tag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.comments2023-04-07T09:23:07.081-03:00 CVDEE / ESPIRITISMO.NET JOVEMBlogger CVDEE ESPNET JOVEMhttp://www.blogger.com/profile/15123275484926537388noreply@blogger.comBlogger250125tag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-18036997528142640762019-03-22T21:01:15.679-03:002019-03-22T21:01:15.679-03:00E fazer inscrição E fazer inscrição Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/09400217486396429772noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-34060078733253164172019-03-22T20:59:49.910-03:002019-03-22T20:59:49.910-03:00Gostaria de saber se pode se pago ate o dia da pal...Gostaria de saber se pode se pago ate o dia da palestra de EdivaldoAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/09400217486396429772noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-66135355282809935842019-03-22T20:56:41.663-03:002019-03-22T20:56:41.663-03:00Gostaria de saber se pode ser pago até a palestra ...Gostaria de saber se pode ser pago até a palestra de EdovaldoAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/09400217486396429772noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-53434423689989138762019-01-04T19:13:09.118-02:002019-01-04T19:13:09.118-02:00O texto original - Escrito por Pedro Camargo (Vini...O texto original - Escrito por Pedro Camargo (Vinicius) <br /><br />Cristo nasceu? Onde? Quando?<br /><br />A salvação não está numa finalidade a que se convencionou denominar<br />céu ou paraíso: está, sim, na perpétua renovação da vida para a frente e<br />para o alto. Avançar, como disse São Paulo, de glória em glória, tal é, em<br />síntese, o trabalho e o plano da redenção. Jesus é a força viva que, uma<br />vez encarnada no homem, determina a sua constante transformação.<br />"O Verbo se fêz carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade, e<br />vimos a sua glória como de unigênito do Pai. Mas a todos os que o<br />receberam, aos que crêem em seu nome, deu ele o direito de se tornarem<br />filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da<br />carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus." (João, 1:4.)<br />A prerrogativa de unigênito do Pai, Jesus a torna extensiva a todos os<br />que de boa vontade o receberem. E assim se opera o seu natalício no<br />coração do pecador.<br />O menino que Maria enfaixou, deitando-o, em seguida, numa<br />manjedoura, é a figura desse Jesus que é força, que é poder, que é vida e<br />verdade, atuando no interior do homem.<br />Invoquemos, em abono de nossa asserção, o testemunho de algumas<br />personagens que figuram na esfera cristã como astros de primeira<br />grandeza.<br />Perguntemos a Paulo — onde e quando Jesus nasceu? Ele nos dirá: Foi<br />na estrada de Damasco, quando eu, então intolerante e fanatizado por uma<br />causa inglória, me vi envolvido na sua divina luz. Dali por diante — "já<br />não sou eu mais quem vive, mas o Cristo é que vive em mim".<br />***<br />Indaguemos de Madalena, onde e quando nasceu Jesus. Ela nos<br />informará: Jesus nasceu em Betânia, certa vez em que sua voz, ungida de<br />pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova, com <br />169<br />a qual, até então, jamais sonhara.<br />***<br />Ouçamos o depoimento de Pedro, sobre a natividade do Senhor, e ele<br />assim se pronunciará: Jesus nasceu no átrio do paço de Pilatos, no<br />momento em que o galo, cantando pela terceira vez, acordou minha<br />consciência para a verdadeira vida. Daí por diante, nunca mais vacilei<br />diante dos potentados do século, quando me era dado defender a Justiça e<br />proclamar a verdade, pois a força e o poder do Cristo constituíram<br />elementos integrantes de meu próprio ser.<br />***<br />Chamemos à baila João Evangelista e peçamos nos diga o que sabe<br />acerca do natal do Messias, e ele nos dirá: Jesus nasceu no dia em que<br />meu entendimento, iluminado pela sua divina graça, me fêz saber que<br />Deus é amor.<br />***<br />Dirijamo-nos a Zaqueu, o publicano, e eis o seu testemunho: Jesus<br />nasceu em Jericó, numa esplêndida manhã de sol, quando eu, ansioso por<br />conhecê-lo, subi numa árvore, à beira do caminho por onde ele passava,<br />contentando-me com o ver de longe. Eis que ele, amorável e bom, acename, dizendo: Zaqueu, desce, importa que me hospede contigo. Naquele<br />dia entrou a salvação no meu lar.<br />***<br />Interpelemos Tomé, o incrédulo: Quando e onde nasceu o Mestre? Ele,<br />por certo, retrucará: Jesus nasceu em Jerusalém, naquele dia memorável e<br />inesquecível em que me foi dado testificar que a morte não tinha poder<br />sobre o Filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras:<br />"Eu sou o caminho, a verdade e a vida."<br />170<br />***<br />Apelemos, finalmente, para Dimas, o bom ladrão: Onde e quando Jesus<br />nasceu? Ele nos informará: Jesus nasceu no topo do Calvário,<br />precisamente quando a cegueira e a maldade humana supunham aniquilálo para sempre; dali ele me dirigiu um olhar repassado de piedade e de<br />ternura, que me fêz esquecer todas as misérias deste mundo e antegozar as<br />delícias do Paraíso. Desde logo, senti-o em mim e eu nele.<br />***<br />Tal foi o testemunho do passado — tal é o testemunho do presente,<br />dado por todos os corações que, deixando de ser quais hospedarias de<br />Belém, onde não havia lugar para o nascimento de Jesus, se<br />transformaram, pela humildade, naquela manjedoura, que o amor<br />engenhoso da mais pura e santa de todas as mães converteu no berço do<br />Redentor do mundo.<br /> <br />FONTE: (Pedro de Camargo - Vinícius) Livro: Em Torno do Mestre (FEB) <br />Blogger CVDEE ESPNET JOVEMhttps://www.blogger.com/profile/15123275484926537388noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-90431709897279024282018-12-26T19:12:12.206-02:002018-12-26T19:12:12.206-02:00Olá! Aconteceu um equivoco qto a autoria do texto ...Olá! Aconteceu um equivoco qto a autoria do texto - E para nós, quando Jesus nasceu? (Reflexão).<br />Autor : Pedro Camargo - pseudônimo - Vinicius.Pedro de Camargo foi um educador e divulgador espírita brasileiro. Os seus trabalhos na área da Educação são até hoje referência sobre o assunto. Adotou o pseudônimo de Vinícius e por mais de cinqüenta anos serviu ao movimento espírita brasileiro, sendo considerado um de seus expoentes no estado de São Paulo. Wikipédia<br />Nascimento: 7 de maio de 1878, Piracicaba, São Paulo<br />Falecimento: 11 de outubro de 1966, São Paulo, São Paulo<br /><br /> Livro: Em Torno do Mestre (FEB) <br />Lúciahttps://www.blogger.com/profile/14848391876892224320noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-88101100603262912832018-11-25T13:48:10.723-02:002018-11-25T13:48:10.723-02:00Formidável!! é exatamente isso que acontece durant...Formidável!! é exatamente isso que acontece durante o ATENDIMENTO FRATERNO na Casa Espírita.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/15091857908725127573noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-81924228870717982992018-07-14T19:22:23.227-03:002018-07-14T19:22:23.227-03:00Boys and girls e nós, não bináries. Rsrsrsrs.
Fããã...Boys and girls e nós, não bináries. Rsrsrsrs.<br />Fãããããã de vocês, meninas!!! Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-81559277491570932082018-07-01T15:47:50.414-03:002018-07-01T15:47:50.414-03:00Qual a Empresa Aérea atenderá aos congressistas?Qual a Empresa Aérea atenderá aos congressistas?Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13533766614981333834noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-86154491119755301422018-03-23T22:33:20.712-03:002018-03-23T22:33:20.712-03:00Resenha e comentários em:
https://www.caravanadel...Resenha e comentários em:<br /><br />https://www.caravanadeluzeditora.org.br/single-post/2018/03/21/Resenha-%E2%80%93-Filme-%E2%80%9CQuem-somos-n%C3%B3s%E2%80%9DAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-71453687313646900112018-02-26T00:52:05.902-03:002018-02-26T00:52:05.902-03:00Obs aos demais: O que mais me assusta nesse discur...Obs aos demais: O que mais me assusta nesse discurso falacioso de "ideologia de gênero" e sua total desconexão com o discurso que realmente é discutido nas ciências sociais, humanas e biológicas, e que fala que nós queremos mudar crianças, perverter crianças e transformar crianças e gays, trans e pessoas pervertidas e sem moral. Quando na verdade no que tange as pessoas trans o que propomos é o acolhimento dos casos de crianças trans (ou vocês acham que nós transexuais nascemos adultos) para uma transição sadia, tranqüila e humanizada, onde tudo que é feito é apoio psicossocial, e quando necessário o tratamento adequado em uma discussão entre médicos, país e principalmente a própria pessoa que vivencia isso, e possibilitar que pessoas intersexuais nascidas com genital ambígua tenham possibilidade de participar de seu tratamento e não serem mutiladas antes de poderem expressar sua identidade sexual e aquelas que apresentam "problemas" hormonais ou cromossômicos tenham acesso sobre seu "diagnostico" e podendo receber o tratamento de acordo com sua identidade sexual e não simplesmente hormonizados sem consentimento como acontece. Contudo eles ignoram existir, somos muitos [0,5% trans(the lancent 2015) e 1,7% intersexuais (Nature 2015] e queremos o mesmo respeito que vocês querem e o mesmo direito a qualidade de vida que qualquer cidadão merece."<br /><br />Volto a repetir que a colocação traduziu o que eu sentia sobre o tema e toda essa polêmica. JoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-78790457301791941772018-02-26T00:50:40.888-03:002018-02-26T00:50:40.888-03:00Fica perceptível quando o mesmo trata do assunto c...Fica perceptível quando o mesmo trata do assunto como "ideologia de gênero" e não conceito de gênero, conceito esse estudado pelas ciências sociais e humanas e que visa a analise da percepção e das relações de gênero durantes a história humana e que nada tem haver com essa propaganda maciça e intensa realizada como estratégia política de seguimentos fundamentalistas para desqualificar os estudos de gênero, onde muitos que não conhecem a temática acabam caindo nesse discurso como o próprio Divaldo caiu. Outra percepção, é quando se trata de transexualidade ou percepção de gênero como algo sobre "imoralidade ímpar e alucinação psicológica da sociedade",a mesma nada tem haver com alucinação ou transtorno, o DSM 5 está ai para mostrar que é uma disforia de gênero, a OMS por meio de esclarecimento já pronunciou-se que a mesma se trata de uma incongruência de gênero baseado-se em estudos, e não transtorno como se pensou-se por muito tempo por falta de produção sobre, inclusive prevista para reformulação para o próximo Cid 11, dados não faltam inclusive de estudos biológicos sobre a transexualidade a ver uma incongruência entre o sexo físico e psíquico, onde inclusive é chamada de neurodiscondância de gênero. (Guillamon at all, 2017)<br />No que tange a parte Filosófica e Religiosa, é que não se pensou em momento algum de modo filosófico ou mesmo religioso que atitudes como estas fazem todos os anos centenas de jovens transexuais, travestis ou mesmo com características biológicas intersexuais a serem expulsos de casa perdendo o apoio base para o enfrentamento do preconceito e da discriminação e os empurrando para rua, para prostituição, para baixa escolaridade e para falta de oportunidade trabalhista ocasionada pela falta de educação e pelo estigma da demonização da questão trans.<br /><br />Enfim, hoje estou decepcionada, com uma postura de um ser que fez e faz tanto bem para muitos, mas que por uma postura infeliz favorece ao desentendimento da questão da transexualidade, intersexualidade e qualquer característica de incongruência de gênero ou de sexo, condições que historicamente sofrem discriminações dentro dos meios religiosos que muitas vezes negam as próprias evidencias encontradas, os mesmos meios que deveriam acolher e não desqualificar seres humanos por nascerem diferentes, esses já tem uma carga emocional imensa a lidar socialmente, além de todos os problemas sociais que todos os humanos estão sujeitos nessa terra. Eu pensava que o espiritismo era a doutrina que mais se assemelhava aos inúmeros sermões de Jesus, até porque tive a oportunidade de estar no meio espírita, mas começo a pensar que não seja tanto assim, e isso serve para eu aprender a não colocar no pedestal ou mesmo criar expectativas em seres humanos.<br /><br />Eu Divaldo enquanto ser humano nascida transexual com características intersexuais, que me possibilitaram ao contrario da maioria das pessoas trans, uma transição tranqüila e com apoio da família, inclusive com apoio espiritual (nisso agradeço muito meu mentor), realidade completamente contraria as inúmeras pessoas trans e intersexuais desse país, não sei se isso vai chegar a você querido Divaldo, mas posso te dizer sinceramente que as conseqüências de sua fala afetará muito a vida de milhares de pessoas transexuais, travestis e intersexuais que procuram abrigo, refugio e apoio nas comunidades espíritas ou mesmo de outras denominações religiosas desse pais que o vêem como exemplo a ser seguido, pois aqueles que já tem o prazer desumano de nos desmoralizar vão se sentir representados e legitimados em fazer isso pela sua "simples fala".<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-22301454493589697022018-02-26T00:49:30.304-03:002018-02-26T00:49:30.304-03:00"Eu pensei se publicava algo, mas essa pessoa..."Eu pensei se publicava algo, mas essa pessoa que estou admirando profundamente, Dionne Freitas, escreveu um desabafo e crítica com tanto respeito, tanto coração aberto e CONHECIMENTO sobre o tema que merece ser compartilhado.<br /><br />Obrigado por traduzir o que eu sentia sobre o tema e toda essa polêmica."<br /><br />CARTA ABERTA A DIVALDO FRANCO<br /><br />Hoje vou falar sobre um assunto que não tem sido fácil para mim. Nunca pensei que ouviria tamanha falácia vinda de alguém que eu admirava tanto no meio espírita, hoje vou falar sobre Divaldo Franco. <br />Primeiramente, gostaria de dizer que admiro muito o trabalho dele enquanto espírita, com suas inúmeras obras publicadas e seus inúmeros trabalhos de caridade, sim são exemplos a serem seguidos, e isso fez dele um dos médiuns Brasileiros mais respeitados da atualidade, por demonstrar verdadeiro amor ao próximo e exemplo de caridade, contudo isso não o faz santo e livre de erros, livre de equívocos e livre do que no meio espírita chamamos de "animismo", ou seja, quando colocamos nossa opinião pessoal acima do que os próprios espíritos ou que a doutrina espírita prega.<br /><br />A doutrina espírita tem como base o pilar trino: religião, filosofia e ciência, ou seja, devem estar em consonância para o desempenho singular da doutrina espírita, nenhuma deve estar acima da outra, e por isso, chamamos a fé espírita de uma fé raciocinada, e porque falo isso? Porque em seu comentários sobre "ideologia de gênero" e sobre transexualidade demonstrou total desconhecimento destas temáticas, e quando digo conhecimento digo conhecimento cientifico da coisa, um dos pilares da doutrina, não estou aqui dizendo que ele não pode errar, até porque ninguém sabe tudo, ou precisa saber de tudo, contudo quando nos colocamos para falar sobre algo que não conhecemos e não sabemos, no mínimo devemos ser honestos de dizer não sou capaz de opinar sobre algo que não conheço ou não estudo. Eu enquanto espiritualista (não espírita) e pesquisadora sobre a temática de gênero, sexualidade e sexo biológico, ficou evidente que durante a explanação do médium que o mesmo não estava conectado com a temática, tanto da parte cientifica do tema, quanto da própria parte filosófica e religiosa,no qual o espiritismo se estrutura.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-45786533571740265442018-02-24T20:04:45.054-03:002018-02-24T20:04:45.054-03:00Tem artigo ' Provas de riqueza e miséria"...Tem artigo ' Provas de riqueza e miséria" em http://www.guia.heu.nom.br/provas_de_riqueza_e_miseria.htm<br /><br />frase para refletir: " Pobre daquele que pensa que neste mundo ser feliz é ter riqueza. "Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-20809479042251319202018-02-24T19:56:07.983-03:002018-02-24T19:56:07.983-03:00A Federação Espírita Brasileira, em seu curso ESDE...A Federação Espírita Brasileira, em seu curso ESDE propõe um estudo relativo a Lei da Igualdade e da desigualdade de riquezas, googleando:<br /><br />as provas da riqueza e da pobreza - ESDE - Federação Espírita ...<br />esde.febnet.org.br/.../mdulo-xiv-lei-de-igualdade-rot3-desigualdades-das-riquezas-as-...<br />Módulo XIV: Lei de Igualdade. Federação Espírita Brasileira. Estudo Sistematizado. da Doutrina Espírita. ROTEIRO 3. Desigualdades das riquezas: as provas da riqueza e da pobrezaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-86431623011432437742018-02-24T19:53:19.108-03:002018-02-24T19:53:19.108-03:00Respostas às questões propostas
1. A igualdade da...Respostas às questões propostas<br /><br />1. A igualdade das riquezas é possível no mundo em que vivemos? R.: Não, porque a isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres. Os homens não são criaturas iguais. Há entre eles os que são mais previdentes, mais inteligentes e mais ativos. Logo, se a riqueza fosse repartida com igualdade entre todos, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito.<br /><br />2. Que conseqüências danosas adviriam da repartição igualitária da riqueza? R.: Duas seriam as conseqüências. A primeira: tendo cada um somente o suficiente para viver, tornar-se-ia inviável a realização de todos os grandes trabalhos que requerem a alocação de recursos vultosos. A segunda: admitido que a divisão da riqueza desse a cada um o necessário, não existiria mais o aguilhão que impele os homens às descobertas e aos empreendimentos úteis.<br /><br />3. Como o Espiritismo conceitua a pobreza e qual a sua finalidade? R.: A pobreza, tal como a riqueza, nada mais é que uma prova pela qual o Espírito necessita passar, tendo em vista um objetivo mais alto que é o seu progresso. Deus concede, pois, a uns a prova da riqueza, e a outros a da pobreza, para experimentá-los de modos diferentes. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação.<br /><br />4. Como o Espiritismo conceitua a riqueza e qual a sua finalidade? R.: A riqueza, como foi dito, é também uma prova pela qual o Espírito tem de passar, visando ao seu progresso. Se na pobreza o Espírito pode ser tentado à revolta e à blasfêmia contra o Criador, na riqueza expõe-se ele ao abuso dos bens que Deus lhe empresta, deturpando-lhe os augustos objetivos. A riqueza é, para os que a usufruem, a prova da caridade e da abnegação.<br /><br />5. Podemos dizer que a riqueza é também instrumento de progresso? R.: Sim. Se não constitui elemento direto de progresso moral, a riqueza é poderoso elemento de progresso intelectual, pois com ela pode o homem melhorar a situação material do mundo em que vive, ampliar a produção de bens, criar maiores e melhores recursos sociais por meio do estudo, da pesquisa e do trabalho. <br /><br />Bibliografia:<br /><br />O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 811, 814 e 816. <br /><br />O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. XVI, itens 7 e 8.<br /><br />O Pensamento de Emmanuel, de Martins Peralva, 2a. edição, pág. 50.<br /><br />TEXTO inteiro em <br />http://www.oconsolador.com.br/ano2/52/esde.htmlAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-32810128745324290322018-02-24T19:52:08.101-03:002018-02-24T19:52:08.101-03:008. Nenhuma das provas citadas constitui, no entant...8. Nenhuma das provas citadas constitui, no entanto, obstáculo à chamada salvação. Se fosse assim, Deus, que as concede, teria dado a seus filhos um instrumento de perdição, idéia que repugna à razão. No tocante à riqueza, é fácil perceber que, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, constitui ela uma prova muito arriscada e até mais perigosa que a miséria.<br /><br />9. Certamente é a esse perigo que Jesus se referia quando disse: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus”, frase registrada por Mateus, Lucas e Marcos. O Mestre fazia alusão bastante clara aos males e às tentações a que a riqueza pode conduzir o homem desprevenido, mas é um erro deduzir de suas palavras que ao rico esteja vedado o acesso à salvação, isto é, valendo-nos dos conceitos espíritas, à ascensão a planos evolutivos mais elevados.<br /><br />10. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria outorgado aos homens. Mas, longe disso, a riqueza, se não constitui elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.<br /><br />11. Com ela pode o homem melhorar a situação material do mundo em que vive, ampliar a produção de bens, criar maiores e melhores recursos sociais por meio do estudo, da pesquisa e do trabalho. Eis aí o motivo pelo qual é considerada elemento de progresso. Se o indivíduo que a detém se torna egoísta, orgulhoso e insaciável, e a desvia do seu objetivo providencial, prestará contas de seus atos ante a Justiça Divina, enquanto outros terão, por sua vez, oportunidade de fruí-la e provar, por suas atitudes, que é possível vencer essa difícil prova.<br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-32904953852833327212018-02-24T19:50:51.303-03:002018-02-24T19:50:51.303-03:004. Riqueza e pobreza nada mais são que provas, pel...4. Riqueza e pobreza nada mais são que provas, pelas quais o Espírito necessita passar, tendo em vista um objetivo mais alto, que é o seu progresso. Deus concede, pois, a uns a prova da riqueza, e a outros a da pobreza, para experimentá-los de modos diferentes. Aliás, essas provas são, com freqüência, escolhidas pelos próprios Espíritos, que, no entanto, nelas geralmente sucumbem.<br /><br />5. Tanto uma quanto outra são, portanto, provas muito difíceis, porque se na pobreza o Espírito pode ser tentado à revolta e à blasfêmia contra o Criador, na riqueza expõe-se ele ao abuso dos bens que Deus lhe empresta, deturpando-lhe os augustos objetivos.<br /><br />6. Espíritos realmente evoluídos, tanto quanto os que compreendem perfeitamente o significado a Lei de Causa e Efeitos, podem solicitar a prova da pobreza como oportunidade para o acrisolamento de qualidades ou a realização de certas tarefas que a riqueza certamente prejudicaria. Algumas vezes, também, o mau uso da fortuna em precedente existência leva o Espírito a pedir a condição oposta, com o que espera reparar abusos cometidos e pôr-se a salvo de novas tentações.<br /><br />7. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação. A riqueza é, para os que a usufruem, a prova da caridade e da abnegação. É preciso que entendamos sempre: a existência corpórea é passageira e a morte do corpo priva o homem de todos os recursos materiais de que eventualmente disponha no plano terráqueo. Pobres e ricos voltam, portanto, à vida espiritual em idênticas condições, o que mostra que a condição de rico e a condição de pobre não passam de expressões transitórias.<br /><br />A riqueza é poderoso instrumento de progresso<br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-83327502897782994682018-02-24T19:50:15.484-03:002018-02-24T19:50:15.484-03:00Revista O Consolador n 52/2008:
Desigualdade das r...Revista O Consolador n 52/2008:<br />Desigualdade das riquezas. <br />Provas da riqueza e da pobreza<br /><br />Apresentamos nesta edição o tema no 52 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.<br /><br />Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final da lição.<br />...<br />Texto para leitura<br /><br />A igualdade das riquezas traria conseqüências danosas<br />1. A igualdade das riquezas, ensinam os Espíritos Superiores, não é possível no mundo em que vivemos porque a isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres. Os homens não são criaturas iguais. Há entre eles os que são mais previdentes, mais inteligentes e mais ativos. Logo, se a riqueza fosse repartida com igualdade entre todos, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito.<br /><br />2. Admitindo, porém, por hipótese, que essa repartição fosse possível e o equilíbrio não se rompesse, duas conseqüências danosas para o progresso da Humanidade seriam inevitáveis.<br /><br />3. Com efeito, tendo cada um somente o suficiente para viver, tornar-se-ia inviável a realização de todos os grandes trabalhos que requerem a alocação de recursos vultosos. Além disso, admitido que a divisão da riqueza desse a cada um o necessário, não existiria mais o aguilhão que impele os homens às descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda e ajude no progresso e bem-estar de todos.<br /><br />Riqueza e pobreza são provas muito difíceis<br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-35168966074231035292018-02-24T19:46:53.131-03:002018-02-24T19:46:53.131-03:00Em O Livro dos Espíritos:
V – Provas da Riqueza e ...Em O Livro dos Espíritos:<br />V – Provas da Riqueza e da Miséria<br /> 814. Por que Deus concedeu a uns a riqueza e o poder e a outros, a miséria?<br /><br /> — Para provar a cada um de uma maneira diferente. Aliás, vós o sabeis essas provas são escolhidas pelos próprios Espíritos, que muitas vezes sucumbem ao realizá-las.<br /><br /> 815. Qual dessas duas provas é a mais perigosa para o homem: a da desgraça ou a da riqueza?<br /><br /> — Tanto uma como a outra. A miséria provoca a lamentação contra a Providência; a riqueza leva a todos os excessos.<br /><br /> 816. Se o rico sofre mais tentações, não dispõe também de mais meios para fazer o bem?<br /><br /> — E justamente o que nem sempre faz; torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável; suas necessidades aumentam com a fortuna e julga não ter o bastante para si mesmo.<br /><br />Comentário de Kardec: A posição elevada no mundo e a autoridade sobre os semelhantes são provas tão grandes e arriscadas quanto a miséria; porque, quanto mais o homem for rico e poderoso, mais obrigações tem a cumprir, maiores são os meios de que dispõe para fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo uso que faz de seus bens e do seu poder.<br /><br /> A riqueza e o poder despertam todas as paixões que nos prendem à matéria e nos distanciam da perfeição espiritual. Foi por isso que Jesus disse: — “Em verdade, vos digo: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”. (Ver item 266.)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-49374196023652489542018-02-21T15:23:55.824-03:002018-02-21T15:23:55.824-03:00(4)Como se vê, não se nega ao orador baiano o dire...(4)Como se vê, não se nega ao orador baiano o direito de ter suas opiniões, mas reclama-se de um agir dele que não deixa claro que o pensamento é seu, pessoal, individual, e não expressa necessariamente o ensinamento espírita. Que com ele façam coro todos os que aceitam o seu modo de ver é normal, mas isso não pode ser motivo de lançar sobre os que discordam qualquer anátema, nem, sequer, de taxarem-nos de ideológicos como se isso fosse um mal em si, uma vez que o ser humano, cultural, é sempre ideológico e o próprio Divaldo, quando assume suas opções políticas comprova que é igual a todos os demais seres humanos.<br /><br /> <br /><br />http://www.expedienteonline.com.br/divaldo-chico-direita-e-esquerda-onde-esta-o-centro/Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-3626173692906420702018-02-21T15:23:39.184-03:002018-02-21T15:23:39.184-03:00(3)
Por outro lado, estamos tratando de algo que e...(3)<br />Por outro lado, estamos tratando de algo que está acima do bem e do mal: a verdade. Ninguém é dono dela e é por isto que ela entra na pauta da discussão, pois todos tentamos alcançá-la e o debate é um dos meios de a ela chegar. Ao manifestar-se publicamente, opinando sobre problemas sociais, políticos e outros, mesmo aqueles que derivam da doutrina espírita, Divaldo assume como homem a responsabilidade pelas consequências. E, saiba-se, há muito Divaldo optou por agir e participar socialmente na condição de indivíduo, e não apenas como médium. Essa separação, conquanto meramente teórica, pois não se pode ter clareza de quando Divaldo é apenas médium, líder ou quando age simplesmente como ser humano, serve, no entanto, para distinguir as parcelas que correspondem a cada um. Quando escreve e assina o próprio nome nas colunas dos jornais, quando responde a entrevistas jornalísticas, quando se pronuncia nas tribunas temos o homem assumindo individualmente as consequências de suas opiniões. Quando assina o nome de espíritos como autores de suas páginas escritas ou de suas falas e mensagens, temos o médium em sua ação, sustentado pelo homem Divaldo, que afinal é o responsável verdadeiro. De tudo o que fez devido à trajetória e aos atos que lhe conferem, inegavelmente, certa autoridade, temos o líder espírita aceito e reconhecido por considerável parcela da sociedade.<br /><br />Quando Divaldo decidiu participar socialmente como qualquer indivíduo, expôs que não estava contente em aparecer apenas como intérprete dos espíritos, como a dizer que é um sujeito no pleno exercício de suas faculdades e de sua liberdade. Muitos médiuns seguiram por esse caminho. Alguns acabaram por abandonar as atividades mediúnicas, outros apenas a diminuíram e outros mais voltaram atrás e aumentaram o percentual de participação mediúnica. Até aí, nada de mais nem de surpreendente. Muitos médiuns reagem a essa situação, de parecer que pertencem aos espíritos, que só fazem o que eles querem, pois se vêm como indivíduos normais com todos os seus direitos e deveres. Conhecem suas capacidades, anseiam por colaborar com sua parcela pessoal nos acontecimentos da vida e desejam ser reconhecidos também por isso. Eles, mais do que ninguém, sabem que o pertencimento total aos espíritos implicaria numa espécie de obsessão num grau excessivo, no que têm plena razão. E por tomarem a decisão de fazer esse recorte, estão decididos a responder por seus atos, não simplesmente como médiuns, mas individualmente e legalmente como homens, atores sociais. Resumindo: Divaldo quer reafirmar que é um ser pensante e não um instrumento dócil e facilmente manipulável, simplesmente. Este é o seu grito de independência, a reafirmação de sua autonomia individual.<br /><br />Ora, não há porque estranhar que o homem Divaldo seja tratado como qualquer outro quando age socialmente e emite suas opiniões, revelando seu modo de pensar, a maneira como interpreta os fatos sociais e políticos, econômicos e científicos, pois ele não é e não quer ser diferente de ninguém. Se age como ser mediúnico, também o faz como qualquer outro que alcança a consciência de suas conquistas reencarnatórias e sabe que a mediunidade é um fenômeno inerente ao ser humano, e não uma graça divina dada a alguns, apenas. Pois é ao homem consciente de si que as contestações são endereçadas. É a este Divaldo – e não à sua obra social – que se está dizendo não! Não concordamos com você quando se expressa sobre a “ideologia de gênero”, porque o que você diz não confere com a verdade nem tem similitude com o pensamento decorrente da obra de Allan Kardec. Não concordamos com você, Divaldo, quando se expressa sobre o juiz de direito que ficou famoso por combater a corrupção, pois este modo de pensar fere o modo de pensar de outros que também lutam pela ética plena na vida, os quais suspeitam da parcialidade da conduta e das decisões tomadas pelo referido juiz.<br /><br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-15985410432106344972018-02-21T15:22:53.358-03:002018-02-21T15:22:53.358-03:00(2)
É preciso relembrar, dadas as circunstâncias, ...(2)<br />É preciso relembrar, dadas as circunstâncias, que Divaldo é um ser humano e não um santo. Como tal, e como qualquer pessoa, está sujeito aos erros e aos acertos, aos sonhos e às decepções, aos desejos e às ilusões. É preciso mantê-lo no chão da Terra, para não nos precipitarmos com ele nos desfiladeiros da amargura. Parodiando Herculano Pires, acreditá-lo perfeito é prestar um desserviço ao médium e à obra espírita. Colocá-lo numa redoma na ilusão de protegê-lo será retirar o homem do mundo onde suas experiências evolutivas acontecem, privando-o do essencial para sua caminhada. Nesse aspecto, Divaldo e Chico se assemelham. Acreditar que tudo o que Divaldo faz e diz segue orientação dos espíritos superiores é demonstrar total ignorância dos mecanismos da mediunidade contidos na obra de Kardec.<br /><br />A questão da criticada “ideologia do gênero”, cuja opinião gerou este debate, é um tema muito próximo de Divaldo, dadas as suas escolhas de vida, tal como era para Chico Xavier, para Paulo de Tarso e de forma geral alcança os seres humanos de toda ordem. Precisa ser enfrentada com franqueza e objetividade, longe dos entraves dos preconceitos. A escolha de uma vida ascética não implica a abdicação da questão sexual; implica num modo específico de enfrentar o problema na sua condição singular, pessoal, inerente à escolha.<br /><br />O outro aspecto da crítica diz respeito a uma questão política: a menção à “República de Curitiba”, o modo como se refere ao Juiz de Direito, Moro, e a importância dada ao fato. Trata-se, evidentemente, de uma opinião pessoal, de uma postura individual frente a um tema que está na pauta da sociedade brasileira e que, de forma alguma, pode ser confundida com o que pensa o Espiritismo enquanto doutrina. Evidentemente, há que ser considerado o peso que o indivíduo Divaldo empresta à opinião, quando a manifesta, e os meios pelos quais opina. Como opinião, entra no campo da interpretação, que é amplo, onde será apreciada pela audiência, podendo receber aplausos e opiniões contrárias, não sendo justo argumentar que o médium tem o direito de as manifestar e não pode ser contestado devido à sua longa folha de serviços prestadas. Pelo contrário, se um peso a folha de serviços oferece, é a de que ela por si deve e será preservada se a opinião contiver qualidade e requisitos de bom senso e responsabilidade. Do contrário, a própria opinião se encarrega de deslustrar, mesmo que parcialmente, a folha de serviços prestada e de nada adiantará os gritos daqueles que a aplaudem. A verdade, que sobressai da liberdade de pensamento e manifestação, cuida de elevar ou reduzir a folha de serviços.<br /><br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-32091394316607752952018-02-21T15:20:39.754-03:002018-02-21T15:20:39.754-03:00Divaldo, Chico, direita e esquerda. Onde está o ce...Divaldo, Chico, direita e esquerda. Onde está o centro?<br /><br />21 de fevereiro de 2018<br /><br /> <br /><br />Para o espiritismo, como de resto para a sociedade em que a liberdade de pensamento e expressão é garantida constitucionalmente, não há cidadão imune à responsabilidade pelas suas opiniões.<br /><br />Quando o manifesto crítico a Divaldo Franco apareceu na lista da Abrade, afirmei que eu também assinaria embaixo. A questão, para mim, está clara: as opiniões exaradas pelo médium na entrevista que deu origem ao manifesto são absurdas do ponto de vista do bom senso que caracteriza a racionalidade espírita. Pouco importa assinalar se o manifesto contém pontos convergentes e divergentes, pois raros são os discursos críticos de qualquer natureza que não esbarram neste aspecto. O que é relevante é o fato de que é preciso colocar em discussão as opiniões, de quem quer que seja, quando estas ferem os princípios elementares do bom senso e da lógica que caracterizam a doutrina espírita, em especial, quando essas opiniões pertencem a líderes de expressão, como é o caso presente de Divaldo Franco, aqui, pelas repercussões elevadas à potência máxima que geram. Ora, o que está no foco das atenções é o conhecimento e suas interpretações, coerentes ou não, que repercutem na sociedade, na eterna dualidade do bem e do mal, do certo e do errado, da verdade e da mentira. Ao direito de opinião se opõe o direito da discordância, que mais não é que direito de opinião também. A liberdade de pensamento e expressão emerge das conquistas do ser ao longo de suas múltiplas experiências no corpo físico e se insere entre os direitos supremos, inalienáveis, como ensina Kardec.<br /><br /> <br /><br />Nessa discussão, são questões periféricas a obra social de Divaldo Franco, a opinião dos discordantes na forma de manifesto coletivo, os aspectos políticos contidos na opinião de Divaldo e na opinião dos que assinam o documento, bem como seu enquadramento enquanto posicionamento de esquerda ou de direita, a reclamada preservação da história do médium e da obra social de Divaldo em nome da qual dever-se-ia deixar de lado a discussão, bem como o fato da radicalização dos discursos, da qual muitos não conseguem fugir. Estas e outas questões secundárias não podem se sobrepor ao fato principal, que é o da análise das opiniões emitidas pelo médium de forma pública, uma vez que se deu em evento amplamente divulgado pelos meios de comunicação, com plena e total aceitação do entrevistado. Portanto, trazer para o chamado âmbito interno do movimento espírita tal discussão, como reivindicam alguns, é não só falha de avaliação como, também, tremenda estultícia e ardilosa forma de esconder a verdade em prol da manutenção de um poder de dominação. O mundo reclama, cada vez mais, luz, e não sombras.<br /><br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-59382836866666265102018-02-18T15:29:32.416-03:002018-02-18T15:29:32.416-03:00O Vinícius Lara, ontem no facebook - muito boa a c...O Vinícius Lara, ontem no facebook - muito boa a colocação:<br /><br />Ainda sobre o Espiritismo, o Movimento Espírita e a União.<br /><br />Divaldo Franco é uma grande alma no contexto de nossa tarefa espírita. Ao longo de sua trajetória acumula enormes feitos e conquistas para o espiritismo no Brasil e fora do país, por onde caminha difundindo sim os princípios kardequianos. Sua figura é digna de consideração e respeito de todos nós.<br /><br />Acima de tudo é importante deixar isto claro. <br />Diante de sua entrevista e de Haroldo sobre a questão da “ideologia de gênero” acontecida há pouco no Congresso de Goiás, não creio que a forma como se expressou tenha sido das melhores e acredito também que enquanto emitia sua opinião a respeito de um tema específico, acabou se envolvendo na grande polêmica político-partidária em curso no Brasil. Isto abre o espaço da divergência saudável, mas jamais deverá ser motivo para agressão e violência.<br /><br />Amigos, não somos espíritas de uma facção ou de outra; não estamos em lados opostos da verdade. Em realidade vivemos cada um de nós suas provas e obscurecimentos particulares que se avolumam e condensam no halo mental coletivo. E a forma como estamos digerindo este momento não está demonstrando amadurecimento, mas antes, como enquanto movimento espíritas, adotando este ou aquele entendimento, não sabemos dialogar e, sobretudo, ouvir.<br /><br />O Movimento Espírita Brasileiro - como o Católico, o Evangélico, o Budista ou as Universidades - possui milhares de problemas e esquisitices. Há sim muita coisa que não compõe o método espírita de análise da realidade, sendo pasteurizada e vendido por aí, literalmente, mas existe algo acima disso tudo. Partilhamos uma robusta filosofia e uma profunda moral. Estamos sentados na mesma mesa, embora possamos pedir pratos distintos e ainda assim confraternizar.<br /><br />Discordo dos apontamentos de nosso Divaldo Franco, mas respeito no limite das forças sua figura e sua trajetória. Não façamos das redes sociais campo de batalha, porque esta conduta não fará com que dialoguemos mais ou melhor. A menos que reconheçamos entre os companheiros espíritas alguém explicitamente mal intencionado, sempre haverá espaço para nos desarmarmos e convergirmos. Todos estamos buscando a iluminação e tentando superar os sofrimentos da vida. Por que não fazer isso juntos?<br /><br />O Brasil está em chamas e talvez o resultado desta polarização extrema seja percebido com clareza apenas em 10 anos ou mais, faremos isso também com o Espiritismo? Construamos nossas práticas particulares com dedicação e afeto, recebamos aqueles que como nós estão em algum tipo de sofrimento, e construamos com dignidade o MEB que esperamos. Não ataquemos a quem quer que seja, isto não é Espiritismo.<br /><br />Imagino que alguns companheiros poderão ler esta página e se sentir incomodados, mas no fundo do meu coração tenho clareza que mesmo com todas as discordâncias possíveis, caso eu dedique meu tempo a apedrejar quem seja, neste momento, o Espiritismo terá falhado para mim. Como me disse um amigo querido, toda esta situação está mostrando que de um lado os expoentes do nosso Espiritismo podem se confundir, e de outro, que ainda estamos, muitos de nós, com pedras nas mãos apenas esperando este momento para extravasar nossas inconformações.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3452214505544350511.post-11993118866229594222018-02-18T15:28:32.974-03:002018-02-18T15:28:32.974-03:00O Vinícius Lara, ontem no facebook - muito boa a c...O Vinícius Lara, ontem no facebook - muito boa a colocação:<br /> <br />Ainda sobre o Espiritismo, o Movimento Espírita e a União.<br /><br />Divaldo Franco é uma grande alma no contexto de nossa tarefa espírita. Ao longo de sua trajetória acumula enormes feitos e conquistas para o espiritismo no Brasil e fora do país, por onde caminha difundindo sim os princípios kardequianos. Sua figura é digna de consideração e respeito de todos nós.<br /><br />Acima de tudo é importante deixar isto claro. <br />Diante de sua entrevista e de Haroldo sobre a questão da “ideologia de gênero” acontecida há pouco no Congresso de Goiás, não creio que a forma como se expressou tenha sido das melhores e acredito também que enquanto emitia sua opinião a respeito de um tema específico, acabou se envolvendo na grande polêmica político-partidária em curso no Brasil. Isto abre o espaço da divergência saudável, mas jamais deverá ser motivo para agressão e violência.<br /><br />Amigos, não somos espíritas de uma facção ou de outra; não estamos em lados opostos da verdade. Em realidade vivemos cada um de nós suas provas e obscurecimentos particulares que se avolumam e condensam no halo mental coletivo. E a forma como estamos digerindo este momento não está demonstrando amadurecimento, mas antes, como enquanto movimento espíritas, adotando este ou aquele entendimento, não sabemos dialogar e, sobretudo, ouvir.<br /><br />O Movimento Espírita Brasileiro - como o Católico, o Evangélico, o Budista ou as Universidades - possui milhares de problemas e esquisitices. Há sim muita coisa que não compõe o método espírita de análise da realidade, sendo pasteurizada e vendido por aí, literalmente, mas existe algo acima disso tudo. Partilhamos uma robusta filosofia e uma profunda moral. Estamos sentados na mesma mesa, embora possamos pedir pratos distintos e ainda assim confraternizar.<br /><br />Discordo dos apontamentos de nosso Divaldo Franco, mas respeito no limite das forças sua figura e sua trajetória. Não façamos das redes sociais campo de batalha, porque esta conduta não fará com que dialoguemos mais ou melhor. A menos que reconheçamos entre os companheiros espíritas alguém explicitamente mal intencionado, sempre haverá espaço para nos desarmarmos e convergirmos. Todos estamos buscando a iluminação e tentando superar os sofrimentos da vida. Por que não fazer isso juntos?<br /><br />O Brasil está em chamas e talvez o resultado desta polarização extrema seja percebido com clareza apenas em 10 anos ou mais, faremos isso também com o Espiritismo? Construamos nossas práticas particulares com dedicação e afeto, recebamos aqueles que como nós estão em algum tipo de sofrimento, e construamos com dignidade o MEB que esperamos. Não ataquemos a quem quer que seja, isto não é Espiritismo.<br /><br />Imagino que alguns companheiros poderão ler esta página e se sentir incomodados, mas no fundo do meu coração tenho clareza que mesmo com todas as discordâncias possíveis, caso eu dedique meu tempo a apedrejar quem seja, neste momento, o Espiritismo terá falhado para mim. Como me disse um amigo querido, toda esta situação está mostrando que de um lado os expoentes do nosso Espiritismo podem se confundir, e de outro, que ainda estamos, muitos de nós, com pedras nas mãos apenas esperando este momento para extravasar nossas inconformações.Anonymousnoreply@blogger.com