sábado, 30 de maio de 2009

Biografia: Caírbar Schutel

No dealbar do século XX, quando eram ensaiados os primeiros passos no grandioso programa de divulgação do Espiritismo, e quando a Doutrina dos Espíritos era vista como uma novidade que vinha abalar os conceitos até então prevalecentes sobre a imortalidade da alma e a comunicabilidade dos Espíritos, dentre os pioneiros da época, surgiu um vulto que se destacou de forma inusitada, fazendo com que a difusão da nova Doutrina tivesse uma penetração até então desconhecida.

O nome desse seareiro era Caírbar de Souza Schutel, nome esse que se impôs, em pouco tempo, ao respeito e consideração de todos. Ele jamais esmoreceu no propósito de fazer com que a nova revelação, que vinha fazer o mundo descortinar novos horizontes e prometia restaurar, na Terra, as primícias dos ensinamentos legados por Jesus Cristo quase vinte séculos antes, pudesse conquistar os corações dos homens, implantando-se na face do nosso planeta como uma nova força cujo objetivo básico era de extirpar o fantasma do materialismo avassalador.

Biografar um vulto dessa estirpe não é fácil tarefa, uma vez que as suas atividades não conheciam limitações nem eram bitoladas por conveniências de grupos ou de pessoas. Conseqüentemente, tudo aquilo que se disser sobre Caírbar Schutel não passa de uma súmula muito apagada de uma vida cheia de lutas, de percalços e sobretudo de ardente idealismo.

Caírbar de Souza Schutel, aos nove anos de idade, ficava orfão de pai e, seis meses após, de mãe. Seu avô, Dr. Henrique Schutel, interessou-se pela sua educação, matriculando-o no Colégio Nacional, depois Colégio D. Pedro II, onde estudou durante dois anos.

Animado de novos propósitos, abandonou os estudos e a casa do avô, passando a trabalhar como prático em farmácia, o que fez com que, aos 17 anos de idade já se tornasse respeitável profissional desse ramo. Nessa época abandonou a antiga Capital Federal e rumou para o Estado de S. Paulo, onde se localizou primeiramente em Piracicaba e logo após em Araraquara e Matão. Esta última cidade era então um lugarejo muito singelo, com poucas casas e dependendo quase que exclusivamente do comércio de Araraquara, a cujo município pertencia.

Nessa humilde cidade, Caírbar Schutel acalentou o propósito de servir à coletividade, o que fez com que batalhasse arduamente para que Matão subisse à categoria de Município. Conseguindo colimar esse desiderato, foi eleito seu primeiro Prefeito. Homem dotado de ilibado caráter, de ampla visão e de grande humildade, conseguiu conquistar os corações de todos. Na política não enfrentava obstáculos. Deve-se a ele a edificação do prédio da Câmara Municipal, o que fez com seus próprios recursos financeiros.

A política, no entanto, não era o seu objetivo, por isso, tão logo ele teve a sua Estrada de Damasco, representada pela sua conversão ao Espiritismo, abandonou esse campo, passando a dedicar-se inteiramente à nova Doutrina.

Conheceu o Espiritismo através de Manoel Pereira do Prado, mais conhecido por Manoel Calixto, que na época era um dos poucos e o mais destacado espírita do lugar. Embora não sendo profundo conhecedor dos princípios básicos da Codificação Kardequiana, Manoel Calixto conseguiu impressionar o futuro apóstolo, com uma mensagem mediúnica de elevado cunho espiritual, recebida por seu intermédio.

Em seguida a esse episódio, Caírbar integrou-se no conhecimento das obras fundamentais da Doutrina Espírita e, tão logo se sentiu compenetrado daquilo que ela ensina, fundou, no dia l5 de julho de 1904, o primeiro núcleo espírita da cidade e da zona, denominando-o "Centro Espírita Amantes da Pobreza".

Não satisfeito com essa arrojada realização, no mês de agosto de 1905, lançou a primeira edição do jornal "O Clarim", órgão esse que vem circulando desde então e que se constituiu, de direito e de fato, num dos mais tradicionais e respeitáveis veículos da imprensa espírita.

Numa época quando pontificava verdadeira intolerância religiosa e quando o Espiritismo e outras religiões sofriam o impacto da ação exercida pela religião majoritária, Caírbar Schutel também teve o seu Calvário: um sacerdote reacionário e profundamente intolerante, resolveu promover gestões no sentido de fechar as portas do Centro Espírita, usando como arma ardilosa uma campanha persistente no sentido de fazer com que a farmácia de Caírbar fosse boicotada pelo povo.

Com o apoio do delegado de polícia, conseguiu deste a ordem para o fechamento do Centro onde se difundia o Espiritismo. Caírbar Schutel, no entanto, não era dos que se intimidam e, contra o padre e o delegado, levantou a barreira da sua autoridade moral e da sua coragem. A ordem do delegado não foi respeitada por atentar contra a letra da Constituição Federal de 1891, e o valoroso espírita foi à praça pública protestar contra tamanho desrespeito. O padre, não tolerando aquela manifestação promovida por Caírbar, também promoveu uma passeata de desagravo. Outros sacerdotes, nessa época, já estavam em Matão, apregoando a necessidade de se manter o "herético" circunscrito, de nada se adquirirem sua farmácia, e, sobretudo proibindo a todos a freqüência ao Centro Espírita.

Em face da tremenda pressão exercida, Caírbar anunciou que falaria ao povo em praça pública, refutando ponto por ponto todas as acusações gratuitas que lhe eram atribuídas pelos sacerdotes. O delegado proibiu-o de falar. Caírbar não acatou a proibição do delegado e, estribando-se na Constituição, dirigiu-se para a praça pública, falando aos poucos que, não temendo as represálias do padre, tiveram a coragem de lá comparecer. Este, por sua vez, expressou a idéia de que, se a liberalíssima Constituição brasileira permitia esse direito a Caírbar, a Igreja de forma alguma consentiria e, aliciando um grupo de homens fanatizados, marchou para a praça pública, cantando hinos e cantorias fúnebres, portando, além disso, vários tipos de armas. O objetivo da procissão noturna era de abafar a voz do orador e atemorizar o povo.

Essa barulhenta manifestação provocou a repulsa de algumas pessoas cultas da cidade, as quais, dirigindo-se à praça, pediram a aquiescência do orador para, de público, manifestarem a desaprovação àquelas manifestações e responsabilizando o padre pelas conseqüências danosas daquele desrespeito à Carta Magna, afirmando que o orador tinha todo o direito de falar e de se defender. Diante dessa reação, o padre ficou assombrado e decidiu dispersar os acompanhantes, o que possibilitou a Caírbar prosseguir na defesa dos seus direitos e dos seus ideais.

Caírbar sabia ser amigo até dos seus próprios inimigos. Sempre inspirava simpatia e respeito. Sempre feliz no seu receituário, tornou-se, dentro em pouco, o Médico dos Pobres e o Pai da Pobreza, de Matão. Além de prescrever o medicamento, ele o dava gratuitamente aos necessitados. Sua residência tomou-se um refúgio para os pobres da cidade. Muitas pessoas eram socorridas pela sua generosidade. Muitos recebiam socorros da mais variada espécie, em víveres, em roupas e sobretudo assistência espiritual.

O sentimento de amor ao próximo teve nele incomparável paradigma. Estava sempre solícito e pronto para socorrer um enfermo ou um obsediado. Atos de renúncia e de desapego eram comuns em sua vida. Sua residência chegou a ser transformada em hospital de emergência para doentes mentais e obsediados. Em vista do crescente número de enfermos, em 1912 alugou uma casa mais ampla, na qual tratava com maiores recursos e com mais liberdade todos aqueles que apelavam para a sua ajuda fraternal.

No dia 15 de fevereiro de 1925, lançou o primeiro número da "Revista Internacional de Espiritismo", órgão que desde então vem circulando sem solução de continuidade.

Quando foi rasgada a Constituição ultra-liberal de 1891, Caírbar Schutel foi à praça pública apoiando a Coligação Nacional Pró- Estado Leigo, entidade fundada no Rio de Janeiro pelo Dr. Artur Lins de Vasconcelos Lopes. Nesse propósito combateu sistematicamente a pretensão, esposada por alguns grupos, de se introduzir o ensino religioso obrigatório nas escolas. Certa vez programou uma reunião num cinema de cidade vizinha para abordar esse tema. Na hora aprazada ali estavam apenas alguns dos seus amigos, dentre eles José da Costa Filho e João Leão Pitta. Caírbar não se perturbou. Mandou comprar meia dúzia de foguetes e soltou-os à porta do cinema. Daí a 20 minutos o recinto estava repleto.

Foi pioneiro no lançamento de programa espírita pelo rádio, pois em 1936 inaugurou, pela PRD- 4 -- Rádio Cultura de Araraquara, uma série de palestras que mais tarde publicou num volume de 206 páginas.Como jornalista escreveu muito. Durante muito tempo manteve uma secção de crônicas e reportagens no "Correio Paulistano" e na "Platéia", antigos órgãos da imprensa leiga.

Sua bibliografia é bastante vasta, dela destacamos as seguintes obras: "Espiritismo e Protestantismo", "Histeria e Fenômenos Psíquicos", "O Diabo e a Igreja", "Médiuns e Mediunidade", "Gênese da Alma", "Materialismo e Espiritismo", "Fatos Espíritas e as Forças X", "Parábolas e Ensinos de Jesus", "O Espírito do Cristianismo", "A Vida no Outro Mundo", "Vida e Atos dos Apóstolos", "Conferências Radiofônicas", "Cartas a Esmo" e "Interpretação Sintética do Apocalipse".

Fundou também a Empresa Editora "O Clarim", que passou a editar livros de outros autores. Caírbar Schutel foi um homem de fé, orador convincente, trabalhador infatigável, dinâmico, realizador e portador dos mais vivificantes exemplos de virtude cristã.

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/

Pergunta Feita : Namoro...


Pergunta feita: Tenho problemas com meu namoro, muitas vezes a minha parceira não me respeita, ou seja, dá abertura para amigos com outras intenções aproximar-se dela e ela gosta de me ver sentir ciumes. Queria saber qual deveria ser meu verdadeiro comportamento diante deste problema.


=============================


Resposta dada:

Olá!

Muita paz a você!



As relações de namoro são uma grande troca de sentimentos, ideias, valores, etc, momento em que as duas pessoas envolvidas estão aprendendo a se conhecer. Conhecemos a outra pessoa e a nós mesmos, principalmente, pois somente através da convivência nós aprendemos a equilibrar nossas emoções e educamos nosso comportamento.



O que devemos compreender é que essa relação deve ser para nós um momento de alegria, de prazer, de compartilharmos o que temos de melhor, enfim, é um período muito especial para todos, não de sofrimento. Para isso, temos de ter sempre em mente um pensamento muito verdadeiro: devemos aprender a namorar, e esse pensamento serve para qualquer pessoa, em qualquer idade, isso porque temos nossas vidas e fazemos dela o que bem entendemos, mas quando namoramos, nossas atitudes afetam diretamente quem convive conosco.



Bem, o primeiro passo para que a relação seja feliz para o casal é os dois se respeitem. Sem isso, mais dia, menos dia, ambos sairão tristes, magoados, decepcionados e até traídos em seus sentimentos. Para saber, então, se está havendo respeito de nossa parte, devemos seguir uma lição simples que Jesus nos deixou: fazer para o outro o que gostaríamos que ele nos fizesse, ou seja, só farei o que for bom para mim mesmo. Do contrário, agiremos de forma bastante egoísta, acreditando que a minha felicidade é mais importante que a do outro.



Você nos pergunta qual deve ser seu comportamento para com sua namorada. Infelizmente, não temos como dizer a você como deve agir, pois somente você sabe dos seus sentimentos por ela, somente você sabe o que ela sente por você. Porém, o que recomendamos, e isso serve para toda a sua vida, é que converse sempre com as pessoas com quem estiver vivendo uma situação incômoda. Através de uma boa conversa, dizendo o que incomoda, ouvindo aquilo que você faz e que incomoda as pessoas, muitos problemas são resolvidos. Se o mundo todo se dedicasse a conversar para resolver seus problemas, não teríamos brigas, guerras, nada disso. Entretanto, sabemos que as pessoas não são bem assim, já que cada uma quer que tudo seja da forma como agrada a si mesma, independente do que os outros pensam. Apesar disso, não devemos fazer algo que não concordamos só porque “as pessoas fazem”. Cada um deve seguir sua consciência e seus princípios.



Outra questão que precisamos analisar é se não estamos exagerando em nosso modo de ver as coisas. Sentir ciúme é natural, mas às vezes nosso coração acaba indo longe demais. Namorar não significa abandonar o mundo por causa do namoro, mas fazer com que a namorada ou namorado participe do nosso mundo e também participemos do mundo deles. Devemos exigir respeito, mas temos de respeitar, também.



Seja como for, converse de uma forma carinhosa e compreensiva com sua namorada e exponha tudo o que pensa. A partir daí, você poderá julgar se vocês se respeitam, se gostam, se vale a pena investir seus sentimentos nessa relação, tudo lembrando que vocês ainda são muito jovens para se preocupar com o sofrimento de um namoro infeliz.



Conversem, procurem as soluções para as dificuldades de vocês, aprendam um com o outro e vejam como desejam viver suas vidas. Assim, temos certeza que encontrarão uma resposta que terminará com essa tristeza que aperta seu coração.



Recomendamos que ouça a palestra “O Ficar”, para os jovens, proferida pelo dr. Alberto Almeida, médico e palestrante espírita. Baixe em http://www.espiridigi.net/arquivos/ficar.zip.

Esperamos ter ajudado.

Estamos à disposição para auxiliar no que for necessário e conte sempre conosco.
Um abraço,
André
Equipe Espiritismo Net Jovem
Dúvidas e Sugestões: www.cvdee.org.br/netjovem.asp
Recomendamos, caso seja possível e haja interesse, participar de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.
No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala ESPIRITISMO NET JOVEM - Às sextas-feiras, 21h, com estudo das Obras Básicas.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mural Reflexivo: Com o que tens



COM O QUE TENS




Narram os versículos primeiros do capítulo 3 de Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, que Pedro e João subiram ao templo para orar.


Perceberam, ao lado da porta, um coxo de nascimento, que era diariamente trazido, e ali deixado, a fim de esmolar.


Ao ver os dois apóstolos por ele passarem, fez a sua rogativa. Pedro pôs nele os olhos e lhe disse: "Olha para nós.”


O homem os olhou com atenção, ficando na expectativa de que eles lhe dessem alguma coisa.


Mas o velho apóstolo, passando as mãos ao longo da túnica rústica, emocionado, falou: "Não tenho prata nem ouro.”


Na seqüência, distendeu os braços na direção do mendigo e com os olhos marejados de sentidas lágrimas, usou a voz embargada para falar: "Mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te, e anda.”


Tomou-lhe da mão direita, levantou-o e imediatamente as pernas se consolidaram, os pés se firmaram e o coxo pôs-se a andar, exultando de felicidade.


Meditemos na profundidade da lição. Pensemos em como seria o Mundo se todos os homens estivessem resolvidos a dar o que possuem para a edificação do bem geral.


Ainda hoje, muitos dizemos: "Como poderei dar se não tenho?” e outros: "Quando tiver, darei.” Contudo, para o serviço real do bem, não necessitamos, em caráter absoluto, dos bens perecíveis da Terra.


O homem generoso distribuirá dinheiro e utilidades com os necessitados que encontre pelo caminho.


Entretanto, se não realizou em si mesmo o sentimento do amor, que é sua riqueza legítima, não fixará dentro de si a luz e a alegria que nascem das dádivas.


Todos trazemos conosco as qualidades nobres já conquistadas. Não há ninguém tão pobre que não possa se dar. Dar de si mesmo.


Pedro ofereceu seu amor ao pedinte e lhe devolveu o uso das pernas, o que o retirou, desde então, da condição de mendigo.


Curado, a possibilidade do trabalho e o conseqüente ganho honrado se lhe abriram.


Também nós podemos dar do que temos, agora, no momento que se faz precioso.


Todos os que esperamos pelo dinheiro, pelas posses, para contribuir nas boas obras, em verdade ainda nos encontramos distantes da possibilidade de ajudar a nós próprios.


Doar-se é servir com desinteresse. Dar das nossas horas, do nosso tempo, das nossas habilidades. Há tanto para dar, desde que cada criatura, na Terra, é depositária da enorme fortuna que angariou ao longo dos séculos, nas várias vidas.


Fortuna que não se guarda em cofres ou casas bancárias, mas se aloja na intimidade do coração e na lucidez da mente.


* * *

O discípulo de Jesus que, na relação dos apóstolos, é chamado Pedro chamava-se Simão.


Ele nasceu em Betsaida, mas na época do seu encontro com Jesus morava em Cafarnaum.


Pedro é a forma masculina que em grego significa rocha. Talvez por isto mesmo tenha recebido de Jesus, desde o primeiro encontro, o apelido aramaico de Cefas, que significa rocha.


(Redação do Momento Espírita, com base nos versículos 1 a 8, do cap. 3 de Atos dos apóstolos; no cap. XXVI do livro Esquina de pedra, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O Clarim e no verbete Pedro (I) do Dicionário enciclopédico da bíblia, de A. Van den Born, ed. Vozes. - www.momento.com.br)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Biografia: “Sir” William Crookes

Willian Crookes nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832. Foi o maior químico da Inglaterra, segundo afirmativa de “Sir” Arthur Conan Doyle, o que ficou constatado pela trajetória gloriosa que esse ilustre homem de ciência desenvolveu no campo científico. Mencionado como sendo um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos supranormais, desenvolveu importante trabalho na área da fenomenologia espírita.

No ano de 1855, Willian Crookes assumiu a cadeira de química na Universidade de Chester. Como conseqüência de prolongados estudos, no ano de 1861 descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando rigorosamente suas propriedades físicas. Após persistentes estudos em torno do espectro solar, descobriu, em 1872, a aparente ação repulsiva dos raios luminosos, o que o levou à construção do Radiômetro, em 1874. No ano seguinte descobriu um novo tratamento para o ouro. No entanto, a coroação do seu trabalho científico foi a descoberta do quarto estado da matéria, o estado radiante, no ano de 1879. Foram-lhe outorgadas várias medalhas pelas relevantes descobertas no campo da física e da química.

A rainha Vitória, da Inglaterra, nomeou-o com o mais alto título daquele país: “Cavalheiro”.

A par de todas as atividades, ocupou a presidência da Sociedade de Química, da Sociedade Britânica, da Sociedade de Investigações Psíquicas e do Instituto de Engenheiros Eletricistas.

Dotado de invejável fibra de investigador, acabou por pesquisar os fenômenos mediúnicos, a princípio, com o fim de demonstrar o erro em que incidiam os ditos “médiuns” e todos aqueles que acreditavam piamente em suas mediunidades.

Em 1869, os médiuns J.J.Morse e Sra. Marshall serviram de instrumento para que Crookes realizasse as suas primeiras investigações.

As mais notáveis experiências mediúnicas, levadas a efeito por esse ilustre cientista, foram realizadas através da médium Florence Cook, quando obteve as materializações do Espírito que dava o nome de Katie King, fato que abalou o mundo científico da época.

A jovem Florence Cook tinha apenas 15 anos de idade quando se apresentou a Sir Willian Crookes, a fim de servir de medianeira para as pesquisas científicas que vinha realizando. São dela as seguintes palavras: “Fui à casa do Senhor Crookes, sem prevenir a meus pais e nem a meus amigos. Ofereci-me em sacrifício voluntário sobre o altar de sua incredulidade.” Ela pediu a proteção da Sra. Crookes e submeteu-se a toda sorte de experimentações, objetivando comprovar a sua mediunidade, pois que um cavalheiro, de nome Volckmann, havia lhe imputado suspeitas de fraude.

No dia 22 de abril de 1872, aconteceu, pela primeira vez, a materialização do Espírito Katie King, estando presente na sessão, a genitora, alguns irmãos da médium e a criada.

Após várias sessões, nas quais o Espírito Katie King se manifestava com incrível regularidade, a Srta. Florence afirmou a Willian Crookes que estava decidida a submeter-se a todo o gênero de investigações.

Na sua obra “Fatos Espíritas”, faz completo relato de todas as experiências realizadas com o Espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.

Numerosos cientistas de renome, mesmo diante dos fatos mais convincentes, hesitaram em proclamar a verdade, com receio das conseqüências que isso poderia acarretar aos olhos do povo. Crookes, porém, não agiu assim. Ele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando constatou que os casos eram verídicos, insofismáveis, ele rendeu-se à evidência, curvou-se diante da verdade, tornou-se espírita convicto e afirmou: - “Não digo que isto é possível; digo: isto é real!”

Willian Crookes desencarnou em 04 de abril de 1919, em Londres, Inglaterra.

Fonte: http://www.universoespirita.org.br/ - ABC do Espiritismo, de Victor Ribas Carneiro e Personagens do Espiritismo, de Antonio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy.

Informativos Legais: Como se prevenir das DST's

Perg: Como a gente pode se prevenir do contágio das doenças sexualmente transmissíveis e da AIDS?
Resp: Nas relações sexuais (sexo anal, genital ou oral) usar sempre camisinha, até mesmo nas preliminares.
Boa higiene: lavar os órgãos genitais e a área do ânus após o contato sexual e não transar com pessoas que apresentem sinais e sintomas nos genitais tais como lesões, corrimento abundante e malcheiroso, verrugas e ardência ao urinar. A AIDS também é uma DST, transmitida pelo vírus HIV e também pode ser transmitida de outras formas além da relação sexual.
Para se prevenir do contágio é fundamental: usar camisinha em todas as relações sexuais, quando precisar de transfusão de sangue exigir que o sangue seja testado e, para quem usa drogas injetáveis, é necessário usar somente seringas e agulhas descartáveis e não compartilhá-las com ninguém.
(Autor: ECOS - Comunicação em Sexualidade - Fonte: http://adolec.jovem.bvs.br/php/index.php)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Informativos Legais: Doenças Sexualmente Transmissíveis

Doenças Sexualmente Transmissíveis
Perg: Tenho ouvido falar muito em doenças sexualmente transmissíveis. O que é isso?
Resp: As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada por pacientes. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte.
O tratamento tem como principal objetivo interromper a cadeia de transmissão da enfermidade. O atendimento e o tratamento de DST são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão, tanto das DST quanto do vírus da aids.
(Fonte: Programa Nacional de DST e AIDS, Ministério da Saúde - http://adolec.jovem.bvs.br/php/index.php)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos X

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos X

Dentro, ainda, do estudo dos itens 166 a 221, continue sua análise das sentenças abaixo, dizendo se as mesmas são verdadeiras ou falsas e justificando sua resposta:

a) As semelhanças morais que existem às vezes entre os pais e os filhos nada tem a ver com a conseguinidade

b) A educação dos filhos é para os pais uma missão.

c) As boas qualidades dos pais atraem sempre por simpatia bons Espíritos como filhos.

d) Pelos seus pensamentos e suas preces, os pais poderão atrair para o corpo do filho, um bom Espírito.

e) Nos xifópagos não há mais do que um Espírito.

f) Um povo é uma grande família em que se reúnem Espíritos simpáticos; daí vem o caráter distintivo que se observa em cada povo.

g) A posição social pode modificar as inclinações de determinado Espírito.

h) Nem sempre os traços do caráter moral de um Espírito se mantém de uma existência para outra.

i) Nas suas diferentes encarnações, o homem pode conservar alguns traços do caráter físico das existências anteriores.

j) As ideias inatas nada mais são que lembranças das existências anteriores.

k) Nem sempre há grande conexão entre duas existências sucessivas.

l) Os gênios precoces não têm vinculação com as existências anteriores.

m) Uma faculdade (como o interesse pelas artes, por exemplo) pode ficar adormecida durante uma existência caso o Espírito queira exercer outra.

(adaptado de apostila de Estudo das Obras da Codificação e de Allan Kardec, promovido pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Desculpas que usamos...:' NUNCA RECONHECEM MEU VALOR'




Quando paramos para nos auto observar, percebemos uma grande carência que aflige muitas vezes a nossa existência, e entre elas a necessidade de sermos aceitos e de sermos reconhecidos pelo o que fazemos e o que doamos, seja do nosso tempo,ou seja daquilo que possuímos.


Estamos ainda em uma luta constante de fazer, de criar, de produzir algo para termos o nosso pagamento, para termos a satisfação pessoal do que somos. Seria essa necessidade um pouco de orgulho( ou muito) da nossa parte?. Lembremos de uma das passagens do evangelho, quando o mestre nazareno nos incita a dar e fazer sem que a nossa mão direita venha saber o que a esquerda fez. E isso é ainda difícil, darmos em silêncio, produzirmos algo para o bem coletivo sem nos colocarmos em mostra, ou, mais ainda, abrindo espaço do nosso reconhecimento para outro. Fazendo que a nossa estrela apague e a do "amigo " brilhe. Tarefa árdua, mas não impossível.

Deixemos todos nós, a Deus, a Jesus o reconhecimento dos nossos atos e dos nossos valores, um bem realizado é um carimbo no nosso passaporte de cristão, nada fica escondido, nada fica alheio, se os "homens do mundo " não o sabem, Deus o sabe, e nos recompensará por isso . E mais ainda para fecharmos a nossa ideia, é ter o objetivo de fazer algo,sem precisar que ninguém o saiba! Não é fácil, mas podemos conseguir, até porque somos capazes de grandes atos : " Vós sois deuses podeis fazer tudo aquilo que eu faço e muito mais" então peguemos o nosso "poder" de amar e vamos a luta! O dever nos espera! e pode deixar que o reconhecimento virá, mais cedo ou mais tarde.

Infinitos beijos

Juliana Matos

(Juliana Matos é membro da Equipe do Espiritismo.Net)