sábado, 8 de dezembro de 2012

Estudo dirigido: O Livro dos Médiuns

Analise, escolha e justifique sua resposta:

 
 
(Apostila de estudo das obras codificadas por Allan Kardec - IDE/JF-MG)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Acontecerá: Mostra Espírita de Dança acontecerá em Belo Horizonte

Mostra Espírita de Dança acontecerá em Belo Horizonte

No dia 16 de dezembro de 2012, a partir das 19h, será realizada a II Mostra Espírita de Dança Novos Horizontes, na Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa. O evento selecionará Grupos de Dança que apresentarão coreografias sobre o tema "Espiritismo na Dança".
A Mostra tem por finalidade difundir o estudo e a prática da Arte na Casa Espírita, em especial a linguagem da dança, junto a crianças, jovens, adultos e idosos, alicerçados na Codificação Kardequiana.
É um evento espírita aberto ao público e totalmente gratuito, que se constitui de estudos sobre dança e arte à luz do Espiritismo, que embasem o “fazer arte” dentro das Casas Espíritas, nos âmbitos educativo, terapêutico e cênico. Além disso, conta com oficinas de aprimoramento técnico e artístico e de apresentações de dança sedimentadas no conteúdo espírita-cristão.
O endereço da Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa é Rua Marcio Lima Paixão, 8, Bairro Rio Branco, BH, MG.
Outras informações podem ser obtidas na página mostraespiritadedancanovoshorizontes.wordpress.com, ou ainda pelos telefones (31) 3327-8275 e (31) 8254-9229.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Trocando ideia: Sexo antes do casamento

Ois! :)
Vamos conversar e trocar ideias sobre sexo antes do casamento ? :)
Qual deve ser, enquanto espíritas que somos,  nosso posicionamento diante da prática sexual antes do casamento ?
De que forma nos educaram e nós mesmos estamos nos educando quanto à questão do sexo?
Sexo é um tema em que vemos as questões mundanas de forma mais visível, ou seja, mudança de comportamentos, mudança de posicionamentos relativos a ele, uma imposição social de que o sexo deve ser vivido de forma liberada... e como, nós, o adotamos perante nós mesmos e perante os outros(a sociedade, a galera, etc e tals)?
Os jovens ficam em uma situação limite, posto que aqueles que tem uma visão e uma postura equilibrada quanto a ele se vê "torpedeado" com coisas como caretisse, como "santinhos", e outros apelidos mais?
Aguardando a participação de vcs, tá ok?:))
Beijos e Abraços

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pergunta feita: Como são escolhidas as provas

Queria saber como são escolhidas as provas por qual o espirito ira passar para evoluir, ex, se a pessoa tem um erro de personalidade, tipo ela seja arrogante ai decidem lá em cima aonde e em qual família ele vai nascer, mas se no caso no meio do caminho der algo errado e em vez de melhorar a personalidade ruim, acabe piorando, vá que ele ou sua família ganhe na loteria por exemplo, porque não acredito que tudo que todas as pessoas façam já estejam destinadas, já que todos tem o tal livre arbítrio das coisas,se por exemplo a pessoa nasce numa família pobre mas depois a mãe decide doar o filho pra um a família rica, nesse caso tudo sai do contrario e tanto a mãe como o filho com personalidade ruim não evoluirão, eu li uns textos falando que tem tem espíritos que reencarnam centenas e centenas de vezes e não evoluem praticamente nada, isso na minha opinião já e tortura, como disse não acredito que tudo esteja com um destino pronto, não acredito que aquela mãe iria doar o filho e tals acho isso bem complexo e difícil de entender esse negocio de evolução já que como acredito não ter nada destinado, muitas coisas que não eram pra acontecer acabam acontecendo e dai sai tudo pelo contratio,,,

A única destinação que nós temos é que um dia seremos perfeitos e felizes para sempre. Esta é uma determinação divina, da qual a ninguém é dado fugir. Agora, o caminho que nos levará a esse final feliz somente depende de nós. Temos o livre-arbítrio para agir e pensar. De acordo com nossos atos e pensamentos poderemos trilhar um caminho mais ou menos áspero, mais ou menos longo. Isso só depende de nós.

 Quando o espírito reencarna, volta com uma programação previamente definida no tocante aos principais aspectos da existência terrena. Sendo assim, no tocante às provas e expiações por que passaremos, são definidas, no plano espiritual, o meio em que renasceremos na carne, as condições materiais a que teremos que nos submeter, os fatos mais importantes que ocorrerão, enfim, as principais ocorrências necessárias à nossa evolução espiritual. As situações menos importantes ficam por conta do nosso comportamento no dia a dia.

 Ensinam os Espíritos que o homem tem a liberdade de pensar e de obrar, sem o que seria máquina. Tudo, portanto, em nossa existência, corre por nossa conta. Deus estabeleceu as Leis, todas sábias e soberanas, dando-nos o livre-arbítrio para escolher o caminho a seguir. Mesmo as situações que nos causam dor e sofrimento são resultado da escolha que fizemos ao nos decidir por esse ou aquele ato. Como Jesus ensinou, a cada um será dado segundo suas obras.

 Fomos criados simples e ignorantes, isto é, sem nada saber, mas com aptidão para o bem e para o mal. Quis Deus que chegássemos à perfeição por nossos próprios méritos, sem o que não saberíamos valorizá-la. Que mérito teríamos se já fôssemos criados perfeitos? Passando pelas provas é que o espírito adquire o conhecimento que o levará à perfeição e, com esta, à felicidade definitiva. Se um espírito reencarna centenas de vezes e não evolui, isto pode até ser considerado tortura, como consta na pergunta. Mas seria uma tortura escolhida pelo próprio espírito. Ele seria o único responsável por essa tortura, pois, se não evoluiu, foi por sua única e exclusiva opção.

 Com relação à nossa programação reencarnatória, como dissemos, é elaborada na espiritualidade, sob assistência de benfeitores que se dedicam a essa tarefa, de conformidade com as nossas necessidades evolutivas e com o nosso merecimento. Quando o espírito já possui discernimento para tal, ele próprio pode escolher o gênero de provas por que passará naquela encarnação. Embora Deus conheça antecipadamente como nos sairemos nas provas, não interfere em nosso livre-arbítrio, deixando por nossa conta a escolha do caminho a seguir.

 O Espiritismo nos mostra que determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida do espírito imortal, em graus que variam conforme o estágio evolutivo alcançado pela respectiva humanidade. Nas camadas mais baixas da evolução, o determinismo é absoluto. É assim nos reinos inferiores (mineral, vegetal e animal) e mesmo nos primeiros momentos do espírito no reino hominal

 No princípio, nos primeiros momentos no reino hominal, a liberdade do espírito é estreita, incipiente. Age quase que exclusivamente pelo instinto trazido do reino animal. Todavia, à medida que evolui, tomando consciência das Leis Naturais e as compreendendo, vai aumentando o seu livre-arbítrio. O exercício do livre-arbítrio exige discernimento e maturidade, assim como nos torna responsáveis por nossos atos. O livre-arbítrio é uma conquista evolutiva que nos traz responsabilidade e necessidade de enfrentar as consequências dos atos praticados. Ele é amplo e somente pode ser limitado por nossos próprios atos ou pela influência matéria. É a consequência desses dois fatores - os atos que praticamos e a influência da matéria - que podemos classificar como determinismo.

 Não somos, portanto, simples máquinas, joguetes da Providência Divina. Nosso futuro não é aleatório, fruto dos caprichos de Deus. Temos, sim, responsabilidades pelo nosso destino. Dessa forma, depende do sentido que se de ao termo "destinados". Somos destinados a colher aquilo que nós mesmos semeamos e nossa vida é traçada por nós mesmos. Como ensinou o Cristo: a cada um é dado segundo as suas obras.

 Na hipótese mencionada na pergunta, se um espírito reencarna numa família pobre com o objetivo de corrigir uma personalidade orgulhosa ou arrogante, esta é uma programação reencarnatória que terá de ser cumprida. Ou, como você diz na pergunta, uma destinação. Nesse caso, é muito pouco provável que esse espírito possa ser conduzido a uma família rica ou que venha ganhar na loteria. A lei de causa e efeito, uma das leis e forças que regem o Universo, o impediria. É claro que todas as provas e expiações podem ser atenuadas, dependendo da maneira como o espírito se comporta diante delas. Mas se, por necessidade evolutiva, ele tiver de passar aquela encarnação em situação de pobreza econômica, nem uma ou outra hipótese ocorrerá.

 
(Fonte:CVDEE)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A sabotagem da Verdade

A Sabotagem da Verdade
23 de novembro de 2012
 
por Artigo compilado
ESPIRITISMO, A MAIOR SABOTAGEM DA VERDADE BÍBLICA”

a) Negam a existência do Céu como lugar de felicidade
A felicidade dos espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade (“O Céu e o Inferno”, p. 722. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Em que se deve entender a palavra céu? Achais que seja um lugar, como aglomerados, sem outra preocupação que a de gozar, pela eternidade toda, de uma felicidade passiva? Não; é o espaço universal; são os planetas, as estrelas (“O Livro dos Espíritos”, p. 250. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Os espíritas zombam da ideia do céu como lugar de felicidade eterna. Costumam citar João 14.2: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E dizem: A casa de meu Pai é o Universo; as diversas moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem estâncias adequadas ao seu adiantamento (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p. 556. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
O texto citado de João 14.2 conclui da seguinte forma: vou preparar-vos lugar; e no versículo 3 afirma: para que onde eu estiver estejais vós também.
Ora, daí se nota que, primeiro, o céu é um lugar e, segundo, os que pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar onde Jesus foi. E sabemos que Ele foi para o céu e sentou-se à direita de Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Jesus prometeu mais que os seus estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo falou da sua esperança celestial (Fp 3.20-21); o mesmo falou Pedro (1 Pe 1.3).

b) Negam o inferno como lugar de tormento eterno e consciente
(Jesus) Limitou-se a falar vagamente da vida bem-aventurada, dos castigos reservados aos culpados, sem referir-se jamais nos seus ensinos a castigos corporais, que constituíram para os cristãos um artigo de fé (“O Céu e o Inferno”, p. 726. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Jesus não falou vagamente sobre os castigos reservados aos culpados. Falou claramente em Mateus 25.41, 46 sobre o sofrimento eterno dos injustos. Neste último versículo, Jesus declarou que a duração da felicidade dos justos é igual à duração do castigo dos injustos: E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. Outros textos onde Jesus empregou palavras que indicam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios (Mateus 5.22-29; 10.28; 13.42, 49-50; Mc 9.43-46; Lc 6.24; 10.13-15; 12.4-5; 16.19-31). Nos textos citados aparecem as expressões tais como:
a) suplício eterno;
b) fogo eterno;
c) fogo inextinguível;
d) onde o bicho não morre e o fogo não se apaga;
e) trevas exteriores;
f) choro e ranger de dentes.

c) Negam a existência do diabo e demônios como pessoas reais espirituais
Satã, segundo o espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como nos tempos antigos Saturno personificava o tempo (“O Que é o Espiritismo”, p. 297. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demônios, seria obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres, eternamente voltados ao mal? (“O Livro dos Espíritos”, pp. 72-74. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
A propósito de Satanás, é evidente que se trata da personificação do mal sob uma forma alegórica (“O Livro dos Espíritos”, p. 74. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Deus não criou um ser maligno, mas um anjo de luz que se transviou (Is 14.12-14; Ez 28.14-16); Jesus disse que ele não permaneceu na verdade (Jo 8. 44). Trata-se de uma personalidade real, pois:
a) É mencionado entre pessoas espirituais (Jó 1.6);
b) Conversou com Jesus no monte, tentando-o (Mt 4. 1-10);
c) É uma pessoa inteligente, que faz planos para ludibriar os outros (Jo 8.44; 1 Pe 5.8);
d) Está condenado ao fogo eterno (Ap 20.10).

d) Negam a ressurreição do corpo
Em que se torna o Espírito depois de sua última encarnação?
Em puro Espírito (“O Livro dos Espíritos”, p. 84. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A ressurreição do corpo é uma doutrina enfatizada na Bíblia. Isaías que viveu cerca de 600 anos antes de Jesus, já afirmava no seu livro (26.19): Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Ainda no Antigo Testamento encontramos exemplos de ressurreição realizados por Elias e Eliseu (1 Rs 17.17-24; 2 Rs 4.32-37). Jesus falou da ressurreição futura de todos os mortos em João 5.28-29. Quando Lázaro morreu, sua irmã Marta revelou crer na ressurreição. Ao ouvir que Jesus se aproximava: Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia (João 11.21-24). O mesmo fez Paulo em Atos 24.15: Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos. No Juízo Final, diante do trono branco, todos irão ressuscitar, até mesmo os mortos nos mares, para prestar contas a Deus de seus atos praticados no corpo: E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros… E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia… (Ap 20.11-15).

e) Negam a inspiração divina da Bíblia
A Bíblia contém evidentemente fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não pode aceitar, e outros que parecem singulares e que repugnam, por se ligarem a costumes que não são mais os nossos… A ciência, levando as suas investigações desde as entranhas da terra até as profundezas do céu, demonstrou, portanto, inquestionavelmente os erros da Gênese mosaica… Incontestavelmente, Deus que é a pura verdade, não podia conduzir os homens ao erro, consciente, nem inconscientemente, do contrário não seria Deus. Se, portanto, os fatos contradizem as palavras atribuídas a Deus, é preciso concluir logicamente que Ele as não pronunciou ou que foram tomadas em sentido contrário. (“A Gênese”, p. 936. Opus Ltda; 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
O espiritismo nega a criação do homem conforme descrita no livro de Gênesis 1.26-27 e 2.7. Acredita no evolucionismo. Por isto, admite que o registro bíblico não deve ser tomado literalmente, mas apenas em sentido figurado. Jesus reiterou a criação dos seres humanos, descrita em Gênesis 1.26-27, ao dizer: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez (Mt 19.4). Em Hebreus 11.3, lemos que: Pela fé entendemos que os mundos pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. E, assim, outros textos confirmam a descrição do Gênesis (Sl 19.1; 24.1). Posto isto, aceitamos as declarações de 2 Timóteo 3.16-17 que toda a Bíblia é inspirada e é a inerrante Palavra de Deus (1 Ts 2.13). A ciência, na qual se baseia o espiritismo, está mudando de opinião frequentemente, de modo que não pode ser levada a sério, pois não tem a última palavra.

f) Negam a doutrina da Trindade
Examinemos os principais dogmas e mistérios, cujo conjunto constitui o ensino das igrejas cristãs. Encontramos a sua exposição em todos os catecismos ortodoxos. Começa com essa estranha concepção do Ser divino, que se resolve no mistério da Trindade, um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Essa concepção trinitária tão obscura, incompreensível… (“Cristianismo e Espiritismo”, 7a edição 1978, p. 86).
Resposta Apologética:
Definindo a doutrina da Trindade apontamos a existência de um só Deus eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Estas três pessoas constituem um só Deus, o mesmo em natureza, sendo as pessoas iguais em poder e glória.
Tal definição pode ser explanada e biblicamente provada seguindo três fatos:
a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5-6). Trata-se de unidade composta como se lê em Gn 2.24 (serão dois uma só carne).
b) Esse único Deus é constituído de uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.1-3,8), textos que empregam o verbo façamos, o pronome nossa e nós.
Isto pode ser visto ainda pela seguinte comparação entre as seguintes passagens:
1. Em Isaías 6.1-3, quando Isaías disse que viu o Senhor;
2. Em Jo 12.37-41, João disse que Isaías viu Jesus, quando viu o Senhor;
3. Em Is 6.8-9, se lê que o Senhor falou a Isaías. Ainda no versículo 8 se lê: A quem enviarei e quem irá por nós?
4. Em At 28.25, Paulo declara que quem falou a Isaías foi o Espírito Santo.
a) Há três Pessoas na Bíblia que são chamadas de Deus e que são eternas por natureza:
1. O Pai (2 Pe 1.17);
2. O Filho (Jo 1.1; 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8)
3. O Espírito Santo (At 5.3-4).
O vocábulo Trindade foi usado pela primeira vez por Teófilo de Antioquia em 189 a.D. (no livro “Epístola a Autolycus” 2.15).

g) Negam os Milagres de Jesus
Convém, pois riscar os milagres do rol das provas em que pretendem basear a divindade do Cristo (“Obras Póstumas”, 1172. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus. Consequentemente, negam também os milagres arrolados na Bíblia. Para os espíritas, Jesus é apenas um médium.
Com isso Allan Kardec procura explicar os milagres atribuídos a Jesus, da forma como se fora um médium, que exibe poderes extra-sensoriais. Descreve e explica os milagres de Jesus.

h) Pesca Maravilhosa – Lucas 5.1-7
A pesca qualificada de miraculosa explica-se igualmente pela dupla vista, Jesus de modo algum produziu espontaneamente peixes onde os não havia; mas viu, como um vidente lúcido acordado, pela vista da alma, o lugar onde se achavam os peixes, e pode dizer com segurança aos pescadores que lançassem ali as suas redes (“A Gênese”, p. 1036. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Ora, quando Jesus pediu a Pedro que lançasse as redes ao mar, Pedro muito naturalmente respondeu como pescador: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede (Lc 5.5). Não havia peixe. Foi sobre a autoridade da palavra de Jesus que a rede foi lançada. E, então, o milagre foi realizado. Jesus era onisciente, e não um vidente lúcido acordado, que pela vista da alma, pudesse ver o lugar onde se achavam os peixes. Ele viu Natanael debaixo da videira (Jo 1.48-51). Jesus não precisava receber referências sobre as pessoas. Conhecia-as todas (Jo 2.24-25).

i) A cura da mulher que sofria de fluxo de sangue – Marcos 5.25-34
Estas palavras – conhecendo ele próprio a virtude que saíra de si – são significativas; elas exprimem o movimento fluídico que se operara de Jesus para com a mulher doente; ambos sentiram a ação que se acabava de produzir. É notável que o efeito não fosse provocado por ato algum da vontade de Jesus; não houve magnetização, nem imposição de mãos. A irradiação fluídica normal foi suficiente para operar a cura (“A Gênese”, p. 1036. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A mulher, depois de curada, confessou que havia gastado todos os seus bens com os médicos, indo de mal a pior (Mc 5.26). Confessa sua cura radical pelo poder divino de Jesus e não por irradiação fluídica normal. Quase todos, senão todos, os fenômenos espíritas estão cercados de dolo. Se houvesse essa possibilidade aventada por Allan Kardec, já a mulher poderia ter sido curada muito antes porque, admite-se, devia haver outros homens nos dias de Jesus com essa ridícula irradiação fluídica normal. Doze anos de sofrimento e depois a cura milagrosa realizada imediatamente por Jesus e não por um médium que precisa de ocasião preparatória para exibir esse tipo de irradiação fluídica.

j) A cura do cego de nascença – João 9. 1-7
Aqui, o efeito magnético é evidente; a cura não foi instantânea, mas gradual e seguida de ação sustentada e reiterada, apesar de ser mais rápida do que na magnetização ordinária (“A Gênese”, p. 1037. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Por que esse efeito magnético evidente não se manifesta espontaneamente entre os médiuns espíritas nos dias atuais?

k) A ressurreição do filho da viúva de Naim – Lucas 7.11-17 e a ressurreição da filha de Jairo – Marcos 5.21-43
O fato da volta à vida corporal de um indivíduo, realmente morto, seria contrário às leis da natureza, e, por conseguinte, miraculoso. Ora, não é necessário recorrer a esta ordem de fatos para explicar as ressurreições operadas por Cristo…
Há, pois, toda a probabilidade de que, nos dois exemplos acima, só se dera uma síncope ou uma letargia. O próprio Jesus o diz positivamente sobre a filha de Jairo: Esta menina, diz ele, não está morta, apenas dorme (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Kardec prefere admitir probabilidade de que só se dera uma síncope ou uma letargia a crer nos milagres de Jesus, embora a descrição bíblica deva merecer crédito. Por que a tristeza tão grande manifestada pelos pais dos filhos mortos, tanto no caso da filha de Jairo como no caso do filho da viúva de Naim, se eles estivessem simplesmente acometidos de uma síncope ou letargia? O fato é que o filho morto da viúva de Naim estava sendo conduzido ao cemitério para sepultamento. Sepultar um vivo acometido de síncope? Que descuido fatal cometido por uma mãe chorosa! Para Kardec, isso é mais fácil de explicar do que crer no milagre operado por Jesus.

l) A ressurreição de Lázaro – João 11.1
A ressurreição de Lázaro, digam o que quiserem, não invalida de forma alguma esse princípio. Ele estava, diziam, havia quatro dias no sepulcro; mas sabe-se que há letargias que duram oito dias ou mais (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Quando Allan Kardec explica que Lázaro não estava morto, mas apenas desacordado, negando francamente o texto bíblico que registra as palavras de Jesus, Lázaro está morto (Jo 11.14), já se nota sua pretensão de invalidar o texto bíblico. Prefere explicar o milagre como se fora Lázaro acometido de uma doença conhecida como letargia ou síncope e que tal doença podia durar até oito dias. Se a própria irmã de Lázaro declarou que o corpo do seu irmão morto já cheirava mal: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11.39) como ousa Kardec invalidar o texto e lançar uma hipótese contra a explicação dada por alguém presente da própria família do morto? Já se vê que sua intenção é negar a qualquer custo a deidade de Jesus. Julgando absurdo seu argumento, se antecipa e declara: digam o que quiserem… Essa sua explicação é aceita pelos seus adeptos.

m) O milagre da transformação da água em vinho – João 2.1-11
Ele deveria ter feito durante o jantar uma alusão ao vinho e à água, para tirar daí alguma instrução (“A Gênese”, p. 1047, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Ressalta a incoerência de Kardec em admitir apenas uma alusão ao vinho e à água para daí tirar alguma instrução. Como explicar a admiração do mestre-sala diante do milagre operado por Jesus ao dizer: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já tem bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho (Jo 2.10). É certo que bebera literalmente do vinho transformado da água.

n) A multiplicação dos pães – Mateus 14.13-21
A multiplicação dos pães tem intrigado os comentadores e alimentado, ao mesmo tempo, a exaltação dos incrédulos. Estes últimos, sem se darem ao trabalho de sondar o sentimento alegórico, consideram-no um conto pueril; mas a maior parte das pessoas sérias o considera, embora sob forma diferente da vulgar, uma parábola comparando a nutrição espiritual da alma com a nutrição do corpo (“A Gênese”, p. 1047. Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
Kardec nada disse dos 12 cestos de pedaços de pão que sobraram depois de todos comerem sobejamente. Eram cinco pães e dois peixes. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, doze alcofas cheias. E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças (Mt 14.20-21).
Fonte: Editora ICP
Artigo publicado no Portal CACP, em 10 de outubro de 2012.

Claudio Conti* comenta
A variedade de pensamentos existentes acontece por nos encontrarmos num mundo de expiações e provas, no qual habitam espíritos compatíveis com esta condição.
Vale ressaltar que não é o mundo que se caracterizaria como sendo de expiação e provas, é a natureza dos seus habitantes, encarnados ou não, que qualifica o caráter do mundo. Portanto, como espíritos nesta condição evolutiva, tendemos a entender uma mesma coisa de várias formas diferentes, surgindo, então, as vertentes de pensamento.
Não há nada de errado com a reportagem em análise, pois o autor analisa os conceitos espíritas para aqueles que compartilham de um entendimento específico e claramente identificado. Grande problema há em incutir conceitos estranhos numa vertente específica, como infelizmente acontece. Este procedimento acarreta a desintegração ou degradação do conceito original, podendo culminar com o sincretismo religioso.
O ponto central de discordância do Espiritismo com as doutrinas cristãs é o fato de estas considerarem a Bíblia como a palavra de Deus e, convenhamos: “contra a palavra de Deus não há argumentos” e todo conceito contrário a esta premissa básica é considerada como errada. O espírita deve sempre se manter sereno diante dos elogios e também das críticas, independentemente do que seja dito acerca da Doutrina Espírita, pois, lembremos o ensinamento de Jesus: “atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecados”.
Nós, espíritas, também estudamos e comentamos acerca de outras formas de pensar; o próprio Kardec apresenta uma comparação detalhada no livro “O Céu e o Inferno”. Portanto, assim como gostamos do respeito e aceitação das nossas ideias, também devemos aceitar e respeitar as contrárias. A comparação sadia de ideias e conceitos diferentes contribui imensamente para o aprimoramento do entendimento geral.
 
* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Frase rápida, reflexão nem tanto...

"A mente humana é um grande teatro. Seu lugar não é na platéia, mas no palco, brilhando na sua inteligência, alegrando-se com suas vitórias, aprendendo com as suas derrotas e treinando para ser a cada dia, autor da sua história, líder se si mesmo!"

(Augusto Cury)

domingo, 2 de dezembro de 2012

Mural reflexivo: A esperança

A esperança
 
Há dias que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta.
Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los.
Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos todos os sonhos acalentados.
A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma deixando-nos o coração dilacerado.
Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos.
Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança.
De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores.
O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança.
Os entes caros, que nos antecederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual, um dia estarão novamente junto aos nossos corações saudosos, num abraço de carinho e afeição.
Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida.
Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma.
Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças.
Exemplificou-a nos Seus ditos e feitos. Enfim, toda Sua mensagem é de esperança.
Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo Maior, Jesus, através da oração.
Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegará certamente, como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranquilidade.
Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave.
Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos?
Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos?
Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmedida, do pessimismo,das queixas sem fim...
Ou talvez a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando o pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem, e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças.
Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção.
A esperança deve ser uma constante em nossas vidas.
Esperança de melhores dias;
esperança de realizações superiores;
esperança de paz.
* * *
Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar.
Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.
O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou:
Que bom que o ladrão não me furtou a lua!
E sorrindo, pôs-se a meditar.
Desesperar, nunca!
Redação do Momento Espírita com base na introdução do
livro Momentos de esperança, pelo Espírito Joanna de Angelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.