sábado, 16 de maio de 2015

Como reconhecer os sintomas do 'vírus' do amor em seu corpo

Como reconhecer os sintomas do 'vírus' do amor em seu corpo

Apaixonar-se é uma questão de química. Literalmente.

Engloba uma série de reações corporais que cientistas acreditam terem sido desenvolvidas para garantir a sobrevivência de nossa espécie.

De forma parecida com a de uma doença, os sintomas físicos são claramente identificáveis: mãos suadas, perda de apetite, face enrubescida e batimento cardíaco acelerado.

O amor também tem estágios diferenciados, cada um ditado por uma série de substâncias químicas que detonam diferentes reações físicas.

Há a fase da luxúria, um desejo sexual básico, que pode progredir e se transformar em um "apego" mais comum em longos relacionamentos.

Porém, um fato interessante é que, segundo cientistas, os estágios não precisam ocorrer necessariamente nessa ordem.

"Você pode sentir uma forte ligação com algum colega de escritório ou em seu círculo social e aí, meses ou mesmo anos depois, as coisas mudam. De repente, você se apaixona por ele ou ela", explicou à BBC a pesquisadora Helen Fisher, da Rutgers University, em Nova Jersey (Estados Unidos).

Em cada um desses estágios, cientistas identificaram grupos de substâncias químicas atuando. Eles são:

Estágio 1: Luxúria

A luxúria é "alimentada" por dois hormônios: a testosterona e o estrogênio.

A testosterona, ao contrário do que se pensa, não é restrita aos homens. Ela também tem um papel de destaque no desejo sexual feminino.

Estágio 2: Atração

É neste estágio que as pessoas apaixonadas não pensam em outra coisa. Elas podem até perder o apetite e dormir menos, preferindo passar horas sonhando acordadas com seu novo interesse amoroso.

Isso é "culpa" de um grupo de enzimas neuro-transmissoras chamadas monoaminas. Mais precisamente de três delas:

. Dopamina: Também ativada pela cocaína e pela nicotina, causa sensação de euforia.

. Norepinefrina: Conhecida também como adrenalina. Faz com que suemos e acelera os batimentos cardíacos.

. Serotonina: Uma das mais importantes substâncias da "química do amor", e que pode fazer com que fiquemos temporariamente insanos.

Estágio 3: 'Apego'

Este é o estágio que se instala após a atração, se um relacionamento durar. Se a atração durasse para sempre, nada mais que bebês seriam feitos num relacionamento.

O 'apego' é um compromisso mais longo e este laço é que mantém os casais juntos.

Neste estágio, cientistas acreditam que dois hormônios liberados pelo sistema nervoso têm papel na formação de laços.

Vasopressina: Outra importante substância química nos compromissos de longo termo. Pesquisas com ratos do deserto sugerem que a supressão de vasopressina em machos faz com que a ligação entre parceiros deteriore imediatamente, com a perda de devoção e a falha em proteger a parceira de novos pretendentes.

Oxitocina: Produzida pelo hipotálamo, uma glândula cerebral, e liberada tanto por homens e mulheres durante o orgasmo, a oxitocina ajuda a fortalecer ligações entre casais, segundo cientistas. A teoria é simples: quanto mais um casal fizer sexo, mais forte o elo entre eles fica.

Notícia publicada na BBC Brasil, em 14 de fevereiro de 2015.

Jorge Hessen* comenta

Diferentes pesquisadores creem que o “amor” procede das variações químicas do corpo. Será que o “sentimento por excelência” é uma patologia às vezes manifestada nas mãos suadas, perda de apetite, face enrubescida e batimento cardíaco acelerado? Ora, o amor vai muito além do cientificismo, do romantismo e do erotismo. A psicanálise, nos primórdios da teoria freudiana, colocou o problema do “amor” na dimensão do patológico. Em verdade, Freud teve de entrar no estudo e na pesquisa do “amor” pelos porões da psicopatologia. O aspecto patológico é o mais dramático do “amor” e o que mais toca o interesse humano.

Consistirá o amor em diferentes estágios identificados nos grupos de substâncias químicas atuando no corpo físico?(1) A testosterona e o estrogênio alimentam a luxúria? Será que a atração sexual provém apenas da produção de dopamina, norepinefrina e serotonina? Será que a oxitocina, produzida pelo hipotálamo, uma glândula cerebral, e liberada tanto por homens e mulheres durante o orgasmo, consegue manter por longos anos uma união afetiva entre casais?

Hellen Fischer, uma das estudiosas do assunto, afirma que o amor tende a desaparecer em pouco tempo. Para ela a oxitocina “sensibiliza os nervos nas contrações musculares, porém o efeito dessas substâncias é pouco duradouro, resultando no esfriamento do amor e nas separações entre os casais, razão do grande número de divórcios”.(2)

Nessa direção caminha Barbara Fredrickson, diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill [EUA], que sugere novo conceito sobre o amor, baseado no arranjo biológico. Para ela a ideia do amor eterno é um mito e uma impossibilidade fisiológica, pois o “amor” é fugaz. Trata-se tão-somente de “micromomentos de ressonância de positividade”. Barbara destaca três protagonistas-chave no microcenário do amor. O primeiro é o cérebro, ou, mais precisamente, os neurônios-espelhos. O segundo é a oxitocina, produzida no hipotálamo, para ela um hormônio vinculado ao “amor” e ao “afeto”. O terceiro é o nervo vago, que liga o cérebro ao resto do corpo, e em especial ao coração – isso torna a pessoa mais amorosa e aumenta suas conexões positivas.(3)

Não se pode definir amor como se fosse a abrasadora paixão que provoca os desejos carnais. Esta não passa de uma imagem de um grosseiro simulacro do amor. Nos dias de hoje, fala-se e escreve-se muito sobre sexo, sensualismo, erotismo; raramente sobre amor. Certamente, porque o “sentimento por excelência” não se deixa decifrar academicamente, repelindo toda tentativa de definição científica.

O Espiritismo demonstra que a natureza nos deu a necessidade de amarmos e de sermos amados. Um dos maiores encantos que nos são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o nosso simpatizem. “Dá-lhe ela [a natureza], assim, as primícias da felicidade que nos aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade.”(4) Paulo de Tarso, escrevendo aos filipenses, informou que “o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes”.(5) Se atendermos ao conselho do Apóstolo dos Gentios cresceremos em valores espirituais para a eternidade, mas se rumarmos por atalhos escorregadiços, “o nosso amor será simplesmente querer e tão-somente com o “querer” é possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida”.(6)

Léon Denis interpretou: “O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abraça todas as criaturas. Deus é o seu foco. Assim como o Sol se projeta, sem exclusões, sobre todas as coisas e reaquece a natureza inteira, assim também o Amor divino vivifica todas as almas; seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com trêmulos clarões os recônditos de cada coração humano.”(7)

O Amor “resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. O ponto delicado do sentimento é o Amor, não o Amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas”.(8)

O amor, um sentimento por excelência, é a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza é o remédio para todos os males que atormentam o homem. Tudo o que possamos idealizar sobre o amor pode se consubstanciar como parcela deste sentimento, mas ele é muito maior e mais abrangente, até porque o bem-querer, toda a bondade, a tolerância, a alegria, a proximidade, só poderão ser um fragmento do amor quando não tiverem laços no apego, na imperiosa necessidade de permuta, no egoísmo que exige sempre condições e regras.

Referências bibliográficas:

(1) Disponível em <http://noticias.terra.com.br/ciencia/como-reconhecer-os-sintomas-do-virus-do-amor-em-seu-corpo%2cb7be999b9b88b410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html>, acessado em 07/05/2015;

(2) Fischer, Helen. The Anatomy of Love, New York: Norton, 1992;

(3) Disponível em <http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/comportamento/o-amor-nao-e-eterno>, acessado em 01/03/2014;

(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB; ed. 2002, questão 983-a;

(5) Filipenses, 1:9-11;

(6) Xavier, Francisco Cândido. Fonte Viva, Cap. 91, Problemas do amor, RJ: Ed. FEB, 1999;

(7) Denis, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor, RJ: Ed. FEB, 2000;

(8) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Lázaro. [Paris, 1862.] 112a edição. Livro eletrônico gratuito em <http://www.febrasil.org.br>. Federação Espírita Brasileira, 1996.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Festival de Cinema Transcendental no Distrito Federal

Festival de Cinema Transcendental no Distrito Federal

De 20 a 23 de maio de 2015 acontecerá no Cine Brasília o 5º Festival de Cinema Transcendental.

Dentro do evento será realizada a Mostra Competitiva de Curta Metragem, com a temática espiritualidade e metafísica, cuja data limite para inscrição é 10 de maio.

Coordenado pelo produtor audiovisual Lucas de Pádua, o Festival tem como objetivo contrapor a temática muitas vezes negativa do cinema tradicional, com obras da sétima arte focadas em mensagens de paz e união, independentemente de religião. O ingresso custa dois quilos de alimento não perecível.

O Cine Brasília fica na Entre Quadra Sul, 106/107 – Asa Sul, Brasília/DF. Mais informações em www.cinematranscendental.com.br ou pelo telefone (61) 8288-2725.

Seminário Espírita na Paraíba

Seminário Espírita na Paraíba

Acontecerá nos dias 23 e 24 de maio de 2015 na sede da Federação Espírita Paraibana (FEPB) o Seminário do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho (NEPE).

O tema central é "Evangelho: Conhecer para Viver". Na programação, palestras de Afonso Chagas, Saulo César, Ismael Maia e José Otávio. A entrada é franca, mas as vagas são limitadas.

A sede da FEPB fica na Avenida Bento da Gama, 555 - Torre, João Pessoa/PB.

Mais informações em www.fepb.org.br ou pelos telefone (83)3513-7550 e 3513-7548.

Encontro sobre Família em Minas Gerais

Encontro sobre Família em Minas Gerais

Acontecerá no dia 16 de maio de 2015, de 14h às 18h no Lar Espírita Esperança, o Encontro “Família e Seus Desafios”.

Na programação do evento, promovido pela Associação Espírita Célia Xavier, palestras de Fátima Delgado, Afonso Chagas, Ricardo Melo, Rosemeire Simões, Waldemar Duarte e Claudita Gallegos.

O Lar Espírita Esperança fica na Rua Dr. Samuel Hahnemann, 99 – Salgado Filho, Belo Horizonte/MG. Mais informações em www.aecx.org.br ou pelo telefone (31) 3334-5787.

Fórum Espírita em Minas Gerais

Fórum Espírita em Minas Gerais

Será realizado no dia 23 de maio de 2015 na sede social do Tupi Futebol Clube o 10º Fórum Espírita de Juiz de Fora.

O tema central é “Nem milagres, nem magia: Jesus é mestre, amigo e irmão”. Na programação, palestras de Simão Pedro de Lima, Otávio Pederson Rocha e Nara Coelho. Participação especial do cantor Luiz Gamonal.

A sede social do Tupi Futebol Clube fica na Rua José Calil Ahouagi, 332 – Centro, Juiz de Fora/MG. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (32) 3217-8786.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Libertação – resumo

 

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LIBERTAÇÃO - Possivelmente a mais instigante das obras. Em seu prefácio, dada a gravidade do tema a que André Luiz se aprofunda para nossa informação e alerta, Emmanuel, sem tecer maiores comentários acerca da obra em questão, lembra, tão somente, da antiga lenda egípcia do Peixinho Vermelho...
Dividida em 20 capítulos, a ação principia em ambientes soturnos e aterrorizantes, mostrando uma estranha cidade. Conta André: "Após a travessia de várias regiões, "em descida", com escalas por diversos postos e instituições socorristas, penetramos vasto domínio de sombras.
A claridade solar jazia diferenciada.
Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão.
A volitação fácil se fizera impossível.
A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado. As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos, quase secos, davam a ideia de braços erguidos em súplicas dolorosas."
"O que mais contristava, porém, não era o quadro desolador, mais ou menos semelhante a outros de meu conhecimento, e, sim, os apelos cortantes que provinham dos charcos. Gemidos tipicamente humanos eram pronunciados em todos os tons."
"Em minutos breves, penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo casario decadente e sórdido.
Rostos horrendos contemplavam-nos furtivamente..."
A cidade, terrível purgatório, é o reino de Gregório, o cruel e implacável Grande Juiz de milhões de mentes preguiçosas, delinquentes e enfermiças, e afeto especial de um espírito angélico: Matilde.
Matilde deseja que Gregório deixa pobre moça encarnada em paz.
Gregório promove a sua morte lenta para tê-la consigo, em seu "reino".
Nos capítulos seguintes, a descrição do ambiente sinistro em que Gregório, agindo como Juiz, induz infeliz mulher a assumir posição de loba em virtude dos abortos cometidos em vida, além de outros quadros impressionantes.
Da cidade estranha, André Luiz, Elói e o Instrutor Gúbio se dirigem até o Rio de Janeiro, onde buscarão salvar a garota da morte horripilante.
Em seu lar, obsessores e magnetizadores infernais revezam-se na tarefa infeliz de lhe subtrair a vida, minuto a minuto...
De desfecho surpreendente, o livro mostra pela primeira vez a maturidade espiritual de André Luiz e sua capacidade de ação, quando Gúbio, precisando ausentar-se da casa da vítima encarnada de Gregório, passa o comando da tarefa às suas mãos. Narra André que, quando Gregório aproxima-se para lutar e vencer, enfrentando a todos com sua palavra ferina e provocadora e seus olhos felinos, "exceto eu, que deveria permanecer atento à tarefa direcional que me fora cometida, ninguém ousou modificar a atitude de profunda concentração nos propósitos de humildade e amor ao que fôramos conclamados."
Para libertar Gregório das trevas do próprio coração, Matilde estava para materializar-se...
Obra indispensável a todos quanto trabalhem com desobsessão e doutrinação.

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html

VAMOS REFLETIR? – Segue-me: NA SEARA DO AUXÍLIO

Oi, Pessoal! A mensagem do Livro Segue-me para reflexão encontra-se abaixo das indagações feitas. Aguardamos sua participação!! Beijos e abraços
VAMOS REFLETIR? na seara do auxilio segue me

NA SEARA DO AUXÍLIO
“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-os uns aos outros,
se alguém tiver queixa contra o outro; assim como o Cristo vos perdoou,
assim fazei vós também.” – Paulo. (Colossenses, 3:13.)

Desnecessário salientar o brilho do cérebro na cúpula da Humanidade.
As nações vanguardeiras do progresso material efetuam prodígios nos setores de pesquisa e definição do plano terrestre.
A universidade é um celeiro de luz para a inteligência.
O laboratório é uma nascente de respostas seguras para milenárias indagações.
Entretanto, na esfera do espírito, sobram discórdias e desesperos, desgosto e desilusão...
Todos nos referimos, inquietos, às calamidades da guerra, à proliferação do vício, aos estragos do ódio ou às deturpações da cultura, conscientes dos prejuízos e desastres que nos impõem ao caminho comum.
Assinalamos, aqui e além, lutas ideológicas, conflitos raciais, insânia e egoísmo...
Que fazemos nós, na condição de aprendizes do Cristo, para o reequilíbrio do mundo?
Achamo-nos convencidos de que a violência não extingue a violência não extingue a violência. Além disso, não ignoramos que Jesus nos chamou, a fim de compreendermos e auxiliarmos, construirmos e reconstruirmos para o bem de todos.
Pensemos nisso.
Não alegues isolamento ou pequenez para desistir do esforço edificante que nos compete.
Uma fonte humilde garante o oásis na terra seca, e apenas uma lâmpada acesa vence a força das trevas.
A harmonia do todo vem da fidelidade e do serviço de cada um.
Trabalhemos unidos pela edificação da Terra Melhor.
Comecemos ou recomecemos a nossa tarefa, baseando a própria ação no aviso de Paulo: suportando-nos uns aos outros e perdoando-nos mutuamente.





quarta-feira, 13 de maio de 2015

ENTRE A TERRA E O CÉU – resumo

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ENTRE A TERRA E O CÉU - Narra André: "Numa sala ampla, em que numerosas entidades trabalhavam solícitas, Clarêncio recebeu da jovem um pequeno gráfico que passou a examinar, cauteloso. Tratava-se de uma prece refratada. Depois explicou, para André e Hilário: "Temos aqui uma oração comovedora que superou as linhas vibratórias comuns do plano de matéria mais densa. Parte de uma devotada servidora que se ausentou de nossa colônia espiritual há precisamente quinze anos terrestres, para determinadas tarefas na reencarnação."
Curioso, Hilário deseja saber o que é prece refratada e Clarêncio elucida: "A prece refratada é aquela cujo impulso luminoso teve a sua direção desviada, passando a outro objetivo."
Clarêncio solicita a presença de Eulália, mais íntima do drama de Evelina, e indaga-lhe sobre as causas do comovente apelo da jovem. Eulália explica que apesar da fragilidade do novo corpo, Evelina vem sustentando imensa luta moral. O pai sobrecarregado de questões íntimas, tem a saúde periclitante e a madrasta vem sofrendo obstinada perseguição, por parte da desventurada Odila, mãe de Evelina. A pobre menina, aflita, suplica a tenção da mãe, mas esta, envolta nas teias das próprias criações mentais, não se mostra capaz de corresponder à confiança da filha. No entanto, a jovem tanto tem insistido na obtenção de socorro espiritual, que suas rogativas, quebrando a direção, ou seja, esbarrando em Odila, sem resultados, chegam até o Templo do Socorro, em "Nosso Lar".
Ante a narrativa, Clarêncio volta-se para André e Hilário: "Compreendem agora o que seja uma oração refratada? Evelina recorre ao espírito materno que não se encontra em condições de escutá-la, mas a solicitação não se perde... Desferida em elevada frequência, a súplica de nossa irmãzinha vara os círculos inferiores e procura o apoio que não lhe faltará."
Dessa forma, André Luiz principia a narrativa de uma das mais belas obras da série. Chegando ao lar da jovem Evelina, deparam-se com triste quadro: a primeira esposa de Amaro, já desencarnada, vampiriza a segunda mulher, movida por loucos ciúmes. Não podendo contar com a mãezinha da menina, ao menos por enquanto, Clarêncio, André e Hilário buscam novos modos e meios de solucionar o triste enigma.
A pobre e corajosa Antonina, o enfermeiro Mário, apaixonado e infeliz, a meiga e torturada Zulmira, Júlio, o pequeno suicida e outros personagens luminosos, quais Blandina, do Lar da Bênção e Clara, o anjo que vai redimir Odila, a ex-esposa ciumenta, são alguns dos personagens deste livro que recomendamos a todos, notadamente àqueles que ainda encontram acerba dificuldade nos caminhos do afeto sublimado.

(Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html#libertacao)

Pergunta feita – duvida questão do livro Missionários da Luz

De: MCN

Duvida: No livro Missionários da Luz, Alexandre diz a André Luis entre outras coisas, que somente aos 7 anos de vida comum, o ser começa a presidir por si mesmo, ao processo de formação do sangue.E antes disso, sabemos que no útero o sangue é patrimônio da mãe, e depois do nascimento, até os sete anos?

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Resposta:

M,

Na questão 352 de O Livro dos Espíritos, os Espíritos explicam que o espírito reencarnante, ao vir à luz, não recobra imediatamento a plenitude de suas faculdades. Para tanto, é necessário que se desenvolvam os órgãos através dos quais se expressarão essas faculdades. A partir da concepção, explicam na questão 351, o espírito começa a ser tomado por uma perturbação, que aumenta gradativamente até o momento do nascimento. Nos primeiros anos da nova existência, portanto, o espírito se encontra como alguém que desperta de um sono e que se constata numa nova situação, explicam. Ou seja, o período de perturbação que se iniciou na concepção, do mesmo modo que aumenta gradativamente durante a gestação até o nascimento, também se dissipa de modo gradual após o nascimento, num tempo que o instrutor Alexandre esclarece ser de sete anos.

Desse modo, até os sete anos da nova existência, o espírito ainda não tem o pleno domínio de suas faculdades, não se encontrando em condições de dirigir plenamente o desenvolvimento do seu corpo.

Durante a gestação, o espírito não tem como proceder por si mesmo a formação do sangue, pois se encontra dependente do organismo materno. Nesta fase, o sangue que propiciará a vida do novo corpo chega ao feto em desenvolvimento por doação da mãe. Ao renascer, contudo, o novo corpo, se liberando do organismo materno, passa a ter vida própria, com patrimônio sanguíneo próprio. O espírito ali reencarnado passa a ser o diretor exclusivo do seu corpo, inclusive da formação do sangue. Todavia, como até os sete anos ainda não tem a plenitude de suas faculdades recobradas, encontrando-se ainda sob os efeitos da perturbação acima aludida, o espírito não pode exercer plenamente a direção de seu corpo e, em consequência, a formação do sangue, o que somente ocorrerá, segundo ensinamento do Instrutor espiritual, aos sete anos.

Assim, nesse período de transição entre o nascimento e os sete anos da nova existência, em que o espírito se encontra na condição que acima mencionamos, é que se faz necessária a assistência dos espíritos benfeitores, auxiliando-o na direção do novo corpo, inclusive na formação do sangue, até que ele possa fazê-lo por si mesmo, sem a assistência dos espíritos, esclarece o Instrutor. 

Respondendo, portanto, à sua pergunta, depois do nascimento, a formação do sangue é operada pelo próprio espírito. Porém, até os sete anos, pelos motivos acima exposto, o processo é desenvolvido com a assistência de espíritos benfeitores. Somente a partir dessa idade é que o espírito adquire condições de presidir por si mesmo esse processo, sem a dependência do auxílio espiritual, conforme explica Alexandre.

Esperando ter contribuído, continuamos à disposição, caso queira retornar ao assunto.

Muita paz e um forte abraço.

Equipe CVDEE

terça-feira, 12 de maio de 2015

NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE – resumo

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE - Diz Emmanuel, no prefácio da obra: "Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia e esta desaparece para dar lugar à matéria.
Químicos e físicos, geômatras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do espírito, porque, como consequência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas.
Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de Deus, e, ainda mesmo quando a cerebração se perverte, transitoriamente subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência, como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo ao glorioso porvir.
O futuro pertence ao Espírito!
E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas ligeiras páginas em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas.
Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a existência da morte como cessação da vida.
E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.
Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é a porta à renovação, como o berço é acesso à experiência, e observa que seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do progresso Maior."
Dividido em 30 capítulos e onde são abordados temas quais assimilação de correntes mentais; psicofonia; consciente e sonambúlica; possessão; sonambulismo torturado; desdobramento em serviço; clarividência e clariaudiência; forças viciadas; mandato mediúnico; fascinação; efeitos físicos, mediunidade transviada e muito mais, é obra básica a todos aprendizes espíritas.

(fonte: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html#libertacao)

Estudo dirigido: O Evangelho Segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. X – Itens 1 a 4
Tema:   Perdoai, para que Deus vos perdoe
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A - Texto de Apoio:
Perdoai, para que Deus vos perdoe
1. Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. MATEUS, cap. V, v. 7.)
2. Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; - mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 14 e 15.)
3. Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. - Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: "Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?" - Respondeu-lhe Jesus: "Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes." (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)
4. A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.
Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza dalma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.
B - Questões para estudo e diálogo virtual:
1 – Em que consiste a misericórdia?
2 – Por que o texto diz: “Ai daquele que diz: nunca perdoarei”?
3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.













segunda-feira, 11 de maio de 2015

Livro No Mundo Maior – resumo

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NO MUNDO MAIOR - Quinto livro da série, nele André Luiz traz informações valiosas acerca da "psiquiatria iluminada", área pela qual sentia-se atraído há muito. Aproveitando a semana de folga em seus afazeres em Nosso Lar, acompanha o Assistente Calderaro até as regiões fronteiriças à Terra, entrando então em contato com o Instrutor Eusébio, que, segundo André, "superintendia prestigiosa organização de assistência em zona intermediária, atendendo a estudantes relativamente espiritualizados, pois ainda jungidos ao círculo carnal, e a discípulos recém-libertos do campo físico."
De forma clara e consistente, André narra uma noite de orientação espiritual a mais ou menos mil e duzentos encarnados, libertos do corpo denso pelo sono, e ali reunidos em busca de novos caminhos evolutivos, mais nobres e elevados. Uma das mais belas preces da série André Luiz é proferida Eusébio, nesta obra: "Senhor da Vida, abençoa-nos o propósito de penetrar o caminho da Luz!..."
Dividido em 20 capítulos, aborda a complexidade da mente humana e suas inclinações, felizes e infelizes. O poder do amor, a mediunidade torturada, sexo, perdas dolorosas, estranhas enfermidades, psicoses afetivas e alienação mental, são recheios desta obra que ensina que desespero é enfermidade, a revolta é ignorância e a perversidade é loucura...
Ainda no livro, o comovente reencontro, nos limiar das cavernas, de André Luiz com seu avô Cláudio, desencarnado há muito e em completa alienação mental, e os surpreendentes desdobramentos para a sua reencarnação.

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html

Divagação

2772Divagação

Nara Coelho

Fecho o jornal e os olhos.
Procuro não me deixar ficar sem esperanças no homem e no mundo. Mas é difícil, porque tantos são os descalabros, os níveis de imoralidade, corrupção e inversão de valores...

Gargalhadas dos incautos, vindo da jornalística foto, ecoam em minha mente. E penso: “estão sempre risonhos. Serão felizes?”  Ouso arriscar:    “não há solução para o mundo! Estas pessoas debocham de Jesus! Como falar em amor e fraternidade, justiça e caridade, em um antro de ignorância das leis divinas, em que os “donos do mundo” dominam as multidões com suas espadas ameaçadoras feitas de injustiça e antiética; em que os malfeitores assumem os lugares da dignidade e do bom senso?
Por um momento, vejo o Brasil descendo os degraus da iniquidade, perdendo de vez a possibilidade de ser “O Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho”.
Vem-me à mente a imagem de Jesus e de suas palavras eloquentes sobre o amor que deve se multiplicar para que o bem se faça em toda parte. Penso nos seus apóstolos, não só nos seus contemporâneos, mas naqueles que lhes seguiram as pegadas ao longo dos séculos para que sua mensagem salvadora não se perdesse. E minha angústia aumenta.
Foram tantos e tão dedicados... Estiveram na Literatura, nas Artes,  na Ciência, na Filosofia e até na Política. Na Religião foram em menor número, proporcionalmente ao que receberam... Quase todos foram perseguidos, muitos assassinados, mas todos deixaram seu recado, seu exemplo. Os apóstolos do Bem são sempre perseguidos; em maior ou menor escala, mas são perseguidos. Mas não foi o próprio Jesus que lhes prometeu o galardão nos céus em virtude de tal perseguição?
Meu pensamento, desconectado da cronologia,  faz-me passar por John Huss, por Ghandi, por Joana D’arc, por Francisco de Assis, Martin Luther King e tantos outros, deixando claro que nunca estivemos sós, como nos antecipou  a Divina Providência: ”Nunca te deixarei nem te desampararei”.
Chego, enfim, a  Chico Xavier, apóstolo da caridade, do amor e da coragem, tão próximo de nós! Penso em sua bondade, sua ternura e paciência, enfrentando adversidades físicas, morais e sociais para ratificar a teoria espírita trazida por outro apóstolo: Allan Kardec.
Percebi que aquela tristeza que sentia diante dos absurdos do mundo contemporâneo era fruto do meu orgulho pessoal e do afastamento da mensagem de Jesus, a que me permitia.
Saiba, prezado leitor, que me envergonhei.
Abri meus olhos e enxerguei o meu mundo exterior: um lar amigo que me protege e abençoa. A família querida, sempre presente e amorosa. Braços e pernas perfeitos, todas as funções orgânicas em quase-ordem. A inteligência mediana capaz de entender a mensagem de Jesus, clarificada pelo Espiritismo. E mais: exemplos sadios de um sem número de apóstolos que, muitas vezes, saíram da vida física sob completo anonimato, mas plenos de realizações felizes no campo do bem, dentro do mundo acanhado em que viveram.
Senti as esperanças renovadas. Perplexa ante minha hesitação, mas acordada para minha responsabilidade para com o trabalho e a modificação interior que preciso alcançar. “Conhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral, pelo grande esforço que faz em combater suas más tendências”, lição imorredoura de Kardec para cada coração interessado em se aprimorar.
Lembrei-me, em seguida, de que Emmanuel, por meio da psicografia do Chico Xavier, diz que “não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para completar o que se encontra inacabado”.
Fechei os olhos, novamente, ainda envergonhada.
Por meio da  prece, possibilidade comum a todos,  pedi o amparo dos incansáveis trabalhadores do bem. E, quase que de imediato, alcancei a justeza daquele ensino de Jesus que vibra através dos séculos: “Não julgueis!” 
Emocionada, entendi que no campo de aprendizado em que me detenho, resta-me, como ensina Emmanuel, “ a honra de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.”
Que eu faça a minha parte.

4 de Maio de 2015