sábado, 17 de dezembro de 2016

NOS DOMINIOS DA MEDIUNIDADE CAPITULO 15: Forças viciadas

Local: GE Cairbar Schutel, Av Pedro Severino, 325, Sao Paulo, SP - Palestrante: Dra Marlene Nobre - Video: LA Davoli. Curso: Mecanismos da Mediunidade e Dominios da Mediunidade




Capitulo 15 -- Forças viciadas --


Vampirismo sobre alcoólatras e fumantes... Apontamentos sobre a inexorabilidade da Lei de Ação e Reação, por meio de dolorosas reencarnações às "almas necrosadas nos vícios": mongolismo, hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia secundária, idiotismo, aleijão de nascença... são recursos angustiosos, mas necessários. É citado o exemplo de um hábil médium psicógrafo que, bebendo e fumando num restaurante, escrevia idéias escabrosas que captava de um infeliz Espírito ao qual estava imantado. O objetivo desse obsessor era perturbar uma jovem encarnada, envolvida com um crime. Em oposição a esse triste quadro a equipe espiritual, com A.Luiz, vê uma ambulância passar por eles e nela um médico acompanhado de um Espírito que lhe envolvia a cabeça em "roupagem lirial, com suaves irradiações calmantes de prateada luz".


DEUS É MAIOR - Posto de Gasolina - InovaSamba

 
 
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CLAREOU (Serginho Meriti / Rodrigo Leite)

A vida é pra quem sabe viver
Procure aprender a arte
Pra quando apanhar não se abater
Ganhar e perder faz parte

Levante a cabeça amigo a vida não é tão ruim
Um dia a gente perde mas nem sempre o jogo é assim
Pra tudo tem um jeito, e se não teve jeito
Ainda não chegou ao fim

Mantenha a fé na crença se a ciência não curar
Pois se não tem remédio então remediado está
Já é um vencedor quem sabe a dor de uma derrota
Enfrentar
E a quem Deus prometeu nunca faltou
na hora certa o bom Deus dará

Deus é maior, maior é Deus
E o que tá com ele nunca está só
O que seria do mundo sem ele

Chega de chorar
Você já sofreu demais agora chega
Chega de achar que tudo se acabou

Pode a dor uma noite durar
Mas um novo dia sempre vai raiar
E quando menos esperar Clareou

Clareou Ôô Ôô Ôô
Clareou Ôô Ôô Ôô

Deus é maior, maior é Deus
E que tá com ele nunca está só
O que seria do mundo sem ele



Nos Domínios da Mediunidade - Cap. 14 - Em Serviço Espiritual



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – CONCLUSÃO - A023 – Cap. 9 – Reencontro com o passado – Primeira Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A023 – Cap. 9 – Reencontro com o passado – Primeira Parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – O benfeitor Glaucus ao conversar do Dr. Teofrastus identifica-se a trabalho de Jesus-Cristo, provocando a ira do mago... Por que o mago não conseguiu se impor ao benfeitor?

A Doutrina Espírita nos ensina que, embora o mal possa se mostrar forte e invencível, sempre será limitado frente ao bem, porque somente o bem provém de Deus. O restante é produção da ignorância humana, e como tal, transitório e frágil. Deste modo, mesmo que Dr. Teofrastus fosse iniciado nas ciências psíquicas, mesmo que demonstrasse seu magnetismo sobre diversos espíritos, ainda assim não era capaz de acessar as vibrações superiores e influenciar campos mais elevados. Assim, o benfeitor Glaucus permanecia inacessível à influência perniciosa de Dr. Teofratus; era como o irmão mais velho que se dispunha a conversar e instruir aquele mais ignorante.

2 – Por que Dr. Teofratus se interessou pelo pedido do benfeitor?

Dr. Teofratus interessou-se sobre o pedido do benfeitor pois este pedia em nome de Henriette Marie, antigo afeto do mago; espírito pelo qual ele inspirava sentimentos...

Observando a narração e com base na literatura espírita, certamente, a assistência do Dr. Teofratus poderia ser dispensada, pois os benfeitores dispõem de liberdade suficiente para auxiliar o próximo. No entanto, como também sabemos, Deus derrama seus olhos sobre todos, e não quer a morte de nenhum pecador; o Espiritismo ensina que o mal jamais será eterno, e cedo ou tarde o espírito deve retornar ao caminho do progresso... Logo, é provável que esta aproximação de Glaucus com o Dr. Teofratus atenderia a um chamado superior deste último ao caminho do bem...

3 – O mago acreditava que aplicava a Justiça em seu anfiteatro e o benfeitor Glaucus discordava de tal afirmação... Em que se diferenciava o conceito de Justiça para o Glaucus e Dr. Teofrastus?

O conceito de justiça do Dr. Teofratus é semelhante ao de milhares de pessoas e, infelizmente, de alguns espíritas: a prioridade não é a reeducação do infrator, mas a punição. Faz-se, nessa lógica, mais justiça quanto maior é a extensão e a dor da punição... Deste modo, o mago acreditava realmente que em sua tenda a justiça se materializava ao contrário da "passividade" da Justiça Divina...

Para o benfeitor Glaucus, porém, a realidade era diferente... Visualizando o ser humano em sua integralidade, ele já se conscientizara que a Justiça é mecanismo automático na criação divina. O infrator, no instante do crime, já está incurso no processo de resgate que, cedo ou tarde, pelo automatismo divino, o alcança. Cabe ao próximo não lançar a primeira pedra, mas colaborar na reedução do sujeito.

 
Equipe Manoel Philomeno

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Minha Nada Mole Encarnação - E jesus?


"Conflitos Familiares" | Divaldo Franco


Encontro com Divaldo - Depressão, Ódio, Rancor


Dor no peito: como o luto pode causar sintomas físicos

Dor no peito: como o luto pode causar sintomas físicos

Nada havia preparado a britânica Shira Schiller para a dor que ela sentiria ao perder repentinamente seu filho Max, vítima de um problema cardíaco quando ele tinha apenas 10 anos. Inclusive a dor a física.
"É como se alguma coisa estivesse sentada sobre seu peito", contou a mãe de 47 anos. "Como se houvesse uma mão segurando seu coração. Se estou em um dia ruim, é como se não fosse capaz de respirar."
Schiller não está sozinha. Lyn Rigby, de 49 anos, disse à BBC sentir uma "constante dor no peito" desde 2013, quando seu filho Lee foi assassinado em Londres. Um mal que "nunca vai embora".
Termos como "dor no coração", "ferida" e "dor" são normalmente usados para descrever o trauma emocional. Mas pessoas afetadas pela perda de um ente querido costumam dizer que não se trata apenas de uma figura de linguagem: elas relatam realmente vivenciar essas sensações fisicamente.

Subprodutos da perda
Estômago revirado, coração acelerado, tremedeira, flashbacks e hipersensibilidade ao barulho são alguns dos subprodutos físicos da perda, segundo a Sociedade Psicológica Britânica.
Mas como as pessoas costumam reagir de formas diferentes ao luto, ainda não há uma lista uniforme de sintomas.
A locutora de rádio Barbara Want recorda ter notado uma sensação intensa em seu estômago após a morte de seu marido, o apresentador da BBC Nick Clarke, em 2006. "Era um peso forte, muito forte. Quase como estar doente, com um quadro bem ruim de gastroenterite."
Want, que agora preside uma entidade que ajuda crianças a superar o luto, a Winston's Wish, afirma que se alimentou sem sentir qualquer prazer nisso por dois anos. Não sentia fome naquela época.
"Fiquei tão magra que percebia as pessoas olhando para mim com horror."
Ela também desenvolveu uma rouquidão na voz - segundo um cirurgião, resultado do choque vivido por seu corpo.

Físico e emocional
Cientistas sabem há algum tempo que o luto pode se manifestar não só emocionalmente, mas também fisicamente.
Em exames realizados pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, a Ucla, pesquisadores mostraram que a parte do cérebro que lida com a dor física - o córtex cingulado anterior - também processa a dor emocional.
Sensações ruins relacionadas ao peito são tema recorrente.
"Tenho alguns pacientes que, após um episódio emocional estressante, sentem dor no coração ou palpitações", afirma Alex Lyon, professor do Imperial College London, de Londres, e cardiologista consultor honorário no Royal Brompton Hospital.
Esses são os sintomas da "síndrome do coração partido", ou cardiopatia de Takotsubo, algo que geralmente ocorre após um "significante estresse emocional ou físico", segundo descrição da Fundação Britânica para o Coração (BHF, na sigla em inglês).
Acredita-se que esse mal afete cem a cada 1 milhão de pessoas por ano. Nele, o músculo do coração fica fraco de repente, e uma das câmaras do órgão muda de forma.
Um estudo do Imperial College London sugere que isso se trata, na verdade, de um mecanismo de defesa do coração ao se deparar com a onda muito forte de adrenalina que costuma acompanhar situações de choque e luto.

Imunidade prejudicada
A perda de alguém próximo também pode deixar uma pessoa mais vulnerável a infecções.
Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu que aqueles que viveram recentemente um quadro de luto, especialmente idosos, podem passar por um processo de redução das funções dos neutrófilos - a parte mais abundante dos glóbulos brancos do sangue, responsáveis por combater bactérias como a da pneumonia.
Isso talvez ajude a explicar alguns dos muito noticiados casos de casais de idosos que morrem praticamente juntos.
Em 2014, Clifford e Marjorie Hartland, da cidade britânica de Coventry, morreram em um intervalo de 14 horas em seu 76º aniversário de casamento.
No mesmo ano, Don e Maxine Simpson, de Bakersfield, Califórnia, morreram com quatro horas de diferença em camas vizinhas, segurando as mãos um do outro em seu último momento juntos. Eles estavam casados havia 62 anos.
"As pessoas dizem que se morre de coração partido. O que nós diríamos é que eles estão morrendo dos efeitos desses fatores em seu sistema imunológico", afirma Anna Philips, professora de Medicina Comportamental da Universidade de Birmingham e responsável por liderar os estudos que correlacionaram o desempenho dos neutrófilos e o luto.
Outra pesquisa conduzida por ela e outros colegas concluiu que pessoas que vivenciaram uma perda no último ano produzem menos anticorpos em resposta a uma vacina.

Consequências inesperadas
Mas apesar do peso do conhecimento científico sobre o relacionamento entre luto e o desconforto físico, os sintomas costumam ser completamente inesperados.
"Às vezes as pessoas ficam bastante chocadas com como se sentem fisicamente e preocupadas achando que há algo errado com elas", conta Jessica Mitchell, gerente do serviço de apoio telefônico da ONG Cruse Bereavement Care.
As pessoas que entram em contato com a organização também costumam reportar sentirem-se cansadas, dormindo mal, com mudanças no apetite e no ciclo menstrual e aparentam ficar doentes mais facilmente, explica Mitchell.
Entretanto, isso não é muito conhecido. "As pessoas realmente não entendem, porque não se fala sobre isso", explica Susan Hughes, da ONG Compassionate Friends, que presta suporte aos familiares após a morte de crianças.
Schiller, a britânica que perdeu o filho de apenas 10 anos, lembra que conversar deixou claro que ela não estava enlouquecendo - ou seja, que aquela sensação em seu estômago era tangível e real.
"Nós dois, eu e meu marido, falamos sobre essa sensação física de luto", ela afirmou. "Nós percebemos que estávamos sentindo a mesma coisa."
A falta de compreensão reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre o luto e a perda, acrescenta.
"Trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem ouvir você falar sobre isso."
Notícia publicada na BBC Brasil, em 25 de setembro de 2016.

Jorge Hessen* comenta
A falta de compreensão do tema “morte e o luto” reflete a dificuldade da sociedade em falar francamente sobre a deserncarnação de alguém da família. Para alguns trata-se de um grande tabu. As pessoas não querem nem ouvir ninguém falar sobre esse assunto.
Ora, em verdade o luto não é essencialmente tão insuportável quanto se imagina. Sabe-se que grande parte dos enlutados consegue suplantar bem uma “perda” de um parente, entretanto por que razão algumas pessoas não conseguem superar o trauma? Muitas pessoas atravessam anos sobrevivendo como nos primeiros e mais complicados períodos do luto. Elas não conseguem retomar a vida. Cultuam a dor, em uma espécie de luto crônico, chamado pelos psiquiatras de “luto patológico” ou “luto complicado”. Nas mortes traumáticas, como acidente, suicídio, assassinato, pode haver uma fase de negação mais prolongada; a culpa e a revolta podem aparecer com mais intensidade.
Para alguns o luto pode provocar uma grave crise doméstica, pois exige a tarefa de renúncia, de excluir e incluir novos papéis na cena familiar. Percebe-se então que existe aí uma confusão, pois essa crise pode estancar o desenvolvimento dos parentes, fator que pode definir o processo de um luto crônico coletivo.
É importante destacar aqui que o luto não advém apenas pela morte de um ente querido. Há diferentes tipos de lutos, às vezes mais intensos, que acontecem depois da perda de um objeto ou abandono afetivo de alguém a que se tinha apego. É verdade! Muitos adoecem fisicamente totalmente apegados a algo, circunstância ou alguém, eis aí a razão de suas desditas e o entrave para a ascenção espiritual.
Talvez o grande preceito da vida, que experimentamos severamente, é desapegarmos de coisas, situações e pessoas. Obviamente desapegar não é desamar ou abater o valor do objeto, da coisa, mas é compreender e acolher o fato da transitoriedade das circunstâncias, dos objetos e pessoas. É importantíssimo irmos desapegando do passado remoto ou recente e sintonizarmos as emoções no presente, sobretudo naquilo que é essencial dentre as coisas e pessoas.
O Espiritismo nos esclarece bem sobre a imortalidade. Jesus, há dois mil anos, reafirmou a realidade da sobrevivência do espírito após a morte e a continuidade da vida em outras dimensões. Por isso, alivia-nos os corações sofridos no luto pelas grandes “perdas”, seja pela visita da desencarnação, seja pelo abandono de alguém querido, seja pela perda de ilusórios haveres ou de posição social. Tudo passa! Até mesmo o luto.
 
* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.