sábado, 13 de junho de 2015

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. X – Itens 5 a 8
Tema:   Reconciliação com os adversários
            O sacrifício mais agradável a Deus
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A - Texto de Apoio:

Reconciliação com os adversários

5. Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. - Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil. (S. MATEUS, cap. V, vv. 25 e 26.)

6. Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. A morte, como sabemos, não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem, muitas vezes, com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: "Morto o animal, morto o veneno", quando aplicado ao homem. O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranquilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.

O sacrifício mais agradável a Deus

7. Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, - deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. - (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.)

8. Quando diz: "Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar", Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: "Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor."

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Por que devemos nos reconciliar com prováveis adversários enquanto estamos a caminho?

2 – Qual é o sacrifício mais agradável a Deus? Explique.

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Gostaria saber mais sobre amor, almas gêmeas, por que os casais se unem.

Gostaria saber mais sobre amor, almas gêmeas, por que os casais se unem.

- Almas gêmeas, conforme o entendimento vulgar, não existem. O que existem são Espíritos com profundos laços de afinidade, que muitas vezes se encontram na vida enquanto encarnados. Podemos dizer, sim, que existem almas com grande afeição mútua. Somos individualidades, e, como tal, não há espíritos que se complementem uns aos outros, como se por si só não fossem inteiros, um!

A ideia de almas gêmeas vem do fato que muitos atribuem tal termo a espíritos afins, e que caminham juntos, mas sem a ideia de que tal caminhada não seria possível sem a presença do outro. Esta união baseia-se no amor, não necessariamente entre homem e mulher, mas entre seres que partilham deste sentimento das mais diversas formas possíveis.

A seguir, transcrevemos as questões de O Livro dos Espíritos, que nos orientam de modo seguro para o entendimento do assunto:

291. Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares?

"Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões."

297. Continua a existir sempre, no mundo dos Espíritos, a afeição mútua que dois seres se consagraram na Terra?

"Sem dúvida, desde que originada de verdadeira simpatia. Se, porém, nasceu principalmente de causas de ordem física, desaparece com a causa. As afeições entre os Espíritos são mais sólidas e duráveis do que na Terra, porque não se acham subordinadas aos caprichos dos interesses materiais e do amor-próprio."

298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?

"Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade."

299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?

"A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos."

300. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros Espíritos?

"Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo."

301. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita?

"A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade."

302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos?

"Na igualdade dos graus da elevação."

303. Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?

"Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário."

a) - Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam?

"Certamente, se um deles for preguiçoso."

Nota (de Kardec) - "A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram (no sentido de metades eternas - grifo nosso). Necessariamente, limitado sendo o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a ideia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo."

Simpatia e antipatia terrenas

386. Podem dos seres, que se conheceram e estimaram, encontrar-se noutra existência corporal e reconhecer-se?

"Reconhecer-se, não. Podem, porém, sentir-se atraídos um para o outro. E, frequentemente, diversa não é a causa de íntimas ligações fundadas em sincera afeição. Um do outro dois seres se aproximam devido a circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que na realidade resultam da atração de dois Espíritos, que se buscam reciprocamente por entre a multidão."

a) - Não lhes seria agradável reconhecerem-se?

"Nem sempre. A recordação das passadas existências teria inconvenientes maiores do que imaginais. Depois de mortos, reconhecer-se-ão e saberão que tempo passaram juntos."

Se você não tiver o Livro dos Espíritos, poderá fazer o download, bem como das demais obras básicas, no site da Federação Espírita Brasileira (FEB): http://www.febnet.org.br.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Alcoolismo Juvenil: Uma Omissão Familiar - W.A.Cuin

“Não se educa sendo deseducado. Não se disciplina sem estar disciplinado”. (Amélia Rodrigues, no Livro “Sementeira da Fraternidade”, psicografia de Divaldo P. Franco).

      Cresce no meio jovem o consumo de bebidas alcoólicas.
     Bares, restaurantes, lanchonetes, clubes sociais, boates, avenidas estão repletas de jovens que, displicentemente, fazem uso, em larga escala e abertamente, das bebidas deletérias e nocivas que não só desfiguram e arrasam o corpo como agridem e violentam o caráter.
     Contra outros tipos de tóxicos levanta a sociedade, mesmo que palidamente, no combate, nem sempre eficaz, mas o álcool, esse “veneno livre”, campeia à solta, e quase sempre apoiado por grandes e bem produzidas campanhas publicitárias e aceito com naturalidade por nós.
     Tomar um “gole” ainda hoje, em pleno século XXI, quando o homem já foi à lua, passeou com um robô em marte e avança esplendidamente em todos os setores da ciência, inclusive em conhecimentos de medicina, é um ato de afirmação do jovem, como sinônimo de que ele já começa a adentrar o sonhado mundo dos adultos. Puro engano.
     Pena que a sua visão de vida e os seus objetivos na existência, muito acanhados, não lhes permitam identificar, também por falta de conscientização que o adulto não lhe deu, o abismo em que está mergulhando.
     Uma organização infanto-juvenil, em formação, sem dúvida, com ingestão de álcool não poderá possuir a saúde que teria se evitasse o consumo de tão corrosiva substância. Isso, evidentemente, sem citar os estragos morais da personalidade.
     Mas o problema é muito sério e de uma gravidade sem contas.
     Temos sim, necessidade de maior participação de nossas autoridades constituídas, que muitas vezes laboram com grandes deficiências de material humano e de equipamentos, ante a situação caótica em que vive a sociedade.
     Precisamos também que o comércio de bebidas alcoólicas não venda essa “tragédia engarrafada ou enlatada” aos menores.
No entanto, a solução só virá com a devida conscientização da família. Não haverá outro meio e nem outros mecanismos que evitem a derrocada da grande maioria dos nossos jovens.
     Já foi dito que a criança ou o jovem imita o adulto, isso significa dizer que se o jovem está utilizando o álcool foi porque viu o adulto fazê-lo.
     E o que é mais grave, esses jovens, em grande escala consomem bebidas junto com seus pais, em clima de festa, de euforia mesmo. Lamentável.
     Indiscutivelmente, pais que consomem álcool não têm moral para impedir que os filhos o façam. Não terão autoridade para dizer que faz mal à saúde física e ao caráter, pois que são escravos do vício.
     É triste, muito triste mesmo, identificar que muitos alcoólatras que afirmam não sê-lo, escondem-se atrás das bebidas sociais, sim, aquelas que se consomem nas rodas da sociedade. O alcoólatra não é somente aquele que se estende numa sarjeta, mas é todo consumidor de álcool.
     Dolorosa realidade a do alcoolismo juvenil; mais dolorosa ainda é constatar, sem qualquer equívoco, a omissão da família. Esses pais, indiferentes e descuidados, estimulam ou se omitem hoje, para, provavelmente, chorarem amanhã, quando dificilmente haverá tempo para reparos.
     Os nossos jovens precisam muito mais do que roupas da moda, carros do ano, motos envenenadas, escolas de alto nível, médicos especializados. Eles precisam de educação, que só virá através dos exemplos dos adultos, especialmente dos adultos com quem convivem.
     O jovem que se dá ao consumo de bebidas alcoólicas é vítima, muito freqüentemente, vítima da omissão familiar.
Portanto, pouco vai adiantar instituição de leis, normas, fiscalizações se entre as paredes do lar, a indiferença continuar.
     Alcoolismo juvenil: a família precisa acordar.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pintor cego faz quadros que impressionam

Pintor cego faz quadros que impressionam

Um pintor cego faz quadros que impressionam pela combinação de cores e pelo realismo.

Sem enxergar, ele usa textura e seu senso de toque para criar pinturas vívidas.

Antes de ficar cego, aos 30 anos, devido à epilepsia, John Bramblitt nunca tinha pintado antes.

Agora, ele já publicou dois livros sobre pintura, dá palestras no Metropolitan Museum of Art e ganha a vida com suas pinturas coloridas.

Ele afirma ver mais cor, agora que ele é cego, do que ele fez em seus 29 anos com visão.

Como

John começou a desenhar o contorno de suas pinturas com tinta de secagem rápida, para traçar as linhas em relevo com as pontas dos dedos.

Depois ele preenche os espaços com cor.

John Bramblitt usa braille em seus tubos de tinta, para saber quais são as cores e sabe misturar os tons com harmonia para conseguir o resultado final.

Sobre o curso de pintura, ele percebeu que todos os tons de uma cor tem sua própria textura especial.

Perder a visão foi um ponto que Bramblitt se refere como "o mais profundo buraco mais negro".

Mas ele sabia que a arte era o seu caminho.

Com informações do VisualNews

Matéria sugerida por Karen Gekker

Notícia publicada no Portal Só Notícia Boa, em 24 de março de 2015.

Claudio Conti* comenta

O advento da internet veio revolucionar a forma como interagimos com o mundo. Isto é decorrente da grande quantidade de informação disponibilizada e da velocidade de sua disseminação. Assim, tem-se acesso aos mais variados acontecimentos e experiências pessoais de grande quantidade de pessoas, ampliando o âmbito de conhecimento.

Certamente que nem tudo é perfeito, existe, também, pelo mesmo motivo, a possibilidade de degradação humana em decorrência de informação de baixa qualidade moral que perturba e envilece o ser. Portanto, nas redes sociais, podemos fazer uma avaliação de nós mesmos pela qualidade da informação que é disponibilizada pelos “amigos virtuais”.

No Capítulo XVII d’O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 5, encontra-se a Parábola do Semeador. Antes, porém, da parábola propriamente dita, há o relato dos acontecimentos que antecederam a sua apresentação, por parte de Jesus. Este relato diz que “reuniu-se grande multidão de gente” para o ouvir.

O que significaria “grande multidão de gente” na época de Jesus? Afinal, naquela época havia cerca de 500 mil habitantes na Palestina. Também é preciso lembrar que Jesus não dispunha de microfone e alto-falantes para ouvi-lo, portanto, por “multidão” deve-se escalonar para os padrões da época e não os da atualidade.

Comparando a condição de disseminação de informação entre a época de Jesus e a atualidade, percebe-se claramente a diferença.

Em decorrência disto, vivemos um momento muito especial para a humanidade ligada à um planeta de expiações e provas: a disponibilidade de acessar informação, que é crucial para o nosso entendimento da realidade espiritual.

Esta reportagem em análise demonstra a existência de algo além do corpo que é capaz de elaborar raciocínio muito mais amplo que o potencial limitado que o corpo proporciona. A capacidade do espírito extrapola em muito a ação da matéria para se acreditar que a mente é decorrente da matéria que compõe o cérebro. Como poderia a matéria transcender, ir além dela mesma?

“Ouça quem tem ouvidos de ouvir”, disse Jesus. Muitos da sua época o ouviram e seguiram sua caminhada em outras condições; para os atuais habitante do planeta, palavras não são suficientes, por este motivo ainda permanecemos aqui.

Os exemplos são necessários, eis porque Jesus, variadas vezes, dizia aos curados para irem se apresentar a outras pessoas, tal como no caso da cura dos dez leprosos, em que disse a eles: “Ide mostrar-vos aos sacerdotes”.

O avanço tecnológico visa a evolução do espírito de variadas formas, seja através do desenvolvimento intelectual, seja através das possibilidades que se descortinam diante daqueles que a utilizam.

O exemplo em análise é um de tantos outros dos quais temos oportunidade de conhecer suas histórias de como o espírito sobrepuja a limitação corporal.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

Congresso Espírita em Minas Gerais

Congresso Espírita em Minas Gerais

De 19 a 21 de junho de 2015 acontecerá no Yellow Hall Centro de Eventos o 4º Congresso de Saúde e Espiritualidade de Divinópolis/MG (CONSEDI).
O tema central é "Conquistando a Saúde e a Alegria de Viver". Na programação, palestras de Roberto Lucio, Décio Iandoli, Rossandro Klinjey, Gilson Luis Roberto, Martinho Meneses, e outros.
O Yellow Hall Centro de Eventos fica na Rua Três, 201 - Jardim Brasília, Divinópolis/MG. Mais informações em
www.ameuberlandia.org.br ou pelos telefones (37) 3071-2699 e 3212-8047.

Seminário no Rio de Janeiro

Seminário no Rio de Janeiro

Será realizado no dia 14 de junho de 2015, de 9h às 12h30 na Casa de Cultura Espírita Deolindo Amorim (CCEDA), o 2º Seminário da Associação Médico-Espírita (AME) de Teresópolis.
O tema central é “Diversidade Sexual e Espiritismo” e a facilitadora será a palestrante Tania Wilson.
O CCEDA fica na Rua Guarei, 71 – Araras, Teresópolis/RJ. Mais informações podem ser obtidas através do site
www.deolindoamorim.org.br.

terça-feira, 9 de junho de 2015

5 cadáveres humanos que se recusam a entrar em decomposição

5 cadáveres humanos que se recusam a entrar em decomposição

Uma lista interessante - porém bizarra

POR FERNANDO BUMBEERS (COM EDIÇÃO DE LUCIANA GALASTRI)

Viver, morrer e apodrecer. Esse é o curso natural para a maioria dos seres humanos - mas não pra todos. Ao longo da história da humanidade, alguns corpos se recusaram a se decompor. E estes cadáveres passaram a ser santificados e/ou reverenciadas.

Como a ciência explica esses “milagres”? Ainda não há estudos que provem qualquer coisa. E vale lembrar que as técnicas modernas de embalsamamento surgiram no período da Guerra Civil Americana e, portanto, não estavam disponíveis antes da década de 1860.

1. Santa Zita

Santa Zita foi uma empregada doméstica espanhola. Morreu em 1272, aos 60 anos. Mais de 300 anos depois, seu corpo foi exumado e adivinhem: nenhum sinal de decomposição. O cadáver secou e ficou praticamente mumificado. Hoje, ela está exposta na Basílica de San Frediano, em Lucca, na Itália.

2. Dashi-Dorzho Itigilov

Dashi-Dorzho Itigilov era um lama budista russo. Em 1927, ainda vivo, Itigilov pediu para seus companheiros lamas começarem seus ritos funerários. Sentado na posição de lótus, ele morreu durante a meditação.

Em seu testamento, ele pediu especificamente para ser enterrado exatamente como ele havia morrido. Curiosamente, ele também pediu que seu corpo fosse exumado após alguns anos. A partir de 2002, o corpo de Itigilov foi descrito como "na condição de alguém que tinha morrido 36 horas atrás".

3. La Doncella

Cerca de 500 anos atrás, uma garota inca de 15 anos de idade foi levada até as íngremes montanhas argentinas. Um forte golpe na cabeça a matou e ela foi mantida sentada com suas roupas e objetos cerimoniais como um sacrifício religioso.

As baixas temperaturas e o ar quase rarefeito dos Andes preservaram o estado do seu corpo durante séculos, até sua descoberta em 1999. Não se sabe o nome da mocinha, mas ela é conhecida como La Doncella (A Donzela, em tradução livre).

4. Lady Xin Zhui

Lady Xin Zhui era a esposa de um nobre chinês durante a dinastia Han, há mais de 2000 anos. Ela viveu uma vida extravagante para o tempo e lugar, comia muita carne e não precisava trabalhar. Todo esse luxo resultou em uma morte de ataque cardíaco por conta da obesidade mórbida.

Quando seu corpo foi descoberto, em 1971, sua pele ainda era suave e suas articulações flexíveis. Não existem motivos para o cadáver de Lady Zhui estar em tão boas condições, afinal não há sinal algum de embalsamento.

5. Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré relatou uma visita da Virgem Maria na França, em 1830. Seus contos rapidamente se espalharam por toda Europa e ela passou a ser venerada por católicos de todo mundo.

Ela morreu em 1876, e ficou enterrada até 1933, quando seu corpo foi exumado, como parte de sua beatificação oficial. Um exame concluiu que "o corpo está em perfeito estado de conservação, e suas articulações ainda são flexíveis". O corpo de Santa Catarina Labouré está exposto em Paris.

Via Mental Floss

Matéria publicada na Revista Galileu, em 27 de abril de 2015.

Jorge Hessen* comenta

Quando o corpo físico morre, decompõe-se mormente em face da umidade, da temperatura e a presença de microrganismos. O processo costuma ser sempre o mesmo: primeiro, ocorre a autólise, quando as células param de se oxigenar e o sangue é invadido por dióxido de carbono. O pH diminui e dejetos acumulados envenenam e destroem as células. Depois, enzimas “quebram” essas células, provocando a necrose fazendo o corpo “apodrecer” de dentro para fora.

Esse é o curso natural para a maioria dos corpos físicos, no entanto há muitas exceções, pois existem cadáveres que não se decompõem totalmente. E quando ocorre tal fenômeno os cadáveres são absurdamente santificados e/ou reverenciados. Há relatos de corpos que não “apodreceram” e são encontrados intactos durante as exumações (após os períodos naturais de sepultamento) e tais relatos são frequentes o suficiente para não poderem ser classificados como casos atípicos.

Não obstante, os princípios que governam o “apodrecimento” dos corpos serem complexos e não compreendidos em seu conjunto, seguramente no futuro a ciência esclarecerá os enigmas da corrupção e incorrupção.(1) Para certas crenças, a incorruptibilidade é um “milagre” não resultante de embalsamento, nem mumificação. Superstições à parte, em verdade os corpos embalsamados e mumificados apresentam características facilmente reconhecíveis pela ciência. Quanto aos cadáveres incorruptos urge desvendarmos as mais profundas funções do magnetismo, e especialmente abarcarmos as performances do fluido vital nas estruturas orgânicas.

As mumificações ou preservações de corpos também ocorrem por processos naturais, não apenas com humanos, mas também com as mais variadas formas de vida - de microrganismos ou plantas unicelulares até mamutes ou mesmo árvores inteiras - como demonstram a miríade de fósseis de tecidos moles já encontrados e catalogados.

Cerca de 500 anos atrás, uma mocinha inca de 15 anos de idade foi levada até as íngremes montanhas argentinas e assassinada num sacrifício religioso com forte golpe na cabeça, sendo deixada sentada com suas roupas e objetos cerimoniais. As baixas temperaturas e o ar quase rarefeito dos Andes preservaram o estado do seu corpo durante séculos, até sua descoberta em 1999. Eis aí um caso natural de preservação do corpo.

Por outro lado, há casos não menos curiosos como o de Rosália Lombardo, uma menina italiana que morreu 87 anos atrás, com apenas 2 anos de idade. O seu corpo permanece intacto com o rosto delicado dentro de um caixão coberto com um suporte de mármore nas “Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo”.(2) Porém, Rosália foi embalsamada pelo Dr. Alfredo Solafia, que usou um processo secreto nunca divulgado antes de sua morte.

Sabemos que a mumificação de cadáveres não é uma novidade, até porque os antigos egípcios empregaram técnicas (ainda desconhecidas) para preservação de defuntos. Descreve o Espírito Emmanuel que os antigos papiros nos discorrem sobre as avançadas ciências “ocultas” nesse sentido e, através dessas fontes, podem os egiptólogos modernos reconhecer que os iniciados [egípcios] sabiam da existência do corpo espiritual preexistente [períspirito], que organiza o mundo das coisas e das formas. “Seus conhecimentos a respeito das energias solares com relação ao magnetismo humano eram muito superiores aos da atualidade. Desses conhecimentos nasceram os processos de mumificação dos corpos, cujas fórmulas se perderam na indiferença e na inquietação dos outros povos.(3)

Para o mentor de Chico Xavier, os faraós eram iniciados e detinham muitos poderes “espirituais” e muitas informações ocultas das ciência secretas. “É por isso que a sua desencarnação provocava a concentração mágica de todas as vontades, no sentido de cercar-lhes o túmulo de veneração e de supremo respeito. Esse amor não se traduzia apenas nos atos solenes da mumificação - também o ambiente dos túmulos era saturado por um estranho magnetismo(4) e nessas saturações magnéticas, que ainda aí estão a desafiar milênios, residem as razões da tragédia amarga de Lord Carnarvon, o patrocinador das escavações que descobriram a tumba secreta do faraó Tutankhamon e um dos homens que lá entraram. Sua morte, ocasionada por uma infecção após ser picado por um inseto foi atribuída à maldição contra os que incomodam “o sono de um faraó”, a exemplo de outras tragédias ocorridas com os que participaram daquela excursão.

Referências bibliográficas:

(1) Incorruptibilidade é a crença de que a intervenção sobrenatural (de Deus) permite que alguns corpos humanos não passem pelo processo normal de decomposição após a morte. No Catolicismo Romano, se um corpo permanece incorrupto após a morte, isso significa, geralmente, que a pessoa é um ‘santo’ ou uma ‘santa’, embora não se espere que todos os santos e santas tenham o corpo incorrupto;

(2) Uma espécie de museu de múmias;

(3) Xavier, Francisco Cândido. A Caminho da Luz, O Egito, ditado pelo espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB 1999;

(4) Idem.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.

Frase rápida, reflexão nem tanto.

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Ingratidão - W.A.Cuin

“- As decepções causadas pela ingratidão não podem endurecer o coração e torná-lo insensível?
-Seria um erro pensar assim, porque o homem de coração, como dizes, será sempre feliz pelo que praticar...”.( Questão 938, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec).

      Equivocamos, quando esperamos a compreensão alheia para os nossos atos no campo do bem, pois que a criatura humana, com raras exceções, ainda segue seus dias revestida de orgulho e de egoísmo, e essas terríveis chagas obscurecem sua visão, impossibilitando observar as intenções benéficas que circulam ao seu redor.
       Em realidade, a ingratidão significa a falta de reconhecimento, por alguém, de um bem que lhe fora praticado, de um favor que lhe fora feito ou de qualquer gesto de atenção que lhe fora dedicado. Isso é muito freqüente no contexto social em vivemos, ante a pequena evolução espiritual que conseguimos na Terra.
       Mas o verdadeiro homem de bem, aquele que já identificou a necessidade de praticar as inquestionáveis lições do Cristo, precisa urgentemente ignorar tal comportamento social e continuar servindo, a exemplo do próprio Jesus, que em circunstância alguma esperou pela compreensão, entendimento e gratidão dos homens, uma vez que após trazer a Boa Nova ao mundo, como recompensa ganhou uma coroa de espinhos, o sarcasmo e a morte afrontosa na cruz.
       Ao discípulo compete seguir o mestre. Assim, se somos cristãos devemos seguir o Cristo, portanto o serviço nos aguarda e a exemplificação de uma vida digna, honesta e sublime deve ser a nossa meta, para que nos coloquemos também como servidores da causa do bem, não somente como beneficiário dela.
       Importante, então, que vasculhemos nossa intimidade para localizar onde estão os nossos talentos, visando colocá-los em prática, em favor da humanidade. De alguma forma, incontestavelmente, todos temos alguma coisa para oferecer àqueles que caminham conosco pelas entradas do mundo. É claro que, por necessidade, muito recebemos, assim, por gratidão temos também que oferecer algo de nós pela implantação do reino de Deus na Terra.
       Assim, podemos escrever sobre o bem, endereçando um bilhete amigo a quem estiver passando por necessidade; falar sobre a beleza da vida aos que seguem tristes; ouvir o lamento desesperado daqueles que agonizam em situações aflitivas; fazer uma prece ao doente acamado cujas dores lhe roubam a tranqüilidade; estender um gesto de carinho a uma criança abandonada; servir um prato de alimento ou um copo de leite ao irmão que perambula pelas ruas sem exigir-lhe nada; oferecer remédios aos necessitados que não podem adquiri-los; movimentar campanhas de alimentos para distribuição as famílias em penúria; aconselhar o jovem desorientado que tende a cair no abismo dos tóxicos, amparar pais inconformados que viram partir seus filhinhos para o mundo espiritual, enfim serviço e oportunidades de fazer o bem não faltam, façamos a nossa parte, sem esperar nada de ninguém.
       Deixemos o nosso coração ser embalado pela musicalidade do amor, da fraternidade, da sensibilidade e saiamos a servir, a cooperar e a construir o mundo dos nossos sonhos, pois se não nos entregarmos à ação, a paz, a felicidade e o bem-estar ficarão somente nos sonhos mesmo.
       Se o mundo vai ou não reconhecer o nosso serviço, isso, decididamente, não importa. Se as pessoas serão gratas ou não, também não importa. Realmente o que vai importar será a paz da nossa consciência...isso sim, realmente importa.
       Reflitamos.