sexta-feira, 20 de junho de 2014

Desenvolva esse tema…

histperolas11. O Que simbolizam: as pérolas? O oceano? A praia? Justifique sua resposta.
2. O que vem antes: a experiência ou o conhecimento? Por quê?
3. Se não se desejar se conhecer será possível aprender alguma coisa? Por quê?
4. A verdade que se modifica com o modismo dos tempos será mesmo uma verdade? Por quê?
5. Aonde está a verdade que nunca muda? 
(Adaptado de: Os valores humanos: uma viagem do “eu” ao “nós” – Antonio e Sylvie Craxi)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Alunos evangélicos se recusam a fazer trabalho sobre a cultura afro-brasileira

Alunos evangélicos se recusam a fazer trabalho sobre a cultura afro-brasileira

Alunos se negaram a fazer projeto sobre cultura afro-brasileira, alegando 'princípios religiosos', afirmando que o trabalho faz apologia ao 'satanismo e ao homossexualismo'.

MARIA DERZI

O protesto de um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima - na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, Zona Norte -, que se recusaram a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira – gerou polêmica entre os grupos representativos étnicos culturais do Amazonas.

Os estudantes se negaram a defender o projeto interdisciplinar sobre a ‘Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira’ por entenderem que o trabalho faz apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, proposta que contraria as crenças deles.

Por conta própria e orientados pelos pastores e pais, eles fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, o que não foi aceito pela escola. Por conta disso, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra o trabalho sobre cultura afro-brasileira, atitude que foi considerada um ato de intolerância étnica e religiosa. “Eles também se recusaram a ler obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, dizendo que os livros falavam sobre homossexualismo”, disse o professor Raimundo Cardoso.

Para os alunos, a questão deve ser encarada pelo lado religioso. “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o Candomblé e o Espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”, alegou uma das alunas.

Intolerância gera debate na escola

A polêmica entre os alunos evangélicos e a escola provocou a ida de representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Amazonas, e do Ministério Público do Estado.

Para a representante do movimento de entidades de direitos humanos e do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas, Rosaly Pinheiro, a problemática ocorrida na escola reflete uma realidade de racismo e intolência à diversidade. “Nós temos dados de que 39% dos gestores e alunos das escolas são homofóbicos. Essa não pode ser encarada como uma oportunidade para se destacar um fato ruim, mas sim uma oportunidade de se discutir, de uma forma mais ampla essas questões com os alunos”, disse.

Para a representante do Ministério Público, Carmem Arruda, a situação também deve ser encarada como uma oportunidade de esclarecer a comunidade. “É uma chance de discutir a diversidade e uma oportunidade de construirmos uma conscientização junto não apenas aos alunos, mas sim às famílias que serão refletidas junto a comunidade”.

Representante do Fórum pela Diversidade da OAB/AM, Carla Santiago, ressaltou que o episódio não era para ser encarado como um ato que fere os direitos de negros, homossexuais, mas sim um momento de conscientizar os alunos sobre a etnodiversidade. A conversa entre os diversos segmentos envolvidos prometia uma nova rodada, mas até o fechamento desta edição estava mantida a posição da escola de cobrar o trabalho original passado aos alunos pelo professor de História.

Notícia publicada no Jornal A Crítica, em 10 de novembro de 2012.

Claudio Conti* comenta

De acordo com o O Evangelho Segundo o Espiritismo, as mazelas da humanidade são o orgulho e o egoísmo, portanto, todo comportamento inadequado deve ser avaliado segundo esta informação. A intolerância e o racismo, para citar alguns, podem ser consideradas como sendo formas de manifestação do orgulho.

A história do homem na Terra demonstra que somos guiados, na grande maioria das vezes, por ideias preconcebidas e que não sabemos nem como surgiu ou o porquê.

O autor Murray Stein, no livro O Mapa da Alma, onde apresenta resumidamente a psicologia junguiana, diz: "Nem tudo o que parece ser verdadeiro até para a consciência do mais sério e mais sincero investigador constitui necessariamente um conhecimento preciso. Muito do que passa por ser conhecimento entre os seres humanos é, na realidade, após inspeção mais rigorosa e mais crítica, mero preconceito ou crença baseada em distorção, prevenção, boato, especulação ou pura fantasia. As crenças passam por ser conhecimento e adere-se a elas como se fossem certezas dignas de crédito."

Esta é a forma como funcionamos com relação a ideias e conceitos que nos são apresentados desde a infância, considerando apenas a presente encarnação. Ao considerarmos outras encarnações, poderemos compreender as tendências nesta ou naquela direção que muitos apresentam.

Ao meu entendimento, grande dificuldade na situação apresentada pela notícia em análise e outras semelhantes está na não compreensão da perfeita distinção entre "aceitação" e "concordância". Devemos aceitar as escolhas alheias, mas não necessariamente precisamos concordar que sejam certas ou válidas para todos. Nesta abordagem, precisamos reconhecer que muitas das escolhas pessoais que fazemos também não são de concordância geral, mas que, de nossa parte, desejamos que sejam aceitas. Em outras palavras, não devemos ver o argueiro no olho do outro, pois certamente haverá uma trave no nosso, apesar de não o enxergarmos.

Este tipo de notícia deve servir para a nossa própria auto-avaliação como espíritas e divulgadores.

Pessoalmente, já ouvi diversas vezes companheiros de ideal exporem ideias do tipo: "Estamos na Universidade do Espírito, enquanto nossos irmãos desta ou daquela vertente religiosa ainda estão no caminho" ou "o Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões", em grave demonstração de preconceito e superioridade.

Será que estas colocações servem para que outros aceitem as ideias espíritas com facilidade? Será que adeptos de outras vertentes de pensamento e/ou religiosas também não pensam o mesmo com relação às suas crenças? Mas o principal que devemos nos perguntar é: Estas colocações servem para alguma finalidade outra além de exacerbar o próprio orgulho e de outrem?

Tudo se resume em dois direcionamentos para a nossas vida: 1) Amar a Deus e; 2) Amar ao próximo como a si mesmo.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Entrevista virtual: Hermínio Correa de Miranda–processo reencarnatório.

Entrevistado: Hermínio Correa de Miranda
Tema: Processo reencarnatório
Número de questões: 19

LEIA AQUI:

http://www.cvdee.org.br/pf_pubrel.asp?idpf=004

Peça Espírita em temporada popular no Rio de Janeiro

Peça Espírita em temporada popular no Rio de Janeiro

O espetáculo teatral "Encontros Impossíveis", com Renato Prieto ("Nosso Lar"), será apresentado em temporada popular em lonas e arenas culturais no Rio de Janeiro.

A peça, com texto de Rodrigo Fonseca e dirigida por Gustavo Gelmini, será encenada nos dias 7 e 8 de junho de 2014 na Lona de Anchieta. Nos dias 14 e 15 na Lona de Campo Grande e dias 28 e 29 na Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna. Nos sábados às 20h e aos domingos às 19h.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 3019-1654, 3406-8434 e 2886-3889.

terça-feira, 17 de junho de 2014

(7) Passe adiante…

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(6) Passe adiante…

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Para refletir…

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Você sabia?!

vcsabVocê sabia...

 

O acaso não existe.

Todo o Universo é regido por Deus, mediante leis Justas e Imutáveis.

Resposta rápida: Agostinho e Espiritismo

Que relação teve Agostinho considerado santo pela Igreja Católica com o espiritismo e se ele introduziu algo do espiritismo no meio do cristianismo, ou se ele apenas introduziu um pouco da filosofia (a qual era adepto). Enfim a pergunta seria se ele em sua doutrina ou ensinos teve alguma influência espírita?

Bem, vamos em primeiro lugar lembrar que Agostinho, enquanto na carne, não participou da Doutrina Espírita, pois o espiritismo foi codificado em 1857, e Agostinho desencarnou em 430. Porém, Agostinho faz parte da falange de Espíritos Superiores, que trouxe a Doutrina Espírita (veja em O Livro dos Espíritos, prolegômenos). Assim, ele influenciou o Espiritismo, sem dúvida, pois faz parte da falange intitulada Espirito Verdade.

domingo, 15 de junho de 2014

Estudo dirigido: O Evangelho Segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. IV – Itens 12 a 17
Tema:  Ressurreição e reencarnação (continuação)
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A - Texto de Apoio:

12. Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes. (ISAÍAS, cap. XXVI, v. 19.)

13. E também muito explícita esta passagem de lsaías: "Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo." Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão.

14. Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação. (JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)

Quando o homem morre, perde toda a sua força. expira. Depois, onde está ele? -Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)

Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)

15. Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A ideia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela tornarei.".

"Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação." Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: "Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.

16. Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.

17. A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta. (1)

(1) Veja-se, para os desenvolvimentos do dogma da reencarnação, O Livro dos Espíritos, caps. IV e V; O que é o Espiritismo, cap. II, por Allan Kardec; Pluralidade das Existências, por PEZZANI.

Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido verdadeiro.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Como entender a passagem de Isaías: "Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo"?

2 – Os judeus acreditavam no princípio da reencarnação? Explique.

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.