terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Anotações de O E.S.E: CAP. XIV: Honrar a vosso pai e a vossa mãe

E.S.E. – CAP. XIV: Honrar a vosso pai e a vossa mãe

> Texto E.S.E
> comentários:
> 3 são os títulos que nesse capítulo se instrui: piedade filial, parentela corporal e espiritual e a ingratidão dos filhos e os laços de família.

a) A Piedade filial : o que seria?

A piedade filial encerra todo o dever dos filhos em relação aos pais e se exprime pelo amor, respeito, amparo, obediência e tolerância para com eles, independente de terem ou não cumprido os seus deveres, como pais.
Ele encerra toda a obrigação dos filhos perante os pais, traduzida pelo amor, respeito, atenção, submissão e condescendência para com eles.É o dever da piedade filial.
Honrar pai e mãe é respeitá-los, assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes repouso na velhice e cercá-los de todos os cuidados.
É a obrigação incondicional que temos, perante nossos pais, de cumprir para com ele os deveres impostos pela lei de caridade e amor, de modo mais rigoroso que o demonstrado ao próximo em geral.
"O termo "honrai" encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial."
Nossos pais são nossos irmãos a quem Deus nos confiou, nesta existência terrena, como responsáveis importantes da nossa atual fase evolutiva.
A família é um cadinho de purificação onde aprendemos a legítima fraternidade.
Para colocar em papo: é fácil – temos os pais perfeitos sob o ponto de vista de nossos olhos e sentimentos imperfeitos e materiais – a convivência é tranqüila –

_ aí entramos na segunda questão que vem nos elucidar a questão dessa facilidade ou dificuldade que temos em lidar com nossos pais e familiares; que é a questão da parentela corporal e da parentela espiritual. (fantásticos Espíritos que colocaram na seqüência explicativa e esclarecedora para nós)

b) A parentela corporal e a parentela espiritual:

Os verdadeiros laços de família são os espirituais, não os da consangüinidade, uma vez que são os espíritos que se amam ou se odeiam e não os corpos que, temporariamente, habitam. Assim, a nossa família é o ambiente de purificação, para onde somos atraídos pelos laços estabelecidos em existências anteriores.
A família espiritual é a verdadeira família, aquela que traduz a afinidade entre os espíritos. A família corporal é aquela tradicional, feito de pai, mãe, ou seja, dos membros da célula considerada máter da sociedade.
Na parentela corporal, geralmente, estão envolvidos espíritos que necessitam de algum reajuste mútuo, no que diz respeito à Lei de Causa e Efeito. Isto é, geralmente é na família que se reúnem espíritos que, um dia, ou foram inimigos, ou desafetos, marcando assim a sua passagem pela Terra com a convivência com quem nem sempre lhe é agradável. Com o Espiritismo, sabemos que precisamos aproveitar a oportunidade na vida familiar para transformar os laços de parentela apenas corporal em parentela espiritual, aumentando assim a nossa família espiritual.
Os pais fornecem ao filho apenas o invólucro corporal, uma vez que o espírito já existia antes da formação do corpo. Se estão unidos, é em razão dos laços de simpatia ou de antipatia que já existia anteriormente ao reencarne.
"O corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito."
"Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais."
A corporal é aquela constituída pelos laços frágeis da consangüinidade e da matéria, que se extinguem com o tempo e, muitas vezes, dissolvem moralmente já na existência atual; a espiritual é aquela caracterizada pelos laços espirituais, fortalecida pela purificação, e se perpetua no mundo dos espíritos.

_ comentários:

- O núcleo familiar que integraremos quando encarnados é constituído ainda no plano espiritual. A formação da família começa a ser projetada quando os espíritos que a comporão se encontram no mundo dos espíritos, preparando-se para a reencarnação. Os espíritos reunidos num mesmo ambiente familiar, geralmente, têm alguma vinculação entre si, quer pelos laços de amor, quer pela necessidade de se reajustarem. São espíritos ligados por laços afetivos, devedores em resgate de antigos compromissos, desafetos do passado, companheiros de erros praticados em experiências pretéritas, enfim, alguma vinculação geralmente há que motive a formação do grupo familiar. É, dessa forma, o lugar onde se dá esse reencontro de espíritos, que estarão reiniciando novas experiências com vistas às suas evoluções.
Portanto, ninguém evolui sozinho. A evolução do espírito é feita junto aos que lhe são afins, uns colaborando com o progresso dos outros e todos iluminados pelo farol amoroso do Cristo. Os espíritos evoluem em grupos que se formam por afinidades. Prosseguem juntos a caminhada. Como as famílias na Terra, em sua maioria, representam reencontros de espíritos para os devidos reajustes necessários à evolução de ambos, daí as dificuldades de convivência que assistimos freqüentemente. Encontrando-se, eles se reconhecerão, embora inconscientemente, pois o esquecimento do passado não permite que essa lembrança aflore de maneira consciente nestes espíritos e, então, as dificuldades de convivência começam a surgir. Todas essas experiências são oportunidades de honrar os compromissos assumidos junto àqueles com quem, por um ou outro motivo, estamos de há muito ligados.

- a parentela corporal é aquela formada pelos laços de sangue, que não criam, necessariamente, vínculos entre os espíritos. Como ensinou Jesus, "o corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito". Os que encarnam numa mesma família, muitas das vezes, são realmente espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Entretanto, esta não é uma regra absoluta, pois também pode acontecer que espíritos completamente estranhos uns aos outros ou mesmo afastados entre si por antipatias anteriores, encarnem no mesmo ambiente familiar, que lhes serve de provação. A parentela espiritual é formada por espíritos simpáticos, que comungam das mesmas idéias. Encontram-se ligados desde antes da encarnação e assim permanecem após a morte do corpo físico. Os laços entre eles não são os da consangüinidade, mas os do espírito. Durante a encarnação, mesmo em famílias corporais distintas, podem buscar-se e atrair-se mutuamente, enquanto que parentes consangüíneos, que não cultivam laços espirituais, podem se repelir.

- todos somos responsáveis pelo destino dos que nos são afins. os espíritos evoluem em grupos que se formam por afinidade. Há uma responsabilidade solidária pela evolução de todos.


c) a ingratidão dos filhos e os laços de família:

A ingratidão dos filhos para com os pais não é fruto do acaso, mas conseqüências de dissensões e ódios em vidas anteriores, que devem ser superados na presente encarnação, pelo exercício do amor e do perdão, entre os membros da família terrena. Desprezar esta oportunidade significa transferir, para encarnações futuras, dificuldades que nesta poderiam ser superadas.

- é fácil superar antipatias – sentimentos de dubiedade com relação à maior ou menor afeição que sentimos...?

(Reflexões e estudos feitos na sala Espiritismo Net Jovem, no paltalk)

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