terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mural Reflexivo: Lei do Caminhão de Lixo

Lei do Caminhão de Lixo


Um dia peguei um taxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saiu do estacionamento na nossa frente.

O motorista do taxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.

O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.

E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.

Assim eu perguntei: "Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!"

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo".

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. A medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.

Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Tenha um bom dia, livre de lixo!
(Autor desconhecido)

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Para refletirmos:

Falamos de nossos pensamentos, atitudes e sentimentos, da reforma íntima... E, ao lermos essa historinha simples, corriqueira (sempre acontece disso, né mesmo?!) , quantas reflexões podemos fazer...
Algumas que nos passaram pela mente:
A quantas anda o meu sentir, o meu pensar e o meu agir?!
Como anda, dentro de mim, o conhecimento do “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”?
A que tipo de influência, sintonia e vibração venho me deixando levar? Ou será que já consigo dar uma paradinha e me segurar para não deixar que "lixos emocionais" existam em mim?
E o meu melidre?! A quantas anda?!
Ando exercitando a paciência, a compreensão e a indulgência?!
Ulalah! Muitas questões, não é mesmo?! Aliás, colocamos só questões, sem falar em respostas...
Pensar nelas é um exercício bem legal, mas vigiar nossas atitudes é um exercício muiiiito melhor, embora mais difícil, mas não impossível de fazermos e devemos começar de agora.
Sabemos que somos herdeiros do legado divino e isso nos faz também responsáveis em vivencia-los em nosso dia-a-dia, em todas as oportunidades que temos para praticar aquilo de que já somos dententores.
Afinal , se já compreendemos que somos espíritos em processo evolutivo para o aperfeiçoamento, se temos conosco o modelo maior de Amor, que é Jesus, e nele acreditamos, mesmo que ainda não consigamos nos remodelar, nos transformar de forma imediata, o caminho é o nosso esforço em promover em nós as transformações necessárias para que alcancemos a perfeição que buscamos, enquanto espíritos imortais que somos.
Ah! A nossa tão falada reforma moral, mais falada do que trabalhada...
E a mensagem nos fez refletir sobre isso: sobre as nossas atitudes cotidianas, a nosso olhar para nós mesmos e o nosso olhar para com o outro... E... eis que mais indagações surgem para podermos refletir:
Como será que andamos com nossos sentimentos, emoções e atitudes diárias?!
Será que ainda olhamos com um olhar diferenciado para os nossos familiares , amigos , vizinhos e inimigos? Será que os vemos como realmente nossos irmãos e no mesmo processo de aperfeiçoamento que nós?
Como anda nosso trabalho interno quanto a julgarmos e criticarmos?
Será que estamos exercitando a nossa tolerância?
Será que já começamos a despertar e entendemos em nós, de verdade, a caridade, a generosidade, a fraternidade?
Será que já temos, de verdade também, atitudes que o conhecimento e o ser espírita nos proporciona?
E a brandura , a moderação , a afabilidade e a paciência nas nossas relações? A quantas andam?
Pois é... A escolha em vivermos e sermos participantes ativos na construção de um mundo melhor, de mais harmonia, de mais paz e de mais amor, está em nossas mãos.

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