Livro em estudo: Nos Bastidores
da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno
de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A018 – Cap. 5 –
Elucidações valiosas – Segunda Parte
CONCLUSÃO
QUESTÕES PARA ESTUDO
1 – Dando continuidade aos
trabalhos espirituais, parte dos benfeitores irá se descolar para o Anfiteatro
levando Guilherme, o espírito obsessor. No entanto, ele se recusa a ir e não
quer que os benfeitores também vão. Por quê?
Guilherme, embora
estivesse vários anos na Espiritualidade, desconhecia a grandeza deste mundo.
Até ali, imaginava, equivocadamente, que os maiores seriam exatamente os mesmos
maiores na terra, ou seja, os que tinham falsos poderes mediante a violência...
Ora, conhecera até ali a escravidão pelo ódio... Portanto, quando viu
benfeitores, todos humildes e simples, dispostos a entrar no Anfiteatro e lá
conversar diretamente com Dr. Teofratus tentou evitar, pois acreditou que
seriam esmagados pelo poder do mago. Tal receio é exatamente a morte espiritual
que Jesus e os amigos espirituais tanto comentam...
2 – “Verdadeiramente
infeliz é aquele que não perdoa, não olvida o mal, não oferece oportunidade de
redenção.” Comente a afirmação.
O perdão, diferentemente
do que o senso comum pensa, não é sinônimo de impunidade, fraqueza e comodismo.
O perdão, conforme os benfeitores ensinam, é a porta de libertação do ofendido
e de reequilíbrio dos seres, sendo proferido somente por aquele que é forte
para se mostrar superior à situação. O maior beneficiado do perdão é, sem
dúvida, aquele que o faz. Quanto ao ofensor, as Leis de Causa e Efeito e
Misericórdia atuarão para o completo reajuste, sem necessitar do concurso
pessoal e vingativo do ofendido.
3 – Saturnino
transfigura-se em benfeitor de Luz para convencer Guilherme a lhe acompanhar na
excursão ao Anfiteatro, através de emocionantes palavras. O que podemos retirar
de suas palavras e da forma como foram ditas para a nossa prática no diálogo
com os desencarnados infelizes?
Podemos destacar alguns
pontos importantes do diálogo entre Saturnino e Guilherme para transportá-los
para nossa prática na conversa com os desencarnados:
A) Saturnino tratou
Guilherme como um espírito adoecido do coração. Para isso, nem o acusou como
fonte única de todo o sofrimento, nem lhe isentou das responsabilidades
pessoais
B) utilizou-se de
linguagem clara, franca e lógica, demonstrando as diretrizes evangélicas
C) procurou acolher o
espírito perturbado, abrindo o coração para escutar e falar
D) demonstrou grandeza
pessoal no diálogo, através da própria exemplificação e coragem
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