Nome:
M
Assunto: Vida Profissional
Pergunta feita: Por favor, gostaria de um esclarecimento, tenho 35 anos, sou formada e hoje me encontro desempregada.
Desde que comecei minha vida profissional, nunca obtive muito êxito e estar desempregada é uma recorrente em minha vida. Na minha última experiência, tive reconhecimento, a gerência gostava muito do meu trabalho, mas devido à crise fui mais uma vez dispensada.
Ressalto que sou uma boa profissional, muito responsável.
No espiritismo como é visto essa sucessão de insucessos, trata- se de Karma / Resgaste ou simplesmente sorte?
Muito Obrigada,
M.
Assunto: Vida Profissional
Pergunta feita: Por favor, gostaria de um esclarecimento, tenho 35 anos, sou formada e hoje me encontro desempregada.
Desde que comecei minha vida profissional, nunca obtive muito êxito e estar desempregada é uma recorrente em minha vida. Na minha última experiência, tive reconhecimento, a gerência gostava muito do meu trabalho, mas devido à crise fui mais uma vez dispensada.
Ressalto que sou uma boa profissional, muito responsável.
No espiritismo como é visto essa sucessão de insucessos, trata- se de Karma / Resgaste ou simplesmente sorte?
Muito Obrigada,
M.
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Resposta
dada:
Olá M!!
Atualmente, o desemprego e as dificuldades
financeiras são frequentes com muitas pessoas e inclusive com quem tem
formação.
No Espiritismo, temos que as aflições de modo geral
podem ser consequência tanto da vida atual, como na vida passada.
Então, nossa análise deve sempre considerar que
muitos males são resultados de nossa conduta momento presente, enquanto outros
do passado. Principalmente, quando não conseguimos explicações no momento
presente para o que sofremos.
Não temos uma regra. Mas, é importante buscar nosso
progresso tanto moral, quanto intelectual.
Em relação a vida profissional, temos uma
orientação muito interessante em 'O Livro dos Espíritos' que diz respeito a
nossa vocação.
928. Evidentemente, por meio da especialidade das
aptidões naturais, Deus indica a nossa vocação neste mundo. Muitos dos nossos
males não advirão de não seguirmos essa vocação?
“Assim é, de fato, e muitas vezes são os pais que,
por orgulho ou avareza, desviam seus filhos da senda que a Natureza lhes
traçou, comprometendo-lhes a felicidade, por efeito desse desvio. Responderão
por ele.”
a) — Acharíeis então justo que o filho de um homem
altamente colocado na sociedade fabricasse tamancos, por exemplo, desde que
para isso tivesse aptidão?
“Cumpre não cair no absurdo, nem exagerar coisa
alguma: a civilização tem suas exigências. Por que haveria de fabricar tamancos
o filho de um homem altamente colocado, como dizes, se pode fazer outra coisa?
Poderá sempre tornar-se útil na medida de suas faculdades, desde que não as
aplique às avessas. Assim, por exemplo, em vez de mau advogado, talvez desse
bom mecânico, etc.”
No afastarem-se os homens da sua esfera intelectual
reside indubitavelmente uma das mais frequentes causas de decepção. A inaptidão
para a carreira abraçada constitui fonte inesgotável de reveses. Depois, o
amor-próprio, sobrevindo a tudo isso, impede que o que fracassou recorra a uma
profissão mais humilde e lhe mostra o suicídio como remédio para escapar ao que
se lhe afigura humilhação. Se uma educação moral o houvesse colocado acima dos
tolos preconceitos do orgulho, jamais se teria deixado apanhar desprevenido.
Nesse caso, podemos pensar que é importante também
que seja respeitado nossa aptidão para o trabalho que desenvolvemos.
Nem sempre, porém essa é a razão principal do
desemprego.
Um abraço, Karina.
Equipe CVDEE
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