A Renata, pelo facebook, fez a colocação abaixo
acerca de como nos comportamos quanto ao supérfluo e ao necessário.
Assim, a proposta é você colocar sua opinião
sobre o consumismo, o supérfluo, o necessário e
que mais você achar, desenvolvendo o tema dentro da visão espírita.
Boralá desenvolver o tema?
Beijos e abraços
A redação da Renata:
“Hoje, em conversa "profunda" com
minha amiga que, orgulhosamente, vai realizar um sonho antigo de fazer
intercâmbio (arrasa, P. Y.),
chegamos à seguinte pergunta: para onde foi todo o
dinheiro que recebemos nos últimos anos?
Sei lá, difícil responder. Eu, consumista
recém-assumida e péssima em matemática, não soube calcular minhas entradas e
gastei meu dinheiro com... com o que, mesmo?
Não foi com carro descolado, com viagens
ostensivas, com jóias legítimas ou com cursos internacionais. Não foi com
depilação definitiva (quero muito), com tratamentos de estética, com remédios
dermatológicos ou com passeios gastronômicos.
Foi com o que, Deus?
Até que eu olhei para mim e, lá estava eu,
"montada" com minhas últimas aquisições: botinha de inverno, calça
social, celular da "moda" (aff) e cabelos sedosos com mechas
douradas.
Analisando minha própria imagem, fiquei
levemente envergonhada por negar para a minha terapeuta que eu era consumista.
Compulsão por comida, ok. Compulsão por compras? Jamais!
Até que chega a fatura do cartão. SENHOR, pra
que tanto Uber se eu sempre me virei com o Terminal Sto. Amaro?
E aí vem a conta do celular. GENTE, pra que
tantos pacotes adicionais de Internet se eu sempre sobrevivi com WhatsApp
ilimitado?
Sei que cada um tem suas prioridades, e julgar
o que é ou não necessário para ser feliz é um pouco perigoso (e até mesmo
injusto). Eu posso querer viajar, mas você pode querer colocar silicone. Eu
posso querer comprar um carro, mas você pode querer fazer um mestrado em NY.
A questão é: você se sente feliz com o que
conquistou até agora? Será que só eu, no auge dos 26, estou arrependida com
algumas escolhas? Mas será que essas "pequenas" escolhas já não me
fizeram feliz? Complexo...
Só sei que, me aproximando dos 30, passei a
zelar mais pelo que ocupa espaço na minha memória, e não no meu armário. Aliás,
estou doando algumas roupas, quem quiser #mandaInbox.
O que me inspirou a fazer esse texto? Outro
texto. Sem querer, li algumas frases que têm tudo a ver com a minha reflexão de
hoje, que começou logo cedo numa conversa entre amigas. Na verdade, essas
frases caíram como uma luva (obrigada, R. M.):
"Talvez nunca tenhamos sido os mais espertos, mas certamente sempre fomos
os mais honestos. E, curiosamente, a vida tende a nos recompensar por
isso."
Eu ainda não realizei muito sonho antigo - que
deve me custar alguns bons dias honestos de trabalho -, mas, pensando bem,
minha botinha de inverno é uma graça! Só não preciso comprar outra nos próximos
3 anos (alguém me faça lembrar disso sempre que eu passar por uma vitrine).
E que venham os próximos salários, as próximas
reservas (se Deus quiser), as próximas conquistas e as próximas recompensas. A
gente tropeça de vez em quando, mas um dia chega lá.”
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