quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Reflexão: O BOM SAMARITANO JOVEM E A SOCIEDADE

1. O BOM SAMARITANO JOVEM E A SOCIEDADE

 “Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.” (Romanos, 14:19).

Jovem amigo, a convivência social é uma lei natural e constitui um aprendizado importante para a nossa alma no sentido de educarmos os nossos impulsos e moldarmos a nossa conduta nas bases da fraternidade e do respeito.

O Bom Samaritano Jovem perante a sociedade

“Desistir de somente aparentar propósitos de evangelização, mas reformar-se efetivamente no campo moral, não se submetendo a qualquer hábito menos digno, ainda mesmo quando consagrado por outrem.
A evolução requer da criatura a necessária dominação sobre o meio em que nasceu. Perdoar sempre as possíveis e improcedentes desaprovações sociais à sua fé, confessando, quando preciso for, a sua qualidade religiosa, principalmente através da boa reputação e da honradez que lhe exornam o caráter.
Cada Espírito responde por si mesmo”.
(André Luiz, Conduta espírita, 14. ed., p. 43-44).

“A Doutrina Espírita é uma só em todas as circunstâncias.
Tributar respeito aos companheiros que fracassaram em tarefas do coração. Há lutas e dores que só o Juiz Supremo pode julgar em sã consciência.
Atender aos supostos felizes ou infelizes, cultos e incultos, com respeito e bondade, distinção e cortesia.
A condição social é apenas apresentação passageira e todos os papéis são permutáveis na sucessão das existências.” (André Luiz, Conduta espírita, 14. ed., p. 44-45).

A conduta do cristão

“Moderar as manifestações de excessivo entusiasmo, exercitando-se na ponderação quanto às lutas de cada dia, sem, contudo, deixar-se intoxicar pela circunspecção sistemática ou pela sombra do pessimismo.
O culto da temperança afasta o desequilíbrio.
Anotar a extensão das suas forças, consultando sempre os corações mais amadurecidos no aprendizado terrestre, sobre as diretrizes e os passos fundamentais da própria existência, prevenindo-se contra prováveis desvios.
Invigilância conservada, desastre certo.”
(André Luiz, Conduta espírita, 14. ed., p. 20-21).

O que o adolescente espera da sociedade?

“Em razão da imaturidade, o adolescente espera compreensão e auxílio da sociedade, que lhe deve facultar campo para todos os conflitos, não os refreando nem os corrigindo, de forma que o mundo se lhe torne favorável área para as suas experimentações, nem sempre corretas, dando surgimento a novos conceitos e novas propostas de vida.
Essa aspiração é justa, no entanto o ônus é muito alto quando os resultados se apresentam funestos ou danosos, o que normalmente ocorre, tendo-se em vista que a inadequação do jovem ao existente impede-o de entender o que sucede, não possuindo recursos para solucionar os desafios que surgem e a todos aguardam”.
(Joanna de Ângelis, Adolescência e vida, 4. ed., p. 54).

“O adolescente sempre espera da sociedade a oportunidade de desfrutar dos prazeres em indefinição nele mesmo.
Estando em crise de identidade, não sabe realmente o que deseja, podendo mudar de um para outro momento e isto não pode ser seguido pelo grupo social, que teria o dever de abandonar os comportamentos aceitos a fim de incorporar insustentáveis condutas, que logo cedem lugar a novas experiências. Irreflexão, angústia, descontrole nas atitudes são naturais no adolescente, que irá definindo rumos até encontrar um método de adaptação dos seus sentimentos aos padrões vigentes e aceitos, ajustando-se, por fim, ao contexto que antes combatia.
A chegada da maturidade e da razão oferece diferente visão da sociedade, todavia os atos praticados já produziram os seus efeitos e, se foram agressivos, os danos aguardam remoção, ou pelo menos necessária reparação ”.
(Joanna de Ângelis, Adolescência e vida, 4. ed., p. 55-56).

 O que a sociedade espera do adolescente?

“Por sua vez, a sociedade espera que o adolescente se submeta aos seus quadros de comportamento estabelecido, muitas vezes necessitados de renovação, de mudança, face aos imperativos da lei do progresso.
O adulto, representando o contexto social, acredita que, oferecendo ao adolescente os recursos para uma existência equilibrada, educação, trabalho, religião, esportes, etc., ter-se-á desincumbido totalmente do compromisso, não se devendo preocupar com mais nada e aguardando a resposta do entendimento juvenil mediante apoio irrestrito, cooperação constante, continuidade dos seus empreendimentos.
Seria tediosa, a vida social, e retrógrada, se fosse continuada sem as inevitáveis mudanças impostas pelo progresso e trabalhadas pelas gerações novas, às vezes inspiradas pelo pensamento filosófico ou científico, pelo idealismo da beleza e da arte, da religião e da tecnologia, que encontram nos jovens a sua força motriz ”.
(Joanna de Ângelis, Adolescência e vida, 4. ed., p. 56).

 Conduta do Bom Samaritano Jovem na via pública

“Demonstrar, com exemplos, que o espírita é cristão em qualquer local.
A Vinha do Senhor é o mundo inteiro. Colaborar na higiene das vias públicas, não atirando detritos nas calçadas e nas sarjetas.
As pessoas de bons costumes se revelam nos menores atos.
Consagrar os direitos alheios, usando cordialidade e brandura com todo transeunte, seja ele quem for.
O culto da caridade não exige circunstâncias especiais. Cumprimentar com serenidade e alegria as pessoas que convivem conosco, inspirando-lhes confiança.
A saudação fraterna é cartão de paz. Exteriorizar gentileza e compreensão para com todos, prestando de boamente informações aos que se interessem por elas, auxiliando as crianças, os enfermos e as pessoas fatigadas em meio ao trânsito público, nesse ou naquele mister.
Alguns instantes de solidariedade semeiam simpatia e júbilo para sempre. Coibir-se de provocar alarido na multidão, através de gritos ou brincadeiras inconvenientes, mantendo silêncio e respeito, junto às residências particulares, e justa veneração diante dos hospitais e das escolas, dos templos e dos presídios.
A elegância moral é o selo vivo da educação. Abolir o divertimento impiedoso com os mutilados, com os enfermos mentais, com os mendigos e com os animais que nos surjam à frente.
Os menos felizes são credores de maior compaixão.
Proteger, com desvelo, caminhos e jardins, monumentos e pisos, árvores e demais recursos de beleza e conforto, dos lugares onde estiver.
O logradouro público é salão de visita para toda a comunidade”.
“Vede prudentemente como andais.” — Paulo. (EFÉSIOS, 5:15.)

(André Luiz, Conduta espírita, 14. ed., p. 34 - 36).


(fonte: http://mocidade.ocentroespirita.com/ba/O%20BSJ%20e%20a%20Sociedade.pdf)

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