1. VERDADE. Aspecto intelectual.
A verdade é o principio básico que está por
trás de todas as formas de vida. Ela dirige a conduta do ser humano autentico e
o ajuda a superar seus temores. É o que dá significado e dignidade à vida.
A verdade é um valor humano, porque o homem,
mesmo conhecendo-a, dentro da relatividade de sua mente e, emitindo julgamentos
variáveis sobre as coisas, pode fazer dela a motivação para a busca do divino.
A verdade absoluta é Deus.
Subvalores ou valores relativos:
Otimismo, Discernimento, Atenção, Reflexão,
Honestidade, Exatidão, Coerência, Justiça, Lealdade, Liderança e Humildade.
2. AÇÃO CORRETA. Aspecto físico.
A ação correta resulta da sintonia harmônica do
ser humano com a natureza e com o universo. O ser humano Age corretamente
sempre que ouve a voz interior, da consciência.
É um valor humano porque, sendo o ser humano
uma mescla de ignorância e conhecimento, de bem e mal, tem na ação correta à
prevalência do bem. Só o ser humano é capaz de moldar seu caráter e escolher o
próprio comportamento. Como valor absoluto, é a lei cósmica eterna, que tudo
sustenta e permeia.
Subvalores ou valores relativos:
Dever, Ética, Honradez, Iniciativa,
Responsabilidade, Respeito, Simplicidade, Amabilidade, Bondade, Disciplina,
Limpeza, Ordem, Coragem, Integridade, Dignidade, Prudência e Serviço ao
próximo.
3. AMOR. Aspecto psíquico.
O amor é a energia de criação e coesão,
transformação e manutenção da vida. É a força que abastece a psique, a alma.
Essa plenitude é o alimento que nutre a mente e se reflete no pensamento,
palavras, ações e habito.
O exercício do amor é que revela o ser
profundo, sagrado, transcendental e sublime.
Quando o ser humano consegue transpor a
autopreservação, o sentido de posse, vencer os limites das preferências e
aversões, realiza a divindade na condição humana.
Como valor absoluto, é a manifestação de Deus.
Subvalores ou valores relativos:
Dedicação, Amizade, Generosidade, Devoção,
Gratidão, Caridade, Perdão, Compaixão, Compreensão, Simpatia, Igualdade,
Alegria, Espírito de Sacrifício e renuncia.
4. PAZ. Aspecto mental.
A paz é o alicerce da felicidade do homem. Ela
advém da eliminação da desordem interior criada pelos estímulos dos sentidos,
emoções e pela formação sucessiva e não seletiva de pensamentos e desejos.
A mente pode ser a principal aliada na
construção da paz interior, mas também o mais sério obstáculo a ser transposto.
Disciplinada, é o ponto de equilíbrio entre a personalidade e o espírito.
Desorientada, fonte de inquietações, pensamentos inúteis e desgastantes que
corroem a paz interior.
Na paz é que se processam as transformações da
personalidade.
Enquanto valor absoluto é a bem-aventurança
divina.
Subvalores ou valores relativos:
Silêncio interior, Calma, Contentamento,
Tranqüilidade, Paciência, Autocontrole, Auto-estima, Autoconfiança,
Auto-aceitação, Tolerância, Concentração e Desprendimento.
5. NÃO VIOLÊNCIA. Aspecto espiritual.
A não-violência é o reflexo da vitória do
espírito sobre a natureza animal instintiva. Respeitar a si mesmo, todos os
seres, coisas e leis naturais, com humildade, amor e cooperação, é vivenciar a
não-violência.
A vida se nutre da vida, mas o ser humano pode
subsistir sem causar danos desnecessários às demais formas de vida.
Pela não-violência revela-se o que existe de
melhor no humano. É a característica dos fortes e mansos de coração.
É um valor absoluto porque é a meta da
realização humana.
Subvalores ou valores relativos:
Fraternidade, Cooperação, Concórdia, Altruísmo,
Força interior, Respeito à cidadania, Patriotismo, Responsabilidade cívica,
Unidade, Solidariedade, Respeito à natureza, Respeito às diferentes raças,
culturas e religiões, Uso adequado: do tempo, da energia, do dinheiro, da
energia vital, da energia do alimento e do conhecimento.
Reflexão:
A adoção dos valores humanos universais, como
princípios norteadores do ser humano com seus pares, seja nos relacionamentos
amorosos, familiares, fraternais ou comerciais, prestam-se como fator
preventivo da angustia, da raiva, do sentimento de inferioridade e culpa e,
sobretudo, do sentimento de dominador e dominado.
Referencia bibliográfica:
DISKIN, Lia; MARTINELLI, marilu:MIGLIORI,
Regina; ESPIRITO SANTO, Ruy – Ética, Valores Humanos e Transformação. Série
Temas Transversais, vol. 1 São Paulo: Ed. Peirópolis, 1998. - blog lauro
milhomem
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