quinta-feira, 4 de junho de 2015

Alunos passam mal após charlie charlie e são levados para igreja - comentário


Comentário da Cláudia:

Esta é uma história que surgiu na internet, o Desafio Charlie Charlie. Ele funciona como funcionava o copo, há alguns anos atrás, e como a mesinha com lápis, cestinhas e pranchetas, enfim como um instrumento de comunicação com os espíritos. A pessoa cruza dois lápis, um sobre o outro e escreve sim em quadrantes diagonais opostos e não nos outros dois. O lápis de cima deverá mover-se para o sim ou o não.

Se comunicar com espíritos, almas ou fantasmas faz parte do imaginário humano, muitos vem a casa espírita com este objetivo, desvendar o mistério que tanto nos fascina e que infelizmente é tão normal como nossa vida aqui na Terra. Uma pergunta fica: Houve comunicação real? Houve possessão dos alunos?

É difícil julgar os fatos pelas notícias que sempre serão influenciadas por que escreve ou fala. Pode ter havido sim, há vídeos que aparentemente mostram o lápis respondendo à perguntas. Quem era? Pode ser qualquer espírito disposto a participar de tal brincadeira em ambiente frívolo, como os Espíritos responderam a Kardec: "Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a falar sobre tudo".

Mas e quanto às ditas possessões? Se verificarmos na mídia como são divulgadas as manifestações de espíritos, veremos na sua grande maioria que acontecem em igrejas, onde a pessoa se debate, grunhi, fala rouco, xinga, pula, cai no chão inconsciente e então o pastor coloca a mão sobre a pessoa e a liberta em nome de Jesus. O que os vídeos mostraram nestas ocorrência foi uma cópia exata do que é visto na mídia. 

No cap 18 do O Livro dos Médiuns os espíritos afirmam que desenvolver a mediunidade  em crianças é incoveniente, pois seus organismos frágeis e delicados seriam abalados e sua imaginação muito superexcitada. E é possível ver como os acontecimentos excitam todas as crianças envolvidas. Infelizmente a mistificação e a valorização só vai aumentar a vontade de realizar o desafio, enquanto que o adequado conhecimento sobre o assunto provavelmente até evitaria estas realização por pura curiosidade. Mas faz parte da natureza humana experimentar e dos espíritas explicar e divulgar a doutrina. 

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