segunda-feira, 1 de junho de 2015

Entrevista: A vontade de Deus e a vontade de Jesus - José Raul Teixeira

P - No Evangelho de Lucas, capítulo 22, versículo 42, Jesus diz: “Pai, não se faça a minha vontade, mas a Tua.” Existe diferença entre a vontade divina e a vontade de Jesus? Como entender estas palavras de Jesus?

      R - A questão é que Jesus sempre disse que viera para cumprir a vontade de Deus. Na medida em que o espírito vai evoluindo a sua vontade vai se ajustando cada vez mais à vontade do Criador. Nada obstante, temos a nossa individualidade. Os espíritos superiores não são iguais, são similares, porque estão todos olhando para o mesmo fanal que é o Criador. Estão todos se dirigindo para o mesmo pólo que é Deus. No entanto, cada qual escolhe a sua trilha. Um anjo escolhe servir a humanidade, outro escolhe servir o reino vegetal, outro quer servir o reino mineral, e por aí afora. Uns querem lidar com os espíritos na faixa infantil da humanidade, outros se ocupam dos espíritos saindo do corpo na velhice, então todos os espíritos estão buscando o bem, se dirigindo a Deus, mas por estradas próprias. Cada qual mantém a sua sensibilidade. Não são todos os anjos que têm sensibilidades para as mesmas coisas e queiram fazer as mesmas coisas, embora possam. Você pode cantar, dançar e tudo mais, mas escolhe escrever. O fato de Jesus ter pedido a Deus para que se fizesse a vontade superior é porque por mais que um espírito seja avançado, a vontade do Pai Celeste ainda será mais perfeita que a sua, porque a perfeição absoluta está em Deus.

            (Extraído do Jornal Evangelho e Ação - www.feig.org.br/)

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