segunda-feira, 6 de junho de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A017 – Cap. 5 – Elucidações valiosas – Primeira Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A017 – Cap. 5 – Elucidações valiosas – Primeira Parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Guilherme, participando da reunião mediúnica na qualidade de espírito manifestante, cita o Anfiteatro do Dr. Teofratus. Que Anfiteatro era este e quais atividades eram desenvolvidas ali?
O Anfiteatro do Dr. Teofratus era um local na Espiritualidade em que se reuniam espíritos atrasados com o objetivo de planejar e aplicar uma pretensa justiça entre os homens. Liderado por Teofratus, neste anfiteatro aconteciam espetáculos dantescos, nos quais o mago aplicava seus conhecimentos de magnetismo para impor vinganças e condenações.
2 – O narrador espiritual confessa que se impressionou com a organização promovida pelas Trevas a preço de Justiça. Por que, logo após, ele afirma que não há motivo para se impressionar?
O narrador espiritual após ficar impressionado com a organização das Trevas na aplicação de planos de vingança e espetáculos de ódio, desfaz esta impressão ao se recordar mais uma vez que, transportados para o além, os espíritos continuam os mesmos. Mundo material e mundo espiritual são faces de uma mesma moeda, porém com diferenças de densidade e percepção! Assim, do mesmo modo que podemos encontrar na Terra organizações humanas promovendo orgias, crimes e loucuras coletivas, com mais forte razão poderemos encontrá-las na vida espiritual, já que neste mundo os espíritos se encontram mais livres que na vida material.
3 – No Tratamento Obsessivo realizado rotineiramente nas Casas Espíritas é comum que os trabalhadores encarnados tratem as entidades obsessoras como exclusivas culpadas pelo mal e sofrimento. Nesta postura há um grande erro. Por quê? Que argumenta Guilherme para que modifiquemos nosso olhar no tratamento de desobsessão?
"O relho da Justiça, que arde e fere nas mãos do regularizador de leis, passa, na sua cartilha, a ser um crime? E o nefando suicídio a que fui levado, pela deserção do lar, o adultério infame praticado por aqueles a quem você chama vítimas?... Esquece as minhas dores e..."
No tratamento da desobsessão, tão frequente nas Casas Espíritas, não é incomum a postura precipitada dos trabalhadores em acusar o espírito obsessor por todas as desventuras dos encarnados-pacientes. Equivocados, assim, os trabalhadores encarnados promovem conduções coercitivas de espíritos, por meio de seus médiuns de transporte, até a sala mediúnica, aplicam sugestões magnéticas que lhes provocam sensações dolorosas, acusam-lhes dos sofrimentos, etc, etc. E pretendem resolver a problemática da obsessão, construída, talvez, em longos anos, com meia dúzia de palavras!

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