Livro em estudo: Nos
Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel
Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A017 – Cap. 5 – Elucidações
valiosas – Primeira Parte
CONCLUSÃO
QUESTÕES
PARA ESTUDO
1 – Guilherme, participando da reunião mediúnica
na qualidade de espírito manifestante, cita o Anfiteatro do Dr. Teofratus. Que
Anfiteatro era este e quais atividades eram desenvolvidas ali?
O Anfiteatro do Dr. Teofratus era um
local na Espiritualidade em que se reuniam espíritos atrasados com o objetivo
de planejar e aplicar uma pretensa justiça entre os homens. Liderado por
Teofratus, neste anfiteatro aconteciam espetáculos dantescos, nos quais o mago
aplicava seus conhecimentos de magnetismo para impor vinganças e condenações.
2 – O narrador espiritual confessa que se
impressionou com a organização promovida pelas Trevas a preço de Justiça. Por
que, logo após, ele afirma que não há motivo para se impressionar?
O narrador espiritual após ficar
impressionado com a organização das Trevas na aplicação de planos de vingança e
espetáculos de ódio, desfaz esta impressão ao se recordar mais uma vez que,
transportados para o além, os espíritos continuam os mesmos. Mundo material e
mundo espiritual são faces de uma mesma moeda, porém com diferenças de densidade
e percepção! Assim, do mesmo modo que podemos encontrar na Terra organizações
humanas promovendo orgias, crimes e loucuras coletivas, com mais forte razão
poderemos encontrá-las na vida espiritual, já que neste mundo os espíritos se
encontram mais livres que na vida material.
3 – No Tratamento Obsessivo realizado
rotineiramente nas Casas Espíritas é comum que os trabalhadores encarnados
tratem as entidades obsessoras como exclusivas culpadas pelo mal e sofrimento.
Nesta postura há um grande erro. Por quê? Que argumenta Guilherme para que
modifiquemos nosso olhar no tratamento de desobsessão?
"O relho da Justiça, que arde e fere nas mãos do
regularizador de leis, passa, na sua cartilha, a ser um crime? E o nefando
suicídio a que fui levado, pela deserção do lar, o adultério infame praticado
por aqueles a quem você chama vítimas?... Esquece as minhas dores e..."
No tratamento da desobsessão, tão frequente nas
Casas Espíritas, não é incomum a postura precipitada dos trabalhadores em
acusar o espírito obsessor por todas as desventuras dos encarnados-pacientes.
Equivocados, assim, os trabalhadores encarnados promovem conduções coercitivas
de espíritos, por meio de seus médiuns de transporte, até a sala mediúnica,
aplicam sugestões magnéticas que lhes provocam sensações dolorosas, acusam-lhes
dos sofrimentos, etc, etc. E pretendem resolver a problemática da obsessão,
construída, talvez, em longos anos, com meia dúzia de palavras!
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