segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Americana é presa por dirigir bêbada após amiga entregá-la para polícia.

'Ela fez a coisa certa ao chamar a polícia', disse Daniel Jackson.
Brigid Kieran conduzia um utilitário esportivo Ford Explorer.

A norte-americana Brigid Kieran, de 25 anos, foi presa por dirigir bêbada na cidade de White Plains (EUA), nesta segunda-feira (19), após uma amiga de 23 anos tê-la denunciado para a polícia, segundo o periódico "The Journal News".

A amiga ligou para a polícia e disse que tinha argumentado com Brigid, próximo à rua Lake, para não dirigir, mas ela não deu atenção e continuou, apesar de estar muito embriagada, a conduzir um utilitário esportivo Ford Explorer.


"Ela percebeu que era uma situação perigosa e fez a coisa certa ao chamar a polícia, impedindo que alguém se machucasse", disse Daniel Jackson, comissário-adjunto de segurança pública. 

Segundo a polícia, a amiga de Brigid Kieran forneceu o número da placa e o modelo do carro. Brigid Kieran, que é de Greenwich, no estado de Connecticut, foi detida acusada de dirigir embriagada, o que é considerado um delito grave. 

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL964115-6091,00-AMERICANA+E+PRESA+POR+DIRIGIR+BEBADA+APOS+AMIGA+ENTREGALA+PARA+POLICIA.html

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Comentário:

A jovem denunciou a própria amiga! Conheço muita gente que diria: - "Que sacanagem!" Um amigo de verdade teria pensado talvez: Problema dela, quem mandou beber, com certeza vai se esborrachar no poste e aí vai aprender a não beber mais? Alguns espíritas diriam ela tem o livre arbítrio e deve arcar com as consequências, afinal esta era a prova dela e ela terá que aprender a resistir ao vício.
 
Nós devemos lembrar que também estamos aqui para passar por provar e expiações, e sabendo que Deus age através das criaturas, como saber se a prova desta jovem não era exatamente esta, vendo sua amiga bêbada ao volante, dirigindo, expondo-se à um risco desnecessário e expondo os outros também, ela, através do livre arbítrio, poderia escolher não ajudar e deixar ela se virar, denunciá-la impedindo um mal maior, ou outra opção qualquer.
 
Então se a amiga não tinha que passar pelo acidente, mas apenas passar por um susto que propiciasse um despertar, se ela não denunciasse, a amiga sofreria o acidente? Se este acidente não lhe fosse útil, ela não o sofreria de qualquer forma, pois Deus não permite que alguém sofra em vão, apenas perderia a jovem, a oportunidade de fazer o bem, e ao reencarnar provavelmente se arrependeria da escolha equivocada.
 
Somos responsáveis não só pelo bem ou pelo mal que fazemos, mas somos responsáveis pelo bem que deixamos de fazer, que já é um mal.
 
(Claudia Cardamone é psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

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