sábado, 22 de janeiro de 2011

Mural reflexivo: Individualidade

Os membros de uma tribo primitiva da África, acreditam que cada pessoa que nasce traz consigo uma música individual e intransferível, como uma espécie de identidade sonora.
Assim, quando a mãe está grávida ela recebe, através da inspiração, a música da criança que irá nascer e começa a cantá-la para que o bebê se sinta querido e desejado.

Depois, a mãe ensina a música ao pai, que também passa a cantar cada vez que se aproxima do filho, demonstrando carinho e respeito por sua individualidade.

E, assim, cada membro da família que entra em contato com a criança aprende a sua música e passa a cantá-la, como forma de dar as boas-vindas e saudá-la.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Filme: O Sexto Sentido

Este filme demonstra claramente o que os Espíritos disseram à Kardec em o O Livro dos Médiuns:

6. Será inconveniente desenvolver a mediunidade das crianças?

- Certamente. E sustento que é muito perigoso. Porque esses organismos frágeis e delicados seriam muito abalados e sua imaginação infantil superexcitada. Assim, os pais prudentes as afastarão dessas idéias, ou pelo menos só lhes falarão a respeito no tocante às conseqüências morais.”(cap. XVIII)

J. Herculano Pires reforça esta colocação em uma nota:

“Este é um problema de psicologia infantil, que serve para mais uma vez comprovar a natureza e a atitude científica do Espiritismo no trato dos problemas psíquicos. Há crianças que revelam precocemente suas faculdades mediúnicas, mas seria errôneo querer desenvolve-las de maneira sistemática. O que se deve dar às crianças em geral é o ensino moral do Espiritismo, preparando-as para uma vida bem orientada pelo conhecimento doutrinário, sem qualquer excitação prematura das faculdades psíquicas, que se desenvolverão no tempo devido.”

Isto quer dizer que não devemos estimular a mediunidade em uma criança, porém no filme o garoto apresenta uma mediunidade espontânea, que apesar dos Espíritos afirmarem no livro acima citado que as crianças cuja mediunidade pertença à sua própria natureza pouco se impressionam com as visões. No caso dele a falta de compreensão do que ocorre com ele lhe traz grandes sofrimentos.

O filme também nos mostra o que ocorre há alguns espíritos desencarnados que ou pelo apego ou por um sofrimento moral continuam vivendo como se estivessem vivos. O garoto explica ao seu psiquiatra que os espíritos não sabem que morreram, eles só vêem aquilo que querem.

Os Espíritos explicaram este fato nas questões 163 e 164 do O Livro dos Espíritos:

“163. Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?

- Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por algum tempo.”

“164. Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?

- Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito mais tempo a impressão da matéria”.

O que se vê no filme são espíritos ainda perturbados pelo desencarne e que com o auxílio do garoto conseguem compreender e se desprender de suas vidas terrenas.

Veja "O Sexto Sentido" aqui.

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Comentário por: Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.