sábado, 2 de maio de 2009

Notícia: Cantora alemã de 16 anos é operada e se transforma na mais jovem transexual.

MAURÍCIO HORTA
(Colaboração para a Folha de S.Paulo)

A cantora e modelo alemã Kim Petras, 16, explicou em seu blog por que passou tanto tempo sem dar notícias: esteve duas semanas no hospital, de onde saiu como a mais jovem transexual do mundo. "Tudo correu bem e por enquanto estou feliz", escreveu Kim em novembro - antes da operação, ela havia lançado o single "Fade Away" (desaparecer).

Kim começou a tomar hormônios femininos aos 12 anos, quando era Tim. "O caso, pioneiro, foi polêmico na Justiça alemã. O tratamento só poderia ser feito na maioridade, mas os médicos consultados concordaram", diz o psiquiatra Alexandre Saadeh, do Instituto de Psiquiatria do HC de São Paulo.

O transtorno de identidade de gênero pode começar aos três anos. "Mas nem toda pessoa será transexual", diz Saadeh. Por isso, é importante esperar que a personalidade esteja definida.

No Brasil, o tratamento hormonal é liberado aos 18 anos - "embora haja pessoas de 12 anos se automedicando com anticoncepcional", conta Saadeh. Para a cirurgia, o mínimo é 21 anos.

O ideal, segundo o psiquiatra, seria o tratamento hormonal antes de virem as características sexuais secundárias (como pelos).

A solução da Sociedade [Internacional] de Endocrinologia é que a puberdade seja bloqueada até os 16 anos. No Brasil, contudo, esse bloqueio não é permitido.

Notícia publicada na Folha Online, em 5 de fevereiro de 2009.

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COMENTÁRIO
Esta notícia é uma linda demonstração da veracidade da questão 201, de "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec:

"O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
- Sim, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres."

A psiquiatria compreende esta ocorrência por um transtorno. Os Transtornos da Identidade de Gênero caracterizam-se por uma forte identificação sexual com o gênero oposto, acompanhada por desconforto persistente com o próprio sexo atribuído.

"Há dois componentes no Transtorno da Identidade de Gênero, sendo que ambos devem estar presentes para fazer o diagnóstico. Deve haver evidências de uma forte e persistente identificação com o gênero oposto, que consiste do desejo de ser, ou a insistência do indivíduo de que ele é do sexo oposto (Critério A). Esta identificação com o gênero oposto não deve refletir um mero desejo de quaisquer vantagens culturais percebidas por ser do outro sexo. Também deve haver evidências de um desconforto persistente com o próprio sexo atribuído ou uma sensação de inadequação no papel de gênero deste sexo (Critério B)." (DSM-IV) Esta definição encontrada na psiquiatria, nos remete à questão 202, do livro supra citado:

"Quando somos Espíritos, preferimos encarnar num corpo de homem ou de mulher?
- Isso pouco importa ao Espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer."

A Doutrina Espírita explica que para a evolução do espírito é necessário que ele passe por todas as vicissitudes terrenas, é necessário aprender a ser um homem, tanto quanto é necessário aprender a ser uma mulher, caso contrário o espírito terá apenas o conhecimento parcial da vida na Terra. Mas se esta aprendizagem é tão importante para sua evolução e se foi sua escolha, porque um espírito com 12 anos de idade deseja mudar o gênero de seu corpo?

Não posso fazer qualquer afirmação sobre as escolhas desta cantora, somente ela sabe os motivos. Sem conhecer as razões desta escolha, sabendo que existe uma forte possibilidade de um equívoco, pois se houve a programação de reencarnar no corpo masculino, é porque esta experiência é necessária para a evolução espiritual. Mas devemos sempre respeitar o livre arbítrio de cada um. Por que uma criança decidiu fazer uma mudança radical destas? Encontramos uma possível resposta no mesmo livro, na questão 385:

"Qual o motivo da mudança que se opera no seu caráter a uma certa idade, e particularmente ao sair da adolescência? É o Espírito que se modifica?
- É o Espírito que retoma a sua natureza e se mostra tal qual era."

Isto fica claro quando Saadeh diz: "Por isso, é importante esperar que a personalidade esteja definida." Não seria esta personalidade a natureza do espírito que reencarna, natureza esta que pode ser influenciada pela educação que recebeu durante a infância?
(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Acontecerá - Maio/09: Sala Espiritismo Net Jovem - 6as-feiras - 21:00.

01/05
Estudo: ESE 047: Introdução I
Facilitador: Lúcio Flávio

08/05
Estudo: LM 047: Da Formação dos Médiuns I
Facilitadora: Sandra

15/05
Tema Atual: Tatuagem e piercing
Facilitadora: Lenita Faissal

22/05
Estudo: CI 004 - O Céu e O Inferno – Primeira Parte – Cap. Primeiro – O Futuro e o Nada III
Facilitadores: Iyanla Luiza e Lúcio Flávio

29/05
Estudo: LE 048: Cap VIII – Visitas Espíritas entre vivos
Facilitador: Sérgio

Dilema de viver a paixão estudantil ou militar em ONG

Ativismo no País tem várias facetas

Moacir Assunção, SÃO PAULO

Universitária com jeito de classe média e ar de intelectual, a estudante de fonoaudiologia da Universidade de São Paulo (USP) Débora Manzano Nogueira, de 22 anos, é firme em suas posições. Militante do movimento estudantil e diretora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição, ela participou da ocupação da reitoria da USP há dois anos e integra, desde o ano passado, o PSTU. Não abre mão de sua militância, mesmo diante do quadro de descrença nos partidos hoje no País.

"O que faz com que a política partidária tenha essa péssima imagem é a associação natural que as pessoas fazem dos partidos clássicos com a corrupção e os altos salários dos políticos. No PSTU, nossa meta, como o próprio nome diz, é unificar as lutas dos trabalhadores, estudantes e outros setores, o que é bem diferente." A militância, no seu caso, foi uma consequência da política estudantil.

Já o geógrafo Vinícius Madazio, de 35 anos, militante da ONG SOS Mata Atlântica desde 1998, jamais se filiou a um partido. Uma única vez, em 1992, fez campanha à prefeitura paulistana para o tucano Fábio Feldman, ligado à causa ambiental, mas acha que a sua militância ultrapassa os partidos e Estados. Para ele, a filiação partidária envolve questões como a "dificuldade muito grande de separar o público do privado" e a proliferação de partidos.

O assunto é polêmico. Fábio Bandeira Maciel, estudante de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC) e também militante do PSTU, considera que a militância ambiental pode ter um viés individualista, em detrimento das demandas coletivas. "É importante lutar pela causa do ambiente, mas esta luta não pode ser desconectada das demais", defendeu.

Madazio contesta: "Hoje, a maior luta política, por curioso que possa parecer, trava-se dentro de um supermercado. Se você escolher uma marca compromissada com o meio ambiente e o respeito às minorias, deixará de apoiar uma outra que pode até usar trabalho escravo na confecção dos seus produtos." Na ONG, ele trabalha com a proposta de consumo consciente.

O ambientalista, que já acompanhou sessões da Câmara e da Assembleia que tratavam da questão ambiental, afirma que se desencantou com os políticos. "Já ouvi debates em que, dos 15 que estavam falando, 2, no máximo, sabiam do que se tratava a discussão. Os demais estavam fazendo conchavos."

Débora e Maciel atribuem ao PT e às suas mudanças de rumo após chegar ao poder parte das frustrações dos brasileiros com os partidos. Para eles, havia a ideia de que o PT no poder não agiria como os partidos tradicionais, mas não foi o que ocorreu. A estudante não teme que aconteça o mesmo ao seu partido. "Lá, todo mundo discute todos os assuntos o tempo inteiro. Não dá para se formar um grupo que se torne hegemônico."
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Comentário:

Eu não vou fazer um comentário político porque não é este o objetivo, proponho uma reflexão sob a ótica espírita.

A luta pela desigualdade social é importante, assim como assegurar aos mais necessitados seus direitos básicos, mas devemos compreender a origem desta desigualdade para "combatê-la" de forma eficaz. No O Livro dos Espíritos, as questões 806 e 807 falam sobre isso:

"806. A desigualdade das condições sociais é uma lei natural?

- Não; é obra do homem e não de Deus.

806-a. Essa desigualdade desaparecerá um dia?

- Só as leis de Deus são eternas. Não a vês desaparecer pouco a pouco, todos os dias? Essa desigualdade desaparecerá juntamente com a predominância do orgulho e do egoísmo, restando tão somente a desigualdade do mérito. Chegará um dia em que os membros da grande família dos filhos de Deus não mais se olharão como de sangue mais ou menos puro, pois somente o Espírito é mais puro ou menos puro, e isso não depende da posição social.

807. Que pensar dos que abusam da superioridade de sua posição social para oprimir o fraco em seu proveito?

- Esses merecem o anátema; infelizes que são! São oprimidos por sua vez e renascerão numa existência em que sofrerão tudo o que fizeram sofrer."

Desta forma, enquanto o homem for orgulhoso e egoísta ainda existirão desigualdades e isto parece lógico, pois se um indivíduo se considera especial por alguma razão, como poderá ele reconhecer o próximo como seu igual. No meio político é a mesma coisa, pois reflete a realidade da situação evolutiva de seus membros, porque tanta desavença, intolerância senão é a existência ainda destes dois vícios morais.

Todos nós queremos uma sociedade melhor, mas antes de tudo precisamos compreender o que realmente seja uma sociedade melhor:

"793. Por que sinais se pode reconhecer uma civilização completa?

- Vós a reconhecereis pelo desenvolvimento moral. Acreditais estar muito adiantados por terdes feito grandes descobertas e invenções maravilhosas;porque estais melhor instalados e melhor vestidos que os vossos selvagens; mas só tereis verdadeiramente o direito de vos dizer civilizados, quando houverdes banido de vossa sociedade os vícios que a desonram e quando passardes a viver como irmãos, praticando a caridade cristã. Até esse momento não sereis mais do que povos esclarecidos, só tendo percorrido a primeira fase da civilização."

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mau humor crônico é doença e exige tratamento

Mau humor crônico é doença e exige tratamento


KARINA KLINGER
free-lance para a Folha

Mau humor pode ser doença - e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando "Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar".

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. "Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de sequestro", diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. "Para a maioria dos pacientes, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo", diz Nardi.

O bancário João (nome fictício), 40, diagnosticado oito anos atrás, confirma: "Eu achava que era algo que vinha desde a infância, que fazia parte da minha educação. Quando o médico disse o que eu tinha, foi como tirar um peso das costas".

Dele e da mulher também, a secretária Helena (nome fictício). "Ele sempre arranjava algum motivo para reclamar. A torneira da cozinha quebrava, e ele via aquilo como se fosse o fim do mundo. Eu vivia em tensão. Fazia de tudo para poupá-lo do dia-a-dia, mesmo assim ele encontrava algo para reclamar", conta ela. A situação piorou quando a intolerância passou a mirar os filhos. "Fomos procurar ajuda, mas demorou anos para alguém acertar o diagnóstico."

Esse transtorno mental atinge, pelo menos, 180 milhões de pessoas no mundo, que, quando não tratadas, tendem a se isolar. "Levantar da cama era um martírio. No chuveiro, já começava a me angustiar. Pensava nas horas em que ia ficar na marginal, no papo monótono dos colegas de trabalho e no dia que vinha pela frente, cheio de decepções. Nada tinha graça", conta a executiva Fernanda (nome fictício), 37.

A doença não deve ser subestimada, pois o portador corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. "Sem contar que também pode levar as pessoas ao consumo de álcool ou outras drogas, pois elas se iludem achando que assim acabam com a irritação", alerta Nardi.

O mau humor é herdado e, em geral, manifesta-se na adolescência, desencadeado por um acontecimento marcante. Porém, como essa fase da vida já é, de modo geral, conturbada, há dificuldade de identificar a doença.

Aliás, quem tem distimia costuma procurar ajuda só quando ela já evoluiu para um quadro depressivo grave. "O desconhecimento prevalece nos primeiros anos. Essas pessoas aprendem a funcionar irritadas. Acham que, por ser um traço de personalidade, o problema é imutável. Um erro frequente", alerta Bernik.

Foi o caso de Maria Lucia (nome fictício), funcionária pública, que descobriu a distimia quando foi procurar ajuda psiquiátrica, há três anos. "Eu pensava que era depressão, não sabia da existência do transtorno. Sempre desconfiei do meu comportamento. Era conhecida por dar shows de mau humor, falar alto, ofender as pessoas; meu marido tinha até medo de mim", diz ela.

Maria, 53, tem certeza de que a sua doença é de família. "Minha mãe e minhas irmãs têm o mesmo problema. Recentemente, conversando com seus maridos, cheguei à conclusão de que a impaciência é uma característica familiar. Minha irmã caçula, aliás, já está procurando ajuda", conta.

O mau humor patológico não precisa ser eterno. "Poucos sabem que a distimia pode ser tratada com a ajuda de medicamentos antidepressivos associados à terapia, cuja base é a psicologia cognitiva", diz o psiquiatra José Alberto Del Porto, da Unifesp.

Segundo a psicóloga Mariângela Gentil Savoia, que atende distímicos no HC, a terapia leva o paciente a vivenciar suas aflições. "O objetivo é ensinar uma nova forma de pensamento. Se ele não suporta sair de casa, sintoma comum na distimia, forçamos os passeios. A ideia é que ele aprenda a sentir prazer novamente", diz Savoia.

Já as causas, como ocorre na depressão, estão em um possível desequilíbrio químico que envolve uma série de neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. "Daí a eficácia dos antidepressivos, cuja função é restabelecer esse equilíbrio químico", diz o psiquiatra Diogo Lara, da PUC-RS.

Para certificar-se de que a rabugice é mesmo patológica, os sintomas devem persistir por, no mínimo, dois anos. Se a pessoa for mulher, as chances de haver distimia dobram - a variação hormonal do organismo feminino explica a desvantagem.

E, se o mau humor patológico tem remédio, o mau humor "natural" também. Vários fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrário do que se pensa, o humor melhora com a idade!

Notícia publicada na Folha Online, em 15 de julho de 2004.

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COMENTÁRIO:

O mau humor é uma reação natural do indivíduo à insatisfação interior em que vive. Vítima da insegurança existencial e da falta de sentido para a sua vida, torna-se uma marionete da nostalgia, da frustração e da revolta, sem conseguir vislumbrar qualquer luz no meio da escuridão em que se movimenta e expressando unicamente o que alma sente, ficando refém da depressão que o empurra cada vez mais para a angústia, para a melancolia e a tristeza profunda. Se catalogarmos esse mau humor como uma doença, ela tem que ir para a lista de doenças contagiosas. Quantas vezes, dizemos: “O mau humor desse cara já arruinou o meu dia.” Isso acontece porque nós ainda dependemos muito da forma como as outras pessoas se comportam connosco para adquirirmos paz, serenidade e cultivarmos o nosso “bom astral”… A verdade é que ainda não estamos imunes ao vírus do mau humor.

Não podemos confundir o mau humor dito “normal”, que vem e vai e que por vezes nos contagia, com aquele que é especificado na notícia: o mau humor crônico, em que o indivíduo não consegue modificar o seu padrão de relacionamento, reagindo a todas as contrariedades de forma negativa e rabugenta, evidenciando constantemente sinais de pessimismo e insatisfação. Estes sintomas, revelando um distúrbio comportamental, emocional e afetivo, são conhecidos pela medicina como uma doença: “Distimia”. Como tal, deverá ser tratada de acordo com a indicação médica.

Mas não podemos, no entanto, nos esquecer que o Homem é um ser integral, com variantes biológicas, psicológicas, sociais e espirituais, e como tal necessita de ser examinado na sua globalidade e complexidade. Para isso, precisamos também levar em linha de conta os aspectos espirituais e as influências que esses fatores exercem na personalidade e no comportamento humano. Cada ser humano é um Espírito imortal que está em permanente transformação e que vem evoluindo ao longo de milhões de anos, construindo, através do seu comportamento, situações que precisa corrigir, transformar e aprender a lidar. Os fármacos são extremamente importantes para aliviar as consequências orgânicas, mas, se quisermos levar os doentes a uma recuperação plena e em que não fiquem dependentes de substâncias químicas para toda a sua vida, não podemos abdicar da transformação das causas emocionais, psicológicas e sociais que possam estar a despoletar esse comportamento, nem ignorar ostensivamente as Espirituais, que juntas compõem o chamado Homem Integral.

Desajustes Espirituais provocam perturbações no corpo físico e o corpo em desajuste leva também a estados emocionais frágeis, provocando perturbação no equilíbrio psicológico, afetando a envolvente social em que nos movemos. Estes desajustes emocionais e psicológicos, se permanentes e recorrentes, agirão como um catalizador de influências nocivas que provocarão um aumento dos desequilíbrios ao nível Espiritual, criando um ciclo vicioso que irá potenciar uma ligação mental cada vez mais forte com Espíritos que ainda vivem o mesmo tipo de perturbação, criando uma teia de influências bastante complexa que irá afetar a forma como nos comportamos e reagimos às diferentes situações da vida.

As ideias espíritas poderão ser um bálsamo para todos os que vivem em perturbação e procuram um sentido para a sua existência. Através dos seus conceitos-base: imortalidade da alma, pluralidade das existências, Deus como Pai infinitamente justo e bom, lei de causa e efeito, livre-arbítrio, o Espiritismo oferece a todos os que o abracem a possibilidade de vivenciar as ideias sublimes de: oportunidade, aprendizado, liberdade, progresso, evolução e responsabilidade, reconhecendo que nós somos os principais artífices da nossa felicidade. A verdadeira tranquilidade é aquela que emana naturalmente de dentro de nós, mesmo quando enfrentamos a pior das tormentas. É uma conquista do nosso Espírito. Os obstáculos, as dificuldades, os atritos, as discussões, as desavenças, o mau humor e as perturbações ainda fazem parte da nossa natureza, e continuarão a fazer, são elas que nos instigarão ao aprendizado e nos ajudarão a adquirir experiência e sabedoria. Ao aceitarmos a responsabilidade pelos nossos pensamentos e atitudes e ao aprendermos a reconhecer as nossas limitações e conflitos, estamos prontos para iniciar o longo processo do nosso equilíbrio mental e espiritual. Acreditamos que os outros ou as situações externas é que nos fazem infelizes, mas estamos enganados. Nós somos a causa e efeito de nós mesmos. Não existe fatalismo em nossa vida, apenas atração e repulsão, conforme nossa forma de ser, estar e de encararmos a nossa vida.

(Carlos Miguel Pereira é membro da Equipe do Espiritismo.net)

Biografia: Sanson

Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris - eis a forma como o espírito se identifica, assinando a mensagem Perda de pessoas amadas. - Mortes prematuras (O evangelho segundo o espiritismo, cap. V, item 21), bem assim a que se encontra inserida no cap. XI, item 10 da mesma obra, e que disserta a respeito de A lei de amor, ambas datadas do ano 1863.

Sanson era membro da Sociedade Espírita de Paris e desencarnou no dia 21 de abril de 1862, "após mais de um ano de sofrimentos cruéis", conforme nos informa o Codificador na Revista Espírita do mês de maio do mesmo ano. Quase dois anos antes, o sr. Sanson dirigira a Kardec, na qualidade de Presidente da dita Sociedade, uma carta onde solicitava que, após a sua morte, fosse evocado e o mais imediatamente possível. Isto fazia, reafirmando um desejo que expressara "há cerca de um ano". O seu era o propósito de, através "dessa espécie de autópsia espiritual" servir no além-túmulo, "dando-lhe os meios de estudar fase por fase, nessas evocações, as diversas circunstâncias que se seguem ao que o vulgo chama a morte".

Recomendando-se às preces dos companheiros da Sociedade Espírita de Paris, discorre ainda, na mesma missiva, sobre sua preocupação com respeito à escolha e oportuno momento de sua próxima reencarnação.

Allan Kardec compareceu, com alguns membros da Sociedade. ao local onde se encontrava o corpo do sr. Sanson e ali, uma hora antes do enterro, deu-se a sua primeira comunicação, onde demonstrou plena ciência de sua situação, afirmando que após 8 horas de sua morte, recobrara a lucidez das suas idéias. O médium que serviu de intermediário foi o sr. Leymarie, que jamais tinha visto o sr. Sanson e desconhecia o seu caráter, os seus hábitos e muito menos sabia se ele tinha filhos, o que na mensagem é mencionado, provando a sua autenticidade, onde o espírito "se revela pelo seu lápis".

À beira do túmulo, Allan Kardec discursa, apresentando o sr. Sanson como um homem de bem em toda a extensão do vocábulo. Diz ainda que ele era dotado de uma inteligência incomum, desenvolvida por uma instrução variada e profunda. Simples nos seus modos de vida, aplicava a sua atividade intelectual em pesquisas e invenções muito engenhosas que, no entanto, não lhe trouxeram resultados.

"Era um desses homens que jamais se aborrecem, porque sempre estão pensando em algo de sério. Conquanto sua posição o tivesse privado daquilo que faz a doçura da vida, seu bom humor jamais se alterava."

A crença espírita o ajudou a suportar os "longos e cruéis padecimentos com uma paciência e uma resignação muito cristãs. Não há um só dentre nós", prossegue o Codificador, "que o tendo visto em seu leito de dor não se tenha edificado com a sua calma e a sua inalterável serenidade. Desde muito tempo ele previa o seu fim; mas, longe de se apavorar, o esperava como a hora da libertação. Ah! é que a fé espírita dá, nesses momentos supremos, uma força da qual só se dá conta quem a possui. E o sr. Sanson a possuía em grau supremo."

Nos dias 25 de abril e a 2 de maio do mesmo ano de 1862, outras duas palestras ocorrem, em que, ainda servindo como médium o sr. Leymarie, o espírito Sanson responde as questões mais delicadas da situação do espírito após a morte física, dizendo-se "muito feliz por me tornar útil aos meus antigos colegas e ao seu digno presidente".

Nas observações do mestre lionês, as palestras propiciam "um elevado ensino na descrição que ele faz do próprio instante da transição" e salienta "que nem todos os Espíritos seriam aptos a descrever esse fenômeno com tanta lucidez quanto ele. O sr. Sanson viu na sua morte o seu próprio renascimento, circunstância pouco comum e que devia à elevação de seu Espírito."

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Fonte: http://www.espirito.org.br/

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Acontecerá em Maio/09: Alguns Eventos Espíritas.

01) Evento: 4º Fórum Espírita

Tema Central : "Espiritismo: Razão, Fé e Futuro"
Dia: 30 de maio de 2009,
Local: Multiplace Vila - Rua Roberto Stiegert, 4, Bairro São Pedro, Juiz de Fora, MG
Horário: das 9h30min às 18h.

Descrição: Presenças de Emerson de Oliveira Pedersoli, Ricardo Melo e Marlene Nobre.
Os palestrantes abordarão os seguintes assuntos: "Espiritismo: Razão Iluminada pela Fé", "Fé iluminada pela Razão" e "Proposta do Paradigma Espírita para o século XXI". Haverá ainda momento musical e sorteio de brindes para os participantes.
O Multiplace Vila tem estacionamento próprio, restaurantes próximos e é servido, na porta, pelos ônibus das linhas 516, 530, 532, 533, 536, 540, 541, 599 e ainda pelas linhas 534 e 539 que se dirigem ao Bairro Santos Dumont, que é próximo.
As inscrições podem ser feitas a partir do dia 29 de abril na Casa Espírita, Rua Sampaio, 425, Centro, Juiz de Fora, MG. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3217-8786

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02) Evento: 7a. Minijornada da Família

Tema Central: "A Família Moderna"

Descrição: O evento será realizado no Paltalk, na Sala Espiritismo Net Brasil - Categoria Central & South America / Sub-categoria Brazil -, no dia 17 de maio, domingo, das 14h40min às 18h.

A programação será a seguinte:

14h40min - Boas-vindas;
14h50min - Sensibilização e prece de abertura;
15h00min - Palestra Introdutória - A Família sob a ótica Espírita;
15h30min - Apresentação temática I - Família e Lar – Há diferença?;
15h50min - Apresentação temática II - Família, espaço de convivência;
16h20min - Apresentação temática III - Família, espaço de educação do espírito;
16h50min - Apresentação temática IV - Pais distantes do lar e sua consequência para os filhos;
17h20min - Palestra Final - Família – Base estrutural e moral da sociedade;
17h50min - Sensibilização final;
18h00min - Prece de Encerramento.
O site da 7ª Minijornada da Família é o http://www.espiridigi.net/familia/familia_moderna/.

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03) Evento: III Congresso Universitário em Alagoas

Tema: Saúde, Ciência e Espiritualidade
Nos dias 15 e 16 de maio de 2009

Promovido pela Liga de Saúde, Ciência e Espiritualidade da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e com o apoio da Associação Médico-Espírita de Alagoas (AME-Alagoas).

Vários temas do interesse de todos serão debatidos, como Ciência e Espiritualidade; Jesus e a Física Quântica; Hipertensão e Espiritualidade; Biologia, Bioética e Reencarnação; Células-tronco e Espiritualidade; A Psicologia e o Evangelho; O Pensamento e o Cérebro; Fisiologia do Corpo Espiritual; Neurofisiologia da Mediunidade; Emoções, Pensamento, Saúde e Doença.
Conselho Regional de Medicina de Alagoas é Rua Fausto Correia Wanderley, 90, Pinheiro, Maceió, AL.
As inscrições podem ser feitas na Federação Espírita de Alagoas, Rua Barão de Maceió, 212, Centro, Maceió, AL, ou nas Óticas Rio Branco, do Shopping Iguatemi. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (82) 9989-6834 e (82) 8849-0026

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04) Evento: Humanizar Sul Fluminense

Período: de 22 a 24 de maio de 2009,
Local: Mendes/RJ,

Descrição: O evento contará com as participações de Alkindar de Oliveira, Wanderley Soares, Ana Cláudia Bittencourt e Eugenivaldo Silva Fort.

O Encontro de Espiritismo e Humanização foi uma semente plantada por Eurípedes Barsanulfo, através da mediunidade, em meados de 2006.

O objetivo geral do evento é sensibilizar e criar um espaço de debate para grupos mais amplos, acerca da proposta "Atitude de Amor", ideia difundida por Bezerra de Menezes.

No cerne da proposta "Atitude de Amor" está a humanização das relações entre nós na comunidade espírita, cujo o foco é uma convivência fraterna, na qual nossas diferenças nos unem, ao invés de nos separar.

Assim como já temos hoje algumas iniciativas dirigidas por grupos menores como: "Rede do Afeto", "Oficina dos sentimentos", "Movimento Atitude de Amor", faz-se necessário mais uma larga difusão das propostas benfazejas de humanização para grupos maiores.

Evidentemente que o traço fundamental de um encontro dessa natureza é permitir aos seus participantes sentirem o clima da fraternidade e da simplicidade.

O evento será realizado no Centro Marista São José das Paineiras, Rodovia RJ 127, km 32, Mendes, RJ, que se situa a 2 Km de Mendes e a 12 Km da BR 393.

Na programação, palestras e vivências, com os temas "Atitudes de Amor" e "Prazer de Viver", na apresentação de Wanderley Soares; "Escutando os Sentimentos", com Eugenivaldo Silva Fort; "Criança Interior", com Ana Cláudia Bittencourt e "Reforma Íntima sem Martírio", na apresentação de Alkindar de Oliveira.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (24) 9811-4044 ou no site www.ermance.com.br/HumanizarSulFluminense.

Pergunta Feita : relacionamento com estudos

Pergunta Feita:

MF é muitíssimo inteligente, 20 anos, 4 vestibulares, aprovação em 3. Iniciou 2 faculdades e trancou no 1º semestre. Foi iniciada no espiritismo se diz espírita, fala como quem tivesse anos de doutrinação, mas anda sem coragem, energia motivação para voltar a estudar, inclusive de ler em geral. Também está muito voltada para as baladas e a internet. O que fazer com esse poço de saber e de preguiça ? (...)

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Resposta Dada:

Olá!


Muita paz a você e que Jesus nos abençoe.


Quando tratamos das responsabilidades que todos temos no decorrer de nossas vidas, lembramos que elas vêm conforme nossa capacidade de lidar com elas, somado ao fato de que em cada fase de nosso desenvolvimento nossas percepções e interesses sobre os compromissos se modificam, tendo cada indivíduo um comportamento diferente. Não entramos na questão do certo e do errado, mas observamos apenas as escolhas que cada um faz. Há aqueles que desejam abrir suas asas e conhecer o mundo; há os que se perdem em seu próprio universo íntimo de sonhos; há os que assumem uma postura mais objetiva sabendo e buscando o que deseja... Mais uma vez, cada um faz suas escolhas conforme seus interesses.


A casa dos 20 anos, quando se desfruta de maior liberdade (psicologica, espiritual e socialmente), saímos vida afora em busca dos nossos desejos. Nesse momento, apesar de aparentemente assustador, não estamos sozinhos, pois tudo o que temos de valores, os que foram semeados durante nossa maturação, além dos que já temos aflorados em nossa consciência, é chamado para a prática na vida cotidiana. Não importa a direção para onde demos os primeiros passos; naturalmente, seremos conduzidos para a direção para a qual tendemos e para qual somos chamados.


Como se isso tudo já não fosse o suficiente, há aqueles que conosco convivem, encarnados ou não, que, atentos, no ajudam ampliando nossa visão para que acertemos sempre que possível.


Portanto, se erramos é ou por desatenção, ou por mau uso do nosso livre-arbítrio, situação esta que nos é legítima, pois Deus assim nos permite. Dr. Bezerra de Menezes, nosso paternal amigo espiritual, assim nos orienta: “A experiência é adquirida através das tentativas de erros e acertos”. Isso nos leva ao entendimento de que aprender com os próprios erros faz parte na nossa evolução.


Óbvio que, como mãe, seu desejo é que sua filha siga sempre o melhor caminho, o do sucesso, do crescimento, das virtudes, etc, mas sua influência é limitada, cabendo a você apenas aconselhar e apoiar quando for possível. As realizações propriamente ditas cabem a ela, que tomará as decisões que melhor lhe convierem, condicionadas às consequências das escolhas feitas que virão ao seu encontro, positivamente ou não, segundo a lei de causa e efeito. O conhecimento doutrinário aumenta nossas responsabilidades – a quem muito foi dado, muito será cobrado. Isso por que cada estudo feito é uma luz que nos é acesa em nossa consciência, nos permitindo ver melhor o mundo e a direção que seguimos, além do próprio autorreconhecimento como espírito que somos. Diante disso, sabemos que aprendemos pelo amor ou pela dor. A decisão é nossa, individual e intransferível.


Não há solução clara e pronta para solucionarmos problemas dessa natureza, já que lidamos com pessoas, e cada pessoa é um ser independente, como nós mesmos, com vontades, tendências, sonhos, anseios, medos, fraquezas, virtudes... O que nos é permitido é nos influenciarmos mutuamente usando a força máxima do universo. Recordemos as palavras do Espírito Hammed, no livro "Um modo de entender", psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto: "Pode ser que, em muitas ocasiões, não possamos escolher as situações e ocorrências externas de nossa vida, mas com certeza sempre poderemos optar pela única maneira sensata de enfrentá-las: com amor!"


Dialogue com sua filha, não pela imposição de suas opiniões sobre as dela, o que caracterizaria um duelo improdutivo e a afastaria de você afligindo-a mais ainda – pense sempre nisso: a repreensão afasta; o amor e a atenção atraem. Porém, conversando com compreensão e amor maternal, poderá estimulá-la à retomada dos compromissos (estudos acadêmicos, doutrinários, trabalho, etc), conciliando-os com a vida social que ela construiu (amigos, lazer, relacionamento afetivo, etc). Somos seres gregários, ou seja, temos uma natural tendência a nos relacionarmos uns com os outros – é uma lei de Deus. Assim, devemos entender que há espaço para tudo em nossa vida, bastando apenas uma boa administração do nosso tempo e da distribuição equilibrada da nossa atenção para cada setor da nossa vida. Não há nada de complexo nisso.


Aos poucos tudo retomará seu curso. Confie na educação que deu a ela, confie nela como sua filha, e jamais se esqueça de que nunca estão sozinhas.


“Sabeis o que é a prece? É uma irradiação protetora que nasce do coração amoroso, sobe até Deus em súplicas veementes e desce em benefícios até ao ser por quem se pede, ou a quem se deseja proteger. É um frêmito de amor sublime que se expande, toca o Infinito, transfunde-se em bênçãos, ornamenta-se de virtudes celestes e derrama-se em eflúvios sobre aquele que sofre. A prece é o amor que beija o sofrimento e o consola, é a caridade que envolve o infortúnio e reanima o sofredor, retemperando-lhe as energias.” Yvonne A. Pereira – no livro "O Cavaleiro de Numiers", pelo Espírito Charles.

Sugerimos, para harmonização doméstica, fazer a Reunião do Evangelho no Lar para que não somente você, mas todos da família, e auxiliares, possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico.

Segundo Emmanuel, Espírito, não devemos esquecer a necessidade de trazer o Cristo para o cenário de amor onde nos refugiamos. É um trabalho simples. Escolhemos alguns minutos por semana e nos reunimos com todos aqueles que vivem conosco, para o aprendizado das lições de Jesus.

Recomendável seja feito esse estudo no mesmo dia da semana e horário. Iniciamos com uma prece espontânea, abrimos uma página do Evangelho e lemos, em voz alta, alguns trechos, comentando-os em seguida. Os companheiros participantes devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades. Através da conversação edificante produzida, os benfeitores da espiritualidade superior "distribuirão a todos idéias e forças, em nome do Cristo, para que horizontes novos iluminem o espírito de cada um."

Um Roteiro e outros esclarecimentos sobre o assunto poderão ser encontrados no seguinte endereço: http://www.espiritismo.net/evangelho_no_lar.

Procure sempre cultivar o hábito da oração e manter-se em vigilância, no pensamento, no falar e no agir. Outrossim, assistindo às palestras de uma Casa Espírita, prestando a devida atenção, sempre encontraremos respostas para as nossas dúvidas, por meio dos ensinamentos dos oradores e a assistência inspiradora dos nossos mentores e protetores espirituais. Essa participação é extensiva a todos de sua família, especialmente à sua filha, que terá a oportunidade de melhor absorver os princípios doutrinários que ela demonstra conhecer.

A Casa Espírita também proporciona o benefício do passe, o qual constitui-se duma transfusão de energias, que nos revigoram e reanimam. O tratamento magnético (passes) vem como um poderoso recurso para o equilíbrio que todos precisamos e nele encontramos o suporte espiritual para nossas lutas cotidianas. Igualmente, a participação em atividades de caridade, de ajuda ao próximo, proporciona a higiene mental necessária à nossa renovação.

Recomendamos, ainda, caso seja possível e haja interesse, participar de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.

Para nossos jovens, no Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala ESPIRITISMO NET JOVEM - Às sextas-feiras, 21h, com estudo das Obras Básicas.

Também, no mesmo programa, às segundas-feiras, 20h40, na sala ESPIRITISMO NET ESTUDO, estudo da obra "Educação do Espírito - Introdução à Pedagogia Espírita", de Walter Oliveira Alves - para pais, educadores e evangelizadores.

Como complemento para nosso atendimento, convidamos você, sua família e interessados, para conhecer nosso trabalho de vibração, desenvolvido no Paltalk - sala Espiritismo Net Vibração -, aos domingos, categoria Central & South America / subcategoria Brazil", das 22h às 22h30, que lhes proporcionará momentos de harmonia e reflexão. Você também pode encaminhar nomes para a vibração através do formulário no endereço http://www.espiritismo.net/, seção "Preces Online".

Instrua-se com leituras edificantes – caso seja do seu interesse, a Codificação Espírita e outros livros espíritas instrutivos podem ser obtidos no link www.espiritismo.net/portugues_download ou http://www.virtual.espiridigi.net/ (Biblioteca Virtual).

Esperamos ter ajudado. Estamos à disposição para auxiliar no que for necessário e conte sempre conosco.
Um abraço,
André.
Equipe Net Jovem
Dúvidas e Sugestões: www.cvdee.org.br/netjovem.asp

terça-feira, 28 de abril de 2009

Espitirinhas: O Conselho

(fonte: site do espitirinhas, em blogs amigos)

Biografia: Jean-Jacques Rousseau

Seu nome é lembrado toda vez que ocorrem estudos biográficos do Codificador. Jean Henri Pestalozzi, o educador atento e homem íntegro, assimilou o pensamento de Rousseau, a partir do contato que teve com a sua obra capital: Émile ou de l'Éducation. E foi por intermédio de Yverdun e de Pestalozzi que Rivail abeberou-se na doutrina da natureza de Rousseau.

Esse homem estranho, que tem seu nome estreitamento ligado à área pedagógica, foi romancista, memorialista, teórico social e político e um ideólogo.

Nascido em Genebra, na Suíça, a 28 de junho de 1712, até os seus 38 anos, era conhecido apenas como músico. Órfão de mãe ao nascer, com apenas 10 anos de idade foi entregue aos cuidados de um pastor, em Bossey, retornando a sua cidade natal dois anos depois e ali, foi aprendiz de gravador.

Peregrinando entre a Suíça e a França, tornou-se professor de música em Lausanne e Chambéry, e aos 19 anos, deslumbrou-se com a capital parisiense. Conseguindo quem o amparasse, na qualidade de protetores, entre os quais Mme. de Warens, da cidade de Chambéry, chegou a acompanhar o embaixador da França a Veneza, na qualidade de secretário.

Dedicado à música, teve recusado seu projeto de uma nova notação musical, apresentado na Academia de Ciências, em Paris. O sucesso musical seria alcançado em 1750, quando foi premiado, pela Academia de Dijon, o seu ensaio, Discurso sobre as ciências e as artes. A partir daí, suas novas produções teatrais e musicais são melhor acolhidas. No Discurso premiado, Rousseau responde à pergunta proposta pela Academia de Dijon, em concurso: se o progresso das ciências e das letras concorreu para corromper ou depurar os costumes, onde afirma a primeira alternativa. Foi um contestador da sociedade tal como era organizada.

Quatro anos depois, no seu Discurso sobre a desigualdade entre os homens, afirmaria que a desigualdade e a injustiça eram os frutos de uma hierarquia mal constituída, que a organização social não corresponde à verdadeira natureza humana, corrompendo-a e sufocando o seu potencial.

No campo da música Rousseau escreveu a ópera-balé As musas galantes e a ópera cômica, O adivinho da aldeia.

Foi amigo dos enciclopedistas, entre os quais Diderot e Grimm, com os quais romperia mais tarde, tornando-se objeto de hostilidades tanto do governo como dos seus ex-amigos enciclopedistas, chegando a ter sua prisão decretada, o que o fez refugiar-se na Suíça, depois na Inglaterra.

Rousseau foi a mais profunda influência sobre o pré-romantismo, encontrando-se os traços dessa influência no romantismo francês de Chateaubriand, Lamartine e Victor Hugo, bem assim inspirou personagens de Goethe, de Foscolo, bem como personagens de Byron. Seu romance de amor, A nova Heloísa, publicado em 1761 teve um sucesso extraordinário. Ao mesmo tempo romance filosófico, exalta a pureza em luta contra uma ordem social corrompida e injusta. Descreve um amor irrealizado. Possivelmente o retrato do que ele mesmo viveu.

No ano seguinte, surgiram suas obras mais discutidas: Do contrato social e Emílio ou da Educação. Na primeira, Rousseau apresenta o Estado ideal como resultante de um acordo comum entre os seus membros. Para esse acordo, faz-se necessário se estabeleçam obrigações. Para se tornarem cidadãos, os indivíduos devem ceder algumas de suas prerrogativas. A vontade geral, que é a da coletividade, é a que deve prevalecer. É um Estado que garante os direitos dos cidadãos.

Em Emílio, em forma romanesca, Rousseau imagina a educação de um jovem. É o processo da formação do indivíduo, que deveria ser ensinado a ver com "os próprios olhos". Afirmava ali, o pedagogo francês: "... a educação do homem começa no seu nascimento; antes de falar, antes de escutar, ele já se instrui. A experiência precede as lições; no momento em que ele conhece a sua ama de leite, ele já adquiriu muito."

Se considerarmos a idéia da pré-existência da alma e o Espírito reencarnante presente no processo gestatório, desde a fecundação, o pensamento de Rousseau ganha maior significado. Para ele, a educação é um processo espontâneo, natural, particularizando a necessidade do contato com a natureza. Mais do que conhecer, o ser necessita ser capaz de discernir.

A respeito de Deus, na última parte da obra, resume Rousseau: "Esse Ser que quer e que pode, esse Ser, ativo por si mesmo, esse Ser, enfim qualquer que seja, que move o universo e ordena todas as coisas, eu o chamo Deus. Acrescento a esse nome as idéias reunidas de inteligência, de poder, de vontade, e a de bondade, que é uma conseqüência necessária; apesar disto não conheço melhor o Ser que assim classifico; ele se furta, tanto aos meus sentidos como ao meu entendimento; quanto mais penso nele, mais me confundo; sei com muita certeza que ele existe, e que existe por si mesmo; sei que minha existência é subordinada à sua, e que todas as coisas que conheço se encontram absolutamente no mesmo caso. Percebo Deus por toda parte em suas obras; sinto-o em mim, vejo-o à minha volta; mas tão logo quero contemplá-lo em si mesmo, tão logo quero procurar onde está, o que é, qual a sua substância, ele me escapa, e meu espírito perturbado não percebe mais nada."

A sua obra mais delicada e de emoção mais tranqüila, denomina-se Devaneios de um passeante solitário. Referir-se-ia porventura, o escritor à sua breve passagem pela Terra? Exatamente à transitoriedade da encarnação? Ao escrevê-lo já se encontra enfermo, mas ainda sensível à beleza natural da vida. Queixa-se da incompreensão de todos, afirma-se amigo da Humanidade desprezado pelos homens e dá uma imagem idílica da natureza. É seu testamento final. O dia 2 de julho de 1778 assinala o término da sua jornada terrena na personalidade de Jean-Jacques Rousseau. Contava 66 anos de idade.

Na Doutrina Espírita, que surgiria na Terra, quase 80 anos depois, Rousseau teria saciada sua fome e sede de justiça, igualdade e conhecimento. Eis como ele se expressa em mensagem inserida em O Livro dos Médiuns, pelo Codificador: "Penso que o Espiritismo é um estudo todo filosófico das causas secretas dos movimentos interiores da alma, até agora nada ou pouco definidos.

Explica, mais do que desvenda, horizontes novos.

A reencarnação e as provas, sofridas antes de atingir o Espírito a meta suprema, não são revelações, porém uma confirmação importante. Tocam-me ao vivo as verdades que por esse meio são postas em foco. Digo intencionalmente - meio - porquanto, a meu ver, o Espiritismo é uma alavanca que afasta as barreiras da cegueira.

Ressuscitando o espiritualismo, o Espiritismo restituirá à sociedade o surto, que a uns dará a dignidade interior, a outros a resignação, a todos a necessidade de se elevarem para o Ente supremo, olvidado e desconhecido pelas suas ingratas criaturas."

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Fonte: www.espirito.org.br

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Artigo: A Violência Interior de Todos Nós - II

A Violência Interior de Todos Nós
O conhecimento espírita oferece diversas medidas preventivas imprescindíveis para evitar que o sofrimento surja em conseqüência da lei de ação e reação. Eis alguns deles: fixar objetivos de aperfeiçoamento moral, conhecer melhor a si mesmo, enriquecer dia-a-dia o seu conhecimento espiritual, estimular continuamente o bem interior, trabalhar pelo seu auto-aprimoramento, fazer o bem, evitar o mal, orar.

Estando a evolução do homem subordinada ao relacionamento com outros seres, pode-se concluir que os atos de violência surgem do conflito entre pessoas. O remédio auxiliar para prevenir conflitos maiores é a busca da compreensão pela prática da empatia, procurando sentir o que sentiria se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa. Este exercício proporciona ótimos resultados, mas requer muita boa vontade para desempenhar o papel de advogado de defesa, inclusive especulando sobre os possíveis componentes espirituais que possam estar influenciando o contexto analisado.

A consciência das dificuldades do processo de melhoria interior não deve ser causa de desânimo e sim de desafio a ser vencido. O fato de se possuir algum conhecimento das leis naturais não assegura a ninguém manter um comportamento equilibrado. É preciso entender, aceitar, enfrentar situações difíceis utilizando o conhecimento, para reavaliar os resultados num ciclo que se repete indefinidamente. No início nem nos lembramos do conhecimento ao começarmos uma ação violenta, mas temos a chance de identificá-lo e analisá-lo depois. A prática dessa conduta leva a um estágio mais adiantado, em que a exata consciência de estar procedendo mal surge no meio da ação, possibilitando algum reparo antes de sua finalização. O estágio seguinte permite detectar a tendência para agir negativamente antes de tomar qualquer atitude. No último estágio conseguimos responder automaticamente com boas ações e pensamentos, aos estímulos recebidos.

Existe a influência das ondas de pensamentos com as quais nos sintonizamos segundo o princípio que o semelhante atrai o semelhante, fortalecendo os pensamentos e sentimentos próprios da faixa vibratória em que nos situamos.

O Espiritismo oferece os meios para aceleração do sistema natural de evolução, exigindo, porém, vontade firme, melhoria contínua do conhecimento e prática incessante do bem. Ao absorver e procurar adotar o conhecimento espírita, o homem acerta as bases racionais do seu intelecto facilitando o trabalho de transformação dos seus impulsos emotivos inferiores.

O exame de consciência periódico é instrumento útil, não só de identificação dos erros cometidos, mas também como registro dos acertos e sucessos obtidos visando alimentar a motivação necessária para a continuidade da tarefa de melhoria interior. Tudo isso o homem pode fazer com o governo consciente de sua vida. Nada melhor do que poder conduzir com segurança a própria trajetória rumo à realização plena. É hora de agradecer a oportunidade e trabalhar pela própria felicidade.
(Ivan René Franzolim - em Violências, Pena de Morte e outros Dramas - in: CVDEE)

Música estimula vida sexual dos jovens, diz estudo

Música estimula vida sexual dos jovens, diz estudo


Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que adolescentes que escutam músicas de conteúdo sexual depreciativo têm uma vida sexual mais ativa.

A equipe da Universidade de Pittsburgh entrevistou 711 jovens dos 13 aos 18 anos de idade sobre suas vidas sexuais e hábitos musicais.

Eles perceberam que os que ouviam músicas com versos sobre sexo explícito e agressivo regularmente, cerca de 17h por semana, tinham o dobro das chances de fazer mais sexo do que os que ouviam músicas apenas 2,7h no mesmo período.

Os especialistas classificaram como letras vulgares as que descrevem o sexo como um ato puramente físico e relacionado a relações de poder, diz o estudo divulgado na publicação especializada American Journal of Preventative Medicine.

Papel dos pais

Os pesquisadores se recusaram, no entanto, a nomear as canções que consideraram depreciativas, dizendo apenas que versos como I’m gonna beat that pussy up ("Eu vou bater naquela vulva", em tradução livre), são comuns nas letras.

O coordenador da pesquisa, Brian Primack, disse que apesar de a pesquisa ter encontrado um elo entre música e sexo, "é difícil afirmar que canções de sexo contribuam diretamente para que os jovens façam sexo mais cedo".

"Eu acredito, no entanto, que os pais devam considerar os resultados. É tentador dizer que música é só ‘coisa de jovem’".

"Eu não estou dizendo que os pais devam tentar banir este tipo de música. Isso não vai ajudar. Mas eles devem falar com seus filhos sobre sexo e colocar este tipo de música no contexto correto", completou.

Notícia publicada na BBC Brasil, em 24 de fevereiro de 2009.
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COMENTÁRIO:
No livro A Gênese, Allan Kardec define a obsessão como uma ação persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Sabemos que um Espírito pode nos influenciar oferecendo-nos os mais diversos pensamentos estranhos, porém se ele tiver sintonia conosco, ou seja, se pensarmos da mesma forma, iremos aceitar facilmente estes pensamentos estranhos.

Agora, com os ipods, mp3, mp4 e demais tecnologias, os jovens estão sempre ouvindo músicas. Isto, por si só, já é nocivo ao organismo, principalmente ao aparelho auditivo, que é sensível, e a sua exposição constante a sons altos pode, com o tempo, produzir sérios danos. Mas e ao espírito?

O que acontece com um jovem que passa várias horas por dia ouvindo músicas com frases que estimulem a violência e o sexo desregrado? É claro que nem todo jovem vai se tornar agressivo, mas se este pensamento tiver sintonia com ele, e se já pensava em fazer coisas, será que a música não vai potencializar isto, de forma que o jovem fique cultivando pensamentos correlatos?

Não estou dizendo que devemos proibir as músicas, o ipod, etc, mas precisamos refletir o que os estímulos da vida moderna podem fazer conosco, de que forma eles podem nos influenciar. Precisamos estar mais conscientes de nós mesmos e o esclarecimento é o melhor instrumento para isto.

(Cláudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias)

domingo, 26 de abril de 2009

Artigo: A Violência Interior de Todos Nós - I

A Violência Interior de Todos Nós

A violência do mundo se combate com as armas do bem apontadas em nossa própria direção.

A palavra violência exprime todo pensamento, complementado ou não por palavras e ações, que exteriorize um sentimento contrário à lei do amor e da caridade. No mundo atual acompanhamos muitas vezes com o requinte de detalhes, as notícias e reportagens sobre os atos mais violentos da humanidade. Esse contato diário com os atos extremados do ser humano toma as pessoas mais insensíveis, levando-as a desconsiderar suas pequenas atitudes de violência, esquecendo de colocá-las no rol daquelas que devem sofrer o esforço de transformação no trabalho constante de auto-aprimoramento.

A propensão à violência é característica dos Espíritos vinculados ao planeta Terra, variando apenas quanto a intensidade e aos estímulos necessários para desencadear a ação violenta. Daí o "não julgueis", induzindo-nos pelo raciocínio, a buscarmos maior prudência ao julgar o próximo, porque não sabemos se guardamos em nosso íntimo o mesmo grau de violência que condenamos, esperando apenas as condições propícias para despertar.

Segundo o Espírito Verdade (perg. 785), o maior obstáculo ao progresso moral é o orgulho e o egoísmo. Ambos caracterizam o sentimento ainda muito imperfeito que aliado à ignorância das leis naturais e seus mecanismos de atuação, originam as ações contrárias a essas mesmas leis constituindo a violência. Essa ignorância, no entanto, não nos exime de culpa e responsabilidade pelos nossos atos uma vez que a lei de Deus está escrita na consciência de cada um (perg. 621), permitindo ao homem discernir sobre o bem e o mal. As imprudências cometidas sem intenção negativa ou consciência perfeita da situação estariam livres de culpa (perg. 954), embora o Espírito mais adiantado se sinta naturalmente compelido a auxiliar àqueles envolvidos pela sua imprudência. (Consultar "0 Livro dos Espíritos ")

Devemos combater a nossa violência interior em todas as suas formas e intensidades, porque, com ela e através da Lei de Sintonia contribuímos para a sua manutenção entre nós. Muitas vezes achamos que não fazemos mal a ninguém (pelo menos diretamente), apesar de fazermos mal a nós próprios diariamente, agredindo nosso corpo com fumo, bebidas, remédios e alimentos inadequados ou exagerados, agredindo nosso campo emocional e psíquico com impaciência, irritação e pensamentos infelizes.

Parece lógico supor que os pequenos atos de violência sejam mais fáceis de eliminar e que o conjunto desses atos favorecem perigosamente o aumento gradativo da tendência de agir com violência. Logo, convém priorizar a eliminação das pequenas atitudes inconvenientes, bem como evitar que elas se transformem em hábitos, o que dificultaria sua constatação e eliminação pelo seu portador.
(continua)

Dica Legal :Lançada em março a Coleção Mediunidade Pedagógica

Lançada em março a Coleção Mediunidade Pedagógica

Mediunidade Pedagógica é a coleção de livros que a Associação Brasileira de Pedagogia Espírita lançou no dia 7 de março último, numa co-edição com a Editora Comenius. Os primeiros quatro livros da série são da mediunidade de Dora Incontri e Franklin Santana Santos.

A proposta da coleção é a mediunidade resgatada na sua função de educar os espíritos. Uma mediunidade analisada, racionalizada, passível de questionamento, séria, comprometida com a busca da verdade. A mediunidade, como propunha Kardec, sem que o médium se faça guru, sem exaltações personalistas, sem nenhuma busca de projeção ou lucro. A mediunidade que se constrói pedagogicamente através da sujeição à crítica e dos parâmetros éticos e, ao mesmo tempo, contribui para elevar e abrir caminhos. A mediunidade que se faz diálogo natural e despojado com os Espíritos, numa interação igualitária, fraterna e educativa.

Seguindo essa proposta, essas obras foram lidas e analisadas por várias pessoas, espíritas e não espíritas, para sua avaliação. São elas:

Meditações de Pestalozzi (psicografia Dora Incontri) - Um texto atual e profundo do educador suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), que fala sobre educação, filosofia, sociedade e artes.

O Educador de Comenius (psicografia Dora Incontri) - Um texto oportuno e preciso do pensador checo Jan Amos Comenius (1592-1670) sobre o educador na sociedade, na escola, na família, na eternidade…

Livrinho das Mães de Montessori (psicografia Dora Incontri) - Um texto denso, belo e emocionante da educadora italiana Maria Montessori (1870-1952), que reflete sobre a missão pedagógica das mães.

A Lenda das duas Rainhas - Inspiração mediúnica de Franklin Santana Santos - Instigante texto poético, inspirado por um Espírito, que fala da luta entre duas Rainhas, a Fé e a Razão, no decorrer da história humana.

Os livros podem ser adquiridos no site da Editora Comenius, http://www.editoracomenius.com.br/, ou pelo telefone (11) 4032-8515.
(Dica do Espiritismo.Net - www.espiritismo.net)