sábado, 2 de junho de 2012

Estudo Dirigido 3: O Livro dos Médiuns I

Iniciando Estudo Dirigido 3: O Livro dos Médiuns

Leia a introdução e o cap. I (1a. parte) e responda, justificando sua resposta:

a) Segundo Kardec, as dificuldades e desilusões encontradas na prática espírita decorrem principamente do quê?

b) Qual é, segundo afirmação do codificador,  a principal causa da dúvida sobre a existência dos Espíritos?

c) A base de todo o edifício do Espiritismo se fundamenta em ...

(adaptado de apostila de estudos das obras codificadas por Allan Kardec. IDE/JF-MG)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Espero que você seja ...

ESPERO QUE VOCÊ SEJA... BRANDO


Joamar Zanolini Nazareth

Viver em sociedade significa aprender a partilhar as experiências com alguém, conviver em meio à diversidade que naturalmente existe, já que ninguém é rigorosamente igual a ninguém, significa desenvolver um espírito de tolerância. Diante tantas diferenças não devemos desenvolver resistência agressiva; devemos, sim, é desenvolver a capacidade de não se espantar tanto com o modo como as outras pessoas agem e reagem nas situações da vida. Se mantivermos a mente aberta, mesmo que não concordando com determinadas condutas, saberemos compreender o direito de outrem em ser diferente de nós, logicamente desde que cada um respeite o espaço do outro, sendo do jeito que deseja ser, sem interferir na liberdade, na tranqüilidade e no direito alheio. Portanto, haveremos de enfrentar infinitas situações, umas agradáveis, outras desagradáveis, nos causando profunda irritação e angústia. Ante os momentos ruins, em vez de reagirmos com fúria e violência, reajamos com brandura. Isso mesmo, ser brando. Parece contradição em uma época tão agitada e acelerada alguém refletir quanto à importância de ser brando. Ah, se soubéssemos quantas portas se abrem diante a suavidade e a gentileza de alguém brando. Tais portas são fortes e não cedem ante às tentativas de serem arrombadas pela nossa ansiedade e soberba. Encontraremos pela vida muitas e muitas pessoas. Todas elas são como portas: conforme nossa maneira de chegar até elas e bater à porta é que demonstraremos quem somos e se elas vão se abrir para nós. Por isso, bata mansamente..

(Autor: Joamar Zanolini Nazareth)









quinta-feira, 31 de maio de 2012

SABER OUVIR


Thomas Edison, o inventor da lâmpada, perdeu boa parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade.

Só podia ouvir os ruídos e gritos mais fortes.

Isso, no entanto, não o incomodava.

Certa vez, indagado a respeito da sua deficiência, respondeu com serenidade:

“Não ouço um passarinho desde meus doze anos, mas em vez disso constituir uma desvantagem, minha surdez talvez tenha sido benéfica para mim. Ela encaminhou-me muito cedo à leitura e, além disso, pude sempre concentrar-me com rapidez, já que me encontrava naturalmente desligado de conversações inúteis.”

A singela observação guarda grande ensinamento.

A maior parte de nós tem plena capacidade auditiva, mas isso não significa necessariamente que tenhamos o dom de saber ouvir.

Embora a audição seja uma dádiva maravilhosa, não há como negar que poucos, muito poucos de nós, dominamos a arte de ouvir.

Ainda não conseguimos ouvir os queixumes dos outros sem que atravessemos um comentário a respeito da nossa própria desdita.

Deixamos assim de escutar as histórias dos outros, para narrar a nossa própria, como se apenas esta fosse digna de ser registrada e conhecida.

Ainda não conseguimos ouvir as críticas que nos fazem.

Em poucos instantes já estamos irritados e ofendidos, mais preocupados em nos defender ou até em agredir verbalmente o outro.

Ouvir com serenidade tudo o que nos querem falar, por ora, parece ser superior às nossas forças.

Ainda não conseguimos ouvir conselhos e orientações que sejam dirigidas à nossa melhoria íntima.

Esse tipo de conversa sempre nos parece aborrecida e sem sentido, afinal, muitas dessas palavras sábias representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios.

Não estamos dispostos a isso.

Mas se a conversa gira em torno de maledicências, aí então, os ouvidos parecem ficar mais capazes de registrar sons e nosso interesse fica aguçado.

O sono passa e sempre há tempo para querer saber algum detalhe a mais a respeito do assunto.

Muita conversa inútil preenche nossas horas e consome nosso tempo.

Muitos exemplos infelizes são tomados como modelos de atitude, por equívoco daqueles que os ouvem.

Inúmeras dificuldades são criadas em nossa intimidade pelo desequilíbrio gerado pela maledicência.

Por outro lado, muitos amigos precisam de nós para um diálogo saudável e nós não temos sensibilidade suficiente para deixá-los falar.

Muitas palavras acertadas que nos auxiliariam a não incidir mais uma vez no mesmo erro, deixam de ser escutadas por desatenção.
* * *
A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons.

Temos sido surdos em um mundo repleto de sons e de melodias que poderiam transformar nossas vidas em sinfonias de amor e de realização.

Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas que ilustram a existência dos seres que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar.

Temos sido deficientes auditivos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir.

É necessário e urgente que desenvolvamos a real capacidade de ouvir.

(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Grandes Vidas Grandes Obras. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=970&let=S&stat=0)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Diferentes modos de comunicações

Revista Espírita, janeiro de 1858

As comunicações inteligentes, entre os Espíritos e os homens, podem ocorrer por sinais, pela escrita e pela palavra.

Os sinais consistem no movimento significativo de certos objetos, e, mais freqüentemente, nos ruídos ou pancadas. Quando esses fenômenos comportam um sentido, não permitem duvidar da intervenção de uma inteligência oculta, pela razão que, se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente.

Sob a influência de certas pessoas, designadas pelo nome de médiuns, e algumas vezes espontaneamente, um objeto qualquer pode executar movimentos convencionados, bater um número determinado de golpes e transmitir, assim, respostas por sim ou por não, ou pela designação das letras do alfabeto.

Os golpes podem, também, se fazerem ouvir sem nenhum movimento aparente, e sem causa ostensiva, seja na superfície, seja na própria textura dos corpos inertes, num muro, numa pedra, num móvel ou qualquer outro objeto. De todos esses objetos, sendo a mesa a mais cômoda pela mobilidade e pela facilidade para se colocar ao seu redor, é o meio do qual se tem, mais freqüentemente, servido, e daí a designação, do fenômeno em geral, pelas expressões bastante triviais de mesas falantes e de dança das mesas; expressões que convém banir, primeiro porque se prestam ao ridículo, segundo porque podem induzir em erro, fazendo crer que as mesas, a esse respeito, têm uma influência especial.

Daremos a esse modo de comunicação o nome de sematologia espírita, palavra que dá, perfeitamente, a idéia e compreende todas as variedades de comunicações por sinais, movimento de corpos ou pancadas. Um dos nossos correspondentes nos propôs mesmo designar, especialmente este último meio, o das pancadas, pela palavra tiptologia.

O segundo modo de comunicação é a escrita; nós o designaremos sob o nome de psicografia, igualmente empregada por um correspondente.

Para se comunicarem pela escrita, os Espíritos empregam, como intermediárias, certas pessoas dotadas da faculdade de escrever sob a influência da força oculta que as dirige, e que cedem a um poder, evidentemente, fora do seu controle; porque elas não podem nem se deter, nem prosseguir à vontade, e, o mais freqüentemente, não têm consciência do que escrevem. Sua mão é agitada por movimento involuntário, quase febril; tomam o lápis, a seu malgrado, e o deixam do mesmo modo; nem a vontade, nem o desejo podem fazê-la seguir, caso não o deve. É a psicografia direta.

A escrita é obtida, também, pela só imposição das mãos sobre um objeto convenientemente disposto e munido de um lápis, ou de qualquer outro instrumento próprio para escrever. Os objetos mais geralmente empregados, são as pranchetas ou as cestas dispostas para esse efeito. A força oculta, que age sobre a pessoa, se transmite ao objeto que se torna, assim, um apêndice da mão, e lhe imprime o movimento necessário para traçar os caracteres. É a psicografia indireta.

As comunicações transmitidas pela psicografia são mais ou menos extensas, segundo o grau da faculdade mediadora. Alguns não obtêm senão palavras; em outros, a faculdade se desenvolve pelo exercício, e escrevem frases completas, e, freqüentemente, dissertações desenvolvidas sobre assuntos propostos, ou tratados espontaneamente pelos Espíritos, sem serem provocados por nenhuma pergunta.

À escrita é, algumas vezes, limpa e muito legível; de outras vezes, não é decifrável senão por aquele que escreve, e que a lê, então, por uma espécie de intuição ou de dupla visão.

Sob a mão da mesma pessoa, a escrita muda, em geral, de modo completo, com a inteligência oculta que se manifesta, e o mesmo caráter de escrita se reproduz cada vez que a mesma inteligência se manifesta de novo. Esse fato, entretanto, nada tem de absoluto.

Os Espíritos transmitem, algumas vezes, certas comunicações escritas sem intermediário direto. Os caracteres, nesse caso, são traçados espontaneamente por uma força extra-humana, visível ou invisível. Como é útil que cada coisa tenha um nome, a fim de se poder entender, daremos a esse modo de comunicação escrita o de espiritografia ou para distingui-la da psicografia ou escrita obtida por um médium. A diferença, entre esses dois nomes é fácil de se compreender. Na psicografia, a alma do médium desempenha, necessariamente, um certo papel, ao menos como intermediário, ao passo que na espiritografia é o Espírito que age diretamente, por si mesmo.

O terceiro modo de comunicação é a palavra. Certas pessoas sofrem, nos órgãos da voz, a influência da força oculta que se faz sentir na mão daqueles que escrevem. Elas transmitem, pela palavra, tudo o que os outros transmitem pela escrita.

As comunicações verbais, como as comunicações escritas, têm, algumas vezes, lugar sem intermediário corpóreo. Palavras e frases podem ressoar em nossos ouvidos ou em nosso cérebro, sem causa física aparente. Os Espíritos podem, igualmente, nos aparecer em sonho, ou no estado de vigília, e nos dirigir a palavra para nos dar advertências ou instruções.

Para seguir o mesmo sistema de nomenclatura, que adotamos para as comunicações escritas, deveríamos chamar a palavra transmitida pelo médium psicologia, e aquela proveniente diretamente do Espírito espiritologia. Mas a palavra psicologia, tendo já uma acepção conhecida, não podemos deturpá-la. Designaremos, pois, todas as comunicações verbais sob o nome de espiritologia, as primeiras pelas palavras espiritologia mediata, e as segundas pelas de espiritologia direta.

Dos diferentes modos de comunicação, a sematologia é o mais incompleto; é muito lento e não se presta, senão com dificuldade, aos desenvolvimentos de uma certa extensão. Os Espíritos superiores dela não se servem voluntariamente, seja por causa da lentidão, seja porque as respostas, por sim e por não, são incompletas e sujeitas a erro. Para ensinar, eles preferem os mais rápidos: a escrita e a palavra.

A escrita e a palavra são, com efeito, os meios mais completos para a transmissão do pensamento dos Espíritos, seja pela precisão das respostas, seja pela extensão dos desenvolvimentos que elas comportam. A escrita tem a vantagem de deixar traços materiais, e de ser um dos meios mais adequados, para combater a dúvida. De resto, não se é livre para escolher; os Espíritos não se comunicam senão pelos meios que eles julgam apropriados: isso depende das aptidões.

domingo, 27 de maio de 2012

Informativo Legal: Responsabilidade Social

O texto abaixo fala genericamente sobre responsabilidade social empresarial, mas é uma leitura que podemos trazer para nossas reflexões individuais.


Mas o que é Responsabilidade Social?

A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. Procuro trazer alguma contribuição no sentido de uma melhor a compreensão da importância desta estratégia e dos benefícios que a mesma pode trazer para a corporação, quando aplicada corretamente.

Por Emilia Fabiana Rasquinha, Assistente Social/CRESS 6010

A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. Procuro trazer alguma contribuição no sentido de uma melhor a compreensão da importância desta estratégia e dos benefícios que a mesma pode trazer para a corporação, quando aplicada corretamente.

Algumas empresas confundem Responsabilidade Social com Filantropia. Mas o que é Responsabilidade Social? O termo "responsabilidade social" encerra sempre a idéia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.

Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz às necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão do conceito de responsabilidade social na sociedade brasileira, define este conceito como: "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos, 2001).

Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.

A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
A idéia é de que os consumidores passam a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. As empresas socialmente responsáveis são aqueles que buscam o diferencial, um exemplo é a empresa Kanneberg, Barker, Hail & Cotton Tabacos Ltda. (KBH&C), que atua de forma coerente, com profissionais qualificados na área e possui a certificação da Norma SA 8000.

Gostaria que outras empresas também visualizassem, este novo cenário social que se apresenta no mundo moderno. Aquelas que não acompanhar a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.

(http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social)