sábado, 18 de maio de 2013

Falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer amizades

Falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer amizades

Thiago Perin

É verdade: o veneno aproxima as pessoas. Se você perguntar a um grupo de amigos porque eles são amigos, eles provavelmente vão dizer que gostam das mesmas coisas e das mesmas pessoas. Mas desgostar das mesmas pessoas também é um fator bem importante. É o que aponta um estudo feito nas universidades de Oklahoma e do Texas (EUA).
Primeiro, os pesquisadores colocaram os participantes para lembrar de como nasceram suas amizades mais duradouras (e a maioria tinha sido compartilhando opiniões negativas sobre os conhecidos em comum). Depois, perguntaram sobre como eles agiam em relação às outras pessoas quando estavam com os três amigos mais próximos (e a tendência mais forte era falar mal do pessoal ao redor — tipo a sua turma falando mal do bumbum alheio na praia, sabe?).
Por fim, propuseram um teste que mostrou que se você conhece uma pessoa que faz as mesmas ressalvas que você sobre o comportamento das outras pessoas (“ela fala alto demais”, por exemplo), as chances de você gostar dela são maiores. “Não é que a gente goste de não gostar das pessoas”, diz uma das autoras do estudo, Jennifer Bosson. “É que a gente gosta de conhecer pessoas que não gostam das mesmas pessoas”, explica.
Matéria publicada na Revista Superinteressante, em 23 de fevereiro de 2012.

Jorge Hessen* comenta
Será que o veneno da língua [maledicência(1)] aproxima as pessoas fuxiqueiras? Pesquisadores das universidades de Oklahoma e do Texas (EUA) afiançam que “amizades” mais duráveis partilham julgamentos negativos (intrigas) sobre coisas e pessoas em comum, por isso depreciam os outros ao redor. Há grupos de “amigos” que tendem acolher as mesmas coisas e as mesmas pessoas fofoqueiras e rejeitar as pessoas miradas pelo grupo. Se alguém conhece um conluiado que faz restrições idênticas (afinidade moral) sobre o comportamento de outrem, as chances de se “gostarem” são grandes.
Quando se fala mal de algo ou de alguém para um cúmplice e este concorda com o que é dito, ambos sentem-se “melhores” e “avigorados”, pois ambos legitimam aquele sentimento ruim, e faz com que “percebam” mais força, e ganhem uma imensa “autoconfiança” para o mal. O filósofo Platão admoestou: “Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência”.(2)
O “diz-que-diz” é um componente incrustado e inflexível nas aglomerações sociais e nos ambientes profissionais. Quando um boato é maliciosamente produzido, apresenta em si cargas de perversidade, ausência de alteridade, falta de indulgência, vingança, “olho gordo”, “dor-de-cotovelo”. Uma vez impregnado, mais cedo ou mais tarde, atingirá aos ouvidos dos figurantes abrangidos, provocando irreparáveis consequências que podem tanger a tolas rupturas de velhas afeições e até a demissão por justa causa, destruição de casamentos e de lares, aparecimento de rancores ferrenhos, por vezes chegando a culminar em assassinato ou suicídio de pessoas emocionalmente frágeis.
Funesta e destrutiva é a palavra na boca de quem alista falhas do próximo; tóxico perigoso é a demonstração condenatória a escoar nos beiços de quem fuxica; barro podre, exalando enxofre, é a oscilação desafinada das cordas vocais de quem recrimina; braseiro tenebroso, escondendo a verdade, é a intriga destrutiva. “Ai do mundo por causa dos escândalos, porque é necessário que venham os escândalos, mas, ai daquele homem porque venham os escândalos.”(3)
A maledicência é plantio improfícuo em solo apodrentado. Não há amparo se, por ensejo de ajuda, se ostentam as feridas de outrem à indiferença de quem ouve. Paulo de Tarso advertiu: “a sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios”.(4) Lutemos contra a maldição da fofoca supostamente inofensiva, mas que arrasa todos os confins por onde se propaga. As "palavras mal-intencionadas", maledicentes têm, quase sempre, adicionadas à sua substância, uma dose peculiar de condimento, de estilo estritamente particular, cujo "cozinheiro-mor" é o próprio responsável pelo seu repasse adiante.
Quem se afirme espírita não pode esquecer que os críticos do comportamento alheio acabam, quase sempre, praticando as mesmas ações recriminadas. Deploramos o clima de comprovada invigilância admitida pelas aventuras do entusiasmo desapiedado dos caluniadores, com suas mentes doentias, sempre às voltas com a emissão ardente do fuxico generalizado.
Confrades que ficam “felizes” ante as dificuldades e eventuais deslizes do próximo. Assestam a volúpia da fofoca, com acusações infames sobre fatos que ignoram, sempre em direção às aflições e lutas íntimas de pessoas que tentam se erguer de algum desacerto na caminhada.
Não é ficção! Há seres infaustos que se locupletam no mexerico exultante de verem alguém sofrendo uma prova mais difícil. Outros se valem do cansativo clichê "vamos orar por eles!", para aguçar as substâncias de suas falsidades. Esquece-se de que o falatório induz à fascinação, secundando o desequilíbrio.
Aos fuxiqueiros contumazes e rabugentos críticos dos erros de conduta do próximo recomendamos uma reflexão de que na viagem de mil quilômetros, como dizia Chico Xavier, não nos podemos considerar vitoriosos senão depois de chegarmos à meta almejada, porque nos dez últimos metros, a ponte que nos liga ao ponto de segurança pode estar caída e não atingiremos o local para onde nos dirigimos.
Enfim, a palavra constrói ou destrói facilmente e, em segundos, estabelece, por vezes, resultados gravíssimos para séculos. Por essa razão, “o algodão do silêncio é um dos melhores recursos para asfixiar a maledicência e fazer calar acusações indébitas”.(5)

Referências Bibliográficas:
(1) O termo maledicência significa fuxico, mexerico, mordacidade; é o ato ou aptidão para falar mal dos outros, cuja intenção é denegrir, difamar;
(2) Platão, disponível em <http://pensador.uol.com.br/autor/platao/>, acessado em 6/5/2013;
(3) Mateus 18:7;
(4) Rom. 3:13;
(5) Franco, Divaldo Pereira. Lampadário Espírita, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1974.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal lotado no INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Trocando ideias: Ciúmes e relacionamento afetivo.

Oi, Galera!
Vamos papear um cadinho essa semana sobre a questão do ciúmes e o relacionamento afetivo?

Jorge Andrea, no livro psicologia espírita volume II, afirma o seguinte:

"A história do homem está diretamente ligada aos alicerces de seu próprio espírito ou zona do inconsciente, história que foi lastreada pela absorção das experiências que o rosário reencarnatório propiciou. No interior do homem está a sua verdade, a sua autenticidade, o seu legítimo degrau evolutivo. Os que não alcançaram ainda certa e determinada posição evolutiva convivem em reduzidas percepções psíquicas, onde os componentes dos sentimentos de inferioridade chegam a ser acirrados pelas naturais e compreensíveis discussões estéreis que caracterizam os tipos carentes. É como se os instintos ainda muito pouco burilados continuassem a participar dos mecanismos de atividades intelectuais e afetivas. Não desenvolveram o amor, tal como entendementos: são carentes; encontram-se limitados pela evolução. Onde há falta de amor, há querelância e desarmonia; exemplo típico está no ciúme como resultado inconteste da falta de amor"(pp 14/15)

E, aí? Vamos trocar ideia sobre esse sentimento e sua consequência dentro dos relacionamentos afetivos? 
 
Te aguardamos!
Beijos e Abraços

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Entrevista Virtual CVDEE - Ação do Espírita na Sociedade

Endereço de leitura: http://www.cvdee.org.br/pf_pubrel.asp?idpf=034
Entrevistado: Edvaldo Kulcheski
Tema: Ação do Espírita na Sociedade
Número de questões: 15


Nota: O conteúdo das respostas é de inteira responsabilidade do autor, cabendo ao CVDEE o papel de divulgação e incentivo ao estudo da Doutrina Espírita.

Obs: A entrevista pode ser divulgada livremente em outros meios de comunicação, sendo obrigatória a citação da fonte.
Clique aqui para fazer o download da entrevista completa (formato TXT)
ACESSAR:

terça-feira, 14 de maio de 2013

Pergunta feita: Desenvolvimento de mediunidade pequena...

Sei que todos nos somos médiuns, uns com graus mediúnicos mais desenvolvidos que os outros, minha dúvida é se uma pessoa tem seu grau de mediunidade pequena, se ela pode desenvolve-la a ponto de receber espíritos? e como desenvolver essa mediunidade?


A faculdade mediúnica ostensiva, ou seja, aquela que se manifesta num grau que permite uma comunicação mais clara e permanente com o mundo espiritual, é de natureza orgânica. Não há como desenvolvê-la, no sentido de ampliá-la. Ela depende de uma organização física que não temos como modificar. O espírito que traz esta tarefa em sua programação reencarnatória traz seu novo corpo dotado das condições orgânicas necessárias ao seu cumprimento. Por outro lado, não há faixa etária definida para que a faculdade mediúnica se manifeste. Em muitos, ela se manifesta desde a infância; noutros, na adolescência e em muitos outros em idade já mais avançada. Depende do momento adequado para o espírito e de sua programação reencarnatória.


Quando se fala em desenvolvimento mediúnico, na verdade, estamos nos referindo à educação do médium, objetivando dotá-lo, através do estudo, principalmente do Livro dos Médiuns, da condições necessárias a uma prática mediúnica saudável, que o permita aprender a lidar com o fenômeno e se dedicar ao auxílio dos necessitados.


(fonte CVDEE)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Você sabia?!


"A Lei de Deus está inscrita na consciência. Temos, portanto, um guia natural e seguro para nos conduzir no bem."

domingo, 12 de maio de 2013

Estudo dirigido: O Livro dos Médiuns

Ainda estudando os capítulos XXVII e XXVIII, responda, justificando sua resposta, às seguintes indagações:
 
1) Se surgirem dissidências capitais referentes ao próprio fundamento da Doutrina, qye regra possuimos para as apreciar?
2) Qual o melhor meio para evitar as mistificações?
3) Qual a melhor garantia contra o charlatanismo?
4) De todos os fenômenos espíritas quais os que mais se prestam às fraudes?
5) Qual a forma mais eficiente de nos precavermos contra as fraudes?
 
(Apostila de estudo das obras codificadas por Allan Kardec - IDE/JF-MG)