sábado, 15 de julho de 2017

Espiritirinha - Ser médium 1


Resposta rápida

Pergunta feita:
Gostaria de saber se o espiritismo tem como responder dúvidas como, por exemplo , futuro , relacionamentos e acontecimentos do presente , etc....

Resposta dada:
O espiritismo acredita em varias leis cósmicas, uma das quais é a "Lei de Ação e Reação". Por essa lei, certas ocorrências (reações) na vida atual ao resultado de ocorrências praticadas (ações) em vidas passadas. 
Da mesma maneira, ações na vida atual serão o plantio de colheitas obrigatórias, em vidas futuras.
Em outras religiões espiritualistas, essa lei é também conhecida como "karma" ou "carma".
Cabe entretanto, esclarecer que nem todas ocorrências da vida atual são fruto de karma praticado em vida passada, muitas vezes a ação foi plantada nesta encarnação mesma. Vale lembrar ainda que o futuro não está previamente determinado e fechado, as pessoas possuem um livre-arbítrio, pelo qual elas podem alterar uma ocorrência programada no seu futuro, mesmo que essa fizesse parte de seu "planejamento cármico" de vida. 



Quanto a previsão do futuro (hora da morte, quem será seu cônjuge, qual será o no. ganhador da sena acumulada etc.), isso foge ao objetivo da doutrina espirita, cujo fim maior é estimular, agora e sempre, a evolução moral das pessoas, independente de quem ou o que ela tenha sido ou praticado no passado.

Se liga...


Mural reflexivo:Dar conta de si

Dar conta de si

     São muitos os que atravessamos a existência na Terra sem muitas preocupações com os próprios atos.
     Vivemos como se o nosso agir, a nossa postura perante a vida não fosse nossa exclusiva responsabilidade.
     Por esse motivo, despreocupados com qualquer tipo de consequência, vivemos com o único propósito de amealhar, tirar vantagens pessoais.
     Não falamos dos que se entregam, de forma explícita, a questões ilegais como o roubo, o furto ou tráfico.
     Dizemos de nós, os que na intimidade de grandes corporações, no luxo de escritórios bem montados, atuamos no desvio de dinheiro público, na montagem de balanços forjados, na estruturação de contratos fraudulentos.
     Tudo porque imaginamos a vida como um grande jogo onde aquele que consegue mais para si é o grande vencedor.
     Outros de nós atuamos no mundo preocupados em agir de forma legal. Trata-se, no entanto, de uma atuação no limite da legalidade, na preocupação de não sermos pegos pela justiça, de não respondermos perante tribunais e juízes.
     Não medimos esforços na busca de brechas na legislação, para encontrar meios de conseguir vantagens e o que haja de melhor para nós mesmos.
     Temos ciência de não estarmos contra a lei, entretanto, serão apenas códigos humanos a nos ditar os limites de nossas ações.
     Porém, não podemos nos esquecer de que a vida aqui na Terra não é patrimônio que nos pertença.
     Renascemos nas lides terrenas e retornamos à pátria espiritual sob o rigor da lei Divina.
     Dessa forma, todas as experiências terrenas estão sob a tutela dessa lei, cuja finalidade maior é o aprendizado e o crescimento intelectual e moral de cada um de nós.
     Ao concluirmos a experiência física, seremos convidados a prestar contas de como agimos, de todo o realizado ao longo dos anos que nos foram dados a viver.
     Natural que assim seja, considerando que tudo o que dispomos na Terra, incluindo nosso corpo físico, é a título de empréstimo. Nada nos pertence. Somos apenas arrendatários.
     Portanto, se andarmos no mundo burlando os limites da lei, haveremos de responder, perante as leis humanas e no além túmulo.
     Poderá ocorrer que, mesmo extrapolando os limites da moralidade, do correto, do respeito ao próximo, os tribunais da Terra não nos alcancem. E poderemos nos vangloriar de haver enganado a lei dos homens.
     Mas, inevitavelmente, responderemos perante nossa consciência quando essa se defrontar com nossos desacertos morais. Sempre haveremos de prestar conta de nossos atos.
     Diz o bom senso, então, que antes de agirmos, nos perguntemos se o que fazemos é legal, moral.
     Necessário analisar se nossos atos não prejudicam o próximo, não atribulam a outrem, se não causam dificuldades a alguém.
     Tudo que fizermos carrega o peso de nossa intencionalidade e haveremos de responder pelas consequências.
     Importante nos questionarmos a respeito de nossas próprias ações, quais os valores que escolhemos para nossas decisões.
     Afinal, serão eles que dirão da nossa felicidade ou desdita, no agora, logo mais ou em momentos mais distantes.
     Pensemos nisso.


      Redação do Momento Espírita.

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. XXI – Itens 1 a 4
Tema:  Conhece-se a árvore pelo fruto
           Missão dos profetas
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A - Texto de Apoio:

Conhece-se a árvore pelo fruto

1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; - porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)

2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. - Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. - Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)

3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; - porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e seduzirão a muitos.
Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; - e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará. - Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.
Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; - porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

Missão dos profetas

4. Atribui-se comumente aos profetas o dom de adivinhar o futuro, de sorte que as palavras profecia predição se tornaram sinônimas. No sentido evangélico, o vocábulo profeta tem mais extensa significação. Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. Aquela era a ideia dos judeus, ao tempo de Jesus. Daí vem que, quando o levaram à presença do sumo-sacerdote Caifás, os escribas e os anciães, reunidos, lhe cuspiram no rosto, lhe deram socos e bofetadas, dizendo: "Cristo, profetiza para nós e dize quem foi que te bateu." Entretanto, deu-se o caso de haver profetas que tiveram a presciência do futura, quer por intuição, quer por providencial revelação, a fim de transmitirem avisos aos homens. Tendo-se realizado os acontecimentos preditos, o dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da qualidade de profeta.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Qual o entendimento moral que nos revela a expressão: "conhece-se a árvore pelo fruto?"
2 - Que árvores são essas que serão cortadas e lançadas ao fogo?
3 - Quem são os falsos profetas?

4 - Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Se liga...


Você sabia?!


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - A036 – Cap. 14 – O Cristo consolador – Segunda Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
 Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A036 – Cap. 14 – O Cristo consolador – Segunda Parte

 14 - O Cristo consolador

Com permissão de Dona Rosa rumamos, ato contínuo, na direção da alcova onde se encontrava o enfermo.
Mariana, sentada a uma cadeira ao lado do leito, assistia-o para qualquer necessidade. Carinhosa, saudou-nos iluminada por amplo e generoso sorriso.
Entregando-lhe o «Livro da Vida», Petitinga solicitou-lhe que o abrisse e lesse o texto sobre o qual os seus olhos incidissem. A menina cerrou as pálpebras e abriu o exemplar de «O Evangelho segundo o Espiritismo» que tinha nas mãos, e leu, do Capítulo 6 — O Cristo Consolador —, item 7:
«Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o. Extirpados sejam de vossas almas doloridas a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade. São monstros que sugam o vosso mais puro sangue e que vos abrem chagas quase sempre mortais. Que, no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis a sua lei divina. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo de vossos corações. Ele, então, vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e dizer estas boas palavras: Eis-me aqui, venho até vós porque me chamastes. O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.)»
Mariana concluiu a leitura emocionada, O Alto, inspirando-nos e conduzindonos, respondia, às inquietações de todos nós, com o Cristo Consolador. Conquanto a expressão alterada na face do Sr. Mateus, notámos-lhe lágrimas nos olhos. Marta, visívelmente sensibilizada, tomou a mão direita do genitor, que não fora afetada pela embolia, ajoelhou-se ao lado do corpo semimorto no leito, e, osculando-a, pediu-lhe perdão... A voz, debilitada na garganta intumescida pelo pranto, saía a custo. Pensávamos em Jesus naquele momento supremo de redenção, rogando- Lhe forças e socorros para nós todos, especialmente para o pai sofredor que nunca supusera experimentar tão significativo atestado de amor filial.
O Sr. Mateus com muito esforço tornou-se digno do gesto da filha. Cingiu nos seus os dedos de Marta, abençoando-a em silêncio e emotividade com o esquecimento do mal e a esperança do bem. Era, aquela, uma cena evangélica, evocativa, em todo o seu impacto, dos primeiros dias da Boa Nova nascente...
Inspirado por Saturnino, Petitinga ergueu a voz e, numa eloquente oração, traduziu os sentimentos de todos, ao Cristo de Deus, o Excelso Benfeitor e Guia da Humanidade.
Com a alma túmida de emoções, retiramo-nos da alcova, para poupar o paciente de novos choques emocionais, e retornamos à sala de refeições.
Mariana, que tinha sede de luz, perguntou sem preâmbulos a Petitinga:
— Ante essa prova do socorro dos nossos Guias Espirituais, eu não poderia, sempre que possível, estando ao lado do papai, ler-lhe «O Evangelho segundo o Espiritismo», de modo a nos ir instruindo lentamente nas lições da fé? É claro que procurarei não cansá-lo. Uma boa leitura, além de edificar, também distrai, não é mesmo?
Petitinga fitou-a, admirado, e concordou prontamente:
— De pleno acordo. É evidente que a messe de luz muito favorece a riqueza da arca que a recebe. Muito bom esse alvitre, essa lembrança. A palavra evangelizante dirigida a ele atenderá, também, aos sofredores espirituais que porventura se lhe vinculem por esta ou aquela razão. Numa casa onde se acende a claridade do Evangelho, erguem-se defesas poderosas, impedindo a invasão das forças desagregadoras da erraticidade inferior. Quando um grupo ora, unido nos liames da comunhão pela prece, estabelecem-se resistências capazes de suportar as descargas da agressão da maldade originada num ou noutro plano da vida. A prece e a lição edificante transformam-se em potentes ondas de energia vivificadora que beneficia todos os que delas participam.
E para deixar muito bem esclarecido o valor do nobre tentame, argumentou:
— Ainda não conhecemos, devidamente, na Terra, o poder do pensamento. A mente atua dentro e fora do cérebro pelo qual se manifesta, atraindo ou repelindo forças compatíveis ou antagônicas. Todos sofremos os reflexos uns dos outros, na carne, como também daqueles que estagiam fora do invólucro material, com os nossos recursos possíveis de assimilação ou desassimilação. Nenhum homem consegue estacionar, livre das ondas de intercâmbio dessa ou de outra ordem, que nos envolvem incessantemente. Absorvemos como eliminamos as imagens que nos são peculiares, é caminhando com elas e atando-nos às suas amarras ou delas nos libertando, na direção da felicidade. Isto quer dizer que somos o que produzimos mentalmente, vivendo imanados aos nossos como aos pensamentos que recebemos dos outros...
O Universo todo são permutas. A idéia que o homem plasma e cultiva, exterioriza e difunde, traduz o seu estado, a sua altura moral e espiritual. Ora, sintonizados com a idéia da Vida Excelsa, plasmaremos imagens superiores e viveremos emoções vitalizantes que nos esboçarão os pródromos da paz interior que, por fim, nos dominará.
Marta, animada pela excelente explicação, indagou:
— E no meu caso, meu amigo? Como o senhor não ignora, há mais de dez anos me encontro anestesiada pelo ópio das forças brutalizantes do Mundo Espiritual Inferior. No círculo de ação em que tenho labutado, agimos com as “forças da Natureza” e, ao recebermos o aliciamento de muitas Entidades, assumimos também compromissos para com elas. Poderei desfazer tudo isso, pura e simplesmente, sem sofrer danos e sem as desequilibrar?
Após ligeira e necessária meditação, Petitinga elucidou:
— Todo compromisso que assumimos espontaneamente merece consideração. No entanto, só um compromisso nos parece verdadeiro, irreversível: o que temos para nós próprio, para com a nossa evolução. Esse é intransferível, inderrogável. As Entidades que se nos vinculam ou com as quais nos imanamos tornam-se comensais das nossas emanações psíquicas, nutrindo-se das nossas forças, como ocorre nas obsessões. Aliás, em todo processo em que há uma vinculação constringente de um desencarnado sobre um encarnado, ou vice-versa, deparamonos com uma obsessão em curso ou, quando menos, com uma fascinação a caminho do desastre obsessivo. A expressão «desfazer os vínculos» deve ser substituída por «modificar as vinculações», porque em verdade você não deseja abandoná-los, mas libertar-se do erro em que eles se demoram, para jornadear na busca da harmonia que lhe faz falta.
E após reflexão mais demorada, arrematou:
— As «forças da Natureza» são os Espíritos, que podem ser definidos segundo Allan Kardec como: «Os seres inteligentes da Criação. Povoam o universo, além do mundo material.» Ora, assim sendo, estagiam em diversos graus de evolução, desde os mais primitivos até aqueles mais elevados.. Naturalmente que uma organização fisiopsíquica aclimatada às emanações fluídicas mais grosseiras se ressentirá, em se afastando do conúbio habitual de que se nutria. Jesus, porém, é o pão da vida e resolverá o problema. Não há porque recear. Ele a nutrirá com superior alimento. Acreditamos, também, que tomada a resolução de avançar noutra direção, não há como nem porque olhar para trás, demorando-se em receios, mantendo a sintonia com intuições deprimentes e superstições vulgares, que não merecem consideração, senão quando se deseja esclarecê-las. Sem dúvida, muitas vezes você experimentará dificuldades... Confie, porém, e avance!
— Face ao exposto — afirmou Marta, convicta, sem titubeios —, pretendo, ainda hoje, libertar-me de talismãs e amuletos, objetos e indumentárias, cerrando, em definitivo, as portas do meu antigo «consultório» e abrindo a alma à luz do Senhor.
E porque ainda estivesse compreensivelmente aclimatada aos hábitos dos cultos externos, extravagantes, ajoelhou-se, e, em tom patético, rogou a proteção dos Céus.
Muito gentil, Petitinga ergueu-a e falou com bom-humor:
— O servo fiel e vigilante está sempre de pé, esperando o serviço que lhe destina o Senhor...
Todos sorrimos com a feliz interferência.
Dona Rosa, que estava exultante, abraçou a filha demoradamente.
Paulatinamente a paz vencia no lar da família Soares, O panorama, conquanto conservasse ainda algumas leves sombras, se apresentava alvissareiro. O hoje respondia já às aflições do passado e o amanhã se desenhava benéfico, respondendo às inquietações de agora.
Esse, sem dúvida, é o ministério do Espiritismo: trazer de volta Jesus-Cristo aos corações sofridos da Terra; repetir as experiências memoráveis de quando Ele esteve entre nós; consolar os infelizes do Além-Túmulo, libertando-os da suprema ignorância das realidades espirituais; desatar os laços constritores que ligam desencarnados em perturbação a encarnados que se perturbam; cuidar dos obsessos e iluminar a consciência de obsidiados e obsessores; semear o amor em todas as modalidades, através das mãos da caridade, em todas as dimensões.... por ser o Espiritismo o CONSOLADOR prometido por Jesus.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Um importante hábito para a família é a prática regular do Culto do Evangelho no Lar. Por quê? Quais são os resultados positivos advindos dessa ação?

2 – Marta ouviu de Petitinga que suas relações espirituais com entidades infelizes não poderiam perdurar indeterminadamente... Porém, o que ela deveria fazer para promover as modificações de vinculações espirituais?

3 – Qual é o grande ministério do Espiritismo?

Bom estudo a todos!!
 Equipe Manoel Philomeno

Vozes interiores reflexões - Você trocaria ou venderia suas...


Conversando com Léon Denis - O Saber


Programa Transição - Perseverança - Guiomar Albanesi

(parte 1)


(parte 2)


(parte 3 - fim)

Passe adiante... Perseverança (com vídeos)

Perseverança


Há capacidades que ficam por desenvolver devido à falta de perseverança. Os verdadeiros sucessos são feitos de esforços, de desilusões, de novas tentativas e, por vezes, de muitos sacrifícios. Se as diversões forem colocadas em primeiro lugar, é provável que os frutos a colher se tornem bastante amargos.

A pedra no caminho


Conta-se a lenda de um rei que viveu há muitos anos num país para lá dos mares. Era muito sábio e não poupava esforços para inculcar bons hábitos nos seus súbditos. Frequentemente, fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo se destinava a ensinar o povo a ser trabalhador e prudente.
— Nada de bom pode vir a uma nação — dizia ele — cujo povo reclama e espera que outros resolvam os seus problemas. Deus concede os seus dons a quem trata dos problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois, foi esconder-se atrás de uma cerca e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro, veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para a moagem.
— Onde já se viu tamanho descuido? — disse ele contrariado, enquanto desviava a sua parelha e contornava a pedra. — Por que motivo esses preguiçosos não mandam retirar a pedra da estrada?
E continuou a reclamar sobre a inutilidade dos outros, sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois surgiu a cantar um jovem soldado. A longa pluma do seu quépi ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia-lhe à cintura. Ele pensava na extraordinária coragem que revelaria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e estatelou-se no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou na espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam deixado uma pedra enorme na estrada. Também ele se afastou então, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim correu o dia. Todos os que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém lhe tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro passou por lá. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andara ocupada no moinho. Mas disse consigo própria: “Já está quase a escurecer e de noite, alguém pode tropeçar nesta pedra e ferir-se gravemente. Vou tirá-la do caminho.”
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.
Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.”
Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A filha do moleiro foi para casa com o coração cheio de alegria. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local onde se encontrava a pedra. Revolveram com os pés o pó da estrada, na esperança de encontrarem um pedaço de ouro.
— Meus amigos — disse o rei — com frequência encontramos obstáculos e fardos no nosso caminho. Podemos, se assim preferirmos, reclamar alto e bom som enquanto nos desviamos deles, ou podemos retirá-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
Então, o sábio rei montou no seu cavalo e, dando delicadamente as boas-noites, retirou-se.

William J. BennettO Livro das Virtudes IIEditora Nova Fronteira, 1996
(Fonte: Família online)

Vídeos

(A Lição da Perseverança - Chico Xavier)


(Haroldo Dutra - Perseverança)


(Joanna de Ângelis - Convite à Perseverança)






quarta-feira, 12 de julho de 2017

Vida Plena - O Ciclo do Sofrimento

Vida Plena - O Ciclo do Sofrimento (1)


Vida Plena - O Ciclo do Sofrimento (2)



Vida Plena - O Estresse


Vida Plena - Quem sou Eu


Arara da felicidade...Saber-se igual...


Reflexão...

Livro: Agora é Tempo

A Série Psicológica de Joanna de Ângelis - Módulo 3 - Aula 3 - A persona e a libertação do ego


A Série Psicológica de Joanna de Ângelis - Módulo 3 - Aula 2 : O ego


A Série Psicológica de Joanna de Ângelis - Módulo 3 -aula 1: Estruturação do Ego


terça-feira, 11 de julho de 2017

15 Anos sem Chico Xavier | Mundo Maior Repórter | Parte 3


15 Anos sem Chico Xavier | Mundo Maior Repórter | Parte 2


15 Anos sem Chico Xavier | Mundo Maior Repórter | Parte 1


Minha Nada Mole Encarnação - Obsessão


E, aí! Já leu?!

DOUTRINA ESPÍRITA PARA PRINCIPIANTE

Organizador: Luis Hu Rivas
Editora FEB








SINOPSE

Quem sou? De onde venho? Para onde vou? 
Por que o sofrimento e a dor? 
Como ser feliz? 



Perguntas como estas encontram respostas nas obras da Codificação Espírita,
 mas como isto requer dedicação e tempo para aprofundá-las,
muitas pessoas desistem e não poucas vezes fazem julgamentos 
precipitados sobre o Espiritismo. 



Conscientes dessa realidade vemos surgir esta obra que tem como
 finalidade oferecer aos iniciantes uma visão geral e concisa do 
pensamento espírita.



Organizado, num formato prático e dinâmico, mais de 300 ilustrações e 
textos, divididos em oito capítulos, a saber: A Doutrina Espírita; 
A Codificação; Deus; Imortalidade da Alma; Reencarnação; Leis Morais e 
Aspectos Diversos; Mediunidade; Obsessão e Passes; conforme estão 
sequenciados em o Livro dos Espíritos. 



Este trabalho contém textos anexos que destacam a importância do 
Centro Espírita e o crescimento do Espiritismo no mundo. 


Com a leitura deste livro você conhecerá melhor a Doutrina 
que ilumina consciências e consola corações.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

17 anos do Clube Amigos da Boa Nova. - Guarulhos/SP

Acontecerá no dia 30 de julho de 2017, de 9h às 13h no Anfiteatro F da Universidade de Guarulhos, o evento que celebra os 17 anos do Clube Amigos da Boa Nova.
Na programação, palestras de João Lourenço sobre o tema "Guerra e Paz - Iluminando a Escuridão" e Adão Nonato acerca da "Dependência". Também haverá apresentação da peça teatral "Histórias Marcantes de Chico Xavier".
A Universidade de Guarulhos fica na Praça Tereza Cristina, 88 - Centro,  17 anos do Clube Amigos da Boa Nova.. Mais informações podem ser obtidas em www.mundomaior.com.br ou através do telefone (11) 2458-3214.


Espetáculo teatral - Peça: "A Morte é uma Piada 2" - Rio de Janeiro/RJ

No dia 29 de julho de 2017 será encenada na Arena Carioca Fernando Torres, a partir das 19h, a peça "A Morte é uma Piada 2".
O espetáculo teatral de Renato Prieto conta com as participações de Rogério Faria e Victor Meirelles e tem como proposta apresentar uma visão da Espiritualidade com humor sobre a nossa partida deste mundo.
A Arena Carioca Fernando Torres fica na Rua Bernardino de Andrade, 200 (Parque Madureira) - Madureira, Rio de Janeiro/RJ. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (21) 3688-7819 e 96644-6850.


Reflexão - Qual sua opinião? - Desenvolva o tema à luz da D.E.

ASSISTA AQUI:

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A035 – Cap. 14 – O Cristo consolador – Primeira Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A035 – Cap. 14 – O Cristo consolador – Primeira Parte

CONCLUSÃO
QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – A nota de rodapé aborda uma importante perspectiva da obsessão: o obsessor não é tão somente o perseguidor, é vítima também. Diante disso, como deve ser o tratamento dispensado às entidades obsessoras nos tratamentos de desobsessão?
Um frequente equívoco dos trabalhadores de desobsessão é tratarem o encarnado como vítima e o desencarnado, terrível algoz. Ora, tal perspectiva é divorciada da reencarnação, princípio fundamental no Espiritismo, o qual ensina, dentre outras coisas, que nossa história se entrelaça com outras...
O tratamento, portanto, dispensado ao obsessor deve ser o mesmo dispensado ao encarnado: o esclarecimento à luz do Evangelho, tornando claro as responsabilidades em que cada um incorrerá caso não transforme a própria conduta. Nem tanta mansidão, tornando nossa palavra desacreditada, porém, nem tanta rispidez, tornando-nos ásperos.

2 – Que fala o narrador espiritual acerca de alguns médiuns que, para “apressarem o desenvolvimento de sua faculdade”, recorrem a doutrinas espiritualistas outras, cujas práticas são esquisitas, isto é, se utilizam de rituais e elementos supersticiosos?
Que tal atitude é um erro e demonstra que o médium ainda não compreendeu a vida espiritual nem a proposta espírita.
O Espiritismo, sem nenhuma crítica a outras doutrinas, não se utiliza da manifestação mediúnica pela manifestação, transformando-a, assim, em espetáculo para impressionar as pessoas.
O fenômeno mediúnico atende a diversos objetivos: aos espíritos, a oportunidade de receberem ajuda ou de ajudarem, aos encarnados, a incrível oportunidade de se instruírem, aos médiuns, particularmente, serem úteis... Na doutrina, portanto, muito mais importante que ser médium rico ou pobre em variedade de fenômenos, é a capacidade de compreendê-los, utilizá-los de forma útil e, sobretudo, trazer a mensagem de que se faz transmissor para a própria vida. E para esse fim não será por métodos apressados e irrefletidos que o trabalhador o alcançará! mas sim pelo trabalho metódico e disciplinado.

3 – A filha Marta, ao chamado de Petitinga, deixava as antigas práticas espirituais inferiores para se agarrar ao espiritismo, exemplo máximo da mediunidade com Jesus. Porém, receava o revide dos espíritos infelizes com os quais se consorciara... Por que o receio? Seria real tal dúvida?
Segundo ela intimamente pressentia, os espíritos com os quais se ligaram não a abandonariam tão facilmente. Acreditavam que Marta lhes devia, e para isso se empenhariam na cobrança. Esse era o receio de Marta...
Porém, tal receio de revide, embora pudesse acontecer, não deveria ser motivo para a atemorizar, desde que mantivesse firme sua disposição em transformar-se intimamente.
A partir do momento em que modificamos nossas faixas de pensamento e de irradiação, conquistamos a simpatia de amigos espirituais, sempre prontos a nos sustentar nos momentos de dúvida, e nos tornamos gradativamente surdos aos seus chamados inferiores.
Esta situação é comum a diversas pessoas que irrefletidamente procuram lugares e doutrinas espirituais estranhas, participam de "trabalhos" e "despachos", falsamente encantadas com a destreza espiritual de médiuns e entidades. No entanto, depois percebem o caminho que tomaram e as relações espirituais que trouxeram para si e a família. Nestes momentos, é importante não desistir, nem se desesperar, como Marta, mas sim buscar o caminho do reerguimento, através do estudo, da prece e da atividade fraterna.



Equipe Manoel Philomeno

domingo, 9 de julho de 2017

REVISTA ESPIRITA - FEVEREIRO 1864 - UM ESPÍRITO PROTETOR DO MÉDIUM.

REVISTA ESPIRITA JORNAL DE ESTUDOS PSICOLÓGICOS
7 a ANO NO. 2 FEVEREIRO 1864

UM ESPÍRITO PROTETOR DO MÉDIUM.

Nota. - Esta comunicação não leva outra assinatura senão esta acima, o que prova que não há necessidade de haver tido um nome célebre sobre a Terra para ditar boas coisas.
Pôde-se notar a analogia que existe entre a comunicação de Sens narrada mais acima, e a primeira parte desta; esta última é sem contradita mais desenvolvida, mas a ideia fundamental sobre a encarnação é a mesma. Citamos ambas para mostrar que os grandes princípios da Doutrina são ensinados de diversos lados, e que será assim que se constituirá e se consolidará a unidade no Espiritismo. Esta concordância é o melhor critério da verdade. Ora, há a anotar que as teorias excêntricas e sistemáticas ditadas por Espíritos pseudo-sábios, são sempre circunscritas num círculo estreito e individual, e é por isso que nenhuma prevaleceu; é também porque não podem ter senão uma existência efêmera que se apaga como uma pálida luz diante da claridade do dia.
Quanto a esta última comunicação, seria supérfluo fazer ressaltar dela a alta importância como fundo e como forma.
Ela pode se resumir assim:
A vida do Espírito, considerada do ponto de vista do progresso, apresenta três períodos principais, a saber:
1 - O período material, onde a influência da matéria domina a do Espírito; é o estado dos homens dados às paixões brutais e carnais, à sensualidade; cujas aspirações são exclusivamente terrestres, que são apegados aos bens temporais, ou refratários às idéias espiritualistas.
2- O período de equilíbrio; aquele em que as influências da matéria e do Espírito se exercem simultaneamente; onde o homem, embora submetido às necessidades materiais, pressente e compreende o estado espiritual; onde ele trabalha para sair do estado corpóreo.
Nesses dois períodos o Espírito está submetido à reencarnação, que se cumpre nos mundos inferiores e medianos.
3 - O período espiritual, aquele em que o Espírito, tendo dominado completamente a matéria, não tem mais necessidade da encarnação nem do trabalho material, seu trabalho é todo espiritual; é o estado dos Espíritos nos mundos superiores.
A facilidade com a qual certas pessoas aceitam as idéias espíritas, das quais parecem ter a intuição, indica que pertencem ao segundo período; mas entre estas e as outras há uma multidão de graus que o Espírito atravessa tanto mais rapidamente quanto mais próximo estiver do período espiritual; é assim que, de um mundo material como a Terra, ele pode ir habitar um mundo superior, como Júpiter, por exemplo, se seu adiantamento moral e espiritual for suficiente para dispensá-lo de passar pelos graus intermediários.
Depende, pois, do homem deixar a Terra sem retorno, como mundo de expiação e de prova para ele, ou não retornar a ela senão em missão.

Enviado por: "Joel Silva"

Superando Desafios - Programa 004

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