sábado, 9 de março de 2013

Resposta rápida: Sobre o medo, o receio e a vergonha...

Queria, por favor, que me esclarecessem sobre o medo, o receio e a vergonha. Terá uma explicação espiritual? Qual?

 
Você sabe que todos nos temos características psicológicas e de personalidade que são somente nossas. São resultado de nossas vivências passadas e de atitudes que tomamos em outras vidas. Tudo isso somado com as nossas vivências presentes e atitudes que tomamos hoje constitui-se no nosso *eu*, ou seja, aquilo que somos como pessoas hoje.

O medo, o receio e a vergonha fazem parte da personalidade que temos. Se temos medo muitas vezes é porque aprendemos assim. Infelizmente a maneira como fomos educados nos levam a temer várias coisas, pois o medo sempre foi usado como instrumento repressor para com as crianças.

Portanto, temos que medo, temor e vergonha são inerentes à personalidade do individuo. É claro que não podemos descartar em alguns casos as companhias espirituais que nos levam a ter essas atitudes, mas cabe a nós através do vigiai e orai e de nossas atitudes mudar o ambiente espiritual que nos cerca.
 
(fonte: CVDEE)

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mural reflexivo: O homem e a mulher

O homem e a mulher
 
São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?
Esta pergunta foi feita, no século XIX, por Allan Kardec aos Espíritos Superiores, e a resposta deles foi uma contrapergunta:
Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?
Os Benfeitores lançaram, em pleno século XIX, um desafio para a sociedade da época, que tinha no homem um ser superior à mulher, a quem esta devia obediência e respeito.
É incontestável que homens e mulheres têm os mesmos direitos, com variações apenas quanto às funções que cabem a cada um junto à sociedade.
Sobre essa questão, Kardec perguntou aos Espíritos:
As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?
Eis a resposta:
Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.
Nessa afirmativa dos Benfeitores, fica claro que a maternidade é uma das funções que cabe à mulher, bem como as primeiras noções de educação.
Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:
O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O trono exalta; o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher o coração. O cérebro produz luz; o coração, o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia representa a força; a preferência o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia, a esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.
* * *
O homem é, assim como o pássaro, muitas vezes obrigado a enfrentar a tempestade, fora do ninho, para que o ninho desfrute alegria e abastança.
A mulher é o anjo desse mesmo ninho em que o homem procura paz e refazimento.
 
Redação do Momento Espírita com base nos itens 817 e 821 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em poesia de Victor Hugo, extraída do v. 5 da Coleção Antologia do pensamento mundial, ed. Logos e do verbete Homem, do livro Dicionário da alma, de Autores diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.Disponível no livro Momento Espírita, v. 1 e no CD Momento Espírita, v. 4, ed. Fep.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Revista Espírita: Conversas familiares de alémtúmulo


Revista Espírita
Jornal de Estudos Psicológicos
Segundo Ano 1859
Julho
 
Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas.
 
 
Conversas familiares de alémtúmulo
 
Revista Espírita, julho de 1859
 
NOVIDADES DA GUERRA
 
SEGUNDA ENTREVISTA.
 
(17 de junho de 1859.)
 
38. Evocação - R. Presente! Coragem! Avante!
39. Lembrai-vos de ter vindo aqui há oito horas? - R. Mas!
40. Dissestes-nos que não tínheis revisto ainda o general Espinasse; como poderíeis
reconhecê-lo, uma vez que já não carrega sua farda de general? - R. Não, mas conheço-o de vista; ademais não temos uma multidão de amigos prontos a nos dar a palavra. Aqui não é como no grande círculo; não se tem medo de se consentir em auxiliar e vos respondo que não há senão os maus velhacos, os únicos que não se vêem.
41. Sob qual aparência estais aqui? - R. Zuavo.
42. Se pudéssemos ver-vos, como vos veríamos? - R. Com turbante e calção.
43. Pois bem! Suponho que nos aparecesse com turbante e calção, onde apanhastes essa roupa, uma vez que deixastes a vossa no campo de batalha! - R. Ah! Eis! Nada sei; tenho um alfaiate que me arranjou esta.
44. De que são feitos o turbante e o calção que levais? Rendei-vos conta disso? - R. Não; isso diz respeito ao algibebe.

Nota. - Essa questão da roupa dos Espíritos, e várias outras não menos interessantes que se ligam ao mesmo princípio, estão completamente elucidadas pelas novas observações feitas no seio da sociedade; disso daremos conta no nosso próximo número. Nosso bravo zuavo não é bastante adiantado para resolvê-las por si mesmo; ser-nos-ia preciso, para isso, o concurso de circunstâncias que se apresentam fortuitamente, e que não colocamos no caminho.

45. Dai-vos conta da razão pela qual nos vedes, ao passo que não podemos ver-vos? - R. Creio compreender que vossos óculos são muito fracos.
46. É pela mesma razão que não poderíeis ver o general sem uniforme? - R. Sim, ele não o usa todos os dias.
47. Quais dias ele o usa? - R. Sim! Quando é chamado ao palácio.
48. Por que estais aqui em zuavo, se não podemos ver-vos? -- R. Muito naturalmente porque sou zuavo ainda, desde há oito anos, e que no meio dos Espíritos, guardamos por muito tempo essa forma, mas isso não é senão entre nós, compreendeis que quando vamos para um mundo muito estranho, a Lua ou Júpiter, não nos damos ao trabalho de fazer tanto preparo pessoal.
49. Falais da Lua, de Júpiter, é que para aí fostes depois de vossa morte? - R. Não, não me compreendeis. Corremos muito o universo desde a nossa morte; não explicamos uma multidão de problemas da nossa Terra? Não conhecemos Deus e os outros seres muito melhores que nós como não o fazíamos há quinze dias? Passa-se na morte uma metamorfose no Espírito, que não podeis compreender.
50. Tornastes a ver o corpo que deixastes no campo de batalha? - R. Sim, não é mais belo.
51. Que impressão essa visão deixou em vós? - R. Tristeza.
52. Tendes conhecimento de vossa existência precedente? -R Sim, mas não foi bastante gloriosa para que dela me vanglorie.
53. Dizei-nos somente o gênero de existência que tivestes? -R. Simples comerciante de peles indígenas.
54. Nós vos agradecemos por consentir em retornar uma segunda vez. - R. Até breve; isso me alegra e me instrui; desde que me toleram aqui, voltarei de bom grado.

Texto retirado do: www.espirito.org.br



terça-feira, 5 de março de 2013

Revista Espírita: O que é o Espiritismo? Mobiliário de além-túmulo.



Revista Espírita
Jornal de Estudos Psicológicos
Segundo Ano 1859
Julho
 
Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas.
 
O que é o Espiritismo?
 
Nova obra do senhor Allan Kardec
PRODUÇÃO PARA O CONHECIMENTO DO MUNDO INVISÍVEL. OU DOS ESPÍRITOS.
CONTENDO OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DOUTRINA ESPÍRITA E A RESPOSTA A
ALGUMAS OBJEÇÕES PREJUDICIAIS,
por ALLAN KARDEC
Autor do Livro dos Espíritos e diretor da Revista Espírita.
Grande in 18. Preço: 60 c. (1)
(1) Todas as obras do senhor Allan Kardec se encontram na casa dos senhores LEDOYEN,
DENTU, e no escritório da Revista.
As pessoas que não têm do Espiritismo senão um conhecimento superficial, são naturalmente
levadas a fazer certas perguntas que um estudo completo dar-lhes-ia a solução, mas o tempo
e, freqüentemente, a vontade lhes faltam, para se entregarem a observações continuadas.
Gostariam antes de empreender essa tarefa, saber ao menos do que se trata, e se vale a
pena se ocupar disso. Portanto, pareceu-nos útil apresentar, em um quadro restrito, a
resposta a algumas das questões fundamentais, que nos são diariamente dirigidas; isso será,
para o leitor, uma primeira iniciação, e, para nós, tempo ganho com a dispensa de repetir
constantemente a mesma coisa. A forma de conversação nos pareceu a mais conveniente,
porque não tem a aridez da forma puramente dogmática.

Dica legal: temário Kardec

Ely Edison Matos
nos enviou a seguinte dica:
 
Paz a todos,
Achei interessante e compartilho:
Abraços,
Ely

segunda-feira, 4 de março de 2013

Mural reflexivo: A ação da amizade

A ação da amizade
 
Vez que outra, é bom nos determos, por alguns minutos, para refletir um pouco sobre a ação da amizade em nossas vidas.
A amizade é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e as infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, se apaga, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra o êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.
Quando passam os impulsos sexuais do amor nos cônjuges, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões, dá-nos até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é a meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
* * *
Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.
Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.
Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.
Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.
Imite o lavrador prudente e devotado, e colherá grandes e precisos resultados.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 121 do livro Vinha de luz, pelo
Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e em mensagem do
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 28/12/1987, no
Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA.

Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

domingo, 3 de março de 2013

Caravana da Fraternidade percorre o interior fluminense

O IEBM (Instituto Espírita Bezerra de Menezes) promove mais uma edição da Caravana da Fraternidade. Neste ano de 2013, o evento acontece no mês de março, com a participação do diretor de comunicação social da FERGS (Federação Espírita do Rio Grande do Sul), Gabriel Nogueira Salum.
As atividades serão realizadas de 29 a 31 de março, nos municípios de Santa Maria Madalena, Cordeiro, Duas Barras, Cantagalo e Carmo.
"A Loucura Sob um Novo Prisma", "A Convivência na Casa Espírita", "Família Frente e verso", "O Desafio da Felicidade" e "Educação dos Sentimentos" são alguns dos temas que serão abordados ao longo da Caravana.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2620-3663.