sábado, 4 de abril de 2009

Desculpas que usamos: '...é o destino'



... É o meu destino !!!

Hoje acordei olhando o dia de maneira especial, não tinha aquele vento forte e frio !!! O sol batia nas montanhas com suas pontas cobertas de neve e a primavera - é como se estivesse chegando dentro do meu coração, com um sentimento de alegria e agradecimento pela vida que tanto nos oferece!!!

Acordei meu filho com um beijo e lhe fiz companhia no café da manhã, pensando no quanto ele cresceu e no quanto ainda crescerá com a vida. Via-me olhando para o meu filho... tantos sonhos, paixões, alegrias, conquistas, frustrações... é a vida na sua simplicidade, o nosso destino, meu, seu, de todos, o destino que somos capazes de criar para nós, visualizando e plantando as sementinhas em cada ação do quotidiano, no lar, na escola, no trabalho, na rua, mas principalmente dentro de nós, do nosso coração e da nossa mente sã e pronta para enfrentar cada dia, com vento, sol ou chuva, mas acima de tudo espalhando as sementes do bem que soubermos plantar para colhermos o fruto saboroso amanhã.

... somos os artífices do nosso destino, vivemos o que criamos, vivemos o que fazemos viver em nós, nos outros, para o mundo.

... é o meu destino, o seu, o de todos nós, o destino de viver e conquistar o que soubermos construir. O destino que foi, é e será sempre construido por nós.

(Fernanda Belotti é membro da Equipe do Espiritismo.Net)

Biografia: Lacordaire

Em junho de 1853, quando as mesas girantes e falantes agitavam os salões da Europa, depois de terem assombrado a América, em missiva a Mme. Swetchine, datada de Flavigny, ele escreveu: "Vistes girar e ouvistes falar das mesas? _ Desdenhei vê-las girar, como uma coisa muito simples, mas ouvi e fiz falar.
Elas me disseram coisas muito admiráveis sobre o passado e o presente. Por mais extraordinário que isto seja, é para um cristão que acredita nos Espíritos um fenômeno muito vulgar e muito pobre. Em todos os tempos houve modos mais ou menos bizarros para se comunicar com os Espíritos; apenas outrora se fazia mistério desses processos, como se fazia mistério da química; a justiça por meio de execuções terríveis, enterrava essas estranhas práticas na sombra.
Hoje, graças à liberdade dos cultos e à publicidade universal, o que era um segredo tornou-se uma fórmula popular. Talvez, também, por essa divulgação Deus queira proporcionar o desenvolvimento das forças espirituais ao desenvolvimento das forças materiais, para que o homem não esqueça, em presença das maravilhas da mecânica, que há dois mundos incluídos um no outro: o mundo dos corpos e o mundo dos espíritos."
O missivista era Jean-Baptiste-Henri Lacordaire, nascido em 12 de maio de 1802, numa cidade francesa perto de Dijon.
A despeito de seus pais serem religiosos fervorosos, o jovem Lacordaire permaneceu ateu até que uma profunda experiência religiosa o levou a abraçar a carreira de advogado, na Teologia.
Completando os estudos no Seminário, na qualidade de professor pôde constatar o relativo descaso dos seus estudantes pela religião. No intuito de despertar a afeição pública para a Igreja, como colaborador do jornal L'Avenir, passou a lutar pela liberdade daquela da assistência e proteção do Estado.
Vigário da famosa Catedral de Notre-Dame, em Paris, a força da sua oratória atraía milhares de leigos para o culto.
Em 1839 entrou para a Ordem Dominicana na França, trabalhando pela sua restauração, desde que a Revolução Francesa a tinha largamente subvertido.
Discípulo de Lamennais, preocupou-se em afirmar que a união da liberdade e do Cristianismo seria a única possibilidade de salvação do futuro. Cristianismo, por poder dar à liberdade a sua real dimensão e a liberdade, por poder dar ao Cristianismo os meios de influência necessários para isto. Insistia que o Estado devia cercear seu controle sobre a educação, a imprensa, e trabalho de maneira a permitir ao Cristianismo florescer efetivamente dentro dessas áreas .
Foi Membro da Academia Francesa e o Codificador inseriu artigo a seu respeito na Revista Espírita de fevereiro de 1867, seis anos após a sua desencarnação, que se deu em 21 de novembro de 1861. Nele, reproduz extrato da correspondência que inicia o presente artigo, comentando: "Sua opinião sobre a existência e a manifestação dos Espíritos é categórica. Ora, como ele é tido, geralmente, por todo o mundo, como uma das altas inteligências do século, parece difícil colocá-lo entre os loucos, depois de o haver aplaudido como homem de grande senso e progresso. Pode, pois, ter-se senso comum e crer nos Espíritos."
Em sessão realizada na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas em 18 de janeiro daquele ano, o médium "escrevente habitual" Morin, descreveu a presença do espírito do padre Lacordaire, como "um Espírito de grande reputação terrena, elevado na escala intelectual dos mundos (...) Espírita antes do Espiritismo (...)" e concluiu:
"Ele pede uma coisa, não por orgulho, por um interesse pessoal qualquer, mas no interesse de todos e para o bem da doutrina: a inserção na Revista do que escreveu há treze anos. Diz que se pede tal inserção é por dois motivos: o primeiro porque mostrareis ao mundo, como dizeis, que se pode não ser tolo e crer nos Espíritos. O segundo é que a publicação dessa primeira citação fará descobrir em seus escritos outras passagens que serão assinaladas, como concordes com os princípios do Espiritismo."
Mas ele mesmo, Lacordaire, retornou de Além-Túmulo, para emprestar à obra da Codificação a sua inestimável e talentosa contribuição.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos 3 mensagens, ditadas no Havre e Constantina, todas datadas do ano de 1863, discorrendo sobre "O bem e mal sofrer" - cap. V, item 18; "O orgulho e a humildade" - cap. VII, item 11 e "Desprendimento dos bens terrenos" - cap. XVI, item 14.

Fonte: www.espirito.org.br

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Em Abril - Sala Espiritismo Net Jovem - 6as feiras - 21:00

Dia: 03/04/2009
Tema CI 003: O Céu e O Inferno – Primeira Parte – Cap. Primeiro – O Futuro e o Nada II
Facilitadora: Iyanla Luiza
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Dia: 10/04/2009
Tema LM 046: Dos Médiuns Especiais IV (194 até 199)
Facilitadora: Sandra Hermeto
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Dia: 17/04/2009
Tema Atual: Violência Emocional
Facilitador: Rudá Rodeva
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Dia: 24/04/2009
Tema LE 047: Cap VIII – O Sono e os sonhos
Facilitadores: Sérgio

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos V

01) Leia os itens 100 à 113 e enumere as colunas:


1. Espíritos puros
2. Espíritos Superiores
3. Espíritos prudentes
4. Espíritos sábios
5. Espíritos benévolos
6. Espíritos batedores
7. Espíritos neutros
8. Espíritos pseudo-sábios
9. Espíritos levianos
10. Espíritos impuros


( ) Julgam saber mais do que sabem
( ) Fazem o mal por prazer
( ) Qualidades morais de ordem mais elevada
( ) Reúnem a ciência, sabedoria e bondade
( ) Inconsequentes e zombeteiros
( ) Preocupam-se mais com questões científicas do que com as morais
( ) Não fazem o bem nem o mal
( ) Soma completa das virtudes
( ) São bons, mas seu saber é limitado
( ) Manifestam sua presença por pancadas


02) Leia e estude os itens 114 a 131 e analise as afirmativas abaixo relacionadas, apresentando aquelas que são verdadeiras E justificando o motivo para aquelas que sejam falsas:


a) Os Espíritos são bons ou maus por opção e não por sua própria natureza.

b) Todos os Espíritos passam pela fieira do mal.

c) Poucos Espíritos permanecerão eternamente nas categorias inferiores e quando isso acontece deve-se ao seu próprio livre-arbítrio.

d) Só depende do próprio espírito acelerar o seu progresso.

e) Se os Espíritos tivessem sido criados perfeitos, onde estaria o mérito, já que não houve luta?

f) Os Espíritos podem deixar de progredir, mas retroceder nunca.

g) O livre-arbítrio prece o aparecimento da consciência.

h) No princípio, os Espíritos têm uma tendência inata; em uns, ela é para o bem e em outros, para o mal.

i) Há espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem absoluto.

(adaptado de apostila de Estudo das Obras da Codificação e de Allan Kardec, promovido pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Espitirinhas: A Ajuda

(Fonte: blog do espitirinhas - endereço em blogs amigos)

Biografia: Vicente de Paulo

A aldeia se situa no sul da França, quase na divisa com a Espanha. Chama-se Pouy, e a família leva o sobrenome De Paulo. Vicente é o terceiro entre os seis filhos do casal João de Paulo e Bertranda de Moras. O ano é 1581.
A família possui terras e um rebanho de vacas, ovelhas e porcos. Vicente é encarregado de levar o rebanho a pastar e, seu olhar se perde na contemplação da natureza. Cedo, nele se manifestam a inteligência aguda, o olhar observador, o espírito vivo, o coração generoso e sincera devoção a Maria, o que motiva que os pais o encaminhem aos estudos eclesiásticos, ordenando-se sacerdote aos 19 anos.
Para poder freqüentar os estudos, o jovem estudante dá aulas particulares aos filhos de um juiz em Pouy, o sr. Commet, pois que seu pai não tem condições para ajudá-lo.
Mais tarde, em Tolosa, leciona aos filhos de algumas famílias da nobreza, a fim de manter os seus estudos de Teologia e a estadia, merecendo o título de bacharel, pela Universidade, no ano de 1604.
No ano 1610, a rainha Margarida, ex-esposa do rei Henrique IV, admite Vicente entre seus esmoleres, ou seja, encarrega-o de distribuir as esmolas. Afetuoso, visita os doentes, abranda as desavenças, dissipa as dúvidas, instrui na fé os empregados e a todos presta incontáveis serviços. Contudo, Vicente vive no mundo dos grandes e dos ricos. Esmoler da rainha Margarida e protegido da senhora De Gondi, até o dia que opta por se dedicar à instrução e ao serviço dos camponeses, sendo-lhe designada a paróquia de Châtillon, uma das mais problemáticas e desleixadas da região.
Num domingo, ele recebe as notícias de uma família miserável que está a morrer. Estão todos doentes. Instados pelo seu sermão, os paroquianos se dirigem à casa da família e prestam auxílio. O cérebro de Vicente fervilha: "Eis aqui uma grande caridade," pensa, "mas está mal organizada.”.
Idealiza, portanto, a criação de uma Associação, e, no dia 20 de agosto de 1617, com sua iniciativa nasce uma associação de mulheres, com o objetivo de visitar, alimentar e prestar aos enfermos todos os cuidados indispensáveis: a Confraria da Caridade. As pessoas que a compõem chamam-se Servas dos Pobres ou Damas da Caridade.
Em 1620, Vicente institui a Caridade dos Homens. As mulheres se dedicam aos doentes, os homens devem se dedicar aos velhos, viúvas, órfãos, prisioneiros.
Homem de visão, Vicente de Paulo orienta as Confrarias , incentivando a organização de cooperativas agrícolas, ensinando novos métodos de cultivo da terra, implantando, nas cidades, pequenas manufaturas para produzirem objetos de uso na região e, finalmente, criando centros de aprendizagem onde as crianças indigentes possam receber educação cristã e aprender uma profissão, a fim de tirá-las à miséria.
Tendo estabelecido diretrizes à assistência aos camponeses, um novo campo se lhe abre. Ele é convidado a trabalhar junto aos condenados às galés. São criminosos e delinqüentes, que vivem amontoados em calabouços infectos, acorrentados pelo pescoço e pelos pés, cheios de vermes, revolta e desesperança.
Como poderia Vicente lhes falar das coisas espirituais? Necessário é lhes melhorar as condições, pois apodrecem vivos. O alimento é pão preto, a água é semipoluída e os golpes de chicote são constantes.
Interfere Vicente junto ao general das galeras, Manuel de Gondi e consegue realizar sensíveis mudanças. Oferece-lhes cuidados corporais, distribui alimento entre eles, consola-os, fala-lhes de Cristo e do Evangelho, chama-os de "meus filhinhos".
Vicente ama. Por isso, mostra-se incansável na descoberta das misérias humanas de ordem material e espiritual, estendendo socorro pessoalmente e ou enviando as Damas da Caridade a hospitais, prisões, asilos, escolas, às ruas.
Amigo de Francisco de Sales, bispo de Genebra (Suíça), decide fundar uma Companhia que tenha por herança os pobres e que se dê inteiramente aos pobres, o que se concretiza em 1625.
Vicente é mestre na arte de conquistar corações. Consegue apoio de muitos nobres e ricos para atender os seus pobres. Tem amigos como a rainha Ana da Áustria que lhe manda ajuda material durante o longo período da guerra, que assolou a França, sustenta a obra das crianças expostas (abandonadas) ; Maria, duquesa de Aiguillon, que o auxilia em todas as suas obras caritativas; o rei Luís XIII, que visita e assiste os doentes, apoia e incentiva com bens materiais inúmeras obras vicentinas; Luísa de Marillac, que se torna excepcional trabalhadora, visitando e coordenando as diversas Confrarias da Caridade espalhadas ao redor de Paris.
Desde os 35 anos de idade, Vicente conhece o trabalho da doença em sua própria carne. As pernas e pés incham. Chegará um tempo, 1645, em que já sente dificuldade para se manter a cavalo, para a realização das suas viagens.
Aos 74 anos necessita ficar encerrado por longos dias em seu quarto, enquanto a febre se instala em seu corpo. Com dificuldade e o auxílio de uma bengala, consegue dar alguns passos. Contudo, dotado de indomável energia, ele profere palestra, todas as manhãs aos seus discípulos, demonstrando serenidade e lucidez, apesar das dores atrozes que o atormentam.
Diante da morte iminente, brinca: "Em breve enterrarão o miserável corpo deste velho, e se transformará em cinzas e o pisarão com os pés."
Então, em 27 de setembro de 1660, antes que o sol se levante, sentado numa poltrona, perto do fogo, Vicente desencarna.
Era um pouco antes das cinco horas da manhã, hora em que habitualmente Vicente se punha em oração.
Os pobres, mais do que ninguém, lastimam a morte do seu benfeitor e amigo, seu pai.
Referindo-se a ele, o espírito de Francisco de Paula Vítor, pela psicografia de Raul Teixeira, escreve: "Verdadeira luz a brilhar, no seio do séc. XVII, seus exemplos de dedicação e fidelidade ao Mestre Jesus contagiam inumeráveis corações que, depois dele, investem tempo e vida aos serviços portentosos em prol da instalação do reino dos céus na Terra."
E esta figura ímpar, se faz presente como um colaborador do Consolador Prometido, assinando as respostas às questões de número 888, 888 a em O livro dos espíritos, onde igualmente assina, junto com outros espíritos eminentes, Prolegômenos; nas mensagens de nº XX e XXVI do cap. XXXI de O Livro dos Médiuns e o item 12 , do cap. XIII de O evangelho segundo o espiritismo. Nesta mensagem, especialmente, é que derrama o perfume do seu coração, externando: "A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador (...)"

Fonte: www.espirito.org.br

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Casal desplugado








Que a tecnologia é uma verdadeira mão na roda, ninguém duvida, mas, em excesso, pode prejudicar seu relacionamento









Com a correria do dia a dia, é natural que você recorra ao e-mail, MSN ou torpedo para se comunicar com o parceiro. É tão prático! No entanto, Laila Pincelli, psicóloga especializada em relacionamentos, alerta que o abuso dos meios tecnológicos pode resultar em superficialidade. 'Com pouco contato pessoal, o casal fica desorientado e inseguro quanto à força da relação e ao que deveria esperar dela', opina. 'Com tantos recursos à disposição, a comunicação se torna rápida e ágil, mas menos profunda e, portanto, mais volátil. Fica fácil entrar e sair de uma relação.' Isso sem contar que o mundo virtual dá margem a interpretações ambíguas e, muitas vezes, a mal-entendidos. Para a especialista, quem deseja estreitar os laços com o amado deve se esforçar para tornar os contatos pessoais mais frequentes. 'Quando você toca, fala ou olha nos olhos do outro, desperta tanto os próprios sentidos quanto os do companheiro. Isso só ajuda a tornar o relacionamento, incluindo o sexo, mais consistente, animado e prazeroso.' Além disso, é imprescindível mostrar interesse, exteriorizar seus desejos e a vontade de aprofundar a relação. É ele quem não dispensa a parafernália tecnológica? Antes de partir para DR, experimente responder ao e-mail do moço com frases do tipo: 'Posso te ligar para continuarmos esse papo por telefone?' ou 'Acho que seria mais legal se discutíssemos essa questão pessoalmente. Que tal sairmos para jantar à noite?'.




yyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy


Comentário:


Porque algumas pessoas estão valorizando mais o relacionamento virtual ao real? Medo, insegurança, fantasia? A razão é única para cada indivíduo, não podemos generalizar, mas me parece que a maioria está em busca da experiência, sem a prova, espiritualmente falando.


Quando você se relaciona via internet, está buscando apenas o lado bom, se o companheiro ou companheira ficar chato, ou se estivermos de mal humor, é só não atender o skype, msn, ou nem ligar o computador.


A internet é uma ferramenta preciosa e que deve ser trabalhada com respeito e seriedade. Ela pode aproximar pessoas que residem em locais muito distantes. Mas ela não pode, nem jamais conseguirá, substituir a relação verdadeira, real, olho no olho.


O problema reside quando as pessoas começam a preferir apenas relacionamentos virtuais e quase isola-se emocionalmente do mundo.

Lembrei de uma cena da novela das oito, em que a secretária que vive um romance num destes jogos de RPG, decide se encontrar com o amado num bar, vai com um amigo e com a roupa diferente da combinada para ele não saber que é ela, e aparentemente ele faz o mesmo. Por fim, marcaram, foram e fizeram questão de não se encontrar. Este é o perigo deste tipo de relação.


Não queremos discutir, não queremos confusão, discutir a relação...nem pensar. "Esta foi a forma que encontramos para nos darmos bem." Foi o que disse uma vez um amigo, quando debatemos sobre casais que moram separados, e acho que o comentário cabe bem aqui. Ainda buscamos apenas a satisfação material, não queremos conflitos, não queremos nos repensar, queremos apenas aquela felicidade tola dos contos de fada... e viveram felizes para sempre.


(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

terça-feira, 31 de março de 2009

Pergunta Feita: Ponto de vista?

Qual o ponto de vista do espiritismo sobre vida e morte e origem da vida e qual o ponto de vista ciêntifico? Meu filho tem 12 anos e esta na 7 serie, o professor pediu para ele fazer um trabalho com este tema, ja tirei vários artigos na internete, comprei livros. Gostaria de ter mais informacões. Obrigada. - (E)

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Resposta Dada:

Olá!

Muita paz a você!

O tema que nos solicita é bastante abrangente e tem um conteúdo também muito complexo. Assim, oferecemos uma análise básica para a elaboração do trabalho de seu filho, necessitando de um ajuste pessoal unindo as informações.

O Espiritismo, ao contrário do que se pensa, não diverge da ciência nem como religião, nem como filosofia, tampouco como ciência, como de fato o é. Allan Kardec, Codificador da Doutrina, nos diz no livro "A Gênese":

"O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará."

Assim, os ensinamentos espíritas são, e só assim devem ser, embasados nos fatos científicos, absorvendo as descobertas e/ou contribuindo para a solidificação das já existentes.

Dentro da Codificação Espírita (livros básicos que fundamentam o Espiritismo) temos:

"O LIVRO DOS ESPIRITOS"- Do Principio Vital. Parte Primeira, Cap. IV, pergs. 68 a 70. A Vida e a Morte- Da Volta do Espírito à Vida Corporal, Cap. VII, pergs. 344 a 360 - União da Alma e do Corpo

"A Gênese" - Gênese Orgânica, Cap. X

"O CÉU E O INFERNO"- O Passamento, Parte II - Exemplos, cap. I

A Codificação Espírita e outros livros doutrinários instrutivos podem ser obtidos nos sites http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_download.php e http://www.espiritismogi.com.br/livrosd.htm

Além desses, temos:

http://www.meuwebsite.com.br/espiritismo/animais.htmlTexto "Depois da Morte - A Pluralidade das Existências" - León Denis

www.meuwebsite.com.br/espiritismo - seção Estudos - Multimídia > Vídeos- Revista Informação - "Sobre a Morte e o Morrer"- Espiritualismo, Ciência e temas afins - Poeira das Estrelas X - Vida (Programa produzido pelo Fantástico, da Rede Globo, exibido em 2/10/2006. A explicação científica para o início da vida no planeta Terra. Os desafios da ciência para determinar a origem dos seres vivos e seu desenvolvimento durante o milênios. Duração: 10:09min)

Caso algum link esteja com problema de acesso, copie o endereço e cole em seu navegador

Estamos à disposição para auxiliar no que for necessário e conte sempre conosco.

Um abraço,
André.
Equipe Net Jovem
Dúvidas e Sugestões: www.cvdee.org.br/netjovem.asp

Oferecemos o convite para participar dos nossos estudos na Internet. Conheça o Paltalk: http://www.celd.org.br/celd_paltalk.php. No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala Espiritismo Net Jovem - Todas às sextas-feiras, 21h.

Biografia: Afonso de Liguori

Afonso Maria Antônio João Cosme Damião Miguel Gaspar de Liguori nasceu na casa de fazenda do seu pai em Marinella, perto de Nápoles, numa terça-feira, 27 de setembro de 1696.
Era de família antiga e nobre. Seu pai, Dom José de Liguori foi um oficial naval e Capitão Real de Galés. Sua mãe era descendente de espanhóis.
Era o mais velho de sete crianças e a esperança da sua casa. Brilhante e rápido, fez grandes progressos em todos os tipos de aprendizado. Seu pai o fazia praticar cravo três horas por dia, e na idade de treze anos ele tocava com perfeição de mestre.
Cavalgava e praticava esgrima como recreação. Afirmava não poder se tornar um atirador devido a sua péssima pontaria.
Na sua mocidade tornou-se um aficcionado em ópera. Quando subiam as cortinas, ele tirava os óculos para não ver os atores distintamente e assim melhor se extasiar com a música.
Afonso não foi educado em escolas mas sim por tutores, sob o olhar vigilante do seu pai. Aos 16 anos, em 21 de janeiro de 1713 formou-se em Direito, embora o normal fosse graduar-se com 20 anos de idade. Diziam que ele era tão pequeno na época que a toga o engolia, arrancando risos da platéia. Logo após a sua formatura estudou para os exames da Ordem dos Advogados, e aos 19 anos já praticava a sua profissão na Corte.
Em 8 anos de carreira como advogado, afirma-se que ele jamais perdeu uma causa. Contudo, em 1723, Afonso foi um dos advogados numa ação judicial entre um nobre napolitano e o Grão Duque de Toscana, cuja propriedade valia 500.000 ducados. Após proferir um brilhante discurso de abertura, sentou-se confiante na vitória. Mas, um documento, por ele lido e relido, mas entendido em forma diversa da que foi apresentada pelo seu oponente, no Tribunal, fez com que ele perdesse a causa.
Durante 3 dias ele recusou qualquer tipo de alimento. Depois da tempestade passada, começou a pensar que a humilhação da derrota tinha sido enviada a ele por Deus, para quebrar o seu orgulho e afastá-lo do mundo. Estava seguro que algum sacrifício era necessário, embora não soubesse exatamente qual seria.
Desgostoso, apesar da consternação do pai, resolveu abandonar a carreira de advogado. Para se manter ocupado, passou a visitar doentes em hospitais de incuráveis.
Em agosto de 1723, exatamente durante uma dessas visitas ao Hospital de Incuráveis, subitamente se viu rodeado por uma luz misteriosa e uma voz interior lhe disse: "Deixa o mundo. Dá-me de ti mesmo." Tendo se repetido o fato mais uma vez, Afonso tomou a solene resolução de entrar para o corpo eclesiástico.
Como padre, continuou a trabalhar em um Hospital de Incuráveis, assistiu os condenados à forca, foi amigo dos marginalizados, considerados uma chaga da sociedade em Nápoles.
Numa cidade de cerca de 500 mil habitantes e 15 mil sacerdotes, Afonso se destacou como um homem extraordinário que realizou o seu trabalho em situações difíceis e ingratas. Eram em torno de 40 mil os "desclassificados" em Nápoles e ele passou a realizar "capelas noturnas". Eram reuniões do povo nas ruas e nas praças para o ensino do Evangelho, oração e encontro fraterno.
No púlpito, tinha um estilo inteligente, simples e sincero que enchia os corações com amor e misericórdia. No confessionário, preocupava-se muito mais em atender as criaturas, do que em punir os "criminosos".
Apesar de tudo, se mantinha inquieto. Trazia a intuição de que algo mais deveria ser feito. Foi após um encontro com o povo pobre das montanhas, pastores de ovelhas e cabras, que ele decidiu: iria trabalhar entre os pobres mais pobres.
Junto a um grupo de companheiros, fundou em 09 de novembro de 1732, em Scala, nas proximidades de Nápoles a Congregação Redentorista. Era a sua resposta ao considerado "terceiro mundo", constituído de pobres e abandonados, pois os missionários redentoristas deviam viver no meio dos abandonados, na época, especialmente aqueles das zonas rurais.
Escritor, escreveu 113 obras teológicas, ascéticas, místicas e pastorais que chegaram a atingir 60 edições. Também deixou escritas 1.700 cartas. Para compor a sua obra principal, a Teologia Moral, leu 800 autores, anotando em fichas.
Com um anseio de saber, buscava nas livrarias de Nápoles as mais recentes obras de seu tempo, de forma constante. Homem versátil, foi também poeta, músico e pintor. Como gramático, escreveu regras gramaticais com o objetivo exclusivo de alfabetizar um irmão na Congregação. Trabalhador incansável, serviu como pedreiro na construção da primeira casa de retidos da Congregação.
Com tanto trabalho e dedicação, teve ainda que enfrentar uma insidiosa enfermidade, que fez da sua vida um martírio. Por oito vezes, esteve à morte. Um ataque de febre reumática, no período de maio de 1768 a junho de 1769, terminou por deixá-lo paralisado até o fim dos seus dias. Pelo resto da sua vida física, ele teve que tomar seus alimentos através de tubos.
Mesmo com toda esta problemática, ele somente poderia retornar para sua pequena cela em Noccera, em julho de 1775, dispensado então dos serviços pelo Papa. Foram mais 12 anos de grandes aflições e sofrimentos físicos e morais. Estes últimos, por questiúnculas que envolveram a Congregação e que afetaram muito a Afonso.
Aos 91 anos de idade, em 1º de agosto de 1787, ele desencarnou. Reconhecendo seus grandes méritos, a Igreja o resolveu elevar à categoria de "Santo", concedendo-lhe a canonização 49 anos após a sua morte. Em O livro dos médiuns (pt. 2, cap. VII, item 119), o Codificador refere-se a essa canonização antes do tempo prescrito, por ter sido visto Afonso, durante sua vida terrena, em dois lugares diversos, ao mesmo tempo: em sua cela de sacerdote e assistindo o Papa, em processo de desencarnação, no Vaticano, o que passou por milagre.
Na mesma obra, o próprio Afonso, indagado por Kardec, responde às questões de números 1 a 4, a respeito da bi-corporiedade.
Em 1871, o Papa Pio IX lhe conferiu o título de "Doutor da Igreja" e, em 1950, Pio XII o proclamou "Patrono dos Confessores e Professores de Teologia Moral".

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Fonte: www.espirito.org.br

segunda-feira, 30 de março de 2009

Mural Reflexivo: A Arte do Amor

A ARTE DO AMOR




Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixá-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso.

A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma Universidade da Califórnia.

Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. Faça coisas amorosas para o outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática.

Faça aquela comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. Crie os seus próprios feriados de amor. Não espere pelo Dia dos Namorados.

E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos.

Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par já sabe disso. Ele precisa desta afirmação.

Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose.

Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você.

Afinal, os sentimentos, quando não externados, podem ser destrutivos. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente. Não se feche em si mesmo.

Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento.

Dê presentes de amor sem motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade.

Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real.

Abrace sempre. A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação.

Respeite o silêncio do seu companheiro. Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um.

Finalmente, deixe que os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento com os outros.

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É possível que você esteja pensando que todas essas idéias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas acontecem de forma espontânea.

Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do amor. Experimente!


(Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2 do livro Amando uns aos outros, de Leo Buscaglia, ed. Nova Era. - www.momento.com.br)

domingo, 29 de março de 2009

DO JOVEM

"Moderar as manifestações de excessivo entusiasmo, exercitando-se na ponderação quanto às lutas de cada dia, sem, contudo, deixar-se intoxicar pela cirsunspecção sistemática ou pela sombra do pessimismo.
O culto da temperança afasta o desequelíbrio.
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Anotar a extensão das suas forças, consultando sempre os corações mais amadurecidos no aprendizado terrestre, sobre as diretrizes e os passos fundamentais da própria existência, prevenindo-se contra prováveis desvios.
Invigilância conservada, desastre certo.
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Guardar persistência e uniformidade nas atitudes, sem dispersar possibilidades em múltiplas tarefas simultâneas, para que não fiquem apenas parcialmente executadas.
inconstância e indisciplina são portas de frustração
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Abster-se do mergulho inconsciente nas atividades de caráter festivo, evitando, outrossim, o egoísmo doméstico que inspire a deserção do trabalho de ordem geral.
A imprudência constrói o desajuste, o desajuste cria o extremismo e o extremismo gera a perturbação.
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Apagar intenções estranhas aos deveres de humanidade e ao aperfeiçoamento moral de si mesmo.
A insinceridade ilude, primeiramente, aquele que a promove.
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Buscar infatigavelmente equilíbrio e discernimento na sublimação das próprias tendências, consolidando maturidade e observação no veículo físico, desde os primeiros dias da mocidade, com vistas à vida perene da alma.
Os compromissos assumidos pelo Espírito reencarnante têm começo no momento da concepção.

"Foge também aos desejos da mocidade; e segue a justiça , a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor"
Paulo (II Timóteo, 2:22)

(André Luiz/Waldo Vieira. Em: Conduta Espírita)
Fonte: CVDEE