sábado, 13 de maio de 2017

Minha Nada Mole Encarnação - Daqui a 10 anos


Minha Nada Mole Encarnação - Bate papo CONJEMAT 2017


Sexualidade e Homossexualidade à Luz da Doutrina Espirita - Nazareno Feitosa 2013


Raul Teixeira - Homossexualidade


A homossexualidade por Chico Xavier e Divaldo Franco


Divaldo Franco - Homossexualidade - Espiritismo


Meninas Espíritas:HOMOSSEXUALIDADE E ESPIRITISMO - Desenvolva o tema - Trocando ideia


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Meninas Espíritas: LIDANDO COM A MORTE


Meninas Espíritas: REENCARNAÇÃO E ESPIRITISMO


Pergunta feita: |Vida profissional e desemprego


Nome: M
Assunto: Vida Profissional
Pergunta feita: Por favor, gostaria de um esclarecimento, tenho 35 anos, sou formada e hoje me encontro desempregada.
Desde que comecei minha vida profissional, nunca obtive muito êxito e estar desempregada é uma recorrente em minha vida. Na minha última experiência, tive reconhecimento, a gerência gostava muito do meu trabalho, mas devido à crise fui mais uma vez dispensada.
Ressalto que sou uma boa profissional, muito responsável.
No espiritismo como é visto essa sucessão de insucessos, trata- se de Karma / Resgaste ou simplesmente sorte?
Muito Obrigada,
M.

 

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Resposta dada:
 

 
 
Olá M!! 

 

Atualmente, o desemprego e as dificuldades financeiras são frequentes com muitas pessoas e inclusive com quem tem formação.

No Espiritismo, temos que as aflições de modo geral podem ser consequência tanto da vida atual, como na vida passada.

Então, nossa análise deve sempre considerar que muitos males são resultados de nossa conduta momento presente, enquanto outros do passado. Principalmente, quando não conseguimos explicações no momento presente para o que sofremos.

Não temos uma regra. Mas, é importante buscar nosso progresso tanto moral, quanto intelectual.

 

Em relação a vida profissional, temos uma orientação muito interessante em 'O Livro dos Espíritos' que diz respeito a nossa vocação.

 

928. Evidentemente, por meio da especialidade das aptidões naturais, Deus indica a nossa vocação neste mundo. Muitos dos nossos males não advirão de não seguirmos essa vocação?

“Assim é, de fato, e muitas vezes são os pais que, por orgulho ou avareza, desviam seus filhos da senda que a Natureza lhes traçou, comprometendo-lhes a felicidade, por efeito desse desvio. Responderão por ele.”

 

a) — Acharíeis então justo que o filho de um homem altamente colocado na sociedade fabricasse tamancos, por exemplo, desde que para isso tivesse aptidão?

“Cumpre não cair no absurdo, nem exagerar coisa alguma: a civilização tem suas exigências. Por que haveria de fabricar tamancos o filho de um homem altamente colocado, como dizes, se pode fazer outra coisa? Poderá sempre tornar-se útil na medida de suas faculdades, desde que não as aplique às avessas. Assim, por exemplo, em vez de mau advogado, talvez desse bom mecânico, etc.”

 

No afastarem-se os homens da sua esfera intelectual reside indubitavelmente uma das mais frequentes causas de decepção. A inaptidão para a carreira abraçada constitui fonte inesgotável de reveses. Depois, o amor-próprio, sobrevindo a tudo isso, impede que o que fracassou recorra a uma profissão mais humilde e lhe mostra o suicídio como remédio para escapar ao que se lhe afigura humilhação. Se uma educação moral o houvesse colocado acima dos tolos preconceitos do orgulho, jamais se teria deixado apanhar desprevenido.

 

Nesse caso, podemos pensar que é importante também que seja respeitado nossa aptidão para o trabalho que desenvolvemos.

Nem sempre, porém essa é a razão principal do desemprego.

 

Um abraço, Karina.
Equipe CVDEE

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo


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EESE – Cap. XIX – Itens 6 e 7
Tema: A fé religiosa. Condição da fé inabalável
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A - Texto de Apoio: 
A fé religiosa. Condição da fé inabalável

6. Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.

7. Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: "Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos", apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.

Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata; uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.

A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século (1), tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

A esse resultado conduz o Espiritismo, pelo que triunfa da incredulidade, sempre que não encontra oposição sistemática e interessada.

(1) Kardec escreveu essa palavras no século XIX. Hoje, o espírito humano tornou-se ainda mais exigente: a fé cega está abandonada; reina descrença nas Igrejas que a impunham. As massas humanas vivem sem ideal, sem esperança em outra vida e tentam transformar o mundo pela violência. As lutas econômicas engedraram as mais exóticas doutrinas de ação e reação. Duas guerras mundiais assolaram o planeta, numa ânsia furiosa de predomínio econômico. Toda a esperança da Humanidade hoje se apoia no Espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina cristã: eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos. Sem a Terceira Revelação o mundo estaria irremediavelmente perdido pelo choque das mais desencontradas ideologias materialistas e violentistas. - A Editora da FEB, em 1948.
 

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Diferencie fé cega da fé raciocinada.

2 – Por que podemos dize que a fé se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la?

3 – O que é necessário para crer? Explique.
4 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

Libertação - Programa 006

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Memórias De Um Suicida - Programa 006

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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Pedagogia Espírita na Educação - PEE - Programa 006 - Selma, Valquíria E Cíntia

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'Encontrar uma 2ª Terra é questão de tempo': por que o novo anúncio de exoplanetas é importante

Tantos planetas já foram encontrados em sistemas planetários além do nosso que é fácil não valorizar o possível significado de uma nova descoberta. Atualmente, a Nasa contabiliza 3.449 exoplanetas - por isso, é perigoso fazer uma propaganda excessiva de cada anúncio.

Mas a excitação causada pela descoberta de sete planetas do tamanho da Terra, anunciada nesta quarta-feira por cientistas europeus e americanos, não ocorre apenas pela quantidade incomum de exoplanetas encontrados ao mesmo tempo. Nem pelo fato de que a maior parte deles são do tamanho do nosso.
O sistema é formado em torno da já conhecida estrela-anã superfria Trappist-1, que fica a apenas 40 anos-luz do nosso planeta.
E os cientistas estão empolgados porque a Trappist-1 é convenientemente pequena e fraca. Isso significa que os telescópios que estão sendo usados para estudar esse novo sistema planetário não são tão ofuscados pelo brilho quanto seriam ao mirar estrelas mais brilhantes.
"Isso abre um caminho fascinante para estudar esses mundos distantes e, acima de tudo, suas atmosferas", diz David Shukman, correspondente de ciência da BBC News.
"A cobertura dos anúncios de exoplanetas pode facilmente levar a conclusões precipitadas sobre vida alienígena. Mas esse sistema planetário remoto pode realmente fornecer uma boa chance de procurar por pistas dela."
A próxima fase da pesquisa já começou a buscar pelos principais gases, como oxigênio e metano, que podem fornecer pistas do que está acontecendo na superfície desses planetas.

Possibilidades

"Encontrar uma nova Terra não é questão de 'se', mas de 'quando'", disse o astrofísico Thomas Zurbuchen, diretor de ciência da Nasa, durante o anúncio da descoberta, em uma transmissão ao vivo no Facebook.
Os pesquisadores afirmaram que todos os novos planetas do sistema da Trappist-1 poderiam ter água líquida na superfície, a depender das condições de pressão atmosférica.
Dos sete exoplanetas, três estão dentro do que se considera zona "habitável" - a uma distância da estrela Trappist-1 em que a vida é considerada uma possibilidade.
"Os planetas são próximos um do outro e muito próximos da estrela, o que lembra a organização das luas de Júpiter", disse o belga Michaël Gillon, da Universidade de Liège, o principal autor da pesquisa.
"Mesmo assim, a estrela é tão pequena e fria que os sete planetas são temperados, o que significa que eles podem ter água líquida - e talvez vida, por extensão - na superfície."
Os astrônomos dizem também que poderão estudar as propriedades atmosféricas dos planetas usando telescópios disponíveis atualmente.
"O Telescópio Espacial James Webb, sucessor do Hubble, tem a possibilidade de detectar a marca do ozônio se esta molécula estiver presente na atmosfera de um desses planetas", afirmou Brice-Olivier Demory, da Universidade de Berna, na Suíça.
"Isso pode ser um indicador da atividade biológica no planeta."

Radiação

Mas Demory diz que é preciso ter cuidado ao inferir uma atividade biológica nos planetas a partir de observações feitas de longe.
Algumas das propriedades de super-anãs frias como a Trappist-1 podem dificultar a existência de vida. Por exemplo, algumas delas emitem grandes quantidades de radiação em forma de chamas, o que poderia esterilizar as superfícies dos planetas próximos.
Além disso, a zona habitável, no caso da Trappist-1, está bem próxima da estrela para que os planetas recebam o calor necessário para que exista água líquida.
Mas isso também causa um fenômeno conhecido como rotação sincronizada, que faz com que o planeta sempre mostre a mesma face para a estrela. Um lado do planeta estaria, portanto, sempre no "dia" e o outro, sempre na "noite".
Isso pode ter o efeito de fazer com que a face virada para a estrela fique quente e a outra, fria.

Visita

De acordo com os cientistas, o primeiro planeta na zona habitável do novo sistema, Trappist-1e, tem tamanho muito semelhante à Terra, e também recebe quantidade de luz semelhante à que recebemos do Sol. Por isso, pode ter temperaturas parecidas.
Já o Trappist-1f, segundo da zona habitável, tem órbita de nove dias, recebe luz de maneira semelhante a Marte e pode ser um planeta rico em água.
"Enquanto vivermos provavelmente não conseguiremos chegar até o sistema da Trappist-1. Estamos muito empolgados para usar nossos telescópios e descobrir o que há lá, mas teremos que deixar a visita para outras gerações", disse a astrônoma Sara Seager, professora do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês), durante o anúncio da Nasa.
Segundo Seager, se fosse possível viajar na velocidade da luz, o homem levaria 39 anos para chegar até o novo sistema planetário. Num avião como os que existem hoje, o tempo necessário seria 44 milhões de anos.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 22 de fevereiro de 2017.

Claudio Conti* comenta

Sem sombra de dúvidas, vida em outro planeta sempre esteve presente no imaginário humano, tanto que já foi e ainda é tema de inúmeros filmes e livros ao longo do tempo.
Os filmes e livros sempre chamam a atenção, ao ponto de existirem franquias cinematográficas sobre o tema, formando séries continuadas.
Podemos perceber, pelo comportamento descrito, que a vida extraterrestre se encontra ínsita no próprio psiquismo humano. Várias conjecturas podem ser elaboradas em uma tentativa de explicar este tipo de fenômeno, tal como o sentimento de que, como espíritos com uma existência muito maior que a própria vida terrena, já estivemos em outros orbes.
Independentemente do sentimento ou, até mesmo, a certeza de experiências em outros planetas, não podemos nos deixar levar por uma imaginação excessiva que conduza a ideias mirabolantes sobre o tema, como pode ser verificado em muitas pessoas ou grupos ligados à ufologia. Esta colocação não pode ser considerada como uma generalização, pois, se existem os exageros, também existem aqueles que conduzem o seu interesse com seriedade.
Cientificamente falando, a comprovação de vida extraterrestre ainda não é viável, mesmo que se possa asseverar com alguma confiabilidade a presença de água no estado líquido e de atmosfera compatíveis com a vida conforme a conhecemos. Apenas com a finalidade de esclarecer, a distância entre a Terra e estes planetas mencionados no artigo em análise é de 40 anos-luz, isto significa que seria necessário viajar durante 40 anos à velocidade de aproximadamente 300.000 km/s. Apesar da palavra “anos”, “anos-luz” não é uma unidade de tempo, mas de distância.
Todavia, existe um outro tipo de vida, diferente daquela que conhecemos, e que está muito próxima de nós - os espíritos desencarnados. Este sim é um tipo de vida que deveria atrair muito mais a atenção da humanidade atual do planeta, pois, invariavelmente, após um tempo que pode ser mais curto ou mais longo, dependendo do caso, todos nos encontraremos.
O conhecimento facilita em muito a passagem para a condição de desencarnado e, sabendo as consequências dos nossos atos no porvir, poderíamos conduzir a nossa vida enquanto encarnados muito mais adequadamente.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium psicógrafo e psicofônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

Parábolas E Ensinos De Jesus - Programa 006

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O Problema Do Ser E Do Destino - Programa 006

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Comercial prova que a felicidade reside nas pequenas coisas

"As pequenas coisas às vezes fazem toda a diferença - especialmente se é algo importante para alguém que é importante para você", conta o diretor do vídeo

Por Da Redação

Atualmente, os jovens colecionam aplicativos, pokémons e likes em redes sociais. Os adultos ambicionam grandes planos. Não sobra tempo para as pequenas coisas.
A agenda é tão cheia que não resta um curto espaço de tempo para viajar um pouco no final de semana. É raro pessoas que ainda se apegam a prazeres simples, como completar um álbum de figurinhas, por exemplo.
Pensando em tudo isso, este comercial criado pela J. Walter Thompson inglesa para o banco HSBC mostra de modo singelo onde as coisas belas da vida residem.
A peça começa com um idoso na porta de casa ligando o rádio. Nele, toca uma antiga música americana, I’ve got my mind set on you. Tudo pacato, em uma rua que podia ser em qualquer lugar do planeta.
Eis que surge correndo a pequena protagonista. Uma menina por volta dos seus 12 anos que só quer saber de completar seu álbum de figurinhas com seu grande ídolo, o fictício jogador de futebol Pegatina Zumo.
Ela tenta de tudo, pede para amigos e seus pais, mas não consegue de forma alguma. O card está caríssimo e não há possibilidade deles comprarem.
A mãe, aflita, pensa numa forma de contornar a situação. Ao usar o aplicativo de internet banking e orçar maneiras de chegar até o jogador, a mãe tem uma ideia.
Em um dia ensolarado, ela e a filha entram em ônibus em direção ao litoral. Mais do que um passeio na praia, a mãe a levaria até a casa do tão procurado Zumo.
Elas batem na porta. Ele abre e a filha não se aguenta de felicidade quando o vê. Finalmente ela encontra o jogador. Para perpetuar o momento de alegria, a menina tira uma foto ao lado dele, cola em seu álbum e volta para casa em júbilo.
“As pequenas coisas às vezes fazem toda a diferença – especialmente se é algo importante para alguém que é importante para você. Este trabalho enfatiza quão grande pode ser o efeito de algo simples “, comentou Russell Ramsey, diretor executivo de criação da J. Walter Thompson Londres.
Matéria publicada na Revista Exame, 25 de agosto de 2016.

Sergio Rodrigues* comenta

Logo na primeira questão da parte 4ª de O Livro dos Espíritos, no capítulo que trata das penas e gozos terrestres, respondendo à pergunta de Allan Kardec, os Espíritos explicam que a completa felicidade na Terra não é possível, dado à natureza do planeta, que tem como destinação possibilitar aos espíritos se submeterem a provas e expiações que apenas na vida corporal podem ser experimentadas.
No entanto, essa realidade é conhecida e compreendida por bem poucos, pois a grande maioria ainda vê a vida na Terra como uma oportunidade de gozos materiais e que  deve ser “aproveitada” ao máximo nesse sentido. E para aproveitá-la, necessários são a conquista e o acúmulo de maior quantidade de bens possível. A busca pelos gozos materiais torna-se o objetivo único dessa existência, ficando as questões espirituais relegadas a segundo plano ou a plano nenhum. Poucos são os que se satisfazem com  pouco e que se dedicam à busca de seu aprimoramento moral, real objetivo dessa viagem do espírito à Terra. No entanto, a felicidade possível dispensa a conquista e o acúmulo de bens materiais. Ensinam os Espíritos que, em termos materiais, a felicidade se obtém com o necessário e, no campo da moral, ter a consciência tranquila e a fé no futuro.
A criança, na sua inocência de um espírito que está retornando ao corpo e ainda não pode dispor plenamente de todas as suas faculdades, dá um exemplo a todos nós, adultos, de como as coisas mais simples podem ser o bastante para nos fazer felizes. É essa a mensagem que a matéria tenta nos passar. Na maioria das vezes, a nossa vida é ocupada com compromissos profissionais, ligados em redes sociais, muitas vezes com conteúdo desimportante, com obrigações desnecessárias que criamos e que depois temos dificuldades de atender, enfim, nos apegamos em excesso a circunstâncias e coisas que deveríamos primeiro avaliar se nos trazem realmente um resultado positivo para o nosso crescimento, antes de a elas nos apegarmos.
A menina mencionada na matéria mostra como prazeres simples podem nos fazer felizes sem a necessidade de buscarmos algo materialmente mais valioso. Completar um álbum de figurinhas é algo, para a grande maioria, supérfluo, que não merece a nossa atenção nem que nos desviemos dos objetivos que equivocamente consideramos importantes. Para essa menina, contudo, era o que importava naquele momento e o que bastava para fazê-la feliz. Algo não tão difícil de ser alcançado, simples e que, uma vez conseguido, fez a diferença em sua vida.
Outra lição importante que a matéria nos traz é a demonstração de que, mesmo as coisas simples, muitas das vezes, têm um custo para serem conseguidas e devemos persegui-las com perseverança. A figurinha que completaria o álbum não foi facilmente encontrada e exigiu da menina persistência na sua busca até consegui-la. Ela pediu a amigos, pensou em comprá-la, mas o preço estava acima das possibilidades da família, enfim, buscou seu objetivo com os meios de que dispunha. O amor de mãe, contudo, engendrou a solução da ida ao encontro do jogador de futebol retratado na figurinha e por quem a menina nutria grande admiração. Somente assim, contando também com a simpatia e humildade desse jogador, que, sem assumir o papel de “estrela”, como fazem muitos que ganham notoriedade com seus talentos, deixou-se fotografar e fez a menina feliz.
Portanto, a matéria traz várias lições, como a persistência que devemos ter na busca de nossos objetivos, o amor da mãe, que se sacrificou para fazer a filha feliz, a humildade e humanidade do ídolo citado, que atendeu o desejo da menina. Mas a lição maior que fica é que as coisas mais simples podem fazer a diferença em nossa vida, trazendo-nos a felicidade possível de ser gozada na Terra, sem a necessidade da busca insensata de bens materiais.

*Sergio Rodrigues é espírita e colaborador do Espiritismo.Net

Encontro de Inverno em Minas Gerais - Tema central: “Fora da caridade não há salvação”


De 23 a 25 de junho de 2017 acontecerá no Teart Maison o Encontro Espírita de Inverno em Poços de Caldas/MG.
O tema central é “Fora da caridade não há salvação”. Na programação, música, pintura mediúnica, teatro, psicografia e palestras com Wagner Paixão, Artur Valadares, Beatriz Aquino, Florêncio Anton, Margarete Áquila, entre outros.
O Teart Maison fica na Rua Paraíba, 256 – Região Urbana Homogênea V, Poços de Caldas/MG. Mais informações podem ser obtidas em www.encontroespiritadeinverno.com ou através do telefone (35) 99194-4923.

NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO? - qual sua opinião?

Oi Galera.
O Novaes fez uma colocação no facebook bem interessante para desenvolver o tema à luz da Doutrina Espírita.
E aí, qual sua opinião?
Beijos e abraços

"NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO?
 Todos os dias quando abrimos nosso facebook, vem uma frase ao lado de nossa foto com a seguinte pergunta: “No que você está pensando?
Com base nisso, resolvi meditar sobre no que devemos pensar em nosso dia-a-dia.
Para isso, busquei nas palavras do Apóstolo Paulo aos Filipenses, quando ele escreve o seguinte:
”Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o q
ue é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”(Filipenses. 4.8)
Encontramos neste pequeno texto SEIS VIRTUDES que devemos pensar, ou que pelo menos deveríamos fazer delas um hábito em nosso dia-a-dia. Isso faz com que nossa mente se acostume a pensar de forma sadia em nosso benefício e também em benefício da coletividade.
Dizem alguns estudiosos que usamos apenas 5 a 10% de nossa mente. Que tal pensar em coisas que nos enriquecem espiritualmente e moralmente? Que assim seja! Ótima terça-feira a todos!"
(Novaes)

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Arara da felicidade - Nunca deixe...


Arara da felicidade - Deus pos...


Conversando com Léon Denis - A Justiça


Vozes interiores reflexões - aceitar tudo...



Arara da felicidade - O amor,...


Conversando com Léon Denis - O Grande Enigma


Vozes interiores reflexões - repetir a lição...


 



Arara da felicidade - dentro de você...


terça-feira, 9 de maio de 2017

2º Conjebras (Congresso Jurídico-Espírita Brasileiro) - Tema central: Dignidade humana: valor universal, desafio para o século 21.

2º Congresso Jurídico-Espírita Brasileiro (2º Conjebras)
 

                        Dignidade humana: valor universal, desafio para o século 21. Esse é o tema central do 2º Congresso Jurídico-Espírita Brasileiro (2º Conjebras), uma promoção da AJE-Brasil (Associação Jurídico-Espírita do Brasil), a ser realizado de 07 a 09 de setembro de 2017, na Federação Espírita do Estado de Goiás (FEEGO), em Goiânia.
                        Diversos assuntos da realidade contemporânea serão tratados na perspectiva da dignidade humana e da Doutrina Espírita, entre eles a questão dos refugiados, da exploração socioeconômica, da família contemporânea, do direito à vida, da população carcerária.
                        Entre os expositores: André Trigueiro, Alysson Mascaro, Gabriela Ferraz, Anauara Maia, Gilmar Bortoloto, Gustavo Machado, Pedro Camilo, Edmar Jorge.
                        O evento é aberto a todos, e vem recebendo o apoio de diversas instituições: Federação Espírita Brasileira, Casa Editora O Clarim, EBM Editora, IDE, Folha Espírita, Rede Amigo Espírita, Rádio Boa Nova, Rádio Fraternidade, Migalhas.
 
Informações e inscrições: www.ajebrasil.org.br/conjebras
 
 
 

A TRANSFORMAÇÃO MORAL SEGUNDO O ESPIRITISMO! SUELY CALDAS SCHUBERT


Drogas: da Euforia à Depressão - 14º Assistência Espiritual Joanna de Angelis à Depressão


LIVE sobre MEDIUNIDADE com Vinicius Lara e André Sobreiro

Horário: 13 maio 2017 de 14:30 a 16:00
Local: Canal do Youtube
Cidade: Bebedouro/SP
ENVIE SUAS PERGUNTAS DESDE JÁ PARA : contato@redeamigoespirita.com.br
 
Próximo Sábado as 14h30 realizaremos uma Live com Vinicius Lara e André Sobreiro, um bate papo sobre Mediunidade e você poderá enviar sua pergunta desde já para o e-mail: contato@redeamigoespirita.com.br
 Assista pelo nosso canal no Youtube www.youtube.com/c/RedeAmigoEspirita1

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - A031 – Cap. 12 – Desobsessão e responsabilidade – Parte 1


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A031 – Cap. 12 – Desobsessão e responsabilidade – Parte 1

 
       As lutas prosseguiram contínuas e intensas. Am­parados, todavia, pela Misericórdia Divina, empenháva­mo-nos, igualmente, em corresponder à confiança da Es­piritualidade Superior. Certo é que o carvalho enrija fibras sob as agressões da tempestade... Também, nós outros, fortificávamo-nos na fé e no entusiasmo à medi­da que se multiplicavam os convites à árdua batalha da fidelidade ao dever espontaneamente assumido. Aqui era o irromper das paixões demoradamente subordinadas à vontade tentando desequilíbrio; ali eram as investidas da violência, através de pessoas irresponsáveis que se faziam dóceis instrumentos dos Espíritos infelizes: pa­rentes invigilantes e perturbados atiçando rebeldia; al­mas afeiçoadas pelos estreitos laços do matrimônio, inconsequentes, ensejando redobrada aflição, feridos pelas farpas do ciúme, da ira e da insensatez, transforman­do-se em algozes brutais...
      Resistindo quanto nos fa­cultavam as forças, inspirados e socorridos como está­vamos, sentíamos, simultaneamente, a rara felicidade de nos encontrarmos nos campos da fé redentora. Evocá­vamos os mártires dos primeiros tempos do Cristianis­mo e exultávamos. Se agora a arena desaparecera dos sítios em que tinha sua construção, estendera limites, porém, partindo do mundo interior de cada um até às longes partes do pensamento... Ontem, o holocausto e o martírio público eram estímulo ao prosseguimento, e o sangue derramado se convertia em adubo nas raízes da fé nascente. Agora, não. Os testemunhos deveriam ser silenciosos, na cruz da abnegação e da renúncia, fora dos grandes espetáculos...
Transcorriam os dias sem outras alterações, quan­do, no trabalho habitual de intercâmbio mediúnico, Sa­turnino elucidou que o irmão Glaucus viria à incorpo­ração pelo médium Morais, para instruções valiosas.
Saudando-nos em nome do Senhor, o nobre Instru­tor, de imediato, considerou:
Conforme estão informados os caros amigos, o nosso irmão Teofrastus tem sido hóspede querido desta Casa. Desde as entrevistas que mantivemos, ora no An­fiteatro, ora no Lazareto em que se encontra Henriette­-Marie e aqui mesmo, recolheu-se o antigo mago de Ruão a meditações muito profundas e a arrependimento perfeitamente compreensível. Despertar para a verdade é, também, nascer para a responsabilidade. Conhecer o bem significa renunciar ao erro. O cego que se de­mora sem o contágio da visão por longos anos, ao des­pertar em manhã de formoso dia, sente a ardência da luz e experimenta o sofrimento que a claridade lhe pro­duz; refaz o caminho pela noite tormentosa e padece, embora embriagado de luminosidade. Identificar-se com a vida abundante pode parecer embate fácil; perseve­rar, no entanto, na comunhão com a Vida Maior repre­senta esforço sacrificial e continuado contra a aclima­tação em que se vivia. Nesse sentido, o Mestre sem­pre fora incisivo e conciso: «Não voltes a pecar para que te não aconteça algo pior» — enunciava Ele aos recém-curados.
Um intervalo natural na exposição do Amigo Es­piritual se fez espontâneo. E prosseguindo, clarificou:
Marcado pela revolta que o consumia, lentamente, nesse largo período de tempo, desde a arbitrá­ria punição pela fogueira, de que foi vítima, nosso ami­go acalentou na mente a chama da vingança, buscando, implacável, aqueles que foram os responsáveis pelo seu sofrimento. Como, porém, o ódio enceguece e oblitera as fontes da razão, não conseguiu identificar exatamente aquele que tramou a infame tragédia, vindo a encon­trá-lo só agora, em situação ainda mais inditosa do que a sua. Conservou, no entanto, do Cristianismo, a concepção infeliz que lhe deram os seus atormentadores; dos que se locupletam à sombra da fé para usufruírem benefícios pessoais; dos que têm nos lábios mel e no coração ácido terrível; dos pastores que devoram as ove­lhas, e das ovelhas que são, em última análise, “lobos disfarçados de ovelhas”. A doçura do amor de Jesus foi-lhe apresentada entre labaredas que lhe lamberam as carnes e em fumo que o asfixiou até a morte... Ante a adulteração dos ensinos do Mestre, conforme lhe che­garam nos dias da ignorância medieva, conserva até hoje aversão pelo nome do Cristo e pela Doutrina que Ele nos legou. Invigilante, tornou-se calceta de si mes­mo e, atormentado pela ausência de lume no velador da paz, sem combustível de esperança, fez-se todo sus­peita, arrogância, inquietação, conquanto o cansaço do mal empreendido por largo espaço e o receio de que já lhe esgotavam as forças para prosseguir...
«Colhido nas malhas dos atos reprocháveis, acredi­ta-se novamente vítima das circunstâncias. Ignorando que os nossos atos nos elegem vítimas ou algozes de nós mesmos, e que, por mais cruel seja a nossa atua­ção, não fugimos ao nosso destino de felicidade, mais hoje ou mais tarde. Soou para ele o momento da re­denção necessária e difícil, que já começa, porém. Imen­so trajeto o espera, longo mergulho na carne sofredora o aguarda a benefício dele mesmo.
Depois de breves instantes de expressivo silêncio, prosseguiu:
—  Enquanto se dispõe em definitivo à renovação espiritual — já que nos não cabe constrangê-lo sob qual­quer pretexto ou circunstância, a fim de ser recambiado para recinto próprio em nossa Esfera, onde se deverá preparar para as lutas da sublimação futura, observa as tarefas que aqui se desdobram, a atuação dos cris­tãos novos, a conduta real que se deriva da fé racio­cinada, o nível de amor inspirado no amor do Cristo... Acompanha as operações socorristas dirigidas aos sofredores de ambos os planos da vida, que aqui vêm tra­zidos, e, sobretudo, com a nossa assistência afetuosa, segue os lidadores da fé, servidores da semeação evan­gélica e os médiuns trabalhadores para sentir se os en­sinamentos nesta Casa ministrados são aplicados na con­duta diária pelos que os administram... Verifica a for­ma pela qual se comportam os espíritas sob a constri­ção do testemunho e da prova, da perturbação e da dor, confirmando pelos atos a sua identificação com o Cristo. Temos-lhe ensejado o conhecimento do ministério da fraternidade desenvolvido pelo nosso Templo, de modo a facultar-lhe o conhecimento do vero Cristianismo, em face das idéias que cultivou e nutriu em torno da Religião de que foi vítima no passado. Embora conhe­cedor dos objetivos do Espiritismo, habituado como se encontrava às restrições que mantinha quanto à digni­dade humana, conhecedor das fraquezas do caráter das criaturas, deixou-se arrastar pelos próprios conceitos, enveredando nos meandros das suspeitas e das descon­siderações às mais nobres florações da fé sob qualquer designação. Apesar disso, a débil chama da fé natural, da necessidade de uma sua religação com a Verdade, realizava o seu mister, deixando-o, não poucas vezes, re­ceoso quanto ao futuro, ansioso sobre o porvir... Vi­vendo a esfera imortal, de cujas realidades não podia duvidar nem fugir, acompanhando processos diários de reencarnação e desencarnação, temia ser colhido pelas teias da Lei Superior, desarmado para a consciência de si mesmo, emaranhado quanto se encontrava na trama do desgoverno íntimo pelo ódio.
Novamente o Amigo Espiritual, desejoso de resumir um destino numa narração breve, deixando traduzir à comiseração de que se via possuído, ante o inditoso es­pírito, aduziu:
—  Teofrastus, nosso irmão, necessitado de nosso  auxílio , auxílio que nos vem do Alto é, também, lição viva para todos. Nenhum de nós está isento de ser vítima de circunstâncias que tais, derrapando nos abismos do desespero e da alucinação, através de cuja queda poderemos retardar em demasia o nosso progresso, a nossa dita. Muito justo que vejamos nele o nosso passado ou o que poderia ser o nosso presente, caso não tivés­semos, aquinhoados como fomos, sabido receber e acei­tar o convite de Jesus, nosso Amigo e Mestre. Desse modo, a nossa, particularmente a vossa responsabilidade é muito grande, em face da conduta que devemos viver, de forma a que a nossa mensagem lhe fale ao espírito atormentado com a excelente linguagem do amor do Cristo aplicado aos nossos atos. Testemunha da nossa vivên­cia evangélica, incorporará as lições ouvidas e vistas ao patrimônio íntimo, consoante lhas ofereçamos, adquirin­do forças ou não para doar-se Àquele que nos levanta e ampara, podendo, pelo amor, levantá-lo e ampará-lo, também. Não é inútil que o Apóstolo dos Gentios nos adverte, através da epístola aos Hebreus, no capítulo 12, versículos 1 e 2: «Portanto, também nós, visto que te­mos ao redor de nós tão grande número de testemunhas, pondo de lado todo o impedimento, e o pecado que se nos apega, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe foi pro­posto suportou a cruz, desprezando a ignominia...». Indubitavelmente «temos testemunhas ao redor de nós» e são muitas, em número superior ao que se pensa, estas, que são os homens, e aquelas que, do Mundo Espiritual, acompanham o que pensamos, dizemos e fazemos...
 

QUESTÕES PARA ESTUDO

 
1)     Que diferenças existem entre as lutas travadas pelos cristãos na época em que Jesus esteve encarnado e os cristãos dos dias atuais?
2)     Como podemos entender esta expressão do texto: “O cego que se de­mora sem o contágio da visão por longos anos, ao des­pertar em manhã de formoso dia, sente a ardência da luz e experimenta o sofrimento que a claridade lhe pro­duz?”
3)     Existem vítimas de acordo com a doutrina espírita? Justifique.
4)     De que forma Teofastrus pode ser uma “lição viva” para todos nós?

 
Bom estudo a todos!!
Equipe Manoel Philomeno

7ª edição do ANIMAFEST - Música Por um Mundo Melhor.


Acontecerá no dia 3 de junho de 2017, a partir das 19h no Centro Espírita União e Caridade, a 7ª edição do ANIMAFEST - Música Por um Mundo Melhor.
Na programação, apresentações de Tim & Vanessa e Raul Cabral. A entrada custa 1 kg de alimento não perecível. O evento é organizado pelo grupo Anima.
O Centro Espírita União e Caridade fica na Rua Dr. Souza Alves, 142 - Centro, Taubaté/SP. Mais informações podem ser obtidas em www.anima.mus.br ou pelo telefone (12) 3624-3560.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Reminiscências da orientação na juventude espírita

Autor: 
Marcus Vinicius de Azevedo Braga

Perdoe, estimado leitor, o uso de uma narrativa pessoal, mas exemplos vivos, ainda que por vezes idealizados, nos fazem pensar que é possível mudar e fazer diferente, como heróis de carne e osso que tentamos ser, nas lutas cotidianas da existência encarnada.
Ultrapassada essa breve justificativa introdutória, remeto o leitor ainda atento a década de 90, quando eu como jovem frequentava a chamada Juventude Espírita, nas manhãs ensolaradas de domingo. Um tempo de aprendizado, como é a juventude, e de sedimentação da personalidade, no qual fui brindado com dois exemplares orientadores de mocidade, os grandes X. e Y.
X. e Y. conduziam a Mocidade Espírita Z. em um grupo de cerca de 40 jovens e atuavam nessa coordenação com a combinação de duas virtudes: “autonomia” e “aprendizagem vivenciada”, em dois eixos que classifico agora, imperceptíveis a época, e que auxiliaram nessa forja daquele grupo que hoje eu encontro por aí, nas quebradas da vida, e vejo que deu frutos, profundos e tenros.
Perdoe, estimado leitor, o uso de uma narrativa pessoal, mas exemplos vivos, ainda que por vezes idealizados, nos fazem pensar que é possível mudar e fazer diferente, como heróis de carne e osso que tentamos ser, nas lutas cotidianas da existência encarnada.
Ultrapassada essa breve justificativa introdutória, remeto o leitor ainda atento a década de 90, quando eu como jovem frequentava a chamada Juventude Espírita, nas manhãs ensolaradas de domingo. Um tempo de aprendizado, como é a juventude, e de sedimentação da personalidade, no qual fui brindado com dois exemplares orientadores de mocidade, os grandes X. e Y.
X. e Y. conduziam a Mocidade Espírita Z. em um grupo de cerca de 40 jovens e atuavam nessa coordenação com a combinação de duas virtudes: “autonomia” e “aprendizagem vivenciada”, em dois eixos que classifico agora, imperceptíveis a época, e que auxiliaram nessa forja daquele grupo que hoje eu encontro por aí, nas quebradas da vida, e vejo que deu frutos, profundos e tenros.
A autonomia se dava por nos enxergar como jovens, com suas limitações, mas que detinham o potencial de romper esses limites. Autonomia que pensava no futuro, que seríamos adultos em breve, pensando que esse período da juventude deveria ser bom, mas que também iria passar.
Nessa linha, com ousadia e carinho, X. e Y., com o apoio da casa espírita, colocavam os jovens durante um mês do ano para dar palestra na reunião pública de sábado à noite. Na reunião da juventude quem dava o estudo era o jovem, desenvolvendo nestes o ímpeto da pesquisa e da construção do pensamento espírita.
Imagine, ainda atento leitor, que alegria, e que “frio na barriga” era você, um jovem, proferindo uma palestra...quanto risco...quanto crescimento...era romper para quem assistia a ideia retrógrada de que jovem na casa espírita somente servia para “carregar cadeiras”.
De forma democrática e respeitadora, o início do ano era utilizado para o planejamento das atividades da juventude, envolvendo todos (note atento leitor, todos!) os jovens nessa discussão. E ao final do ano, nos reuníamos, para avaliarmos o que foi feito, desabrochando com essas modernas práticas, em cada um, uma maturidade voltada para resultados, qualidade e transformação. Um exercício para a vida social, religiosa e profissional.
No que tange a dimensão da “aprendizagem vivenciada”, os nossos coordenadores de juventude X. e Y. nos engajaram, jovens de 14 a 18 anos, em um trabalho assistencial de evangelização, que já existia, dentro de uma comunidade carente, no qual nós jovens coordenávamos as nossas turmas e as atividades correlatas, como festas para arrecadar gêneros, por exemplo.
Pense só, você que ainda nos lê nessa narrativa, como lapidava o nosso coração essa experiência. E como fazia bem aquelas crianças a nossa energia para cantar, brincar e ensinar. Uma escola de vida ver, como jovem, o valor das coisas junto aqueles que não tinham muito, e ver que apesar disso um sorriso poderia fazer milagres.
Nessa mesma linha, vez o outra um jovem era convidado a participar da Reunião Mediúnica da qual X. e Y. frequentavam, para ali desmistificar a questão do intercâmbio e aprender um pouco, naquele momento especial dessas atividades, no qual morremos um pouquinho diante dos depoimentos dos irmãos desencarnados em sofrimento.
Por óbvio, fazíamos campanha do quilo, organizávamos peças teatrais, encontros e outras atividades comuns nas juventudes espíritas, sob a supervisão confiante de X. e Y., mas tínhamos em nós, bem claro, que a condução das tarefas da juventude tinha a nossa digital, o que nos fazia crescer, na teoria e na prática, sem padecer daquele medo vigilante do jovem que vai deturpar o mundo.
Para X. e Y. a constância era um valor. Ouvíamos que não poderíamos ser como o beija-flor, bicando várias flores, que o trabalho deveria ser constante, com envolvimento, o que traria modificação espiritual a todos os envolvidos. As atividades culturais, encontros, visitas a outras juventudes eram boas, estimuladas, mas com o alerta do comedimento que inibe o turismo na vivência espírita.
Um tempo bom que deixou suas marcas nas nossas personalidades. Marcas oriundas de práticas, de visões que seriam salutares as juventudes espíritas e aos trabalhos em geral na doutrina. Autonomia, que se constrói com confiança e participação! Aprendizagem vivenciada no diálogo permanente da teoria e da prática.
Essa equação da juventude X. e Y. souberam bem resolver. Com amor e diálogo, souberam trabalhar a tenra flor dessa idade mitificada, na qual o espiritismo tem um grande papel, como alicerce para o futuro, mas como espaço também de vivência de um feliz presente.