sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Motoqueiro mata 2 para salvar homem e bebê de crime na zona sul de SP
Um desconhecido que pilotava uma moto matou
dois criminosos após provável tentativa de sequestro relâmpago a um motorista
nas esquinas da avenida Washington Luís com a avenida Nossa Senhora do Sabará,
no bairro do Campo Grande, na zona Sul de São Paulo, na noite desta sexta-feira.
As informações são da Rádio CBN. Um terceiro participante do crime não
foi atingido pelos disparos, mas tentou fugir a pé e foi detido por
policiais.
O carro abordado tinha, além do motorista, um bebê
de 3 meses. Durante a ação dos criminosos, surgiu o sujeito na moto, que
testemunhou o crime e atirou. Dois bandidos morreram no local. O carro também
foi atingido, mas o motorista e o bebê não se feriram. Ao lado dos corpos
baleados, foi encontrada uma arma de brinquedo.
Telam
Sergio Rodrigues* comenta
Trata-se de um lamentável acontecimento que há
muito faz parte do nosso cotidiano. Infelizmente, as precárias condições
econômicas e sociais em que vivem muitos, aliadas à inferioridade espiritual
ainda bastante acentuada de outros, geram ocorrências dessa natureza, cujo
desfecho é, quase sempre, a perda de vidas. O desconhecido em questão, atuou em
legítima defesa daqueles que se encontravam na suposta posição de vítimas de
mais um sequestro relâmpago. A pergunta que se faz é se esse motoqueiro
desconhecido agiu de acordo com as leis dos homens e a lei de Deus. Perante a
lei dos homens, não há o que contestar. A intenção criminosa dos que terminaram
como vítimas fatais é indisfarçável. Embora tenha sido constatado que a arma que
empunhavam era um brinquedo, a sua utilização como meio de coerção das vítimas
ficou comprovada. É a hipótese clássica de “legítima defesa putativa”, aquela em
que as circunstâncias levam a crer na justa suposição da existência de perigo
iminente para as vítimas, ainda que mais tarde se constate que esse perigo, em
verdade, não existia.
Mas, e perante a lei de Deus? Há como se
justificar a reação do motoqueiro desconhecido? Kardec tratou da questão da
legítima defesa na questão 748 de “O Livro dos Espíritos”. Os Espíritos
codificadores responderam que, nesses casos, apenas a necessidade pode escudar o
assassínio e desde que o autor da ação não tenha tido como preservar a vida do
agressor. De acordo com a notícia comentada, não havia como tentar preservar a
vida das vítimas do sequestro senão pela maneira como reagiu o desconhecido.
Entre as vidas dos agressores criminosos e as vidas de suas vítimas não havia
mesmo outra opção. O fato é lamentável, mas não podemos esquecer que foi
provocado pelas próprias vítimas fatais, através da escolha de adotar o
procedimento criminoso narrado na notícia. É a lei de causa e efeito agindo
prontamente.
* Sergio Rodrigues é espírita e colaborador do
Espiritismo.Net.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Acontecerá: "Sentimento: a força do Espírito"
"Sentimento: a força do Espírito" é tema em
destaque em Salvador
Com base no livro Sentimento: a força do Espírito, de Alzira Bessa França Amui e Luciano Sivieri Varanda, a Casa de Oração Bezerra de Menezes promove o Projeto Verão 2013, com palestras de 7 a 30 de janeiro de 2013, às terças e quintas, das 19h30min às 21h.
"Sentimento: a força do Espírito",
"Relacionamentos humanos", "A força do sentimento no relacionamento humano",
"Fundamentos do relacionamento humano", "Aquisições morais do espírito", "O
papel da educação no sentimento do Espírito", "Reencarnação: oportunidade de
reorganizar sentimentos" e "Sentimentos e valores" são os assuntos que serão
abordados ao longo do mês.
O endereço da Casa de Oração Bezerra de Menezes é
Rua Bezerra de Menezes, 90, Brotas, Salvador, BA.
Outras informações podem ser obtidas pelos
telefones (71) 3356-0256.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Richard Simonetti: O necessário à vida.
O Necessário à Vida
Diógenes (400-325 a.C.), filósofo grego, era famoso por seu comportamento excêntrico e comentários mordazes.
Dizia-se que tinha grande desprezo pela Humanidade.
Caminhava pelas ruas de Atenas com uma lanterna, a proclamar:
Dizia-se que tinha grande desprezo pela Humanidade.
Caminhava pelas ruas de Atenas com uma lanterna, a proclamar:
– Procuro um homem honesto.
Era algo para ele tão difícil quanto iluminar um palheiro em busca de agulha perdida.
Observação bem atual, ante a desavergonhada corrupção que se institucionaliza na sociedade humana.
Observação bem atual, ante a desavergonhada corrupção que se institucionaliza na sociedade humana.
***
Diógenes não era nenhum misantropo ranheta e excêntrico.
Havia em suas atitudes um humor irônico, que popularmente chamaríamos hoje de gozação, com o qual procurava instigar as pessoas à apreciação de suas idéias.
Ensinava que o supremo recurso de felicidade é o total desprezo pelas convenções humanas, em obediência plena às leis da Natureza.
O caminho para essa realização está na simplificação da existência, superando a superficialidade e os modismos.
Andava descalço…
Vestia uma única túnica…
Dormia num tonel…
Certa feita, viu um menino a usar o côncavo das mãos para tomar água.
Admirou-se:
Havia em suas atitudes um humor irônico, que popularmente chamaríamos hoje de gozação, com o qual procurava instigar as pessoas à apreciação de suas idéias.
Ensinava que o supremo recurso de felicidade é o total desprezo pelas convenções humanas, em obediência plena às leis da Natureza.
O caminho para essa realização está na simplificação da existência, superando a superficialidade e os modismos.
Andava descalço…
Vestia uma única túnica…
Dormia num tonel…
Certa feita, viu um menino a usar o côncavo das mãos para tomar água.
Admirou-se:
– Acabo de aprender que ainda tenho objetos supérfluos.
Jogou fora a caneca que usava e passou a imitar o menino.
***
Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), quis conhece-lo e testar seu proverbial desprendimento dos bens materiais.
Foi encontrar o filósofo, em fria manhã de inverno, aquecendo-se ao sol.
Após serem apresentados e conversarem, Alexandre disse-lhe estar disposto a atender qualquer pedido seu.
O capricho mais sofisticado, o objeto mais precioso…
Diógenes sorriu e respondeu:
Foi encontrar o filósofo, em fria manhã de inverno, aquecendo-se ao sol.
Após serem apresentados e conversarem, Alexandre disse-lhe estar disposto a atender qualquer pedido seu.
O capricho mais sofisticado, o objeto mais precioso…
Diógenes sorriu e respondeu:
– Quero apenas que não me tires o que não me podes dar. Estás diante do Sol que me aquece. Afasta-te, pois...
***
Certamente seria complicado tomar Diógenes ao pé da letra.
Acabaríamos internados num hospício.
Os tempos são outros.
Além do mais, estamos longe do desprendimento total.
Não obstante, seria interessante observar a tônica de suas idéias:
Acabaríamos internados num hospício.
Os tempos são outros.
Além do mais, estamos longe do desprendimento total.
Não obstante, seria interessante observar a tônica de suas idéias:
Simplicidade.
É preciso que nos libertemos de condicionamentos e modismos, do supérfluo e do artificial, contentando-nos com o necessário à vida.
Teremos, então, melhores chances de viver bem.
Jesus deixa isso bem claro no Sermão da Montanha, quando recomenda que não nos preocupemos demasiadamente com nossa vida, nem acerca do que devemos comer ou vestir…
É preciso centralizar nossas ações em torno do Reino de Deus, que se realiza no empenho do Bem.
Tudo o mais, explica Jesus, virá por acréscimo.
A Doutrina Espírita oferece marcante contribuição em favor da simplificação de nossa existência, abrindo-nos as portas do mundo espiritual para nos mostrar algo que não devemos esquecer jamais:
Teremos, então, melhores chances de viver bem.
Jesus deixa isso bem claro no Sermão da Montanha, quando recomenda que não nos preocupemos demasiadamente com nossa vida, nem acerca do que devemos comer ou vestir…
É preciso centralizar nossas ações em torno do Reino de Deus, que se realiza no empenho do Bem.
Tudo o mais, explica Jesus, virá por acréscimo.
A Doutrina Espírita oferece marcante contribuição em favor da simplificação de nossa existência, abrindo-nos as portas do mundo espiritual para nos mostrar algo que não devemos esquecer jamais:
Levaremos para o Além somente os valores incorporados à nossa alma, nos domínios da virtude e do conhecimento.
O resto ficará por aqui mesmo.
Imperioso, pois, simplificar sempre, como destaca Guilherme de Almeida (1890-1969):
Imperioso, pois, simplificar sempre, como destaca Guilherme de Almeida (1890-1969):
Simplicidade… Simplicidade…
Ser como as rosas, o céu sem fim,
a árvore, o rio… Por que não há de
ser toda gente também assim?
Ser como as rosas, o céu sem fim,
a árvore, o rio… Por que não há de
ser toda gente também assim?
Ser como as rosas: bocas vermelhas
que não disseram nunca a ninguém
que tem perfumes… mas as abelhas
e os homens sabem o que elas têm!
que não disseram nunca a ninguém
que tem perfumes… mas as abelhas
e os homens sabem o que elas têm!
Ser como o espaço, que é azul de longe,
de perto é nada… Mas quem o vê
– árvores, aves, olhos de monge… –
busca-o sem mesmo saber porque.
de perto é nada… Mas quem o vê
– árvores, aves, olhos de monge… –
busca-o sem mesmo saber porque.
Ser como o rio cheio de graça,
que move o moinho, dá vida ao lar,
fecunda as terras… E, rindo passa,
despretensioso, sempre a cantar.
que move o moinho, dá vida ao lar,
fecunda as terras… E, rindo passa,
despretensioso, sempre a cantar.
Ou ser como a árvore: aos lavradores
dá lenha e fruto, dá sombra e paz;
da ninho às aves, ao inseto, flores…
Mas nada sabe do bem que faz.
dá lenha e fruto, dá sombra e paz;
da ninho às aves, ao inseto, flores…
Mas nada sabe do bem que faz.
Felicidade – sonho sombrio!
Feliz é o simples que sabe ser
como o ar, as rosas, a árvores, o rio:
simples, mas simples sem o saber!
Feliz é o simples que sabe ser
como o ar, as rosas, a árvores, o rio:
simples, mas simples sem o saber!
Do livro Luzes no Caminho - http://www.richardsimonetti.com.br/artigos/exibir/92
domingo, 23 de dezembro de 2012
Você sabia?
"O Espiritismo tem origem na
Universalidade e Concordância no Ensino dos Espíritos e resulta no trabalho e
elaboração do Homem."
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