sábado, 6 de maio de 2017

Reflexão

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Mural reflexivo: Opção Importante


Opção importante

    

     Você já estourou pipoca que não tenha sido no micro-ondas? Se já o fez, deve ter observado a bela transformação do milho duro em pipoca macia.

     Imagine o milho, fechado dentro da panela, sentindo cada vez mais o ambiente ficar quente. Deve pensar que a sua hora chegou: vai morrer.

     Dentro de sua casca dura, fechado em si mesmo, ele não pode supor destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. Não faz ideia do que é capaz.

     Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece e ele aparece como uma outra coisa, completamente diferente: pipoca branca e macia.

     *  *   *

     Podemos nos comparar ao milho de pipoca. Somos criaturas duras, quebra-dentes, insensíveis, incompreensíveis. Tantas vezes, com uma visão distorcida da vida, sem valores reais.

     Também passamos por transformações quando passamos pelo fogo. É a dor. São situações que nunca imaginamos vivenciar. Pode ser um fogo de fora: um amor que se vai, um filho que adoece gravemente, o emprego perdido, a morte de um amigo, de um irmão.

     Pode ser um fogo de dentro, cuja causa demoramos para descobrir e que nos atormenta por largo tempo: medo, ansiedade, depressão, pânico.

     Enquanto estamos sofrendo a ação incômoda do fogo, desejamos ardentemente que ele se apague, a fim de que tenhamos repouso das dores.

     Contudo, sem tal sofrimento não acontecerá a grande transformação. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.

     São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser está ótimo.

     Por sua vez, existem pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Acham que não pode existir nada mais maravilhoso do que o jeito delas serem.

     A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. Essas podem ser comparadas ao piruá, aquele milho que se recusa a estourar e fica no fundo da panela, depois do alegre estouro da pipoca.

     Lamentavelmente, essas criaturas não se permitem transformar na flor branca e macia para dar alegria a alguém. Não desejam se tornar mais maleáveis, doces, amorosas.

     Perdem a chance de conquistar amizades que poderiam, logo mais, se solidificar em amores para o futuro risonho.

     Ser piruá ou pipoca estourada - eis uma opção. Os que desejamos ser felizes e fazer a ventura dos que nos cercam, aceitamos as lições das dores, tornando-nos mais afáveis, gentis no trato, ponderados no falar. Aprendemos a usar a empatia, a fim de compreendermos as dores alheias.

     *   *   *

     Na pauta das atividades do amigo da cruz, entre as criaturas humanas, destacam-se os seus labores junto aos padecentes de todos os matizes.

     Com Ele, todo e qualquer sofrimento achará o remédio, os sofredores encontrarão o necessário amparo e a vida de todos terá a luz e o rumo dos quais careçam, para a completa ventura dos dias futuros.

      

      Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada e pensamentos

finais do cap. 11, do livro Vida e mensagem, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor,

psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.

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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Entrevista Completa - Divaldo Franco no Jô - 02/09/2016


Suely Caldas Schubert Reflexões sobre assédios espirituais organizados


Programa Transição 208 - os animais e o mundo espiritual


Os animais e a vida espiritual


Minha Nada Mole Encarnação - Cachorro tem alma?


Neurologia da Percepção - Nubor Facure

 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

O Nosso Pensamento Cria a Vida Que Procuramos - Haroldo Dutra Dias

 

Qual sua opinião? - Consumismo, supérfluo, necessário e...

A Renata, pelo facebook, fez a colocação abaixo acerca de como nos comportamos quanto ao supérfluo e ao necessário.
Assim, a proposta é você colocar sua opinião sobre o consumismo, o supérfluo, o necessário e  que mais você achar, desenvolvendo o tema dentro da visão espírita.
Boralá desenvolver o tema?
Beijos e abraços
A redação da Renata:
“Hoje, em conversa "profunda" com minha amiga que, orgulhosamente, vai realizar um sonho antigo de fazer intercâmbio (arrasa, P. Y.), chegamos à seguinte pergunta: para onde foi todo o dinheiro que recebemos nos últimos anos?
Sei lá, difícil responder. Eu, consumista recém-assumida e péssima em matemática, não soube calcular minhas entradas e gastei meu dinheiro com... com o que, mesmo?
Não foi com carro descolado, com viagens ostensivas, com jóias legítimas ou com cursos internacionais. Não foi com depilação definitiva (quero muito), com tratamentos de estética, com remédios dermatológicos ou com passeios gastronômicos.
Foi com o que, Deus?
Até que eu olhei para mim e, lá estava eu, "montada" com minhas últimas aquisições: botinha de inverno, calça social, celular da "moda" (aff) e cabelos sedosos com mechas douradas.
Analisando minha própria imagem, fiquei levemente envergonhada por negar para a minha terapeuta que eu era consumista. Compulsão por comida, ok. Compulsão por compras? Jamais!
Até que chega a fatura do cartão. SENHOR, pra que tanto Uber se eu sempre me virei com o Terminal Sto. Amaro?
E aí vem a conta do celular. GENTE, pra que tantos pacotes adicionais de Internet se eu sempre sobrevivi com WhatsApp ilimitado?
Sei que cada um tem suas prioridades, e julgar o que é ou não necessário para ser feliz é um pouco perigoso (e até mesmo injusto). Eu posso querer viajar, mas você pode querer colocar silicone. Eu posso querer comprar um carro, mas você pode querer fazer um mestrado em NY.
A questão é: você se sente feliz com o que conquistou até agora? Será que só eu, no auge dos 26, estou arrependida com algumas escolhas? Mas será que essas "pequenas" escolhas já não me fizeram feliz? Complexo...
Só sei que, me aproximando dos 30, passei a zelar mais pelo que ocupa espaço na minha memória, e não no meu armário. Aliás, estou doando algumas roupas, quem quiser #mandaInbox.
O que me inspirou a fazer esse texto? Outro texto. Sem querer, li algumas frases que têm tudo a ver com a minha reflexão de hoje, que começou logo cedo numa conversa entre amigas. Na verdade, essas frases caíram como uma luva (obrigada, R. M.): "Talvez nunca tenhamos sido os mais espertos, mas certamente sempre fomos os mais honestos. E, curiosamente, a vida tende a nos recompensar por isso."
Eu ainda não realizei muito sonho antigo - que deve me custar alguns bons dias honestos de trabalho -, mas, pensando bem, minha botinha de inverno é uma graça! Só não preciso comprar outra nos próximos 3 anos (alguém me faça lembrar disso sempre que eu passar por uma vitrine).
E que venham os próximos salários, as próximas reservas (se Deus quiser), as próximas conquistas e as próximas recompensas. A gente tropeça de vez em quando, mas um dia chega lá.”


quarta-feira, 3 de maio de 2017

CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE | Questões 197 a 199 do Livro dos Espíritos


Minha Nada Mole Encarnação - Nós e o mundo


O mundo está melhorando ou piorando?


Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. XIX – Itens 1 a 5
Tema: Poder da fé
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A - Texto de Apoio:
Poder da fé
1. Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu. dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? - Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. MATEUS, cap. XVII, vv. 14 a 20.)
2. No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças toma o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si. Aqui porém unicamente no sentido moral se devem entender essas palavras. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em suma, com que se depara da parte dos homens, ainda quando se trate das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas são outras tantas montanhas que barram o caminho a quem trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes. Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer.
3. Noutra acepção, entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, toma-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
4. Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus. Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.
5. O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.
 
B - Questões para estudo e diálogo virtual:
 
1 - Com relação à passagem lida, o que impediu os discípulos de curarem o menino, como fez Jesus?
2 - Como devemos proceder para conquistar a fé?
3 - Por que a fé legítima está associada à humildade?
4 - Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

terça-feira, 2 de maio de 2017

O que prende o jovem à uma Instituição religiosa é ele se sentir útil

O que prende o jovem à uma Instituição religiosa é ele se sentir útil

“Sem embargo, a afirmativa do Espírito da Verdade de que toda ocupação útil é trabalho [...], reflete a beleza e a oportunidade de te fazeres importante servidor, laborando em todos os sentidos, sob todos os aspectos, a fim de que sejas feliz, trabalhando. [...].
Chegará o tempo em que, devidamente educado para a realização do bem, onde quer se encontre cada indivíduo produzirá para ser útil, ganhando muito ou pouco, para a vitória da honestidade entre as criaturas e para a glória do amor pelos caminhos da evolução humana.
‘Vós sois deuses’, afirmou Jesus aos filhos de Deus, e, como Deus trabalha sempre, como o filho, igualmente, faze-te sensibilizado com esse entendimento e aplica-te, educadamente, para que avances, rutilante e de consciência pacificada para os dias futuros, agradecido aos Céus pelos labores que pudeste desempenhar na Terra, em benefício do teu próximo, bem como de ti mesmo. [...]”
(Camilo, Educação e vivências, 2ª ed., p.37, 39,40).


“Hoje estamos aqui para orientá-los sobre o valor de evangelização infanto-juvenil”. Alguém deseja perguntar algo?
Acendi minha cadeira e perguntei:
- Como podemos atuar nas Casas Espíritas, pois muitas não aceitam mudanças, chegando a dizer que nem artesanato devem fazer.
- Irmão, a ideia do trabalho de artesão  não é nossa desde a época do Cristo os apóstolos já o faziam para não se tornarem um peso para a sociedade. Eles não recebiam esmolas, trabalhavam. O apóstolo de Paulo foi um excelente artesão e vivia disso. Agora, por que nós, os espíritas de hoje, achamos que o artesanato desinteressa aos estudos doutrinários? Ao contrário, se eles se completam. A criança ou jovem adorarão ver suas obras ganhando vida graças à sua habilidade. Anália Franco foi combatida por criar grupos de trabalho. Mas hoje, se a Casa Espírita não se empenhar em criar grupos de trabalho, terá de lançar mão de rifas e jogos para poder se manter. Não é melhor darmos às crianças e aos jovens, enfim, a todos os frequentadores de uma Casa a oportunidade do trabalho? Ele age como terapia, lixando nossas arestas. O homem que trabalha para o próximo vai pouco a pouco tornando-se melhor.
- O Irmão pode nos ensinar como realizar um trabalho com crianças e jovens? Inquiriu Luanda
- Na época do Cristo, na pequena Nazaré, havia um ditado popular que dizia: ‘aquele que não ensina um oficio ao seu filho prepara-o para ser salteador de estrada. ’Paulo de Tarso era tecelão, Nicodemos, barbeiro, Judas, oleiro, José, carpinteiro, e Jesus trabalhou também como carpinteiro para sustentar Maria. Desconhecer os trabalhos sociais é ignorar a Doutrina do Cristo. Ele, o Governador do Planeta, trabalhou a madeira, dando-nos o grande exemplo da labuta diária. A irmã Luanda pergunta-nos como levar até a criança e o jovem o artesanato, sem negligenciar a Doutrina. Primeiro a Casa tem de conscientizar a sua diretoria de que não existe velhice entre os trabalhadores do Cristo; que todos têm de se unir em prol do crescimento doutrinário, porque, se na casa espírita só trabalharem os jovens e as crianças, eles irão perguntar: por que só nós temos de angariar dinheiro para o centro? Diretoria ‘aposentada’, trabalho estacionário. Se buscarmos os desvalidos; Tereza de Calcutá ativa ao lado dos sofredores; Chico Xavier lutando junto àqueles que precisam. Agora, porque os anos maltrataram nosso corpo, nem por isso temos o direito de parar.
- O irmão acha, então que o que prende uma criança ou um jovem a uma Casa religiosa é ele se sentir útil? – perguntou Arlete
- Sim. Só a teoria não muda o interior das criaturas, como apenas as aulas práticas também não. As crianças e os jovens têm de orar e trabalhar.
- E as Campanhas Auta de Souza?
- Muitas bonitas, dignas do nosso respeito e da nossa colaboração. Enquanto alguns presidentes de Centro batem à porta do próximo em busca de alimento, presenciamos muitos indo contra esse trabalho criado pela Espiritualidade Maior. Digo ainda mais: se os espíritas não se unirem urgentemente, logo estaremos distantes da sociedade, porque o fanatismo de uma religião que está crescendo assustadoramente no Brasil fará tudo para nos desmoralizar. Eles estão envolvendo crianças e jovens, atacando Casas Espíritas memoráveis através da televisão e do rádio. Enquanto isso, alguns espíritas, trancafiados em uma diretoria, espionam colegas de fé; e muitos tentando tomar-lhes os lugares de destaque, alegando que o presidente não tem capacidade espiritual. [...]”

(Luiz Sérgio, Cascata de Luz, p. 153-155)
(fonte: http://www.revistaautadesouza.com/index.php/artigos/ler/o-que-prende-o-jovem-a-uma-instituicao-religiosa-e-ele-se-sentir-util/253)

Qual a melhor forma de aproveitar a vida?

Qual a melhor forma de aproveitar a vida?


Como aproveitar a vida

“Deves aproveitar a vida, essa é a norma da criatura inteligente. No entanto, o que pensas que é aproveitar a vida?
A juventude é força, é vida que corre nas veias. É movimento constante.  Todavia, é preciso saber como gastar essas energias, na estabilização da tranquilidade de consciência. Passa-se o tempo e correm as horas, como experiência que têm o poder de acumular, em nossas vidas, a vida do bem. Escutam-se dizer, no mundo, meios errôneos de gozar a vida. Quase sempre, são maneiras de despertar hábitos inconvenientes, e, por vezes, vícios que nos levam a distúrbios de consequências nefastas. É a ignorância dominando os sentidos.
Aproveita a vida, meu filho, porém, direcionando-a nos rumos das pegadas de Jesus. Analisa os Seus passos, desde o berço simples, na manjedoura, até o topo do Calvário. Configuram-se lições imortais, capazes de nos levar à tranquilidade permanente. Precisamos de certos reajustes, em todas as nossas qualidades. E os consertos, somente nós podemos e devemos fazer, tendo Cristo como paradigma.
Aplica a vontade, que ajuda dos Céus não faltará. Computa todas as tuas forças, e sentirás que alguém anda contigo estendendo-te a destra, para a tua segurança. Conta com Ele, que jamais falhará.
Goza a vida, fazendo o melhor. As forças de que necessitas, para as reformas inferiores, estão dentro de ti e nunca fora da alma. Somente os estímulos podem vir de fora, despertando o que se encontra por dentro. O mundo interno pode se movimentar com os seus próprios recursos, porque o Cristo mora em nós e vive em nosso benefício.”
(Sheilla, Chão de rosas, 3. ed. p. 136-137)
(fonte: http://www.revistaautadesouza.com/index.php/artigos/ler/-qual-a-melhor-forma-de-aproveitar-a-vida/235)

Sexo livre, DST's e relacionamentos responsáveis

Sexo livre, DST's e relacionamentos responsáveis


Sexo

“O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.
Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais.” Emmanuel – Vida e sexo

“Ignorar o sexo em nossa edificação espiritual seria ignorar-nos.

Urge, no entanto, situá-lo a serviço do amor, sem que o amor se lhe subordine.”  Emmanuel – Religião dos Espíritos 



Sexo Livre


“Relações sexuais, no entanto, envolvem responsabilidade.

Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afetiva, não conseguirá, sem dano a si mesmo, tão-somente pensar em si.” Emmanuel – Vida e sexo

“Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" qual se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um?” Emmanuel – Vida e sexo

“Uma terceira pessoa em qualquer compromisso sexual é uma dificuldade a superar, nós não podemos esquecer que a lesão sentimental é talvez mais importante de que uma lesão física.” Chico Xavier – Entender conversando






Doenças Sexualmente Transmissíveis


“As enfermidades fazem parte dos elementos necessários à evolução dos Espíritos da Terra – ainda planeta de provas e expiações. Podemos adquirir doenças que têm como causas as faltas praticadas em vidas passadas ou foram por nós adquiridas na atual existência, mediante nosso livre-arbítrio.

De uma forma ou de outra, temos, portanto, como exemplo, as doenças venéreas, que são, obviamente, transmitidas pelo ato sexual, embora não sejam fruto unicamente da relação sexual, propriamente dita, entre parceiros heterossexuais e homossexuais, mas também pelas carícias íntimas como o beijo e as relações transexuais.

Na atualidade, apesar do grande avanço das ciências médicas, dos medicamentos eficazes, dos médicos especializados e da assistência hospitalar, as doenças transmitidas pelo ato sexual estão em crescimento gradativo, a cada ano que passa. Os pesquisadores acreditam que este fato se deve a uma maior liberdade sexual que ocorre em virtude da liberação dos costumes, dos uso indiscriminado dos contraceptivos e pela troca freqüente de parceiros. Dentre estas, temos as manifestações poligâmicas, viciando o instinto sexual, lesando fatalmente as criaturas humanas, provocando inevitáveis enfermidades que atingem, de uma forma ou de outra, os campos físico, moral, psíquico e espiritual.

Dentre as enfermidades que avassalam a vida orgânica, as doenças venéreas são, apesar de tudo, menos danosas para as criaturas que as sofrem, se as compararmos às conseqüências desagradáveis e tormentosas das enfermidades radicadas na organização espiritual.” (Walter Barcelos, Sexo e evolução, 3. ed., p. 69-70). 


O Relacionamento Responsável 

O amor verdadeiro


“O amor real é expressão de maturidade, de firmeza de caráter, de coerência, de consciência de responsabilidade, que trabalham em favor dos envolvidos no sentimento que energiza, enriquecendo de aspirações pelo bom, pelo belo, pela felicidade. Envolve-se em ternura e não agride, sempre disposto a ceder, desde que do ato resulte o bem-estar para o ser amado. Rareia, como é natural, no período juvenil, que o tempo somente consolida mediante as experiências dos relacionamentos bem sucedidos.

Há jovens capazes de amar em profundidade, sem dúvida, por serem Espíritos experientes nas lutas evolutivas, encontrando-se em corpos novos, em desenvolvimento, porém investidos da capacidade vigorosa de sentir e entender.” (Joanna de Ângelis, Adolescência e vida, p. 45).

(Fonte:http://www.revistaautadesouza.com/index.php/artigos/ler/sexo-livre-dsts-e-relacionamentos-responsaveis/371)


E as festas? Podemos frequentá-las?

E as festas? Podemos frequentá-las?

O jovem espírita pode participar de festas?


“O mundo nos faz inúmeros convites e a juventude se anima a aceitar quase todos.

Até certo ponto, é valido conhecer de tudo, mas, sem de tudo fazer uso. Os lazeres são incontáveis, na pauta das atividades humanas. Porém, o comportamento deve pautar-se de bom senso, na escolha preferida.

Quando se forma grupos e companheiros, ouve-se de tudo. Às vezes, até o que não se quer ouvir. É como se fosse uma mesa posta: há alimentos de difícil digestão para uns, que não os devem, portanto, ingerir.

Assim são os assuntos. Eles são alimentos de todos os tipos. se ja conheceis um pouco das idéias de Jesus, já podes escolher o que a consciência pede. Ouvir, podes ouvir de tudo, mas guardar somente o que é bom.

As festinhas estimulas a alegria para todos que ali se reúnem. Podes ajudar os outros, mesmo nestes encontros festivos, cultivando a fraternidade e outros sentimentos elevados. São também um teste. Logo vão chegando a bebidas, vem a experimentação. O vício da bebida tem início no primeiro gole e, assim, o cigarro e as conversas improfícuas. Necessário não se deixar contaminar.

O mundo está caminhando para a perfeição, em todos os seus aspectos, e as almas se encontram empenhadas com ele. O objetivo é crescer, e quem não atenta ao processo fica para trás, embaraçado na própria inércia. A inexperiência do jovem deve buscar inspiração na vivência dos pais. Consulta-os, no que tange aos acontecimentos nas festas, se ainda não sabes discernir com segurança. Se algum conflito te impede de falar em casa, sempre conhecemos alguém que nos possa ouvir e nos falar ao certo.

Se és espírita, os livros são bons conselheiros, em todos os sentidos; busca-os nas horas de indecisões, que encontrarás o toque de compreensão para o que desejas saber.
A doutrina dos Espíritos tem a sagrada missão de fazer reviver o cristianismo, nos dias atuais, para orientar a humanidade. Divulguemo-la onde estivermos, sem o azinhavre do fanatismo.

As festinhas, sabemos, são momentos de descanso para o teu prolongado labor e os jovens têm necessidade destes encontros. A vida é convivência, é troca de experiência constantes.

Mesmo sendo jovem, não te esqueças da oração, todos os dias. Ela te ajuda a guiar os teus passos, onde quer que seja. Não queremos pedir demais, no que se refere à tua reforma. Sabemos que todas as mudanças são demoradas, e elas andam pelas mãos do tempo, força de Deus em toda a Criação. Brinca, meu filho, mas aprende a brincar, para que tenhas paz no coração e tranquilidade na consciência.”
Scheila, Chão de Rosas, 3..ed., p.152-155

Condutas Importantes

“Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros! Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais quando, como representantes da Divindade, levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras […].”
Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 124. ed., p.255

“Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. 
A verdadeira alegria não foge da temperança.”
André Luiz, Conduta espírita, 19.ed., p.129


(fonte:http://www.revistaautadesouza.com/index.php/artigos/ler/e-as-festas-podemos-frequenta-las/349)

Livro em estudo: Nos bastidores da obsessão - CONCLUSÃO - A030 – Cap. 11 – As agressões– Terceira Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A030 – Cap. 11 – As agressões– Terceira Parte
CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – De que modo os obsessores ainda estavam tentando prejudicar a família Soares e o grupo de trabalhas desobsessivos, através do Sr. Mateus?
Os obsessores, embora não tivessem conseguido "sucesso" na desencarnação do Sr. Mateus pela briga na Casa de Jogos, ainda não tinham desistido do seus planos infelizes. Buscavam, então, incutir pensamentos de vingança no pai de Mariana, através de provocações à sua honra pessoal e orgulho. Ele os escutava pois seu padrão espiritual se afiniza com as entidades inferiores. Dizia, assim, que tão logo recuperasse a saúde iria se vingar daquele que o prejudicou.
2 – No final do texto, há uma interessante ação dos espíritos infelizes para desestimular os trabalhos de evangelização: um senhor, mediunizado por uma entidade infeliz, tenta desacreditar as palavras de Petitinga, acusando-o sem merecimentos para expor o Evangelho. E tal ação é bastante comum nos trabalhos espíritos, principalmente, no Culto do Evangelho no Lar, junto com a família do trabalhador, nas atividades fraternas do Centro, nas reuniões administrativas, etc, etc. Como Petitinga se comportou? Qual pode ser o interesse dos espíritos obsessores com tais ações?
Petitinga se comportou com humildade e dignidade diante das acusações do obsessor. Foi humilde porque reconheceu as próprias imperfeições, e deste modo afastou qualquer pensamento de homem especial e vaidoso, superior aos demais que lhe assistiam. E foi digno porque, embora confessasse seus erros, não se negou ao trabalho, justificando uma possível ociosidade às suas imperfeições!
Como os obsessores conhecem a fundo nossa predileção pelo posição de vítimas e pelo desculpismo, ao tentarmos justificaticar a ociosidade com nossas imperfeições morais, procuram meios de nos acusar durante as atividades fraternas e assim nos afastar delas - no Culto no lar junto com a família, nas reflexões evangélicas, nas atividades de caridade, etc.
Conforme os espíritos ensinam, no nosso mundo ainda não há espíritos perfeitos! Somos todos mais ou menos cheios de erros! Deste modo, este reconhecimento não poder ser motivo para a inação - como agiria o vaidoso e o egoísta - mas sim como combustível para mais trabalhar!


Equipe Manoel Philomeno

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Casal acusado de bruxaria é queimado vivo na Índia

O fogo foi ateado por uma multidão de pessoas, que amarraram o casal a um poste após espancá-lo
Por EFE
 
Nova Délhi — Um multidão ateou fogo e assassinou um casal que era acusado de praticar bruxaria e levar azar a sua família em uma aldeia no estado de Telangana, no sul da Índia, informou nesta sexta-feira à Agência Efe uma fonte policial.
O fato aconteceu na tarde de quinta-feira em Dubbaka quando a multidão pegou o casal, amarrou o mesmo em um poste elétrico e após espancá-lo, lançou querosene e ateou fogo, afirmou o inspetor da estação de polícia da área, B. Srinivas.
Segundo o agente, foi uma filha do casal que chamou a polícia e denunciou o ataque, afirmando que dois irmãos de seu pai, que o acusavam de praticar magia negra e levar azar à família, tinham participado do linchamento.
Quando a polícia chegou ao local, levou o casal ainda com vida ao hospital, mas com “mais de 90% dos corpos com queimaduras”, os médicos não conseguiram salvá-lo, explicou Srinivas.
A polícia investiga entre 9 e 10 pessoas que podem ter participado do fato e já foi apresentada denúncias contra 5 delas, entre as quais estão os irmãos do morto, acusados de assassinato, explicou o agente.
“Planejamos prendê-los hoje e os colocaremos à disposição do juiz amanhã”, concluiu Srinivas.
Os assassinatos por acusações de bruxaria são frequentes no gigante asiático, onde ocorreram desde 2001 mais de 2 mil mortes relacionadas com esta prática.
Segundo os últimos dados do NCRB, durante 2015 houve 135 assassinatos relacionados com magia negra na Índia, sendo Jharkand (nordeste) com 32 casos o estado indiano mais afetado, enquanto em Telangana aconteceu um caso.
Notícia publicada na Revista Exame, em 7 de abril de 2017.

Claudio Conti* comenta

Uma das mais tenebrosas épocas da humanidade foi o período da Inquisição, durante a qual milhares de pessoas foram torturadas e mortas em decorrência de crendices e interesses de instituições religiosas.
Durante este período, pessoas eram acusadas de bruxaria e, por isso, eram-lhes impostas grandes crueldades até obterem uma confissão, o que, invariavelmente ocorria  como forma de por fim ao sofrimento com a morte, isto caso o acusado não viesse a falecer em decorrência da tortura.
O espírito, em suas várias encarnações na Terra, traz, em seu acervo mental, memórias desta época e que podem aflorar em decorrência de algum estímulo. Portanto, podemos dizer que o medo de “bruxarias” é atávico e, da mesma forma, a reação diante do estímulo específico, isto é, a suspeita de atividade relacionada com bruxaria.
Em decorrência dos processos reencarnatórios, não se pode afirmar que o relatado na reportagem em análise esteja relacionado com espíritos pouco evoluídos ou rudimentares, pois, caso o espírito ainda traga os efeitos de atividades equivocadas de forma intensa, poderá encarnar em local adequado para o expurgo. Diante da situação propícia para se regenerar e aprender, poderá ocorrer o contrário, isto é, ceder aos seu comportamento equivocado e repetir os atos.
Há algum tempo, foi noticiado, aqui no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, que pessoas ligadas a determinada vertente religiosa expulsavam da comunidade moradores ligados a outra vertente considerada inadequada ou de ligações “demoníacas”. Portanto, não se trata do local em que ocorre, mas do entendimento e reação a atavismos que precisam ser trabalhados pelas religiões.
Enquanto os líderes religiosos não se posicionarem contrários a este tipo de comportamento, crendo que o medo infundido mantém os fiéis ligados a estas vertentes religiosas, eventos como estes continuarão ocorrendo.
Quando questionado sobre a religião que professava, Dalai Lama, o líder do Budismo Tibetano, respondeu: “Minha religião é o amor”. Vemos a postura que todo líder ou represente de cunho religioso ou moral deve ter.
Este é o ponto capital que todos deveriam se ater, vivenciar o amor e respeito pelo próximo.
 
* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium psicógrafo e psicofônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

Espiritirinha... O consolador


Espiritirinha... O ateu (pesadelo)


domingo, 30 de abril de 2017

Método que provê cura por conexão com universo ganha adeptos no AM

Desenvolvida nos Estados Unidos, 'cura' é baseada na medicina quântica. Prática reordenada frequências eletromagnéticas para o corpo.
Ive Rylo
Do G1 AM
Não é um tratamento, mas carrega a promessa de conduzir à cura. Levar pessoas de volta ao estado natural de saúde física, mental e emocional é a proposta da "cura reconectiva". O método baseado na medicina quântica foi desenvolvido pelo médico quiroprático Eric Pearl há 20 anos e tem ganhado adeptos no Amazonas. "É uma tecnologia que você pode usar para curar seus pacientes, as pessoas a sua volta e a si mesmo", disse o praticante da "cura", Walter Neto.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), síndrome do pânico, ansiedade, pessoas com déficit de atenção, autismo e doenças ditas como "não tratáveis" fazem parte da lista de doenças que foram curadas ou que apresentaram significativa melhora após pacientes se submeterem à cura reconectiva.
O método consiste em reordenar as frequências do universo por meio das mãos e as redirecionar de volta para o corpo e consciência. A partir desta interação entre praticante e paciente, os adeptos da "cura" afirmam que as pessoas conseguem se reconectar com sua essência verdadeira, que inclui, entre outras coisas, o estado pleno de saúde.
"O pensamento é de que todo estado de doença surge a partir de um estado de desconexão, seja ele em qual nível for. (...) A cura reconectiva não substitui um tratamento médico, não dispensa uso de medicamento. Não vem negar a fé e nem a ciência. É como se ela pegasse na mão de cada uma e dissesse 'vamos trabalhar juntos'", explicou Neto, que pratica o método desde 2015.
Walter Neto estudava medicina nos Estados Unidos, quando passou a se interessar por uma vertente da área ainda em exploração: a medicina quântica. Em outubro de 2015 ele participou de um curso ministrado por Eric Pearl e iniciou a prática no Amazonas.
"Quando senti as frequências nas minhas mãos no seminário, eu percebi que isso já fazia parte de mim, que não era uma coisa que eu estava aprendendo. É como se a gente já soubesse, como se tivesse se lembrando como fazer", recordou.
O desenvolvedor da "cura" é o norte americano Eric Pearl, doutor em Quiroprática formado pelo Colégio de Quiroprática de Cleveland, Los Angeles. O médico desenvolveu um trabalho dentro da medicina quântica e escreveu o livro "A Reconexão: Cura os outros, cura-te a ti mesmo", que relata a existência de energias que ligam o planeta Terra ao ser humano e ao Universo.

A cura

Em 20 anos de estudos e práticas, há registros de resultados positivos em pacientes com todo o tipo de doenças físicas, mentais e emocionais. Segundo o praticante Walter Neto, pacientes com câncer são os que mais buscam pelo método.
"Há casos de pessoas que tinham dificuldades para andar e conseguiram após sessões de cura reconectiva. Um dos casos mais marcantes foi de um garotinho, de 4 anos, que tinha um tipo de paralisia e nunca tinha andado. Após a primeira sessão junto com Eric, ele sentou e na terceira deu os primeiros passos. Tudo isso está documentado", disse Walter Neto.
Segundo Neto, o processo de cura vem de dentro. Ao receber as ondas, o paciente é quem define a forma como a energia irá agir. Em outras palavras, é a própria pessoa quem tem a capacidade de se curar, segundo afirma Walter Neto.
"Se você está com uma doença em fase terminal ou com o joelho inchado, eu vou interagir da mesma forma, porque não sou eu o curador, são as frequências. Quem vai tomar a decisão do que vai ser curado é você. O teu corpo tem uma inteligência chamada 'inata' e ela sabe exatamente o que fazer com esta energia, com estas frequências. Esta mesma inteligência controla o nosso coração, por exemplo", explicou.
O método também não depende da fé do paciente para funcionar. "Independente de acreditar ou não, a cura acontece, a decisão não é dela, é do 'eu superior' dela", contou.

Como funciona

Cada sessão dura cerca de 30 minutos, mas isso fica a critério de cada praticante, bem como a quantidade de sessões necessárias para alcançar a cura. O tratamento é indolor, sem toques e pode ser feito presencialmente ou a distância. "A mesma intensidade das frequências que tenho presencialmente, é igual as que tenho a distância, não muda", salientou Walter.
Há mais de um ano praticando a "cura reconectiva", Walter explicou que, ao receber o magnetismo, sente como se estivesse manipulando cordas. "Quando eu estou fazendo, eu percebo cordas no corpo da pessoa e eu vou puxando. Conforme eu me distancio, elas ficam mais intensas. A pessoa percebe com mais intensidade", disse.
Já o paciente pode reagir de diferentes maneiras. Alguns sentem o corpo e os olhos vibrarem, por exemplo. "A pessoa passa muitas vezes a acessar outras dimensões. Na minha primeira sessão, eu senti cheiro forte de perfume de flores. Muita gente chora, é como se pudéssemos visitar a nossa essência verdadeiramente, de estar na fonte, fora do mar que é a Terra, das questões terrenas. Estamos mais em contato com nosso 'eu verdadeiro'", contou.
Notícia publicada no Portal G1, em 5 de fevereiro de 2017.

Marcia Leal Jek* comenta

A denominação dada de cura “reconectiva” ou “reconexão”, nada mais é do que o passe.
A mentora espiritual Joanna de Ângelis, no livro "Florações Evangélicas", afirma, referindo-se à aplicação do passe:
"Recorre aos recursos espíritas; ora, e ora sempre, para adquirires resistência contra o mal que infelizmente ainda reside em nós; permuta conversação enobrecida, pois que as boas palavras renovam as disposições espirituais; utiliza recurso do passe socorrista, rearticulando as forças em desalinho; sorve um vaso de água fluidificada, restaurando a harmonia das células em desajustamento e, sobretudo, realiza o bom serviço."
O passe é praticado desde a mais remota antiguidade; é o mesmo que Jesus utilizou em seus processos de cura relatados nos Evangelhos; o mesmo passe que todas as casas espíritas, através de seus desinteressados trabalhadores, distribuem e aplicam aos seus visitantes.
A diferença entre o passe dado nas câmaras e o passe ministrado nas chamadas reuniões de fluidoterapia está na intensidade, na duração, mas o mecanismo é o mesmo.
Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro O Consolador, diz na questão 98:
98 — Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?
— Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.
E continua na questão 99:
99 — Como deve ser recebido e dado o passe?
— O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.
A busca pela saúde é muito natural. Todos nós queremos estar cada vez mais íntegros em nosso bem-estar e saúde de uma maneira geral. Faz parte inclusive de nosso instinto de sobrevivência.
 
* Marcia Leal Jek é espírita e colaboradora do Espiritismo.net.