sábado, 8 de julho de 2017

Libertação - Programa 011

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Memórias De Um Suicida - Programa 011

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Pedagogia Espírita na Educação - PEE - Programa 011 - Selma, Luciana E Rômulo

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Parábolas E Ensinos De Jesus - Programa 011

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O Problema Do Ser E Do Destino - Programa 011

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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Passe adiante... Perdão

O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.
O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expectativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está morta ou que não se vê há muito tempo). Em outros casos, o perdão pode vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo um justo pedido de perdão, dirigido ao ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar.
O perdão é o ato de se desprender do ressentimento. Vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor Não impõe condições humilhantes, tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras.
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Perdoar é esquecer? 

Não. Perdoar independe de esquecer. Uma coisa nada tem a ver com a outra, são coisas distintas – até porque não somos alienados. Temos no cérebro uma memória que registra todos os fatos, por isto quem perdoa não tem que, necessariamente, esquecer do agravo sofrido. O que é preciso, na verdade, é esquecer no sentido de diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou, caso contrário o perdão é superficial ou até mesmo ilusório.
Esse tipo de esquecimento é extremamente benéfico para quem sofreu algum tipo de agressão, porque a energia gerada, a cada instante em que se revive o fato infeliz, aumenta a ferida que se formou e numa verdadeira roda viva acumula novo e desnecessário sofrimento. Tanto isto é uma verdade que a própria ciência da psicologia diz a todo instante, atestando que o esquecimento da mágoa por si só vale como uma excelente psicoterapia, pois que...
O apego à ofensa propicia ao ofendido a oportunidade de carregar sozinho a chaga em que ela se constitui.
A diferença está naquele que realmente perdoa e consegue liberta-se daquela parte pesada da lembrança a ponto de não mais sofrer ao relembrá-la. Daí, como diz Divaldo Pereira Franco: “Perdoar é bom para quem perdoa.”, ou seja, quem perdoa livra-se do fardo triste que carregava e quem foi perdoado nem sempre alcança a mesma graça de vez que assumiu um ônus pelo qual responderá, ainda que perdoado.
Alguém diria: “mas então prevalece a Lei de Talião*?” E responderíamos: Absolutamente que não! Prevaleceria e prevalecerá sempre a misericórdia divina, a Lei de Causa e Efeito, segundo, a qual Deus nos propicia o ensejo de resgatar nossos erros, ou dívidas, como querem alguns, valendo lembrar que esse pagamento não acontece necessariamente pela dor, especialmente quando o ofensor se arrepende do at que praticou, podendo assim anular seu débito pela força do amor e doação que dispensar a outrem.Vemos isto no Evangelho de João, quando ele afirma que: “O amor cobre uma multidão de pecados”.
Quanto a Lei de Talião, embora absurda e abominável a nossos olhos, era uma necessidade daquela época em que o homem era bárbaro, época em que o homem tinha muito pouca consciência do que era Amor e Respeito, e que só era contido pelo medo dos castigos, tão ou mais horríveis que o ato praticado.
Foi essa uma das grandes razões da vinda de Jesus ao nosso Planeta. Uma das partes mais lindas de sua missão foi justamente mudar a concepção de um Deus tão bárbaro quanto o homem, ensinando sobre um Deus justo... Mas infinitamente bom. Severo... mas infinitamente misericordioso. Um Deus que a tudo perdoa, mas que deixa ao sabor do livre arbítrio de cada um a responsabilidade de suas atitudes e o aprendizado que elas possam trazer.
Ainda enfocando as benesses de que é alvo aquele que perdoa, lembramo-nos que Emmanuel, Espírito de grande sabedoria, numa psicografia do nosso bom e inolvidável Chico Xavier, nos esclarece em “O Consolador”, questão 337:
“Concilia-te depressa com o teu adversário” – essa é a palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo com o bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação?
- Cumpra cada qual o seu dever evangélico, buscando o adversário para a reconciliação precisa, olvidando a ofensa recebida. Perseverando a atitude rancorosa daquele, seja a questão esquecida pela fraternidade sincera, porque o propósito de represália, em si mesmo, já constitui uma chaga viva para quantos o conservam no coração. ”
Vemos aí, embutida nas palavras de Emmanuel mais um alerta a considerar; aquele que busca sinceramente o perdão já está fazendo dignamente a sua parte, ainda que o ofendido se recuse. Quando aquele que concede o perdão não deve se ater ferrenhamente ao que vai ser feito do perdão que concedeu, pois já fez a sua parte, também aí, o que se seguir é problema do perdoado.
Sabemos que mesmo com todo estes conhecimentos muitas vezes perdoar é um aprendizado difícil, que, não raro, requer um esforço muito grande. Mas por isto mesmo é divino, é o caminho da porta estreita que vale a pena enfrentar, pois se o próprio Cristo nos disse que devemos perdoar “setenta vezes sete”é porque em sua divina sabedoria sabia que não só o ofensor, mas também o ofendido possui fragilidade de caráter e igualmente ser perdoado setenta vezes sete.
Para concluir lembramo-nos de que... esquecendo ou não, se o perdão é algo muito importante para o perdoado, é ainda muito mais para aquele que tem a felicidade de conseguir perdoar, porque...
Quem perdoa já cresceu no amor... Quem humilde e sinceramente pede perdão... Caminha para o mesmo crescimento.

Doracy Mércia De A. Mota
Bibliografia.
O Consolador – Emannuel e Chico Xavier
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
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Perdoar

Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor. 

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão. 
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos. 

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde. 

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. 
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito. 
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. 
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for. 
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental. 
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia. 
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro. 

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar. 
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar. 
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor. 
O que te é Inusitado, nele é habitual. 
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações. 
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante. 
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos. 
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim. 
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?! 

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é. 
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22. 
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4. 
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Florações Evangélicas


terça-feira, 4 de julho de 2017

Divaldo Franco em Portugal 21 a 29 de Julho 2017

É com enorme júbilo que recebemos novamente Divaldo Franco em Portugal. Nos dias 21 e 22 de Julho estará na União De Associações Do Comércio E Serviços – UACS, para realização de uma palestra e um mini-seminário, respectivamente.

Palestra dia 21 de Julho - 21h

Mini-seminário dia 22 de Julho – 14h30m
Para participar no mini-seminário deverá proceder à inscrição no mesmo através do link: https://goo.gl/8pcYJs

COIMBRA

23 de Julho - 16h Auditório Divaldo Franco – GEEAK Coimbra Estr. Eiras, 67 >> coordenadas GPS: 40.232307, -8.436091

LEIRIA

24 de Julho - 20h30 Associação Espírita de Leiria R. Vale das Cervas 102 >> coordenadas GPS: 39.751588, -8.856885

ÉVORA

25 de Julho - 21h Hotel D. Fernando Av. Dr. Francisco Barahona 2 >> coordenadas GPS: 38.565215, -7.907514

OURIQUE

26 de Julho - 21h Cine-teatro de Sousa Telles R. Sacadura Cabral, Ourique >> coordenadas GPS: 37.651584, -8.224607

LAGOS

27 de Julho - 21h Centro Cultural R. Lançarote de Freitas 7, Lagos >> coordenadas GPS: 37.099876, -8.671864

FARO

28 de Julho - 21h Conservatório Regional do Algarve Av. Dr. Júlio F. de Almeida Carrapato, Faro >> coordenadas GPS: 37.017789, -7.922706

29 de Julho - 14h30 Conservatório Regional do Algarve Av. Dr. Júlio F. de Almeida Carrapato, Faro >> coordenadas GPS: 37.017789, -7.922706 mini-seminário sujeito a inscrição: https://goo.gl/pfLKh5



Em julho na Fraternity Spiritist Society - London


56ª Semana Espírita Intermunicipal de Barretos

De 9 a 22 de julho acontecerá em Colina/SP a 56ª Semana Espírita Intermunicipal de Barretos.
A programação ocorrerá inicialmente no Centro Assistencial Espírita Jesus de Nazaré, com palestras de Serginho Grande, Orson Peter Carrara e Jamiro dos Santos. Depois no Centro Espírita Nelson Ferreira de Araújo, com os palestrantes Ismael Batista e Fernando Arrobas.
O Centro Assistencial Espírita Jesus de Nazaré fica na Rua Alfredo Simões de Campos Filho, 417. Já o Centro Espírita Nelson Ferreira de Araújo se localiza na Rua 13 de Maio, 716. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (17) 3322-7310.

Seminário da Associação Jurídico-Espírita do RS - Tema central: "Execuções Penais à Luz do Espiritismo"

Será realizado no dia 22 de julho de 2017, de 14h30 às 16h30 na sede da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS), o Seminário da Associação Jurídico-Espírita do RS.
O tema central é "Execuções Penais à Luz do Espiritismo" e será conduzido pelo Procurador Gilmar Bortolotto. A entrada custa 1 kg de alimento não perecível.
A sede da FERGS fica na Travessa Azevedo, 88 - Centro, Porto Alegre/RS. Mais informações podem ser obtidas em www.fergs.org.br ou através do telefone (51) 3224-1493.

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - A035 – Cap. 14 – O Cristo consolador – Primeira Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A035 – Cap. 14 – O Cristo consolador – Primeira Parte


14
O Cristo consolador

Ante a impossibilidade de o Sr. Mateus continuar no Hospital do Pronto Socorro e a família não o poder manter num Nosocômio particular, após transcorridos vinte dias do acidente que o prostrara, foi recambiado ao lar. Embora o quadro se apresentasse pouco animador, ele conseguia falar com muita dificuldade, denotando perfeita lucidez.
Dona Rosa, fatigada pelas tarefas costumeiras, agora adicionaria ao labor normal o encargo de enfermagem difícil, junto ao companheiro prostrado pela embolia cerebral, que exigia imenso repouso, ambiente de calma e refazimento, assistência contínua e devotada.
Simultaneamente, porém, o socorro divino não tardou.
O refazimento psíquico de Mariana fê-la reconsiderar as atitudes íntimas de animosidade mantidas contra o genitor, e, à medida que o conhecimento espírita lhe penetrava a mente e o coração, renovava-se-lhe a paisagem interior; o contato com as lições sublimes do Cristo fazia-a modificar-se inteiramente. Desde as primeiras horas da chegada do Sr. Mateus ao lar, tornou-se voluntariamente a companhia generosa, ajudando-o na higiene, mantendo os horários dos medicamentos, substituindo a mãe ao lado dele, enquanto esta cuidava do ministério do lar. Adalberto, por sua vez, que já frequentava a casa, desde os dias mais difíceis da enfermidade da namorada, interessado cada vez mais pela Doutrina dos Espíritos, foi-se transformando em filho do hemiplégico que, ante o carinho perseverante dos que lhe cercavam o leito, começou a apresentar sinais comovedores de renovação espiritual. Amália, fiel aos deveres do lar e dentro deste, era as mãos que traziam as moedas para as aquisições imediatas, enquanto Marta, que passara a uma atitude de maior reflexão, depois da entrevista com Petitinga se pôs a ajudar a genitora nas costuras, no lar e na arte do bordado, aumentando a receita doméstica de forma expressiva.
Na próxima visita que fizemos à família Soares, o ambiente se encontrava significativamente modificado. Dona Rosa nos confessou a sua alegria, embora a soma de preocupações que a martirizavam ante a enfermidade do esposo e os problemas naturais, disso decorrentes.
Desde os primeiros momentos mais aflitivos, porém, as mãos da caridade, através de Petitinga, começaram a doar o socorro material, em nome do círculo dos irmãos da fé, de forma a diminuir a crueza das provações naquela casa.
Na oportunidade da nossa visita, o amoroso amigo dos sofredores interrogou Marta, quanto à reaproximação com o genitor. Esta, muito constrangida, respondeu:
— Sinto-me nervosa, agitada interiormente... —falou, encabulada. — Receio um novo atrito, no momento de fazer as pazes, caso papai não me receba como de direito... Encontro-me conflitada em relação à prática infeliz a que me vinculei por largos anos. Tudo me parece, agora, um despertar de cruel pesadelo, no qual eu jornadeasse atada a cordas grossas que me conduziam, inexoravelmente cega, trôpega, de mente açulada por alucinações indescritíveis... (*)
A ex-quimbandista começou a chorar, O corpo foi tomado por contrações constrangedoras, e, mesmo refreando a aflição, sentia-se-lhe a dor selvagem que a despedaçava interiormente.
Petitinga envolveu-a em ondas de carinho e ternura, acercando-se dela e buscando acalmá-la com palavras de esperança.
— Marta, minha filha, o Evangelho — afirmou convicto — é porta de luz para os que gemem na escuridão. Caminho redentor que se abre em oportunidades múltiplas para todos nós, os trânsfugas dos deveres sublimes, oferecendo-nos recomeço em qualquer situação e em todo tempo. Para quem realmente deseja elevação, não há tempo perdido, nem oportunidade malbaratada que não traga preciosos ensinos, que podemos aproveitar de futuro. Reanime-se, minha filha! O momento de renovação ocorre como instante de dor: o ar que penetra no pulmão do recém-nascido, ensejando-lhe a vida extra-uterina, provoca-lhe, também, a sensação da dor... Assim também, o ar balsâmico do Cristo, em lhe penetrando a alma, rompe a couraça de sombra que a envolvia e a claridade rutilante da vida nova lhe produz, compreensivelmente, angústia passageira e passageira apreensão.
— Tenho medo — conseguiu extravasar. — Receio o revide daqueles com os quais me demorava comprometida. Eles são terríveis!... Há muito tempo desejava fugir-lhes ao cerco implacável; mas não tinha forças; não sabia como fazer. Tenho lhes sido escrava obediente... Vejo-os, dizendo-se meus amigos, porém, cruéis para com muitos. Por Deus, eu os temo! Não sei se suportarei manter esta decisão e se conseguirei a liberdade. Como anseio por ser livre para tentar vida nova, novas aspirações que acalento e não tenho podido fruir!...
— «Deus é Nosso Pai» — referiu-se, Petitinga, de face ruborizada, iluminada por transcendente fulguração —, disse Jesus. Assim, Ele é o Pai de todos. Examine essa confortadora informação: Nosso Pai! Ele cuida, portanto, dos filhos mais fracos que Lhe entregam a vida, como dos mais rebeldes que tramam dificultar a vida dos seus irmãos. Diga como Jesus em agonia, e tranquilize-se: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!», e deixe-se arrastar pelas correntes invisíveis e poderosas do Seu amor.
Depois de uma pausa muito expressiva, concluiu:
— Inicie desde hoje a fase nova, aproximando-se do seu pai, rogando-lhe perdão. Uma atitude honesta faz-se acompanhar de fluídos convincentes, que envolvem, poderosos, aqueles a quem nos dirigimos. Humilhe-se ante aquele que lhe concedeu, em nome do Pai de todos, a indumentária física, e faça-o sentir-se honrado na condição de chefe da prole. Ajude-o no transe abençoado que ele vive e a força dos seus sentimentos falará mais alto do que as palavras mais brilhantes que lhe escapem dos lábios. Passe, logo depois, a frequentar nossa Casa; estude as Obras do insigne mestre Kardec, bebendo nas fontes augustas da informação espírita a água lustral, lenificadora e nutriente do conhecimento que liberta, e, de alma tocada pela suave brisa do Evangelho, distribua esperança... Quem sabe? Em breve as suas possibilidades medianímicas, colocadas a serviço do Cristo, depois de necessàriamente disciplinadas, poderão amparar e socorrer esses mesmos irmãos que a jugularam na ignorância por tantos anos, transformando-os em amigos e companheiros de jornada... Não há força que tenha mais força do que a força do amor...

(*) O desconhecimento do Espiritismo por parte de alguns adeptos, na atualidade, que lhe não penetraram as lições preciosas, ou que se ligaram às lides espiritistas para atendimento de Interesses imediatos, materiais — confirmando desse modo a ausência do estudo e da meditação das bases da Doutrina —vem gerando inomináveis confusões. Expõem, por exemplo, alguns desses adeptos, que diante de Entidades muito infelizes, perseguidores violentos, obsessores vigorosos, são necessárias providências fora dos arraiais da Doutrina, em cujos sítios são submetidos tais Espíritos a processos de terror, de força, e a práticas estranhas, que os atemorizam, e por meio das quais os prendem longe das suas vítimas... Arrematada loucura! A severidade das Leis de Causa e Efeito são elucidação imediata a essa informação descabida. Em toda obsessão há cobrador, porque há devedor.
Libertar este e prejudicar aquele seria puni-lo outra vez, a ele que foi vítima anteriormente; seria investir contra o Estatuto da Divina Justiça: punir o ignorante ao invés de instrui-lo, libertar um mediante o aprisionamento de Outro, defender alguém prejudicando outrem. A soberana Lei de Amor é a força capaz de modificar a estrutura da vida e penetrar na furna odienta do “eu” atormentado para felicitá-lo. Em qualquer obsessão, portanto, em que o amor e o esclarecimento não realizem os seus misteres, as medidas humanas da temeridade e da violência somente poderão agravar o mal, adiando-o para ocasião em que as reservas do paciente sejam menores e, pois, consequentemente, menos favoráveis à cura, à libertação.
O preclaro Codificador Allan Kardec elucida que se “chama obsessão à ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um Individuo.” E adverte: “Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma Imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau. A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral.” Considera, todavia, veemente: “Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluído pernicioso, que neutraliza a ação dos fluídos salutares e os repele. É daquele fluído que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluído mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, PRECISO SE FAZ EXPELIR UM FLUÍDO MAU COM O AUXÍLIO DE UM FLUÍDO MELHOR.
“Nem sempre, porém, basta esta ação mecânica. Cumpre, sobretudo, atuar sobre o ser inteligente, ao qual é preciso se possua o direito de falar com autoridade, que, entretanto, falece a quem não tenha superioridade moral. Quanto maior esta for, tanto maior também será aquela.”
E, por fim, observa: “Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.
Tais são as anotações constantes de “A Gênese”, de Allan Kardec, Capítulo 14, “Obsessões e possessões”, 14ª edição da FEB, dos quais extraimos estes tópicos que merecem, como os demais do oportuno estudo, acuradas meditações.
Outros, militantes apressados, também Informam que, para um bom processo de desenvolvimento ou educação mediúnica, se faz concorde a aplicação de determinadas e esquisitas práticas, a fim de que a faculdade irrompa de uma vez, com resultados benéficos, como se a mediunidade fõsse algo elástico que atendesse à travão da força, dilatando-se de imediato. Como qualquer outra faculdade psicológica ou função fisiológica, a mediunidade requer cuidados especiais, atendimento a requisitos próprios e condições específicas que lhe facultem a educação e o desdobramento de recursos, para atender às finalidades a que se destina. Nesse sentido “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, é, ainda, o melhor roteiro para médiuns e pessoas que desejem conhecer as faculdades medianímicas do homem, como conduzi-las e com elas operar, os perigos da má prática mediúnica, etc...
O que ocorre normalmente nesses chamados desenvolvimentos instantâneos, em grupos, mecânicos, pertence aos capítulos da Sugestão, do Animismo, dos Condicionamentos psicológicos e até mesmo aos estados de nevrose.
Resguardem-se, no cuidadoso estudo e na carinhosa observação vigilante, os que desejam reais e proveitosos resultados da mediunidade e da sua prática, sem precipitação, sem exigências, melhorando-se moral e espiritualmente, os médiuns e os experimentadores honestos, a fim de se credenciarem à assistência dos Bons Espíritos. — Nota do Autor espiritual.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – A nota de rodapé aborda uma importante perspectiva da obsessão: o obsessor não é tão somente o perseguidor, é vítima também. Diante disso, como deve ser o tratamento dispensado às entidades obsessoras nos tratamentos de desobsessão?

2 – Que fala o narrador espiritual acerca de alguns médiuns que, para “apressarem o desenvolvimento de sua faculdade”, recorrem a doutrinas espiritualistas outras, cujas práticas são esquisitas, isto é, se utilizam de rituais e elementos supersticiosos?

3 – A filha Marta, ao chamado de Petitinga, deixava as antigas práticas espirituais inferiores para se agarrar ao espiritismo, exemplo máximo da mediunidade com Jesus. Porém, receava o revide dos espíritos infelizes com os quais se consorciara... Por que o receio? Seria real tal dúvida?

Bom estudo a todos!!
 Equipe Manoel Philomeno


49ª Semana Espírita de Anápolis - Tema central: "Jesus, o Semeador das Estrelas"

Acontece de 2 a 8 de julho de 2017, sempre a partir de 19h30 no Auditório do Fórum de Anápolis, a 49ª Semana Espírita do município.
O tema central é "Jesus, o Semeador das Estrelas". Na programação, palestras de Antonio Cesar Perri, Jorge Godinho, Yasmin Madeira, Nazareno Feitosa, entre outros. A entrada é franca e haverá evangelização infantil de três a 12 anos.
O Fórum de Anápolis fica na Avenida Senador José Lourenço Dias, 1311 - St.Central, Anápolis/GO. Mais informações em www.feego.org.br ou através do telefone (62) 3281-0200.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Eterno Aprendiz (Nando Cordel / Marcos Lima)

OUÇA AQUI:


Queres ser feliz? Deixa entrar o amor no coração
Abra a janela sente a beleza infinita do bem
O amor é melodia divina vibrando em nossos corações
Com notas suaves, acordes de luz,
Procura o caminho do amor, não existe outro melhor,
Abra a porta da alma, harmoniza o teu ser,
Terás um mundo de felicidade se andares nas trilhas da paz
Não te demores nos problemas teu futuro é a tua plantação
Por isso trabalha, perdoa e ama como eterno aprendiz.

(Composição: Nando Cordel e Marcos Lima – CD: Grupo Acorde – O Tom da Paz)

Espiritirinha - Fazer...


Vozes interiores reflexões - Para que tanto orgulho...


Lágrimas e Chuva - Marielza Tiscate

Se você tem
Muita lágrima pra cair
Feche os olhos e lembre da chuva
Caindo, lavando o chão,
Caindo da imensidão
Lágrimas podem lavar a alma também
Mas tem que ser como a chuva
Caindo e chamando as sementes
Para que no amanhã nasçam flores.

(Composição: Marielza Tiscate – CD: Olhos no Espelho)
OUÇA AQUI: 



Arara da felicidade - A sua natureza é divina



Conversando com Léon Denis - Sempre há mais


Crie a história - Desenvolva o tema


Você sabia?!


domingo, 2 de julho de 2017

Reflexão - A prova última


Livro Agora é tempo (FCX por Emmanuel)

Mural reflexivo: Empatia

EMPATIA


    Um ancião que estava para morrer procura um jovem e narra uma história de heroísmo:
    Durante a guerra, ajudou um homem a fugir. Deu-lhe abrigo, alimento e proteção.
    Quando já estavam chegando a um lugar seguro, este homem decidiu traí-lo e entregá-lo ao inimigo.
    E como você escapou? - pergunta o jovem.
    Não escapei; eu sou o outro, sou aquele que traiu - diz o velho. Mas, ao contar esta história como se fosse o herói, posso compreender tudo o que ele fez por mim.
    A sabedoria deste conto nos fala sobre a empatia, esta ação de nos colocar no lugar do outro, de procurar sentir o que o outro sente.
    A empatia nos torna menos orgulhosos e egoístas, pois faz com que pensemos não só em nossos pontos de vista - em como estamos nos sentindo, mas também na vida alheia, no que se passa no íntimo de alguém.
    Quando nos colocamos no lugar do outro, a compreensão torna-se mais fácil de ser alcançada, e nossos corações sentem-se mais aptos a perdoar.
    Quando nos colocamos no lugar do outro, temos a oportunidade de acalmar a raiva, e de evitar a vingança.
    Quando nos colocamos no lugar do outro, desenvolvemos a compaixão, e procuramos fazer algo para amenizar o sofrimento do próximo.
    Quando nos colocamos no lugar do outro, expandimos nossa capacidade de amar e de entender que precisamos viver em família para realizar nosso crescimento.
    Quando nos colocamos no lugar do outro, preparamos nossa intimidade para receber as sementes da humildade, descobrindo a verdade de que somos todos irmãos, e que precisamos uns dos outros para colher os bons frutos da felicidade futura.
    A empatia nos torna mais humanos, mais próximos da realidade do outro, de suas dificuldades e de seu caminho.
    Passamos a analisar a vida através de outros pontos de vista, de outros ângulos; e, assim, nos tornamos mais sábios, mais maduros.
    O hábito de colocar-se no sentimento de alguém, é um grande recurso de que dispõe o homem novo para suas conquistas espirituais elevadas.
    O coração que se isola, que vê somente o que seus olhos permitem e não partilha da vida de seu próximo, está estacionado nas trilhas do tempo.
    É chegado o momento das grandes modificações, das grandes revoluções no interior do homem, e a empatia está lá, como excelente agente de transformação moral.
***
    "Fazei aos homens tudo o que deseja que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas".
    O médico das almas, Jesus, sempre buscou mostrar os caminhos mais seguros para nossas, vidas e nesta máxima revolucionária e ao mesmo tempo simples, introduz na terra o conceito de empatia, de agir conforme aquilo que desejamos para nós mesmos.
    As verdades estão conosco. Agora é tempo de instituí-las em nossos dias.


(Redação do Momento Espírita, em O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap XI, item 2, e Maktub de Paulo Coelho.- www.momento.com.br)

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE– Cap. XX – Item 5
Tema:  Os obreiros do Senhor
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A - Texto de Apoio:
Os obreiros de Senhor
5. Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: "Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra", porquanto o Senhor lhes dirá: "Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!" Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: "Graça! graça!" O Senhor, porém, lhes dirá: "Como implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra."
Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: "Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus." -O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.)
 
B - Questões para estudo e diálogo virtual:
1 - Cite características que diferenciem os bons dos maus servidores.
2 - Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.