sábado, 16 de agosto de 2014

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. V – Itens 14 a 17
Tema:  O suicídio e a loucura
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A - Texto de Apoio:

O suicídio e a loucura

14. A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.

15. O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.

16. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou leem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa consequência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heroico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo.

A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a ideia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral.

17. O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à ideia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a consequência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espíritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Qual é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio?

2 – Qual a contribuição da doutrina Espírita para se evitar o suicídio?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Você conhece suas limitações e virtudes?

Você   conhece suas limitações e virtudes? 

Wellington Balbo


 É interessante notar como nos embaralhamos com questões simples, como, por exemplo, identificar algumas de nossas limitações ou falar sobre algumas de nossas virtudes.
Grande parte desta dificuldade é cultural, fruto do aprendemos no contato com a sociedade e acabamos por transferir sem reflexão à nossa forma de lidar com o mundo. Temos, portanto, problemas em conhecer limitações e grandes dramas de consciência em reconhecer nossas virtudes.
Conhecer limitações: temos receio de falar de nossas fragilidades porque queremos nos sentir sempre fortes. Aprendemos isto desde tenra idade. “Homem não chora”. “A vida não premia os fracos”. “Vivemos numa selva de pedras”.
  A sociedade prega a competição predatória e o individualismo, então vamos neste embalo e consideramos os outros nossos concorrentes, por isso não falamos de nossas fragilidades, dores e dificuldades. Preferimos guardar a sete chaves e esconder nossos receios e limitações até de nós mesmos. E isso ocorre porque não nos estudamos, consequentemente, não nos conhecemos. Transitamos de mãos dadas com nossas limitações por não sabermos identificá-las.
Conhecer virtudes: e por outro lado fomos ensinados a cultivar uma humildade de fachada, uma humildade apática, em que é “PECADO” conhecer virtudes que possuímos. Temos medo de que o outro nos ache arrogante, por isso, não raro, desvalorizamo-nos. Aliás, a cultura da desvalorização prejudica a estima do indivíduo e abarrota consultórios de terapeutas, psicólogos e psiquiatras. Isso para não falar que fomenta a tresloucada idéia do suicídio, porquanto o suicida geralmente é aquele que não reconhece seus valores, seus talentos e habilidades, julga-se um peso para o mundo, afunda-se em seus dilemas, e então, vê no suicídio a porta para salvação. Isso também ocorre porque não nos estudamos, e, portanto, não nos conhecemos.
É necessário romper os cadeados do preconceito para que possamos nos estudar com eficácia. Saber em que nível de evolução moral e intelectual estamos, o que já conquistamos e o que falta conquistar. Quais são nossas imperfeições morais, quais são nossas maiores dificuldades e como fazer para superar estas fragilidades. São questões que podemos propor a nós mesmos, a fim de que identifiquemos o estágio evolutivo no qual nos encontramos.
Importante lembrar: reconhecer fragilidades não é sinal de inferioridade, ao contrário, alguém para reconhecer uma limitação e falar naturalmente dela é alguém já amadurecido para tanto. A mesma regra vale para a questão que envolve o conhecimento de nossas habilidades e virtudes. Reconhecer em nós alguma virtude, ou algo que sabemos fazer bem feito, não quer dizer falta de humildade ou arrogância. A prepotência não está em sabermos de nosso valor, mas sim se usamos esses valores conquistados para subjugar, humilhar e desdenhar do outro. Desde que não nos infectemos pelo vírus da auto suficiência e não nos consideremos superiores a ninguém, não há porque deixarmos de reconhecer nossas habilidades.
Será o estudo sobre nós mesmos e a reflexão em torno de nossas limitações e virtudes que nos estenderão o tapete vermelho para o auto conhecimento, proporcionado-nos um caminhar mais sereno pelos palcos da existência.

Wellington Balbo

http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/voce-conhece-suas-limitacoes-e

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Pena de Morte

penamortePena de Morte

Claudio C. Conti
www.ccconti.com

A questão da pena de morte, que ainda é aplicada em muitos países, suscita grande reflexão quando analisada sob um ponto de vista mais profundo e pessoal no que concerne os ensinamentos espíritas.
Aprofundando o estudo na abordagem da Doutrina Espírita sobre esta questão, verificamos que se encontra n'O Livro dos Espíritos, parte 3, cap. VI, intitulado Da Lei de Destruição. Portanto, a pena de morte está vinculada a "destruição" ou, em outras palavras, aos escândalos que os habitantes deste mundo ainda estão fadados a vivenciar.
Assim, a pena de morte está, segundo a Doutrina, par a par com as guerras, assassinatos, crueldade e duelo.

A ONG Anistia Internacional, um movimento mundial com mais de 3 milhões de apoiadores, membros e ativistas que se mobilizam para que os direitos humanos reconhecidos internacionalmente sejam respeitados e protegidos, relata os seguintes dados:

 

Ano

Penas aplicadas no mundo

2004

3400

2005

2145

2006

1591

2012

682

2013

778

Esses números correspondem aos dados oficiais, havendo muitas outras ocorrências não declaradas, tal como na China onde milhares são sentenciados com a pena máxima.
Por definição temos: “A pena de morte é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste em retirar legalmente a vida de uma pessoa que foi julgada culpada por ter cometido um crime considerado pelo Estado como suficientemente grave e justo de ser punido com a morte.”
A primeira vista, para aqueles menos afeitos a se deter sobre questões espirituais, a ideia parece ser bastante razoável e tentadora, o que granjea muitos adeptos, tanto que é aplicada em muitos países. Partindo deste entendimento do porquê muitos a consideram como válido, podemos nos contrapor a ela.
Da definição apresentada, gostaríamos de ressaltar dois pontos:
1- Julgado culpado
O ato de julgar é algo muito complicado, pois a avaliação está restrita aos acontecimentos e não as condições individuais e motivacionais que culmina em qualquer ato, seja lícito ou não.
Obviamente que, entre os encarnados, há a necessidade da existência da justiça sob alguma forma. A justiça, como ela é aplicada na atualidade, não é perfeita e, por isso, incorre em muitos equívocos; a não aplicação da pena capital viabiliza que falhas possam, se não completamente reparadas, tal como quando passa muito tempo, ao menos mitigadas.
O entendimento da justiça de Deus, naquilo que conseguimos conceber pelo que é apresentado pelo Espiritismo, nos leva a conclusão de que a gravidade das faltas cometidas é relativa a intenção do espírito que a cometeu, que se traduz pelo que é conhecido no meio espírita como "agravantes" e "atenuantes".
2- Crime considerado grave
Os tipos de crimes que são considerados graves vão-se alterando ao longo da história, portanto, alguém condenado a pena de morte hoje por um motivo específico poderia não o ser em outro tempo qualquer.
Por mais incrível que possa parecer, mas um "crime" cometido que levou aquele que cometeu à pena de morte e que, felizmente não foi aplicada e convertida em prisão domiciliar, é hoje considerado um grande feito. O "criminoso" era Galileu Galilei (século XVII), cujo "crime" foi a construção de um telescópio que provava que a Terra girava em torno do Sol e não o contrário. Esperamos que seja pouco provável que algo deste tipo ocorra daqui para frente.
O desenvolvimento científico era considerado crime quando não corroborava com as ideias da época.
E hoje em dia? O que deveria ser considerado grave a ponto de ser merecedor de pena de morte? Esta é a grande pergunta e, para isso, listamos algumas possibilidades para avaliação:
a) Crimes hediondos;
b) Crimes contra a humanidade;
c) Corrupção;
d) Empresários sem escrúpulos;
e) Enganar e levar uma pessoa ao suicídio;
f) Avançar o sinal vermelho colocando outros em risco;
g) Comercialização de bebidas e drogas, sejam denominadas de lícitas ou não.
No final, não devemos fazer nenhum tipo de mal a quem que seja como nos diz o seguinte ensinamento de Jesus:
Reconciliai-vos o mais depressa possível como vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz,o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. – Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil.” (MATEUS, 5:25e 26.)
Assim, podemos conceber que haverá comprometimento para quem aplica a pena de morte e o réu responderá pela falta cometida adequadamente através da providência.
Estas considerações são importantes para estabelecermos conceitos acerca do nosso próprio comportamento em sociedade. Podemos, ainda, citar como exemplo a possibilidade de haver no futuro uma consulta popular, como já ocorreu no passado, e estaremos em condições de decidir e votar conscientemente.
Além disso, precisamos ter em mente que planeta Terra é um mundo de expiações e provas, segundo a Doutrina Espírita. Este tipo de mundos se caracterizam principalmente por serem habitados por espíritos que ainda praticam o mal conscientemente.
Disto decorre que os mais variados tipos de "escândalos" aqui ocorram e, pela coexistência de vários graus evolutivos, onde crenças das mais diversas partilham o espaço, somos forçados a correlacionar nossos atos com sofrimentos deles decorrentes.
Como ainda não estamos completamente libertos de padrão mental semelhante aos diversos tipos de escândalos e a convivência com os diversos fatos, especialmente aqueles que nos chocam, devem servir para que façamos uma auto avaliação sobre o nosso próprio comportamento, pois, o que realmente devemos analisar deve versar sobre "causar sofrimento à outrem". Por “outrem” precisamos considerar todos os seres que são passíveis de sofrimento, portanto, todos os seres vivos, sejam humanos, animais ou vegetais.
Quanto sofrimento os humanos infligem nos seus semelhantes em decorrência do orgulho e egoísmo? Quantos ultrajes são cometidos? Agressões sem fim, usurpação dos meios de sobrevivência de muitos, cometidos pelo indivíduo comum e governantes. A falta de piedade e caridade causam cicatrizes profundas que podem não ser completamente trabalhadas durante a encarnação, se estendendo para mais adiante.

21 de julho de 2014

* Reproduzido do original em: http://www.ccconti.com/Texto7/textos7.htm

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Frenologia Espiritualista e Espírita

 R.E. , abril de 1862, p. 141 
 
PERFECTIBILIDADE DA RAÇA NEGRA19, 20

A raça negra é perfectível? Segundo algumas pessoas,esta questão é julgada e resolvida negativamente. Se assim é, e se esta raça é votada por Deus a uma eterna inferioridade, segue-se que é inútil nos preocuparmos com ela e que devemos nos limitar a fazer do negro uma espécie de animal doméstico, preparado para a cultura do açúcar e do algodão. Entretanto a Humanidade, tanto quanto o interesse social, requer um exame mais cuidadoso. É o que tentaremos fazer. Mas como uma conclusão desta gravidade, num ou noutro sentido, não pode ser tomada levianamente e deve apoiar-se em raciocínio sério, pedimos permissão para desenvolver algumas considerações preliminares, que nos servirão para mostrar,mais uma vez, que o Espiritismo é a única chave possível de uma multidão de problemas, insolúveis com o auxílio dos dados atuais da Ciência. A frenologia nos servirá de ponto de partida. Exporemos sumariamente as suas bases fundamentais para melhor compreensão do assunto.

19 N. do T.: Vide Revista Espírita, julho de 1860: Frenologia e Fisiognomonia.
20 Nota da Editora: Ver “Nota Explicativa”, p. 529.

Como se sabe, a frenologia apóia-se no princípio de que o cérebro é o órgão do pensamento, como o coração o é da circulação, o estômago da digestão e o fígado da secreção da bile. Este ponto é admitido por todos, pois ninguém há que possa atribuir o pensamento a outra parte do corpo. Cada um sente que pensa pela cabeça e não pelo braço e pela perna. Mais ainda: sente-se instintivamente que a sede do pensamento está na fronte; é aí, e não no occipício, que se leva a mão para indicar que um pensamento acaba de surgir. Para todo o mundo o desenvolvimento da parte frontal leva a presumir mais inteligência do que quando ela é baixa e deprimida. Por outro lado, as experiências anatômicas e fisiológicas demonstraram claramente o papel especial de certas partes do cérebro nas funções vitais, e a diferença dos fenômenos produzidos pela lesão de tal ou qual parte. As pesquisas da Ciência não podem deixar dúvida a respeito; as do Sr. Flourens, sobretudo, provaram à evidência a especialidade das funções do cerebelo.

Assim, é admitido como princípio que as diferentes partes do cérebro não exercem as mesmas funções. Além disso, é reconhecido que, originando-se do cérebro, os cordões nervosos,tal como os filamentos de uma raiz, se ramificam em todas as partes do corpo e são afetados de maneira diferente, conforme a sua destinação. É assim que o nervo óptico, que alcança o olho e se abre na retina é afetado pela luz e pelas cores e transmite essas sensações ao cérebro numa porção especial; que o nervo auditivo é afetado pelos sons, os nervos olfativos pelos odores. Se um desses nervos perder a sensibilidade por uma causa qualquer, não haverá mais a sensação: fica-se cego, surdo ou privado do odor. Esses nervos têm, pois, funções distintas e não podem de modo algum se substituir, embora o exame mais minucioso não mostre a mínima diferença na sua contextura.

Partindo desses princípios, a frenologia vai longe: localiza todas as faculdades morais e intelectuais, atribuindo a cada uma um lugar especial no cérebro. É assim que confere a um órgão o instinto de destruição que, levado ao excesso, se torna crueldade e ferocidade; a outro a firmeza, cujo excesso, sem o contrapeso do julgamento, produz a obstinação; a outro o amor da progênie; finalmente, a outros, a memória das localidades, dos números, das formas, do sentimento poético, da harmonia dos sons, das cores, etc., etc. Aqui não é o lugar de fazer a descrição anatômica do cérebro. Diremos apenas que, se fizermos uma secção longitudinal na massa, reconheceremos que da base partem feixes fibrosos que vão desabrochar na superfície, apresentando mais ou menos o aspecto de um cogumelo cortado na sua altura. Cada feixe corresponde a uma das circunvoluções da superfície externa, de onde se segue que o desenvolvimento da circunvolução corresponde ao desenvolvimento do feixe fibroso. Sendo cada feixe, de acordo com a frenologia, a sede de uma sensação ou de uma faculdade, conclui ela que a energia da sensação ou da faculdade é proporcional ao desenvolvimento do órgão.

No feto a caixa óssea do crânio ainda não se acha formada; inicialmente não passa de uma película, de uma membrana muito flexível, que se modela, conseguintemente, nas partes salientes do cérebro e lhes conserva a impressão, à medida que se endurece pelos depósitos de fosfato de cálcio, que é a base dos ossos. Das saliências do crânio a frenologia conclui o volume do órgão, e do volume do órgão conclui o desenvolvimento da faculdade.

Tal é, em breves palavras, o princípio da ciência frenológica. Embora o nosso objetivo não seja desenvolvê-la aqui, ainda são necessárias algumas palavras quanto ao modo de apreciação. Enganar-se-ia redondamente quem acreditasse poder deduzir o caráter absoluto de uma pessoa pela simples inspeção das saliências do crânio. As faculdades se contrabalançam reciprocamente, se equilibram, se corroboram ou se atenuam umas às outras, de tal sorte que, para julgar um indivíduo, é preciso levar em conta o grau de influência de cada uma, em razão do seu desenvolvimento, depois pesar na balança o temperamento, o meio, os hábitos e a educação.

Suponhamos um homem com o órgão da destruição muito pronunciado, com atrofia dos órgãos das faculdades morais e afetivas: será miseravelmente feroz. Mas se à destruição aliar a benevolência, a afeição, as faculdades intelectuais, a destruição será neutralizada e terá o efeito de lhe dar mais energia; poderá ser um homem muito honrado, ao passo que o observador superficial, que o julgasse apenas pela inspeção do primeiro órgão, o tomaria por um assassino. Concebem-se, assim, todas as modificações de caráter que podem resultar do concurso das outras faculdades,como a astúcia, a circunspeção, a auto-estima, a coragem, etc. A só sensação da cor fará o colorista, mas não fará o pintor; só a da forma não fará o desenhista; as duas reunidas apenas farão um bom copista se, ao mesmo tempo, não houver o sentimento da idealidade ou da poesia, e as faculdades reflexivas e comparativas. Basta isto para mostrar que as observações frenológicas práticas apresentam grande dificuldade e repousam sobre considerações filosóficas, que não estão ao alcance de todos. Estabelecidas estas preliminares, encaremos a coisa de outro ponto de vista.

Dois sistemas radicalmente opostos dividiram, desde o início, os frenologistas em materialistas e espiritualistas. Não admitindo nada fora da matéria, dizem os primeiros que o pensamento é um produto da substância cerebral; que o cérebro secreta o pensamento, como as glândulas salivares secretam a saliva,como o fígado secreta a bile. Ora, como a quantidade de secreção geralmente é proporcional ao volume e à qualidade do órgão secretor, dizem que a quantidade de pensamentos é proporcional ao volume e à qualidade do cérebro; que cada parte do cérebro,secretando uma ordem particular de pensamentos, os diversos sentimentos e as diversas aptidões estão na razão direta do órgão que os produz. Não refutaremos esta monstruosa doutrina, que faz do homem uma máquina, sem responsabilidade por seus atos maus, sem méritos pelas suas boas qualidades, e que apenas deve o seu gênio e as suas virtudes ao acaso de sua organização21. Com semelhante sistema toda punição é injusta e todos os crimes são justificados.

Os espiritualistas dizem, ao contrário, que os órgãos não são a causa das faculdades, mas os instrumentos da manifestação das faculdades; que o pensamento é um atributo da alma e não do cérebro; que a alma, possuindo por si mesma aptidões diversas, a predominância de tal ou qual faculdade impele o desenvolvimento do órgão correspondente, como o exercício de um braço induz o desenvolvimento dos músculos desse braço. Daí se segue que o desenvolvimento de um órgão é o efeito, e não a causa.

Assim, um homem não é poeta porque tenha o órgão da poesia: ele tem o órgão da poesia porque é poeta, o que é muito diferente. Mas aqui se apresenta uma outra dificuldade, ante a qual forçosamente tropeçam os frenologistas: se for espiritualista, dirá que o poeta tem o órgão da poesia porque é poeta; mas não nos diz por que ele é poeta, porque o é, em vez de seu irmão, embora educado nas mesmas condições; e, assim, em relação a todas as outras aptidões. Só o Espiritismo o explica.

Com efeito, se a alma fosse criada ao mesmo tempo que o corpo, a do sábio do Instituto seria tão nova quanto a do selvagem. Então, por que há na Terra selvagens e membros do Instituto? Direis que depende do meio em que vivem. Seja. Dizei, então, por que homens nascidos nos meios mais ingratos e mais refratários tornam-se gênios, ao passo que outros, que recebem a Ciência desde a infância, são imbecis? Os fatos não provam à evidência que há homens instintivamente bons ou maus, inteligentes ou estúpidos? É preciso, pois, que haja na alma um 21 Vide a Revista de março de 1861: A Cabeça de Garibaldi. germe. De onde vem ele? Pode dizer-se razoavelmente que Deus os fez de todos os tipos, uns chegando sem esforço e outros nem sequer com um trabalho obstinado? Seria isso justiça e bondade? Evidentemente, não. Uma única solução é possível: a preexistência da alma, sua anterioridade ao nascimento do corpo, o desenvolvimento adquirido conforme o tempo vivido e as várias migrações percorridas. Unindo-se ao corpo, a alma traz, pois, o que adquiriu, suas qualidades boas ou más. Daí as predisposições instintivas, de onde se pode dizer com certeza que aquele que nasceu poeta já cultivou a poesia; que o que nasceu músico cultivou a música; o que nasceu celerado, já foi mais celerado. Tal é a fonte das faculdades inatas que produzem, nos órgãos afetados à sua manifestação, um trabalho interior, molecular, que provoca o seu desenvolvimento.

Isto nos conduz ao exame da importante questão da inferioridade de certas raças e de sua perfectibilidade.

Antes de mais, admitamos como princípio que todas as faculdades, todas as paixões, todos os sentimentos, todas as aptidões estão em a Natureza; que são necessárias à harmonia geral,posto que Deus nada faz de inútil; que o mal resulta do abuso, assim como da falta de contrapeso e de equilíbrio entre as diversas faculdades. Porque as faculdades não se desenvolvem simultaneamente, resulta que o equilíbrio não pode se estabelecer senão com o tempo; que essa falta de equilíbrio produz os homens imperfeitos, nos quais o mal domina momentaneamente.

Tomemos para exemplo o instinto da destruição. Ele é necessário porque na Natureza é preciso que tudo seja destruído para se renovar. Por isso todas as espécies vivas são, ao mesmo tempo, agentes destruidores e reprodutores. Mas o instinto de destruição isolado é um instinto cego e brutal; impera entre os povos primitivos, entre os selvagens cuja alma ainda não adquiriu qualidades reflexivas próprias a regular a destruição em justa medida. Numa única existência, poderá o selvagem adquirir as qualidades que lhe faltam? Seja qual for a educação que lhe derdes desde o berço, dele fareis um São Vicente de Paulo, um sábio, um orador, um artista? Não; é materialmente impossível. E, no entanto,o selvagem tem uma alma. Qual a sorte dessa alma depois da morte? É punida pelos atos bárbaros que ninguém reprimiu? É colocada em igualdade com o homem de bem? Um não é mais racional que o outro. É, então, condenada a ficar eternamente num estado misto, que nem é felicidade, nem infelicidade? Isto não seria justo, porque se ela não é mais perfeita, não dependeu dela. Só podeis sair deste dilema admitindo a possibilidade de progresso. Ora, como pode a alma progredir, a não ser tendo novas existências? Dir-se-á que poderá progredir como Espírito, sem voltar à Terra. Mas, então, por que nós, civilizados, esclarecidos,nascemos na Europa e não na Oceania? em corpos brancos, ao invés de corpos negros? Por que um ponto de partida tão diferente,se só se progride como Espírito? Por que Deus nos liberou da longa rota percorrida pelos selvagens? Seriam nossas almas de natureza diversa das suas? Por que tentar torná-los cristãos? Se os tornais cristãos, é que os olhais como vosso igual perante Deus. E se é vosso igual perante Deus, por que Deus vos concede
privilégios? Por mais que façais, não chegareis a nenhuma solução,a menos que admitais para nós um progresso anterior e para os selvagens um progresso ulterior. Se a alma do selvagem deve progredir posteriormente, é que nos alcançará; se progredimos anteriormente, é que fomos selvagens, pois se for diferente o ponto de partida, não haverá mais justiça, e se Deus não for justo, já não será Deus. Eis, pois, forçosamente, duas existências extremas: a do selvagem e a do homem ultracivilizado; mas, entre esses dois extremos, não haverá nenhum ponto intermediário? Segui a escala dos povos e vereis que é uma corrente ininterrupta, sem solução de continuidade.

Ainda uma vez, todos esses problemas são insolúveis sem a pluralidade das existências. Dizei que os zelandeses renascerão num povo um pouco menos bárbaro, e assim por diante até a civilização, e tudo se explica; que se, em vez de seguir os degraus da escala os transpuser de um salto e chegar sem transição entre nós, dará o hediondo espetáculo de um Dumollard, que para nós é um monstro e que nada teria apresentado de anormal entre os povos da África central, de onde talvez tenha saído. É assim que, ao nos restringirmos numa existência única, tudo é obscuridade,tudo é problema sem saída, ao passo que com a reencarnação, tudo é claridade, tudo é solução.

Voltemos à frenologia. Ela admite órgãos especiais para cada faculdade e julgamos que esteja certa. Mas vamos mais longe. Vimos que cada órgão cerebral é formado de um feixe de fibras; pensamos que cada fibra corresponda a uma nuança de faculdade. Isto não passa de uma hipótese, é verdade, mas que poderá abrir caminho a novas observações. O nervo auditivo recebe os sons e os transmite ao cérebro. Mas se o nervo é homogêneo, como percebe sons tão variados? É, pois, lícito admitir que cada fibra nervosa é afetada por um som diferente, com o qual, de certo modo, vibra em uníssono, como as cordas de uma harpa. Todos os tons estão na Natureza. Imaginemos uma centena deles, do mais agudo ao mais grave. O homem que possuísse cem fibras correspondentes os perceberia a todos; o que só possuísse a metade, não perceberia senão a metade dos sons, pois os outros lhe escapariam e deles não teria nenhuma consciência. Dá-se o mesmo com as cordas vocais para exprimir os sons, com as fibras ópticas para a percepção das diversas cores, com as fibras olfativas para registrar todos os odores. O mesmo raciocínio pode aplicar-se aos órgãos de todos os gêneros de percepções e de manifestações.

Todos os corpos animados encerram, incontestavelmente,o princípio de todos os órgãos; uns, porém, em certos indivíduos, se acham num estado de tal forma rudimentar que não são susceptíveis de desenvolvimento; é exatamente como se não existissem. Assim, nessas pessoas, não pode haver percepções nem manifestações correspondentes a esses órgãos; numa palavra elas são, para tais faculdades, como os cegos em relação à luz e os surdos para a música.

O exame frenológico dos povos pouco inteligentes constata a predominância das faculdades instintivas e a atrofia dos órgãos da inteligência. Aquilo que é excepcional nos povos avançados é a regra em certas raças. Por quê? Será uma injusta preferência? Não; é sabedoria. A Natureza é sempre previdente; nada faz de inútil. Ora, seria inútil dar um instrumento completo a quem não tenha os meios para dele se servir. Os Espíritos selvagens são ainda crianças, se assim podemos nos exprimir. Neles muitas faculdades ainda estão latentes. O que faria o Espírito de um hotentote no corpo de um Arago? Seria como alguém que nada sabe de música diante de um piano excelente. Por uma razão inversa, o que faria o Espírito Arago no corpo de um hotentote? Seria como Liszt diante de um piano contendo apenas algumas cordas desafinadas, das quais o seu talento não conseguiria jamais tirar sons harmoniosos. Arago entre os selvagens, com todo o seu gênio, será tão inteligente quanto o pode ser um selvagem, e nada mais; jamais será, numa pele negra, membro do Instituto. Seu Espírito induziria o desenvolvimento dos órgãos? Órgãos fracos, sim; órgãos rudimentares, não22.

A Natureza, portanto, apropriou os corpos ao grau de desenvolvimento dos Espíritos que neles devem encarnar; eis por que os corpos das raças primitivas possuem menos cordas vibrantes que os das raças adiantadas. Há, pois, no homem dois seres bem distintos: o Espírito, ser pensante; o corpo, instrumento das manifestações do pensamento, mais ou menos completo, mais ou menos rico em cordas, conforme as necessidades.

Chegamos agora à perfectibilidade das raças. Por assim dizer, essa questão é resolvida pela precedente: apenas temos 22 Vide a Revista Espírita de outubro de 1861: Os cretinos. que deduzir algumas conseqüências. Elas são perfectíveis para o Espírito que se desenvolve através de suas várias migrações, em cada uma das quais adquire pouco a pouco as faculdades que lhe faltam; mas, à proporção que essas faculdades se ampliam, necessita de um instrumento apropriado, como uma criança que cresce precisa de roupas maiores. Ora, sendo insuficientes os corpos constituídos para o seu estado primitivo, necessitam encarnar em melhores condições, e assim por diante, à medida que progridem.

Assim, as raças são perfectíveis pelo corpo, pelo cruzamento com raças mais aperfeiçoadas, que trazem novos elementos, aí enxertando, por assim dizer, os germes de novos órgãos. Esse cruzamento se faz pelas migrações, as guerras e as conquistas. Sob esse ponto de vista, há raças, como há famílias, que se abastardam, se não misturarem sangues diversos. Então não se pode dizer que haja raça primitiva pura, porquanto, sem cruzamento, essa raça será sempre a mesma, pois seu estado de inferioridade se prende à sua natureza; degenerará, em vez de progredir, o que resultará no seu desaparecimento, ao cabo de certo
tempo.

Diz-se a respeito dos negros escravos: “São seres tão brutos, tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido querer instrui-los. É uma raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz.” A teoria que acabamos de dar permite encará-los sob outra luz. Na questão do aperfeiçoamento das raças, deve-se sempre levar em conta dois elementos constitutivos do homem: o elemento espiritual e o elemento corporal. É preciso conhecer um e outro, e só o Espiritismo nos pode esclarecer sobre a natureza do elemento espiritual, o mais importante, por ser o que pensa e que sobrevive, enquanto o elemento corporal se destrói.

Assim, como organização física, os negros serão sempre os mesmos; como Espíritos, trata-se, sem dúvida, de uma raça inferior23, isto é, primitiva; são verdadeiras crianças às quais muito pouco se pode ensinar. Mas, por meio de cuidados inteligentes é sempre possível modificar certos hábitos, certas tendências, o que já constitui um progresso que levarão para outra existência e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições. Trabalhando em sua melhoria, trabalha-se menos pelo seu presente que pelo seu futuro e, por pouco que se ganhe, para eles é sempre uma aquisição. Cada progresso é um passo à frente, facilitando novos progressos.

Sob o mesmo envoltório, isto é, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças são perfectíveis somente em estreitos limites, pelas razões que desenvolvemos. Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporalmente falando, jamais atingirá o nível das raças caucásicas; mas, na qualidade de Espírito, é outra coisa: pode tornar-se e tornar-se-á aquilo que somos. Apenas necessitará de tempo e de melhores instrumentos. Por isso as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecerão sempre selvagens; porém, à medida que as raças civilizadas se espalham, as selvagens diminuem, até desaparecerem completamente, como aconteceu com a raça dos Caraíbas, dos Guanches e outras. Os corpos desapareceram; quanto aos Espíritos, em que se transformaram? Muitos deles, talvez, se encontrem entre nós.

Já dissemos e vamos repetir: o Espiritismo descortina novos horizontes a todas as ciências. Quando os cientistas levarem em consideração o elemento espiritual nos fenômenos da Natureza, ficarão surpresos de ver que as dificuldades contra as quais tropeçam a cada passo são removidas como por encanto. Mas é provável que, para muitos, seja necessário renovar o hábito. 23 N. do T.: Allan Kardec, por certo, está se referindo aos Espíritos encarnados nas tribos incultas, selvagens, então existentes em algumas regiões do planeta e que hoje, em contato com outros pólos de civilização, vêm evoluindo progressivamente, como sói acontecer com as demais raças, seja qual for a coloração de sua pele. Quando voltarem, terão tido tempo de refletir e trarão novas idéias. Acharão as coisas muito mudadas aqui na Terra; as idéias espíritas,que hoje repelem, terão germinado por toda parte e serão a base de todas as instituições sociais. Eles próprios serão educados e sustentados nessa crença, que abrirá ao seu gênio novo campo para o progresso da ciência. Enquanto esperam, e enquanto aqui ainda se encontram, procuram a solução do problema: Por que a autoridade de seu saber, e suas negativas, não detêm, sequer por um instante, a marcha cada dia mais rápida das idéias novas?

VOCABULÁRIO ESPÍRITA

VOCABULÁRIO ESPÍRITA

Com base nas obras da codificação espírita

Em especial Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas (*) e O Livro dos Médiuns

(Allan Kardec)

Outras obras indicadas no texto.

Pesquisa: Elio Mollo

Atualizado em 10/novembro/2013

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

JORNADA MÉDICO ESPÍRITA DA PARAÍBA - Inscrições abertas

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Janaina Bittencourt
Data: 11 de agosto de 2014 12:31
Assunto: JORNADA MÉDICO ESPÍRITA DA PARAÍBA

 
INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS!!
 
 III JORMED – JORNADA MÉDICO-ESPÍRITA PARAIBANA
 III EASE – ENCONTRO ACADÊMICO DE SAÚDE E ESPIRITUALIDADE
NEUROCIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Interface entre o Cérebro e as Emoções
23 e 24 de agosto
TEATRO PAULO PONTES – ESPAÇÕ CULTURAL
JOÃO PESSOA - PB

Já se encontram abertas as inscrições para a III JORMED e III EASE, onde o tema “Neurociência e Espiritualidade” será debatido. No Teatro Paulo Pontes, nos dias 23 e 24 de agosto de 2014, serão apresentadas as mais recentes análises das questões da emoção e do cérebro relacionadas com a espiritualidade. Cada vez mais há um crescente interesse dos pesquisadores para entender os mecanismos que fazem tornar possível a interação mente-cérebro.
As palestras terão variados temas :
“O pensamento: fonte se saúde e doença”;
“O Pensamento abordado nas obras espíritas”;
“A glândula Pineal e a Consciência”;
“As questões Espirituais no envelhecimento”;
“A abordagem nos Paciente Terminais”;
Jesus, O Cristo, À Luz da Psicologia e da Neurociência”, etc
Os participantes já confirmados são o Jorge Daher, médico endocrinologista do estado de Goiais; Francisco Cajazeiras, médico do Ceará; Carlos Roberto, médico anestesiologista em Campina Grande; Rossandro Kinjey, psicólogo em Campina Grande; Islan Nascimento, médico otorrinolaringologista em João Pessoa; e os acadêmicos de medicina Amanda Oliveira e Vitor Sarmento (participarão do Encontro Acadêmico)
Também ocorrerá o lançamento do livro “CIRURGIAS ESPIRITUAIS COMO PRÁTICA TERAPEUTICA”, fruto do trabalho na Pós-Graduação na UFPB, da pesquisadora Neves Couras. Uma abordagem sobre casos de indivíduos após realizarem as chamadas “Cirurgias Espirituais”, em um centro espírita da cidade de João Pessoa.
Faça já sua inscrição em:
Livraria da Federação Espírita da Paraíba (R. Bento da Gama, 555, Torre)
Consultório: Av. Rui Barbosa, 203, Torre
Valores: R$ 40,00 (R$ 20,00 para estudante)
Contato: tel: 3224-3990/9983-6705

Pergunta feita: “quero entender melhor a religiao”

Nome: r.
Idade: 15
Cidade: santa
estado: rj
Assunto: espiritismo
Mensagem: quero entender melhor a religiao

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Olá, R.!

Muita paz a você!

Bem legal ver seu interesse em conhecer a Doutrina Espírita! Vamos tentar ajudá-la. :-)

O Espiritismo tem seus ensinamentos baseados na nossa relação com o mundo espiritual, todos dentro dos ensinamentos de Jesus e seu Evangelho. Os Espíritos amigos nos instruem sobre a necessidade de mudança das nossas atitudes, sempre tendo o amor como maior referência. Conhecer a Doutrina Espírita é uma questão de estudos de seus livros e a prática do bem e do amor ao próximo.

Indicaremos um material resumido para que satisfaça sua vontade inicial de conhecer o Espiritismo, mas recomendamos, também, que procure uma instituição espírita que tenha grupo de jovens (mocidade) onde possa participar e trocar ideias com outros jovens de sua idade.

Visite o site www.espiridigi.net/videos, onde encontrará pequenos vídeos esclarecendo sobre vários temas importantes.

Há, R., muitos livros espíritas interessantes que vão ajudá-la a compreender a Doutrina. Por exemplo:

Aborrecente, Não. Sou Adolescente!
Autor :  Espírito Rosângela, psicografia de Vera Lúcia Marinzeck
Editora Petit
Nós, Os Jovens
Autor :  Espírito Rosângela, psicografia de Vera Lúcia Marinzeck 
Editora Petit
Adolescente, mas de passagem...
Autor: Paulo R. Santos
Editora: EME

Difícil Caminho das Drogas
Autor: Rosângela (Espírito), psicografia de Vera Lúcia M. de Carvalho
Editora: Petit Editora

Ser ou não ser Adulto
Autor: Rosângela (Espírito), psicografia de Vera Lúcia M. de Carvalho
Editora: Petit Editora

Indicamos, também, a palestra "O Ficar", de Alberto Almeida, médico e expositor espírita. http://www.espiridigi.net/arquivos/ficar.zip, que fala sobre as dificuldades dos relacionamento entre os jovens.

Se puder, participe de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.

No Paltalk,  temos reuniões semanais para jovens de sua idade. Compareça! saiba mais aqui: http://www.espiritismo.net/content,0,0,126,0,0.html

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