quinta-feira, 12 de julho de 2012

Estudo Dirigido: O Livro dos Médiuns VI

Examinando as diferentes variedades de espíritas, Kardec os classifica em cinco categorias. Enumere as colunas abaixo:

1. Espíritas sem o saber
2. Espíritas experimentadores
3. Espíritas imperfeitos
4. Espíritas cristãos
5.Espíritas exaltados

( ) exagerados e ingênuos
( ) sentimento inato dos princípios espíritas
( ) não se melhoram
( ) não valorizam o aspecto religioso
( ) esforçam-se para fazer o bem.

(apostila de estudo das obras codificadas por Allan Kardec - IDE\Juiz de Fora-MG

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mural Reflexivo: O mito da alma gêmea


Aristófanes, poeta cômico grego, contemporâneo de Sócrates, afirmou que no começo os homens eram duplos, com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas.
Esses seres mitológicos eram chamados de andróginos.
Os andróginos podiam ter o mesmo sexo nas duas metades, ou ser homem numa metade e mulher na outra.
Bem, isso tudo Aristófanes criou para explicar a origem e a importância do amor.
O mito fala que os andróginos eram muito poderosos e queriam conquistar o Olimpo e, para isso, construíram uma gigantesca torre.
Os deuses, com o intuito de preservar seu poder, decidiram punir aquelas criaturas orgulhosas dividindo-as em duas, criando, assim, os homens e as mulheres.
Segundo o mito, é por isso que homens e mulheres vagueiam infelizes, desde então, em busca de sua metade perdida.
Tentam muitas metades, sem encontrar jamais a certa.
A parte do mito sobre a origem da Humanidade perdeu-se ao longo das eras, mas a ideia de que o homem é um ser incompleto, em sua essência, perdura até hoje.
Talvez seja em função disso que o ser humano busca, incessantemente, por sua alma gêmea para preencher sua carência afetiva.
Embora o romantismo tenha sustentado esse mito por milênios, e muitos de nós desejemos que exista nossa metade eterna, é preciso refletir sobre isto à luz da razão.
Se fôssemos seres incompletos, perderíamos nossa individualidade.
Seríamos um Espírito pela metade, e não poderíamos progredir, conquistar virtudes, ser feliz, a menos que nossa outra metade se juntasse a nós.
É certo que vamos encontrar muitas pessoas na face da Terra com as quais temos muitas coisas em comum, mas são seres inteiros, e não pela metade.
O que ocorre é que, quando convivemos com uma pessoa com a qual temos afinidades, desejamos retê-la para sempre ao nosso lado.
Até aí não haveria nenhum inconveniente, mas acontece que, geralmente, desejamos nos fundir numa só criatura, como os andróginos do mito.
E nessa tentativa de fusão é que surge a confusão, pois nenhuma das metades quer abrir mão da sua forma de ser.
Geralmente tentamos moldar o outro ao nosso gosto, violentando-lhe a individualidade.
O respeito ao outro, a aceitação da pessoa do jeito que ela é, sem dúvida é a garantia de um bom relacionamento.
Assim, a relação entre dois inteiros é bem melhor do que entre duas metades.
As diferenças é que dão a tônica dos relacionamentos saudáveis, pois se pensássemos de maneira idêntica à do nosso par, em todos os aspectos, não teríamos uma vida a dois.
Pessoas com ideias diferentes têm grande chance de crescimento mútuo, sem que uma queira que o outro se modifique para que se transformem num só.
Assim, vale pensar que, embora o romantismo esteja presente em novelas, filmes, peças teatrais, indicando que a felicidade só é possível quando duas metades se fundem, essa não é a realidade.
Todos somos Espíritos inteiros, a caminho do aperfeiçoamento integral.
Não seria justo que nossos esforços por conquistar virtudes fossem em vão, por depender de outra criatura que não sabemos nem se tem interesse em se aperfeiçoar.
Por todas essas razões, acredite que você não precisa de outra metade para ser feliz.
Lute para construir na própria alma um recanto de paz, de alegria, de harmonia e segurança, como Espírito inteiro que é.
Só assim você terá mais para oferecer a quem quer que encontre pelo caminho, com sua individualidade preservada e com o devido respeito à individualidade do outro.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita, com base no 
cap. II, do livro A filosofia e a felicidade, de 
Philippe van den Bosch, ed. Martins fontes.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Qual a diferença entre almas gêmeas e metades eternas?

Qual a diferença entre almas gêmeas e metades eternas? 

No espiritismo, "almas gêmeas" tem o significado de almas que possuem muita afinidade em comum. Essa afinidade mútua pode, ou não, ter sido desenvolvida através de reencarnações em que ambas estiveram juntas. 
Fora do espiritismo, em outras doutrinas de cunho espiritualista, o conceito de almas gêmeas é similar ao de "metades eternas": Duas almas que, na origem, eram uma só e que, por algum motivo, essa alma singular foi partida, dividindo-se em duas, as quais desde então procuram-se mutuamente, ao longo das múltiplas encarnações. 
Ressaltamos que o espiritismo não compartilha dessa opinião, pois as almas são singulares desde o início de sua criação e assim permanecem ao longo das encarnações. 
Caso queira mais detalhes, sugerimos os livros "Emmanuel", pág.185 questão 323 , e "O Livro dos Espíritos", questão 299.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Espiritismo Pop


Espiritismo Pop“®”
Breno Henrique de Sousa

Uma noite destas, eu sonhei que estava no futuro e, como espírita, me preocupava em saber como andava o nosso movimento. Surpreendi-me ao ver algumas mudanças modernas que me deixaram, a princípio, animado. Observei que havia muito mais revistas e programas de TV que tratavam do Espiritismo, e muito mais centros espíritas.
Em minha cidade, o número de instituições havia triplicado. As livrarias estavam ainda mais cheias de livros espíritas. Abri algum, aleatoriamente, de uma editora nova, e me deparei com três erros graves de ortografia e concordância verbal. “Mas, que coisa...”, pensei eu.
Segui minhas observações e vi que, nos carros, havia adesivos do tipo “Eu Amo o Espiritismo”; “Espiritismo – Entre Nesta Onda”, entre outros. Tinha-se criado até uma logomarca registrada para associar imediatamente a imagem à Doutrina – era o Espiritismo Pop®.
Liguei a TV e assisti a médiuns que faziam programas de variedades e a alguns comerciais de centros espíritas; em um deles, aparecia uma família feliz e a locução dizia: “Quer ter uma família feliz e livre de obsessão? Venha para o Centro Espírita Caminho da Espiritualidade”.
Resolvi, no meu sonho, passar pelo tal centro espírita e, lá chegando, havia, dentre outros produtos, um drive thru, onde você entrava com seu carro e recebia um passe e água fluidificada. O centro tinha suvenires para vender, como camisas, broches, chaveiros, adesivos, canecas, água fluidificada em spray e tudo, com a imagem de grandes vultos espíritas ou com a tal logomarca. Havia até uns bonequinhos do Chico Xavier que balançavam a cabeça, e me disse a secretária em voz baixa: – Dizem que estes trazem muita sorte e dinheiro!
Em todas as partes, via coisas com temas espíritas, e o presidente do centro me falava com empolgação: – Meu irmão, estamos no mundo de regeneração, o Espiritismo está na moda e veio pra ficar! Que bom que estamos nos meios midiáticos, isso é bom para a Doutrina!
A juventude do centro já havia feito um CD de heavy metal espírita, além de outro de pagode espírita e um terceiro de forró espírita. “O Espiritismo adequou-se à modernidade”, diziam os jovens, empolgados.
No meu sonho, eu buscava as obras de Allan Kardec e me via afogando-me em uma inundação de livros fininhos de capas coloridas, que adotavam gírias e hábitos da moda; enquanto agonizava, via flashes da vida dos personagens do meu sonho e percebi que eles continuavam com os mesmos vícios e paixões. Amavam o Espiritismo como quem ama seu time de futebol ou escola de samba, sem que isso mudasse em nada suas posturas. A palavra REGENERAÇÃO começou a distorcer-se em minha vista, era como se estivesse míope, para em seguida transformar-se na palavra DEGENERAÇÃO.
Acordei, ofegante! Graças a Deus, era só um pesadelo! Refleti sobre como era importante usar os meios de divulgação disponíveis para propagar o Espiritismo. Ao mesmo tempo, é ainda mais importante não perder os fins pelos meios. Na ânsia de “modernizar” a Doutrina, corremos o risco de comprometer sua essência. Podemos achar que estamos usando os meios midiáticos para difundi-lo, quando na verdade estamos sendo usados pela mídia, que explora tudo o que possa ser lucrativo. Há um canto da sereia que busca seduzir o movimento espírita, atraído pela glória dos aplausos do mundo no palco das ilusões terrestres. A Sereia diz: – Te darei todos os reinos da Terra e a glória deles se você se curvar diante de mim. Esta cena me lembra outra, onde Jesus respondia: – Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. (Mateus – 4:10). É aquela pontinha de vaidade que ninguém admite; é a busca pelos nossos “15 minutos de fama” que nos faz querer dar este mesmo tipo de fama ao Espiritismo.
Muitos companheiros de movimento vêm a mim empolgados quando o Espiritismo está em evidência na mídia, em revistas e novelas e se decepcionam comigo diante de minha indiferença. Acreditam que o mundo está mais sensível às coisas espirituais. Para mim, são ingênuos. Não que o mundo não progrida, mas este tipo de exposição tende mais para uma exploração oportunista e proselitista, que um interesse verdadeiro por coisas verdadeiramente espirituais. Antes que nos iludamos achando que o mundo de regeneração já se estabeleceu definitivamente na Terra, olhemos para as ameaças que rodam a nossa Doutrina e que podem lançá-la aos lobos através de distorções e situações ridículas. Uns dizem: “Não há um mal que não traga um bem; se é assim, é porque Deus permite”. É verdade que não há mal que não possa resultar em proveito positivo, mas no Espiritismo aprendemos que não existe mal necessário, que temos escolhas e que seremos responsáveis por estas escolhas. Léon Denis profetizou que o Espiritismo será o que fizermos dele, e esta é a grande pergunta: – O que estamos fazendo da Doutrina?
Foi carnaval. Liguei a TV, vi um carro alegórico com uma caricatura de Chico Xavier... “É um déjà vu?”, me perguntei, ensimesmado. Saí pela rua... Numa livraria, abri um livrinho colorido que se dizia espírita, e de cara havia três erros graves de ortografia, além de uma porção de bobagens anti-doutrinárias. Será que estou de volta ao pesadelo ou ele está só começando?
Espero que todos acordem a tempo! Abri O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo VII, Os Pobres de Espírito, de forma aleatória, e li algo destinado a todos nós, crianças desejosas da alegria dos espetáculos do mundo:
“E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! caia-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza”.

domingo, 8 de julho de 2012

Codificação Espírita para Jovens tem nova turma em julho


Codificação Espírita para Jovens tem nova turma em julho

O CODEJOVEM, como é conhecido, é um curso composto por 6 módulos, onde são estudados os livros de Allan Kardec para jovens de 13 a 19 anos, no Centro Espírita Léon Denis do Rio de Janeiro. As aulas são ministradas por jovens, sob supervisão da coordenação da área de infância e juventude do CELD.
Em cada módulo é estudada uma das obras básicas da codificação espírita, na seguinte ordem:
Módulo 1 - O que é o Espiritismo + História do Espiritismo;
Módulo 2 - O Livro dos Espíritos;
Módulo 3 - O Evangelho Segundo o Espiritismo;
Módulo 4 - O Livro dos Médiuns;
Módulo 5 - O Céu e o Inferno;
Módulo 6 - A Gênese.
As aulas serão realizadas aos sábados pela manhã, no horário das 9h às 10h30min, e terão início no dia 7 de julho.
As inscrições já se encontram abertas. É necessário que, antes de fazer sua matrícula, o jovem interessado no curso seja entrevistado por uma equipe formada por representantes da coordenação da área de infância e juventude do CELD e um dos coordenadores do CODEJOVEM, nos seguintes dias e horários: sábado, das 11h às 12h e das 20h30min às 21h, e quarta-feira, das 21h às 21h30min.
O endereço do Centro Espírita Léon Denis é Rua Abílio dos Santos, 137, Bento Ribeiro, Rio de Janeiro, RJ.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 2452-1846.