sábado, 30 de janeiro de 2016

Mural reflexivo: Lar, um lugar para voltar


Lar, um lugar para voltar

 

     Você já se deu conta da importância do seu lar?

     Não nos referimos ao valor financeiro da sua casa, mas da importância do aconchego do lar.

     Na correria do nosso dia-a-dia, muitos de nós não pensamos no que significa ter um lar para voltar, ao final de um dia de trabalhos intensos e cansativos.

     No entanto, o lar é a base segura de todos aqueles que possuem esse grande tesouro.

     Temos acompanhado as histórias de pessoas que obtiveram grande sucesso nas artes, na música, nos esportes, e todos eles apontam a união familiar como ponto de apoio seguro.

     Existem pessoas que lutaram com dificuldades, passaram por necessidades de toda ordem, mas lograram êxito graças ao carinho e à dignidade dos pais que ofereceram suporte para vencer os obstáculos.

     Por essa razão, o lar é um elemento indispensável como base para uma carreira de sucesso.

     Não importa o tamanho da construção nem o material de que é feito, mas importa que seja um verdadeiro ninho de amor, afeto e amizade.

     Pode ser uma mansão ou uma tapera...

     Um bangalô ou um barraco singelo...

     Pode faltar o pão, mas não deve faltar o abraço de ternura de uma mãe dedicada...

     Pode faltar uma cama confortável, mas não devem faltar os braços fortes de um pai que ampara e orienta...

     Pode faltar o luxo, mas não deve faltar o toque delicado de uma mãe caprichosa.

     Pode faltar muita coisa, mas não pode faltar o diálogo amigo que estreita os laços e se faz ponte de entendimento em todas as situações.

     A casa pode ser frágil e não oferecer resistência contra a chuva fria, mas o lar deve ser bastante resistente para suportar as investidas das drogas e de todos os vícios.

     A construção pode balançar com os açoites dos ventos impiedosos, mas o lar deve se manter firme, mesmo diante das investidas mais ásperas da indignidade e da desonra.

     Se você nunca havia pensado nisso, pense agora.

     E, à noitinha, enquanto o sol se despede do dia e o manto escuro da noite se estende sobre a cidade e você, vencido pelo cansaço, avistar seu lar de portas abertas e um familiar de braços abertos para dizer:

     Olá! Como foi seu dia? - perceberá como é importante poder voltar para casa.

     Com chuva ou com sol, lá está o nosso lar para nos acolher e nos dar abrigo.

     Por essa razão, valorizemos esse refúgio seguro no qual passamos a maior parte de nossas vidas, valorizando também aqueles que compartilham conosco desse pequeno oásis e fazendo com que ele possa ser um verdadeiro porto seguro.

     E nunca nos esqueçamos de que o lar, mesmo quando assinalado pelas dores decorrentes do aprimoramento das arestas dos que o constituem, é oficina purificadora onde se devem trabalhar as bases seguras da Humanidade de todos os tempos.

 

     Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 4, ed. Fep.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

7 atitudes que você precisa abolir da sua vida antes de reclamar da corrupção

7 atitudes que você precisa abolir da sua vida antes de reclamar da corrupção

Nós também fazemos parte da mudança
por Isabela Moreira*
 
De acordo com o Dicionário Michaelis, corrupção é a “ação ou efeito de corromper”, também descrita por palavras como decomposição, putrefação, depravação, desmoralização, devassidão, sedução e suborno.
A corrupção é o assunto favorito de discussões: seja em casa, no trabalho ou na mesa do bar, na hora de falar sobre isso todo mundo tem opinião - e, claro, os políticos são sempre os corruptos e culpados pela bagunça toda. A pesquisa Barômetro da Corrupção Global de 2013 mostra que 81% dos brasileiros acreditam que os partidos políticos e seus representantes são extremamente corruptos.
Um ranking realizado pela Transparência Internacional em 2014 mostra que entre 175 países com corrupção, o Brasil ficou em 69ª. Para a classificação, foram dadas notas tomando como base uma escala na qual 0 representava corrupção extrema e 100 transparência total. O Brasil ficou com 43 pontos.
A questão é: ocorre corrupção na política? Ocorre. Mas como mostra a definião do Michaelis, a ação não se restringe a congressos e prefeituras. Nós, como sociedade, também podemos ser corruptos.
Na última terça-feira (24), a página “Quebrando o Tabu” do Facebook compartilhou um vídeo no qual uma mulher denuncia todas as “pequenas formas de corrupção” que cometemos no nosso dia a dia. “O problema está em nós como povo, porque a gente pertence a um país em que a esperteza é uma moeda sempre valorizada”, diz ela. Aquela mesma pesquisa da Transparência Internacional mostra que 81% dos brasileiros acreditam que pessoas ordinárias podem ajudar e têm influência na luta contra a corrupção.
Pensando nisso, nos inspiramos no vídeo do “Quebrando o Tabu” e separamos sete atitudes que têm que ser repensadas antes de reclamarmos da corrupção. Afinal, as pessoas que fazem política um dia já foram gente como a gente, não é mesmo?
Não vale:
Puxar a televisão a cabo do vizinho. Legalmente a prática é considerada tanto “delito de furto” quanto “crime de estelionato”. Dados da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura mostram que dos 19,6 milhões de assinantes do serviço, 4,1 milhões possuem conexões clandestinas. As fraudes não geram empregos e nem recolhem impostos e as autoridades dos estados brasileiros estão cada vez mais de olho nesse tipo de crime.
Fraudar o imposto de renda para pagar menos imposto. E depois reclamar que falta isso e aquilo no país, falar que na Inglaterra a televisão pública é incrível e no Brasil é sucateada. Segundo a Secretaria da Receita Federal, só em 2013 cerca de 25 mil pessoas foram identificadas com fraude de pensão alimentícia. Isso corresponde a um valor de R$ 375 milhões.
Jogar lixo irregularmente... para depois reclamar dos esgotos. Claro que esse serviço poderia melhorar para a sociedade, mas ainda assim, de acordo com dados do Instituto Trata Brasil, “mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis”.
Reclamar do número de acidentes de carro, mas beber e depois dirigir. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2015, um quarto dos brasileiros dirige após ter ingerido bebidas alcoólicas. As consequências podem ser terríveis: só em 2014, foram registradas mais de 172 mil internações relacionadas a acidentes de trânsito e uma média de R$ 60 milhões é gasta anualmente com pessoas dependentes do álcool.
Pegar um atestado médico só para faltar no trabalho. A criação de um atestado médico falso constitui em um crime. O artigo 302 do Código Penal Brasileiro prevê detenção de um mês a um ano para os profissionais em questão.
Viajar pela empresa e fraudar as notas fiscais para ficar com mais dinheiro. A prática é um crime previsto pelo artigo 1º da lei nº 8.137, cuja pena é uma reclusão de dois a cinco anos com direito a multa.
Fingir que está dormindo quando entra um idoso no ônibus. Podemos simplesmente concordar que essa é uma falta de educação universal? De qualquer forma, vale lembrar que a sociedade brasileira tem cada vez mais idosos, número que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve quadruplicar até 2060. Ou seja, um dia você pode ser um desses idosos. De pé. No ônibus lotado. Reflita.
* Com supervisão de André Jorge de Oliveira
Matéria publicada na Revista Galileu, em 27 de novembro de 2015.

Glória Alves** comenta
 
Como diz a matéria, o tema corrupção é o mais comentado em todas as rodas da sociedade. Fala-se do governo, dos políticos, dos administradores em geral, enfim, fala-se que os corruptos estão em todos os setores e em todas as instituições brasileiras. No momento atual, passamos por grave crise moral em nossa sociedade, assistimos através das mídias os escândalos decorrentes dos vícios e das paixões más.
Segundo o dicionário Michaelis da língua portuguesa, a moral é o conjunto de preceitos ou regras para dirigir os atos humanos segundo a justiça e a equidade natural. Porém, de acordo com a Doutrina Espírita, o Cristianismo Redivivo, “a moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal”.(1)
A Doutrina Espírita relembra os ensinamentos do Mestre Jesus, ensina e esclarece todas as coisas, vem nos abrir os olhos e os ouvidos, chamando a nossa atenção para o cumprimento das Leis de Deus, visando a vida futura. Desta forma, “o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus”.(2)
Sabemos que “a lei humana não atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem”.(3) Contudo a lei de Deus não deixa impune qualquer desvio nosso, não há nenhuma falta, por mais leve que seja, aos nossos olhos, nenhuma infração às leis divinas que não acarrete consequências dolorosas para a nossa vida. Segundo asseverou Jesus, “a cada um segundo as suas obras”.(4) Portanto, todas as nossas atitudes e condutas, boas ou más, encontram suas respectivas reações em nossa própria vida, como encarnados ou desencarnados.
Dentre as 7 atitudes citadas na matéria da Revista Galileu, algumas constam do Código Penal Brasileiro, e mesmo assim há pessoas que transgridem a lei, porque acreditam na impunidade. Corrupção e impunidade, aliados da violência, campeiam até agora em nosso mundo. Aproveitar-se do mal é participar dele também, mesmo não sendo o agente direto do ato. É culpado, então, o homem que se aproveita da situação para levar “vantagem” em favor próprio, é o interesse pessoal, sinal mais característico da imperfeição do homem.
Sem comentar outras atitudes antifraternas e antissociais, nos atendo às sete enumeradas pela matéria da Galileu, percebemos o quanto também somos guiados pelos vícios, o quanto ainda estamos vinculados ao egoísmo e ao orgulho, enraizados em nossa alma. Todas as misérias da vida têm origem nessas duas chagas da humanidade. O egoísmo se origina do orgulho; o ser se exalta e se acha mais do que o outro, e indiferente passa por cima de tudo e de todos, sem se importar em causar danos ou sofrimentos.
“Desde que cada um pensa em si antes de pensar nos outros e cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cuida de proporcionar a si mesmo essa satisfação, a todo custo, e sacrifica sem escrúpulo os interesses alheios, assim nas mais insignificantes coisas, como nas maiores, tanto de ordem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o seu próximo”.(5)
A corrupção é um desses vícios que corrompem a alma humana, que traz tantas misérias à humanidade, e que precisamos urgente abolir da nossa vida. Portanto, constitui-se numa das insensatezes humanas, atribuir somente aos outros o título de corruptos, e continuar o homem praticando atos que a seus olhos são normais, como os subornos e as adulterações, é vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós.
Essa situação realmente nos leva a meditar, e nos dirige a uma pergunta que não quer calar; grande parte de nós nos dizemos honestos, mas será que verdadeiramente o somos? Podemos julgar com mais severidade as atitudes do outro? “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra”, disse Jesus.(6)
O Mestre compassivo, diante da mulher adúltera e do povo sedento de fazer “justiça” com as próprias mãos, segundo a lei mosaica, se dispersa, e cada um daqueles homens, idosos e jovens, impactados pela autoridade moral do Rabi, a sós com sua consciência e certamente envergonhados, voltam para seus afazeres; e nós, podemos atirar a primeira pedra? Através dessa passagem de Jesus descrita no Evangelho de João, entendemos que “a autoridade para censurar alguém está na razão direta da autoridade moral daquele que que censura”.(7)
Devemos verificar em nossas ações, em nosso íntimo aquilo que obscurece nossa alma, antes de recriminarmos alguém; e para sair do charco lodoso do interesse pessoal, ao qual ainda nos encontramos afundados, imprescindível se faz a aquisição de consciência. Allan Kardec perguntou aos Espíritos superiores onde está escrita a lei de Deus? E eles responderam: “Na consciência”.(8) Mas nem todos conseguem ler, interpretar e praticá-las, para isso é necessário o desenvolvimento do senso moral.
Diante disso, é dever da criatura para consigo mesma essa conquista, “desafio da vida, que merece exame, consideração e trabalho”.(9) Trabalho do autoconhecimento, o “conhece-te a ti mesmo”, realizado através do estudo, da meditação e dos pensamentos elevados, é revivido pelos Espíritos Superiores em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, quando Santo Agostinho, Espírito, nos esclarece que “o conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual”.(10)
Consequência natural do processo evolutivo, essa conquista da consciência nos “permitirá avaliar fatores profundos como bem e o mal, o certo e o errado, o dever e a irresponsabilidade, a honra e o desar, o nobre e o vulgar, o lícito e o irregular, a liberdade e a libertinagem”.(11)
Segundo os Espíritos Superiores nos esclarecem, os períodos de renovação se fazem acompanhar de inumeráveis acontecimentos devastadores nos mais diversos aspectos da natureza. Acontecendo o mesmo na área moral da humanidade.
Ligado ao mundo através das mídias, o homem do terceiro milênio perturba-se e convulsiona-se com os acontecimentos nefastos que lhe chegam como um furacão e lhe destroem as esperanças, e então mergulha em profunda depressão, pessimismo, desconfiança, lamentações...
Não nos entreguemos e nem nos deixemos arrastar pelas ondas de lamentações e queixas sistemáticas diante dos fatos e situações que se apresentam nesse momento de transição, onde a Terra, mundo de expiações e provas, passará a ser mundo de regeneração; portanto, com coragem, desnudemos o nosso ser e verifiquemos o que trazemos em nós, vícios e paixões más, que nos prendem à inferioridade e trabalhemos por nos libertar. Somos espíritas, temos uma missão a cumprir como obreiros da última hora, empreguemos o tempo que ainda nos resta para auxiliar o progresso do nosso planeta, nossa Terra.
Nós também fazemos parte da mudança. Fazemos parte dessa transformação.
“Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! O arado está pronto; a Terra espera; arai!”(12)

Referências bibliográficas:
(1) LE – Das Leis Morais – Q. 629;
(2) Idem (1) - Q. 630;
(3) ESE – Cap. V - item 5;
(4) S. Mateus, 26:27;
(5) "Obras Póstumas" - Allan Kardec;
(6) S. João, 8:7;
(7) Idem (3) - Cap. X – item 13;
(8) Idem (1) - Q. 621;
(9) “Momentos de Consciência” – Joanna de Ângelis – Divaldo Franco;
(10) LE – Q. 919 (a);
(11) idem (9);
(12) Idem (3) - Cap. XX – item 4.
 
** Glória Alves nasceu em 1º de agosto de 1956, na cidade do Rio de Janeiro. Bacharel e licenciada em Física. É espírita e trabalhadora do Grupo Espírita Auta de Souza (GEAS). Colaboradora do Espiritismo.net no Serviço de Atendimento Fraterno off-line e estudos das Obras de André Luiz, no Paltalk.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Congresso Espírita em Goiás

Congresso Espírita em Goiás

De 6 a 9 de fevereiro de 2016 acontecerá no Centro de Convenções de Goiânia o 32º Congresso Espírita do Estado de Goiás.
O tema central é "Educação com o Cristo". Na programação, palestras de Divaldo Franco, Haroldo Dutra Dias, Rossandro Klinjey, Sandra Borba, entre outros. Paralelamente haverá atividades para jovens e crianças.
O Centro de Convenções de Goiânia fica na Rua 4, 1400, Portão 5 - Setor Central, Goiânia/GO. Mais informações podem ser obtidas através do site www.congresso.feego.org.br.

Seminário com Divaldo em São Paulo

Seminário com Divaldo em São Paulo

Acontecerá no dia 13 de fevereiro de 2016, a partir das 19h no Ginásio Pestalozzi, um Seminário com o médium e orador Divaldo Pereira Franco.
O tema central será "Vitória sobre as paixões". Divaldo falará sobre vaidade, sexualidade, consumismo e outros assuntos. As vagas para o evento, organizado pelo IDEFRAN (Instituto de Divulgação Espírita de Franca), são limitadas.
O Ginásio Pestalozzi fica na Avenida Eliza Verzola Gosuen, 3103 - Prolongamento Vila Santa Cruz, Franca/SP. Mais informações podem ser obtidas em www.idefran.com.br ou pelo telefone (16) 3721-8282.

Confraternização Espírita na Bahia

Confraternização Espírita na Bahia

Será realizada de 6 a 9 de fevereiro de 2016 a 28ª CONJEB - Confraternização de Juventude Espírita do Estado da Bahia.
O tema central é "Sou Espírito. E daí?" O evento experimentará pela primeira vez a realização em três polos ao mesmo tempo: Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna. A CONJEB é voltada para jovens de 13 a 21 anos, adultos jovens de 22 a 25 anos e contará com atividades para famílias.
Mais informações podem ser obtidas em www.feeb.org.br ou pelo telefone (71) 3359-3323.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Reflexão 3


Reflexão 2


Se liga: Se for dirigir, não beba!

Esse conselho sobre a responsabilidade no transito já é antigo, mas infelizmente ainda existe um grande número de motoristas que o negligenciam e, assim, acabam por colocar em risco não só a própria vida como a de outras pessoas. Pensando nisso foi que uma campanha preventiva foi lançada recentemente e o vídeo que alerta sobre a importância da direção segura ficou de uma sensibilidade e fofura extrema. Assista aqui.

Reflexão


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - Editora FEB - 1970 - CONCLUSÃO - A013 – Cap. 2 – Socorro espiritual – Segunda Parte


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A013 – Cap. 2 – Socorro espiritual – Segunda Parte
CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO - conclusão

 
1.     Por quê Mariana era perseguida por um obsessor?
 

2.     Que tipo de união existiu entre Mariana, Mateus e o perseguidor?

Alexandre, o obsessor espiritual de Mariana, fora, na reencarnação anterior, seu esposo. Porém, devido à sua ambição, deixava a mulher vários meses sozinha na propriedade. Justificava-se afirmando que objetivava garantir um bom futuro à família, no entanto deixava-se arrastar pela ganância de mais e mais riquezas. Em uma das várias ausências, permitiu que Mariana conhecesse Jacob, um funcionário da propriedade; com quem mais tarde se entregou. Hoje, o antigo amante, Jacob, é o pai de Mariana, o Sr. Mateus.

 
3.     O que seria a “psicosfera espiritual” emitida pelo espírito sofredor? Que consequências pode trazer a uma pessoa esta vibração prejudicial?

A psicosfera espiritual de Alexandre era a sua irradiação espiritual, proveniente dos pensamentos de dor e vingança que nutria a tantos anos em relação a Mateus e Mariana. Esta irradiação produzia tanto consequências dolorosas no espírito emissor, transformando-lhe as feições e alimentando mais ódio, quanto nos reencanrados, seja estimulando antigos vícios e antigas revoltas, seja produzindo desarranjos orgânicos.

 
4.     Que tipo de “inferno” era esse que se referia o perseguidor?

 
Era o inferno que ele mesmo produzia e se submergia nele; era, isto é, a própria psicosfera espiritual em desequilíbrio. Para onde se transferia, levava consigo o inferno pessoal, consumindo-lhe sempre as energias e as esperanças. Ora, a causa da psicosfera dolorosa era seu próprio comportamento, suas próprias escolhas, sua própria recusa em perdoar...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Administrar com Jesus - reflexões organizacionais parte 3

Administrar Com JesusReflexões organizacionais
(Parte 3)

André Henrique de Siqueira



1. O ATO DE GERENCIAR PARA OBTER DESEMPENHO

Para obter desempenho é necessário coordenar pessoas, conhecimentos e recursos. Mas é importante estar atento ao que deveremos fazer a este respeito. Sobre isto, Humberto de Campos (XAVIER, 2011), faz interessante narrativa(1):
"As recomendações de Jesus foram ouvidas ainda por algum tempo e, terminada a sua alocução, no semblante de todos perpassava a nota íntima da alegria e da esperança. Os apóstolos queriam contemplar o glorioso porvir do Evangelho do Reino e estremeciam do júbilo de seus corações.

Foi quando Judas Iscaríeis, como que despertando, antes de todos os companheiros, daquelas profundas emoções de encantamento, se adiantou para o Messias, declarando em termos respeitosos e resolutos:

Senhor, os vossos planos são justos e preciosos; entretanto, é razoável considerarmos que nada poderemos edificar sem a contribuição de algum dinheiro.

Jesus contemplou-o serenamente e redarguiu:

Será que Deus precisou das riquezas precárias para Construir as belezas do mundo? Em mãos que saibam dominá-lo, o dinheiro é um instrumento útil, mas nunca será tudo, porque, acima dos tesouros perecíveis, está o amor com os seus infinitos recursos.

Em meio da surpresa geral, Jesus, depois de uma pausa, continuou:

No entanto, Judas, embora eu não tenha qualquer moeda do mundo, não posso desprezar o primeiro alvitre dos que contribuirão comigo para a edificação do reino de meu Pai no espírito das criaturas. Põe em prática a tua lembrança, mas tem cuidado com a tentação das posses materiais. Organiza a tua bolsa de cooperação e guarda-a contigo; nunca, porém, procures o que ultrapasse o necessário. Ali mesmo, pretextando a necessidade de incentivar os movimentos iniciais da grande causa, o filho de Iscaríeis fez a primeira coleta entre os discípulos. Todas as Possibilidades eram mínimas, mas alguns pobres denários foram recolhidos com interesse. O Mestre observava a execução daquela primeira providência, com um sorriso cheio de apreensões, enquanto Judas guardava cuidadosamente o fruto modesto de sua lembrança material. Em seguida, apresentando a Jesus a bolsa minúscula, que se perdia nas dobras de sua túnica, exclamou, satisfeito:

Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa...

Jesus fitou-o serenamente e retrucou em tom profético:

Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!"

A lição é muito oportuna. Por muitas vezes, em nosso interesse de praticar os atos da administração na Casa Espírita sucumbimos ao peso da bolsa... Todos os instrumentos valiosos devem ser utilizados no desempenho da ação educadora que o Evangelho propõe, mas é preciso não esquecer que o instrumento é útil, “mas nunca será tudo, porque, acima dos tesouros perecíveis, está o amor com os seus infinitos recursos” (XAVIER, 2011).

Tendo isto em mente, lembremos que utilizaremos os instrumentos de gestão dentro de sua utilidade relativa. Buscaremos a coordenação das pessoas, sempre lembrando de que elas não são recursos, mas companheiros de aprendizado que – como nós mesmos – estamos em estágio de aprendizado das lições imortais da Lei Divina.

Buscaremos a administração dos recursos e do conhecimento para que as pessoas possam realizar o melhor de si. Muito se tem falado sobre o papel e a importância da liderança na administração. Mas é importante reconhecer que Jesus inaugura um modelo de administração pós-liderança. Ao contrário das iniciativas administrativas, dos políticos, comerciantes e generais de sua época, Jesus não foca na primazia do seu mandar, mas na sublimidade do servir. O líder cristão é aquele que sabe servir da melhor forma possível. Não ordena, convida. Não impõe, sabe esperar a manifestação da Bondade Divina. O amor é o seu instrumento e o exemplo é o seu mais eficiente argumento. Se na liderança humana encontramos traços de exercício do poder transitório que impõe e argumenta, na exemplificação da mordomia cristã identificamos a administração dos benefícios de Deus através do diálogo educativo, da diretriz pelo exemplo, da paciência na cobrança dos compromissos assumidos diante da própria consciência. O líder que compreendeu as lições do Cristo sabe pedir sem exigir, sabe confiar sem depender, sabe realizar sem ferir, sabe exortar sem menosprezar. Abdicando da posição de mando consegue conquistar a confiança através do conhecimento e do exemplo, do afeto sincero e da vivência emocional com que busca pautar os atos de sua vida.

Com este modelo de gestão em mente, reflitamos sobre a busca do desempenho como o esforço coletivo que devemos promover para que a instituição espírita cumpra a sua missão. Nestes termos, o referencial teórico para a gestão do desempenho foi dado por Allan Kardec: Trabalho, Solidariedade, Tolerância.
TRABALHO – como o emprego de todas as nossas potencialidades na consecução dos sublimes objetivos do movimento espírita através de nós mesmos. Cada pessoa aplicará os recursos que tem disponíveis e buscará o posto de trabalho que é compatível com as suas possibilidades. Cada um deverá dar conta de sua administração.

SOLIDARIEDADE – entendida como atitude de comprometimento recíproco com a melhoria uns dos outros, com o amparo mútuo, com o esforço comum de estudo, vivencia e difusão dos princípios evangélicos à luz do Espiritismo. Pela Solidariedade buscaremos compartilhar compromissos. Analisaremos o desempenho do conjunto e buscaremos aprimorar o trabalho cooperativo. A solidariedade não resiste ao descompromisso com o outro. Não podemos assumir mais do que podemos fazer, pois faltaremos com a solidariedade. Solidários seremos como o feixe de varas, inquebrantável – como descrito pelo benfeitor Bezerra de Menezes.

TOLERÂNCIA – vista como atitude de compreensão de que cada pessoa realizará as ações dentro de suas possibilidades. Assim, saberemos conviver com eventuais dificuldades e sempre buscar a melhor alternativa para a resolução das crises. Eventualmente será necessário esclarecer ao companheiro responsável por uma tarefa que o desempenho não está compatível com a necessidade que a mesma requer. Nestes casos faremos o melhor esforço, primeiro para auxiliar, depois para corrigir e depois para superar as dificuldades compreendendo e fazendo-nos compreender, sempre atentos ao mister de promover a recomendação de perdoar e corrigir.

Gerenciar para o desempenho resulta na possibilidade de colocar os recursos e os conhecimentos necessários para que as pessoas possam realizar o seu melhor potencial diante dos objetivos (e eventuais metas) que mapeiam o curso de ação no cumprimento da missão institucional.

Um aspecto importante no ato de gerenciar para obter desempenho é o modo como as atividades são planejadas e acompanhadas. Não é suficiente estabelecer objetivos e metas, é necessário exercer algum controle sobre o desenvolvimento deles.

De um modo geral é necessário atentar para os aspectos apresentados na figura 2 - Promovendo o desempenho | Aspectos Relevantes:


Figura 2  - Promovendo o desempenho | Aspectos Relevantes

Os aspectos relevantes para a promoção do desempenho organizacional exigem atenção específica para cada uma das componentes. A seguir comentamos seus propósitos(2):
(a) Declarar Princípios e Valores – princípios são os fundamentos que definem qualquer pensamento. Elementos primeiros do raciocínio são eles que dirigem todas as consequências do pensar. Os valores determinam critérios de avaliação e escolha, interferem diretamente sobre a avaliação de prioridades segundo a ordem hierárquica com que se estabelecem. Ao declarar princípios e valores a organização determina os fundamentos de seus raciocínios, as bases sob a qual se estabelece sua missão e a ordem sob a qual serão avaliadas suas escolhas e prioridades.
(b) Definir a Missão – a definição da missão organizacional descreve o motivo de existência de uma instituição. A missão alinha-se aos princípios e valores declarados e direciona a função a cumprir perante a sociedade. Todos os esforços, conhecimentos e recursos da instituição cooperam para a realização de sua missão. Uma definição clara da missão institucional possibilita tanto a união de forças dos envolvidos na instituição como garante a clara avaliação de desempenhos, pois o critério relevante avalia a contribuição de cada elemento para o cumprimento da missão institucional.
(c) Criar Políticas – No contexto administrativo, as políticas definem como os princípios e os valores da instituição devem traduzir-se em direitos, deveres, normas, diretrizes, regras e orientações sobre o comportamento da instituição e de seus participantes. Também define a hierarquia e as formas de exercício do poder dentro da organização – ressalte-se que neste contexto o poder é entendido como capacidade de influenciar a própria instituição, seus agentes e suas relações. O objetivo das políticas administrativas é garantir a interação entre pessoas, recursos e conhecimentos dentro dos limites éticos (aceitos pela comunidade e cultura) e legais (impostos pela sociedade) visando a eficiência (melhor uso dos elementos organizacionais com vistas à produtividade) e a eficácia (adequado uso dos elementos organizacionais com vistas ao cumprimento da missão institucional). Um cuidado necessário é o de não tornar as políticas administrativas um amontoado de palavras vazias. As políticas organizacionais são peças de pragmatismo: somente têm valor quando podem ser aplicadas3.
(d) Definir Agenda Estratégica (Objetivos Estratégicos) – Uma agenda, no âmbito administrativo, refere-se a  uma lista de assuntos a serem tratados como importantes ou como urgentes. A importância de um item da agenda é dada pelo seu valor e pelo peso que o item desempenha na consecução da missão institucional. A urgência de um item relaciona-se ao prazo dentro do qual ele, obrigatoriamente, deve ser executado. Importância tem a ver com valor. Urgência tem a ver com tempo. A criação de uma agenda estratégica procura enfatizar a importância dos itens, mas considera a urgência deles. Definir uma agenda institucional significa escolher os temas sobre os quais a organização trabalhará durante um determinado período de tempo ou até alcançar determinados objetivos – estes denominados objetivos estratégicos pois, tem tese, se relacionam direta ou indiretamente como basilares para o cumprimento da missão institucional. Uma agenda institucional permite que todos os envolvidos na organização vejam a direção do momento e possam avaliar os seus próprios esforços na realização do programa delineado. Além do mais, uma agenda estratégica permite criar uma referência para a avaliação do desempenho institucional. O nome dado ao instrumento da agenda institucional pode ser variado, uns a denominam programa de governo, programa executivo, agenda estratégica, projeto institucional - ou usam códigos corporativos velados como Projeto Sigma, Plano Verde, etc... A essência de uma agenda institucional é a escolha de itens e/ou objetivos que nortearão a estratégia organizacional.
(e) Desdobrar Projetos e Processos, suas metas e indicadores – uma vez definida a agenda Institucional ela deve determinar os esforços de todos os componentes da instituição. Isto é feito através da definição de Projetos – que são esforços que possuem início e término determinados e que pretendem criar uma solução inédita para a organização; ou Processos – que são esforços continuados para manter atividades ou produzir resultados contínuos e controlados através da repetição dos mesmos. Tanto os projetos quanto os processos tem ser metas definidas e indicadores que permitam o acompanhamento de seu sucesso e completude. Todos os projetos devem ser de responsabilidade ou da própria organização (no máximo 2 a 3 projetos) ou de uma das áreas da instituição (diretoria, departamento, etc). Os processos, em geral, são executados como rotinas de certas áreas da instituição e são classificados segundo a importância que desempenham para a consecução da missão institucional. Quanto mais invisível um processo melhor a sua qualidade desde que produza os resultados pretendidos. Os projetos, por sua vez, devido à novidade que promovem, criam visibilidade e expectativas imediatas. Ambos, tanto os Processos quanto os Projetos devem estar alinhados com as Políticas da Instituição e devem constar em um instrumento de acompanhamento para que se possa avaliar, constantemente, o seu desempenho, custos e oportunidades de melhoria. Todos eles deverão receber acompanhamento da direção executiva da instituição visando a avaliação de suas contribuições para o êxito da missão organizacional e o necessário direcionamento, quando não mais produzirem os resultados construtivos.

Referências:
1 - XAVIER, F. C. A Boa Nova (pelo espirito Humberto de Campos). Edição Eletrônica. 1a. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2011.
2 - LORENS, E. M. Aspectos normativos da segurança da informação: um modelo de cadeia de regulamentação. Dissertação (Dissertação de Mestrado) — Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília, Brasília, DF, Julho 2007.
20 de Janeiro de 2016
Continua em breve - Parte 4...

domingo, 24 de janeiro de 2016

I Jornada Espírita da Fundação Espírita Allan Kardec - ONLINE

 
Participe da I Jornada da FEAK, totalmente via Internet.
É o conhecimento espírita chegando, GRATUITAMENTE, onde quer que você esteja, até a tela do seu computador, tablet ou smartphone.


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Ely Edison Matos
Data: 20 de janeiro de 2016

Assunto: [comunitaria] Jornada Espírita

Para: cvdee.org.br

Paz a todos,

 Neste mês estamos realizando a Jorna Espírita na FEAK. Se interessarem em participar e divulgar:


 Abraços,

Ely

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INSCRIÇÕES GRATUITAS: http://evento.feak.org/jornada/

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 PROGRAMAÇÃO:

 DIA 28/01/2016

 Horário
Palestrante
Tema
10h
Fernando Emílio F. Santos (Juiz de Fora)
Saúde e espiritismo
12h
Aloísio Silva (Guarapari – ES)
O perdão na visão espírita
14h
Carmen Beatriz Hauck Palmieri (Santos Dumont – MG)
Saúde das emoções
16h
Ely Edison Matos (Juiz de Fora – MG)
O que fazemos de Jesus
18h
Pedro Paulo Lélis Carneiro (Juiz de Fora – MG)
Deus em nós
20h
Wagner G. Paixão (Belo Horizonte – MG)
Espiritismo e atualidade

DIA 29/01/2016

Horário
Palestrante
Tema
10h
Humberto Schubert (Juiz de Fora – MG)
Uma história do espiritualismo
12h
Vitor Silvestre Ferraz Santos (Juiz de Fora – MG)
Estreita é a porta
14h
Ana Lúcia Campos (Juiz de Fora – MG)
A pesca maravilhosa
16h
Emanoel de Castro Antunes Felício (Juiz de Fora – MG)
Parábola da candeia
18h
Joaquim Martins Gamonal (Barbacena – MG)
Convivência familiar e evolução
20h
Suely Caldas Schubert (Juiz de Fora – MG)
Mecanismos da justiça divina

DIA 30/01/2016

Horário
Palestrante
Tema
10h
Ubiratan Brum de Castro (Juiz de Fora – MG)
Renovação
12h
Vinicius Lara (Bicas – MG)
O evangelho prático
14h
Thaís Vasconselos (Juiz de Fora – MG)
Você e o tempo
16h
Elison da Fonseca e Silva (Juiz de Fora – MG)
Evangelização – tarefa de emergência
18h
Ricardo Baesso (Juiz de Fora – MG)
Morte e libertação
20h
Armando Falconi (Juiz de Fora – MG)
Palestra de encerramento