sábado, 31 de março de 2018

Memórias De Um Suicida - Programa 034

OUÇA AQUI

Pedagogia Espírita na Educação

OUÇA AQUI

Parábolas E Ensinos De Jesus - Programa 034

OUÇA AQUI

O Problema Do Ser E Do Destino - Programa 034

OUÇA AQUI:

Desenvolva o tema à luz da Doutrina Espírita

sexta-feira, 30 de março de 2018

Arara da felicidade - Um sorriso...


Reflexão - Amor 02 (livro Amor - Diversos Espíritos - Médium Divaldo P Franco)


Artigo: Trabalhar e progredir


Conversando com Léon Denis - O remédio



Vozes interiores reflexões - Nós somos aquilo que...


Arara da felicidade - Se você sofre, ...


Artigo: A multiplicação de bênçãos depende de nossa postura emocional




Reflexão - Amor 01 (Livro: Amor - diversos espíritos - médium Divaldo P Franco)


quarta-feira, 28 de março de 2018

O Verdadeiro Significado da Páscoa (Haroldo Dutra)


Ideias Inatas


Ideias Inatas – Segundo a filosofia, são as ideias com as quais a gente nasce, que não se aprende. Para o Espiritismo, são o resultado dos conhecimentos adquiridos nas existências anteriores; são ideias que se conservam no estado de intuição para servirem de base à apreciação de outras novas. As ideias inatas não são mais do que a herança intelectual e moral que vêm das nossas vidas passadas.

Para os idealistas, o Espírito, o pensamento, a ideia é o fenômeno principal; a matéria, um epifenômeno. Para os empiristas, matéria é o fenômeno principal; o espírito, um epifenômeno. Esta divergência entre idealistas e materialistas ainda não chegou a um acordo satisfatório. Falta-lhes um elemento conciliador – o PERISPÍRITO –, que é o elo de ligação entre o Espírito e o corpo físico. Se dedicassem mais tempo à compreensão desse corpo energético, melhor compreenderiam a relação entre o sensível e o não sensível.

Platão foi o primeiro pensador a nos fornecer uma imagem das ideias inatas. Para ele, o homem deve passar além dos sentidos, ou seja, para as ideias que não se derivam da experiência, nem dela dependem. Em Kant, as ideias da razão pura são objetos de pensamento para os quais não podemos encontrar qualquer correspondência na nossa experiência; são as ideias da alma, do mundo e de Deus. Em Hegel, a Ideia é o princípio universal do devir, que engendra a Natureza e se torna Espírito. Para Descartes e os cartesianos, as ideias inatas são as que pertencem ao espírito do homem desde o nascimento e só dependem de sua própria natureza: extensão, substância, Deus...

Há relatos de crianças em que o quociente de inteligência é bastante alto. Algumas falam de assuntos que extrapolam as suas idades físicas; outras tocam maravilhosamente bem um instrumento musical; outras ainda possuem uma capacidade de memorização de estarrecer. A que se deve isso? Se elas não tiveram tempo de aprender, de onde tiraram esse saber? Conclusão: esses fatos só podem ser explicados pelo princípio da reencarnação, princípio este que mostra que todos já tivemos outras vidas antes desta. Através delas é que fomos adicionando informações e conhecimentos ao nosso passivo espiritual.

Na resposta à pergunta 218 A (A teoria das ideias inatas não é quimérica?) deO Livro dos Espíritos, os Espíritos superiores nos orientam que "Os conhecimentos adquiridos em cada existência não se perdem; o Espírito liberto da matéria, sempre se recorda. Durante a encarnação, pode esquecê-los em parte, momentaneamente, mas a intuição que lhe fica ajuda o seu adiantamento. Sem isso, ele sempre teria de recomeçar. A cada nova existência, o Espírito toma como ponto de partida aquele em que se achava na precedente".

O Espiritismo, como Doutrina codificada por Allan Kardec, trouxe-nos uma nova visão sobre o estoque de conhecimento existente. Cabe-nos debruçar sobre os seus princípios fundamentais, extraindo deles as instruções necessárias para o correto direcionamento do nosso Espírito rumo às ideias supremas do bem e do belo.

(Fonte: http://sbgespiritismo.blogspot.com.br/2005/10/idias-inatas.html)

E, aí! Já leu?!



José Herculano Pires, nos anos 60, para ministrar um Curso de Introdução Antropológica ao Espiritismo, pesquisa a fase pré-histórica e histórica da criação e aborda o tríplice aspecto da Doutrina Espírita e a prática mediúnica. Foi eleito o 7.º melhor livro espírita do Século XX. Contém material útil ao aprofundamento da filosofia espírita. 

Dedica boa parte do livro ao estudo dos horizontes que a mente humana pode abarcar. Horizontes são as diversas visões de mundo num determinado período da história da civilização. Esses horizontes nos dão a dimensão da evolução do indivíduo quanto à sua relação com a filosofia e ao sagrado. O material colhido autoriza-o a afirmar que todas as filosofias, na sua origem, sempre foram espiritualistas. 

O ponto central de sua obra é a comparação com os pressupostos espíritas, alicerçando-se, para tal, nas obras básicas e complementares do Espiritismo, em que O Livro dos Espíritos tem um destaque especial. Faz referência às leis naturais, ora citando a "Lei de Adoração", ora a "Lei de Igualdade", entre outras. Quer com isso enaltecer a moral do Cristo como ponto fundamental do relacionamento humano em sociedade.

Elogia Kardec por sua síntese de toda a história da civilização. Chama-nos a atenção a respeito de o Espiritismo ser um detalhe no qual a generalidade é o espiritualismo, e isso está expresso na introdução deO Livro dos Espíritos, denominando o Espiritismo de Filosofia Espiritualista. Acrescenta o tríplice aspecto da Doutrina Espírita - ciência, filosofia e religião -, que muitos têm grande dificuldade em compreendê-la.

O Espiritismo é um detalhe dentro da generalidade do espiritualismo. Vemos isso nos prolegômenos de O Livro dos Espíritos. Kardec diz que o Espiritismo é uma filosofia espiritualista, ou seja, o Espiritismo faz parte de todas as filosofias que aceitam o espírito como fundamento básico da criação. Isso é o geral. No particular, cria o termo Espiritismo com sua linguagem própria.

Na trajetória do livro, começa com o mediunismo primitivo. Depois, vai lentamente passando para as outras fases, que são o animismo, o culto dos ancestrais, o mediunismo oracular e o mediunismo bíblico para, em seguida, realçar o papel da  mediunidade positiva, que só foi possível com a codificação do Espiritismo por Allan Kardec.

Para que o Espiritismo, no seu tríplice aspecto, pudesse ter bom êxito, houve a necessidade do desenvolvimento das ciências naturais, com o seu caráter experimental. Sem a fundamentação da ciência, o Espiritismo poderia abortar. Por quê? Porque a fé já não podia ser mais dogmática; ela teria de ser raciocinada. Ninguém crê por crer, mas crê porque sabe.

Estas poucas palavras sobre o livro soam mais como um convite ao seu estudo do que a uma análise profunda de seu conteúdo. 

(Fonte: http://sbgespiritismo.blogspot.com.br/2018/01/)

Benefícios do Esquecimento do Passado


Para o Espiritismo, o esquecimento do passado é uma bênção, pois reforça a ideia de que Deus não faz nada que seja inútil ao nosso progresso espiritual. Suponha que tenhamos assassinado alguém em outra encarnação e, que, nesta, essa pessoa é membro de nossa família. Como seria o nosso relacionamento, permeado incessantemente de remorso, pela falta cometida?

Como a lei divina e natural age sempre em nosso benefício, esse esquecimento provisório dá-nos mais liberdade de ação, pois sem a lembrança não há o que remoer. De qualquer maneira, nada fica esquecido por completo, e havendo necessidade, podemos acessar as ocorrências de outras encarnações, pois elas ficam gravadas na memória do nosso Espírito imortal.

A reencarnação é uma oportunidade de progresso. Allan Kardec, emObras Póstumas, quando analisa o caminho da vida, fazendo referência à metáfora da floresta, diz-nos que se um indivíduo foi ladrão e assassino numa delas, poderá retornar apenas como ladrão, não tendo mais o desejo de matar as pessoas. Para que teria necessidade de se lembrar que também foi assassino? Não seria melhor concentrar-se na vitória sobre ser ladrão?

Cada um de nós tem o seu estoque de erros e acertos. Tudo fica registrado na contabilidade divina. Os Espíritos nos orientam que, mesmo tendo o esquecimento do passado, esses registros podem vir em forma de intuição para determinados projetos de vida. Quer dizer, nada fica totalmente incólume. O progresso é compulsório: podemos nos enganar adiando o seu avanço, mas chega uma hora em que não teremos outra opção senão ceder à sua força.

Em se tratando do progresso, quanto mais conhecimento maior a nossa responsabilidade e, por essa razão, seremos mais cobrados. Nesse caso, seria melhor não saber para não ser punido. Mas o progresso avança e não adianta lamentar, mas enfrentar a vida tal qual ela é. Todos começamos simples e ignorantes. Para atingirmos a qualidade de Espíritos perfeitos, haverá muita luta e muito esforço, pois nada nos vem de mão beijada. 

Caso não tenhamos a força necessária para tal empreendimento, lembremo-nos das orientações de Jesus, que sempre nos orienta a tomar o caminho do meio, da ponderação e da obediência às leis de Deus.

(Fonte: http://sbgespiritismo.blogspot.com.br/2018/02/beneficios-do-esquecimento-do-passado.html)

terça-feira, 27 de março de 2018

'Por que não quero ter relações sexuais com o homem que eu amo'

Acredita-se que cerca de 1% a 3% da população seja assexual, ou seja, não sinta nenhuma atração sexual por outras pessoas. Por anos, Stacey se perguntou por que ela não queria fazer sexo com ninguém, nem mesmo com seu marido. Como ela explica no depoimento a seguir, dado à BBC Radio 4, foi sua médica quem lhe explicou o que realmente estava acontecendo.
"Durante muito tempo eu achei que eu tinha algum tipo de problema mental ou físico. Eu pensava que não era normal não querer fazer sexo com outras pessoas.
Amigas me falavam sobre seus namorados, ou sobre famosos com quem elas gostariam de ir para a cama, e eu simplesmente não pensava em ninguém com essa conotação sexual.
Comecei a notar quando tinha 20 e poucos anos, mas não conversava com ninguém sobre isso porque pensava que iam me achar estranha.
A assexualidade existe dentro de um espectro. Então, embora eu não me sinta sexualmente atraída por pessoas, eu me envolvo romanticamente.
Eu tinha conhecido meu namorado - que hoje é meu marido - quando tinha 19 anos, e não sabia o que era assexualidade na época. Então só achei que era maluca, tinha ficado pra trás ou algo assim.
Eu sabia que o amava muito, e tinha 100% de certeza que iria dizer 'sim' se ele me pedisse em casamento, pois queria passar o resto da vida com ele. 'Então por que eu não quero fazer sexo com ele?', eu pensava. 'Isso é loucura'."

Descoberta

Stacey falou ao programa iPM, da BBC Radio 4.
"Eu e meu marido meio que embarcamos em uma jornada de descoberta juntos. Ele dizia: 'eu te amo, estou apaixonado por você. Vou esperar o quanto for preciso, se é que algum dia vai acontecer.'
Ele me apoiou muito e nunca tentou me forçar a fazer algo que me deixasse desconfortável.
As normais sociais sugerem que sexo e filhos são o caminho para avançar em um relacionamento. Todos os meus amigos estavam se casando e tendo bebês. Eu pensava: 'Oh, céus, existe essa expectativa de que eu deveria estar dormindo com meu marido e tendo filhos'.
Comecei a ter um pesadelo recorrente de que meu marido iria me trocar por alguém que era exatamente como eu fisicamente, mas que iria de fato fazer sexo com ele. Cheguei a um ponto no qual minhas próprias ansiedades estavam me tornando insuportável.
Aí me dei conta de que precisava descobrir o que estava acontecendo. Tinha uns 27 ou 28 anos.
Cometi o grande erro de procurar na internet por razões médicas que poderiam causar um baixo apetite sexual. Foi um erro enorme. Havia uma série de coisas simples como níveis de hormônio, mas o que me chamou a atenção foi a possibilidade de ser um tumor no cérebro.
Comecei a surtar - pensei que estava morrendo por causa de um câncer no cérebro. Fui ao médico e perguntei: 'olha, é sério? Eu vou morrer?'.
Ela me disse: 'Calma, você provavelmente é só assexual'. E eu: 'O que é isso?'. Nunca tinha ouvido esse termo antes.
Ela me indicou alguns sites e foi como se eu tivesse finalmente encontrado a minha turma. Foi muito animador.
Pesquisei sobre o assunto e comecei a me sentir muito mais confortável comigo mesma. Conversei com meu marido e disse que isso excluía a possibilidade de sexo permanentemente.
Ele disse que já tinha assumido que seria assim de qualquer forma, então estava tudo bem. Ele tem sido ótimo, muito compreensivo. Gosto de pensar que é por causa da minha personalidade que ele pensa: 'Preciso segurar essa aí'.
Nunca senti o que a maioria das pessoas descreveria como 'excitação sexual'. Se eu sinto algo do tipo, é bem pequeno, minúsculo, como uma coceirinha. É mais como algo biológico do que uma vontade de estar com outra pessoa.
Muitas pessoas assexuais se sentem confortáveis em fazer sexo depois que constroem um relacionamento com alguém - a assexualidade é um espectro. Mas no meu caso, todas as vezes que cheguei remotamente perto, meu corpo todo se retraiu, como se dissesse: 'Não, não, obrigado, pare com isso, não vai rolar'.
A maioria das pessoas imediatamente diz: 'Oh meu Deus, como você vai ter filhos?'. Bom, se eu quisesse, existem vários métodos para isso.
Faz apenas uns três ou quatro anos que eu descobri sobre a assexualidade. Gosto desse rótulo porque ele me ajudou a entender quem eu sou, como me comporto e como minha mente funciona."

Mais visões

Outros ouvintes do programa iPM, ao qual Stacey deu seu depoimento, comentaram o assunto.
Lucy, de 60 anos, disse que nunca havia conhecido outra pessoa que, como ela, fosse assexual. "Eu nunca tinha visto ninguém nem ao menos reconhecer a existência disso", afirmou ela.
Scott disse que percebeu reações negativas quando tentou se abrir para as pessoas sobre o problema. "Um grupo de amigos da universidade organizou uma saída à noite para me 'ajudar' a perder a virgindade, sem se importar com o fato de que eu nunca ter feito sexo era resultado da minha assexualidade", contou ele.
"Eu recebi desprezo, descrença e nojo quando compartilhei minha assexualidade com outras pessoas. Elas me diziam que 'não era algo real' e que eu estava inventando para chamar atenção. Só agora comecei a pensar em mim mesmo como um ser humano completo, sem 'peças faltando'", disse um ouvinte anônimo de 14 anos.
Dani disse que não tem problemas com contato físico. "Eu só não vejo outras pessoas como alvos sexuais. Embora eu nunca tenha discutido isso com minha mãe, ela não é cega ao fato de que eu vivo feliz sozinha, sem filhos, e que eu não tenho nenhum interesse em namorar", relatou ela.
"Minha mãe chegou a ponto de chorar, com medo de que fosse algo que ela fez que tivesse me deixado... anormal."
Notícia publicada na BBC Brasil, em 4 de outubro de 2017.

Marcia Leal Jek* comenta

Assexualidade é a falta de atração sexual a qualquer pessoa, ou pequeno ou inexistente interesse nas atividades sexuais humanas. Pode ser considerada a falta de uma orientação sexual, ou uma de suas variações, ao lado da heterossexualidade, da homossexualidade, da bissexualidade e da pansexualidade.(1)
A assexualidade é, simplesmente, a ausência de interesse por sexo. Uma pessoa pode apaixonar-se por outra, amá-la e ser feliz, sem nunca se sentir sexualmente atraída por ela.
A pessoa não tem nenhum interesse por sexo, mas gosta de intimidade e, por isso, pode amar e se envolver emocionalmente com um parceiro, mantendo um namoro ou até mesmo um casamento, mas sem ter nenhum tipo de contato sexual, embora a masturbação possa ocorrer. Este tipo de relacionamento sem sexo pode ser feito com pessoas do mesmo sexo ou não.
Joanna de Ângelis(2), ao longo de sua notável obra psicológica, explica os mecanismos do amor, que se expande irradiando harmonia, gerando plenitude e se manifestando como necessidade de intercâmbio afetivo entre os seres. Diz ela, em “Amor Imbatível Amor"(3):
"Valioso recurso para que se perpetue a espécie, quando no intercurso sexual, de que se faz o mais importante componente, é a força dinâmica e indispensável para que a vida se alongue, etapa a etapa, ditosa e plena. Nos outros reinos - animal e vegetal - manifesta-se como instinto no primeiro e fator de sincronia no segundo, de alguma forma embriões da futura conquista da evolução.
"Adorna a busca com a melodia da ternura e encanta mediante a capacidade que possui de envolvimento, sem agressão ou qualquer outro tipo de tormento. Sob sua inspiração as funções sexuais se enobrecem e a sexualidade se manifesta rica de valores sutis: um olhar de carinho, um toque de afetividade, um abraço de calor, um beijo de intimidade, uma carícia envolvente, uma palavra enriquecedora, um sorriso de descontração, tornando-se veículo de manifestação da sua pujança, preparando o campo para manifestações mais profundas e responsáveis.
"Como é verdade que o instinto reprodutor realiza seu mister automaticamente, quando, no entanto, o amor intervém, a sensação se ergue ao grau de emoção duradoura com todos os componentes fisiológicos, sem a selvageria da posse, do abandono e da exaustão. A harmonia e a satisfação de ambos os parceiros constituem o equilíbrio do sentimento que se espraia e produz plenitude.
"A libido, sob os seus impulsos, como força criadora, não produz tormento, não exige satisfação imediata, irradiando-se, também, como vibração envolvente, imaterial, profundamente psíquica e emocional. Quando o sexo se impõe sem o amor, a sua passagem é rápida, frustrante, insaciável...
"(...) O importante, porém, é que, em nosso conceito pessoal, o amor transcende os desejos sexuais, enquanto Eros, que pode ser portador de sentimento afetivo, caracteriza-se pelos condimentos da libido, sempre direcionada para os prazeres e satisfações imediatas da utilização do sexo.
"(...) O amor é permanente, enquanto Eros é transitório. O primeiro felicita, proporcionando alegrias duradouras; o segundo agrada e desaparece voraz, como chama crepitante que arde e gasta o combustível, logo se convertendo em cinzas que esfriam...
"O amor dulcifica e acalma, espera e confia. É enriquecedor, e, embora se expresse em desejos ardentes que se extasiam na união sexual, não consome aqueles que se lhe entregam ao abrasamento, porque se enternece e vitaliza, contribuindo para a perfeita união. O amor utiliza-se de Eros, sem que se lhe submeta, enquanto este raramente se unge do sentimento de pureza e serenidade que caracteriza o primeiro.
"Os atuais são dias de libido desenfreada, de paixão avassaladora, de predominância dos desejos que desgovernam as mentes e aturdem os sentimentos sob o comando de Eros. Não obstante, o amor está sendo convidado a substituir a ilusão que o sexo automatista produz, acalmando as ansiedades enquanto alça os seres humanos ao planalto das aspirações mais libertadoras."
A assexualidade é uma orientação sexual semelhante à heterossexualidade, homossexualidade ou bissexualidade, e, por isso, não se deve julgar ou maltratar estas pessoas porque elas devem ser tratadas com respeito e dignidade como todas as outras.
O celibato é uma escolha onde a pessoa não tem contato íntimo, mas também não há namoro, nem casamento e por isso a pessoa não tem nenhum tipo de aproximação ou intimidade, permanecendo solteira por toda a vida. Um exemplo comum são os padres e as freiras que decidem por questões religiosas não ter nenhum tipo de relacionamento amoroso, no entanto eles podem manter o desejo sexual e lutam contra este desejo, reprimindo-o.
No caso da assexualidade, a pessoa não tem qualquer tipo de desejo e por isso não precisa lutar contra estes impulsos, porque eles não existem. Estas são chamadas de assexuais e esta é uma condição permanente, que dura toda a vida, mas pode haver namoro e casamento, mas sempre sem sexo.
É sabido que todos nós somos espíritos em evolução, sujeitos às leis do progresso e da reencarnação; e, é sabido também, que o espírito propriamente dito, ou seja, quanto à sua essência íntima, possui as qualidades opostas às do corpo físico, donde se conclui que os espíritos, ao contrário do corpo, não possuem, nem sexo masculino, nem feminino; isto significa, que não existem espíritos homens, nem espíritos mulheres, porquanto, essas características são apenas intrínsecas aos corpos humanos, que são, do sexo masculino e feminino.
Estamos longe de compreendermos a sexualidade, como nos diz Emmamuel(4) em seu livro “Vida e Sexo”(5). Quando pensamos em comportamento sexual já ligamos o assunto à prática sexual, ao coito. No entanto, os Espíritos, em “O Livro dos Espíritos”, como também em diversas mensagens e livros psicografados, nos ensinam que o conceito de normalidade e de anormalidade não se aplica à sexualidade, excetuados nos casos comprovadamente patológicos.
No caso específico dos ASSEXUAIS, verificamos que não se trata de provação nem expiação, porque são felizes do jeito que são e esta condição não lhes traz nenhum tipo de conflito ou sofrimento.
Certa vez, uma repórter procurou Chico Xavier(6) para uma entrevista em Uberaba. Cética, começou a julgar o médium, em pensamento, antes da entrevista. Quando se aproximou de Chico, o médium tomou a palavra e disse: – Não sou homossexual como você está pensando. Eu apenas não sinto desejo sexual.
Os Espíritos não têm sexo porque não tem corpo físico como o nosso, considerando que o sexo é definido pelas genitálias. No entanto, possuem sexualidade. Vejamos a questão nº 200 de “O Livro dos Espíritos”(7):
"Os Espíritos têm sexo?
– Não como o entendeis, porque o sexo depende do organismo físico. Existe entre eles amor e simpatia, mas fundados na identidade dos sentimentos."
Ser homossexual, heterossexual, bissexual ou transgênero é apenas um detalhe insignificante para um Deus perfeito que vê a sua presença perfeita em cada um de seus filhos amados.
Bibliografia:
* Marcia Leal Jek é espírita e colaboradora do Espiritismo.net

Indiano abre estrada de 8 km a picareta para os filhos poderem ir e voltar da escola

Durante dois anos, Jalandhar Nayak, de 45 anos, usou uma enxada e uma picareta para construir sozinho uma estrada de 8 km em um vilarejo remoto do Estado de Orissa, na Índia.
O vendedor de hortaliças trabalhava cerca de oito horas por dia para remover as pedras e abrir o caminho, com o objetivo de reduzir o tempo gasto pelos filhos para ir e voltar da escola, localizada a 15 km.
As três crianças costumavam levar três horas em cada sentido do trajeto em terreno montanhoso.
"Meus filhos tinham dificuldade de andar pelo caminho estreito e cheio de pedras", disse Nayak ao jornal local News World Odisha.
"Com frequência eu os via tropeçando nas pedras. Decidi então esculpir uma estrada que passasse pela montanha, para que eles pudessem caminhar com mais facilidade."
Ainda faltam 7 km de estrada para Nayak concluir sua empreitada. Mas a entrevista à imprensa local chamou a atenção das autoridades indianas, que prometeram construir o restante do trajeto e recompensar o vendedor pelo trabalho já realizado.
A notícia deixou Nayak "muito feliz" - ele aproveitou para pedir eletricidade e água potável para seu vilarejo. Segundo a imprensa indiana, apenas a família de Nayak vive na região - abandonada por outros moradores justamente por falta de infraestrutura.
O esforço do vendedor despertou admiração da população:
"Fiquei impressionado ao ver que ele foi extremamente cuidadoso (na construção) e se assegurou de que nenhuma árvore fosse derrubada para construir sua estrada", afirmou Sibashakti Biswal, primeiro repórter a entrevistar Nayak.
A imprensa tem comparado Nayak a Dasharath Manjhi, conhecido como "homem da montanha de Bihar", que passou 22 anos (de 1960 a 1982) construindo, por conta própria, uma estrada que atravessava montanhas e conectava sua aldeia à cidade mais próxima. O objetivo era evitar que sua mulher se ferisse no trajeto, até então perigoso.
Ele morreu em 2007 e teve um funeral com honras de chefe de Estado.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 20 de janeiro de 2018.

Paula Mendlowicz* comenta

“Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro. Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram. Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo. Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo. Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz. Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê? Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio”. 
(http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=70)
O indiano Jalandhar Nayak poderia ter ido embora de sua vila, assim como todos os outros fizeram, mas, ao invés disso, trabalhou incansavelmente, durante dois anos, para tentar resolver um problema que afligia sua família. Para cumprir seu papel de pai e garantir que seus filhos continuassem a estudar, ele trabalhou por cerca de oito horas diárias, removendo as pedras e abrindo o caminho, com o objetivo de reduzir o tempo gasto pelos filhos para ir e voltar da escola, localizada a 15 km, que era de 3 horas. Jalandhar Nayak não ficou em casa reclamando do governo ou de injustiça, arregaçou as mangas e fez como o segundo viajante da história acima, empenhou-se para resolver o problema que tinha e acabou por chamar a atenção da sociedade.
Ele não conseguiu terminar a estrada, mas fez o que estava a seu alcance e dessa maneira conseguiu a atenção do governo que prometeu terminar o trabalho e recompensá-lo pelo trabalho feito. Além disso, a população ficou admirada com a iniciativa. Um bom exemplo?
A verdade é que vivemos momentos muito conturbados em nossa sociedade e o que estamos fazendo? Fazemos nossa parte ou estamos sempre esperando pelo melhor momento, pela melhor oportunidade, enfim, postergando o que nos cabe fazer?
Apesar das dificuldades que ainda precisamos viver, somos seres abençoados, filhos de Deus, tendo ao lado espíritos amigos que nos ajudam, consolam e orientam diariamente!
Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará, é o princípio da lei do trabalho, e, por consequência, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, porque o trabalho põe em ação as forças da inteligência. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, Buscai e Achareis, Item 2.)
Temos um ditado popular muito conhecido que diz: Deus ajuda a quem cedo madruga. Na Grécia antiga, o escritor Esopo já dizia: Deus ajuda quem se ajuda.
Mas, infelizmente, nossas mídias estão repletas de notícias ruins, que nos contagiam com o medo e o pessimismo e nos paralisam. Muitas vezes ficamos a pensar: para que vou fazer isso se sozinho não vou resolver o problema?
Então uma busca rápida pela internet nos apresenta pessoas como o indiano Jalandhar Nayak, e muitos outros que arregaçam as mangas diariamente para cumprir com seu papel perante a sociedade e Deus.
São inúmeros os exemplos. Podemos citar outro para ilustrar. Um professor de Gana ensina seus alunos a usarem o Word com desenhos na lousa. Ideia fantástica, que é criticada por muitos como perda de tempo, já que a escola não possuía computadores. Mas que bom que Owura Kwadno acreditou no seu trabalho e arrumou um jeito de ensinar a seus alunos com as ferramentas que possuía. Ele ensina os alunos como fazer um documento no Word. Seu desenho é como um print exato da tela e os alunos podem copiar em seus cadernos e estudar (https://awebic.com/humanidade/word-lousa/).
Diz ele: “Todo professor tem um modo de apresentar o assunto aos alunos. Esse é o meu jeito”.
Com a repercussão de seu trabalho ele recebeu ofertas de doações de laptops e projetores, o que foi comemorado pelos alunos e pela escola.
Ele se diz grato por qualquer coisa que possa ajudá-lo a levar uma experiência de aprendizado melhor aos seus alunos e diz que planeja ajudar outras escolas da região.
O mais importante é que ele serviu de exemplo para outros professores de Gana, lugar onde o improviso é sempre bem-vindo na tentativa de ocupar buracos deixados pelos governos.
A verdade é que Deus nos dotou de inteligência e múltiplos talentos com um propósito! Utilizemos então esses talentos e a inteligência em prol de nós mesmos e de nosso mundo, ajudando assim na grande transição para a qual caminhamos.
Lembremo-nos da Parábola dos Trabalhadores da Última hora - provavelmente já fomos chamados de outras vezes e falhamos, por preguiça, egoísmo, orgulho ou vaidade.
“... Chegou a vez dos trabalhadores da última hora. É preciso se tomar do ideal de viver em um mundo melhor e agir para que ele se implante na Terra. Urge que os homens de bem mostrem a força de seu caráter e ocupem espaços. É necessário que as crianças sejam educadas para amar o trabalho e a honestidade e viver fraternalmente. Mas, mais do que apenas belos discursos, são necessários exemplos. A generosa recompensa do esforço será a ventura de viver, e mais tarde renascer, em um mundo justo e fraterno” (http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1660).
* Paula Mendlowicz é carioca e formada em ciências biológicas pela UERJ. É espírita e colaboradora do Espiritismo.net

E, aí! Já assistiu?! - Comentário-filme: Extraordinário

Uma família extraordinária


A história de um menino que nasce com uma síndrome genética, cuja sequela é uma deformidade facial, é o pano de fundo para a emocionante história de uma família que envida todos os esforços visando lhe dar as melhores condições para uma vida feliz em sociedade.
Falamos da história de August (Auggie) Pullman, personagem central do livro Extraordinário, de autoria de R. J. Palacio, adaptado para as telas do cinema e que estreou, no início de dezembro [2017], no Brasil. No filme, além do drama vivido por Auggie, enfrentando todo tipo de medo, rejeição e preconceito, identificamos o imenso esforço de uma família preparando e amparando esse menino para que tenha uma vida o mais normal e o menos traumática possível. Esforços que lhes exigem amor, dedicação e abnegação extremas.
August é o Sol. Eu, a mamãe e o papai giramos em volta dele. Esta é uma das falas de Via, sua irmã, que percebeu, desde pequenina, que aquele irmãozinho, fruto de um de seus pedidos de aniversário, tinha necessidades muito especiais, que exigiriam dela maior independência e maturidade para compreendê-lo, defendê-lo e também abrir mão de grande parte da atenção e cuidado de seus pais, que teriam de ser direcionados para ele. Via não é o ser perfeito que não sofre com a situação, mas é o retrato do olhar e da ação cristã que sabe enxergar a necessidade do próximo, abrindo mão das suas próprias; feliz por cumprir o papel que lhe cabe no contexto.
Isabel, a mãe de August, deixa de lado a profissão de ilustradora de livros infantis, interrompe sua dissertação de mestrado e passa a se dedicar em tempo integral aos cuidados do filho, logo após seu nascimento. São dias e noites de preocupação e dedicação intensas, vividas entre sua casa e o hospital, onde Auggie passou por vinte e sete cirurgias plásticas de reconstrução facial. Visando protegê-lo, mas sem descuidar de seu futuro, lhe dá aulas em casa até os dez anos. Apesar de todo o cuidado, tem a coragem de convencer o marido e o próprio filho de que ele precisaria frequentar uma escola, pois necessitava aprender mais do que ela podia ensinar. Com certeza, não se referindo somente ao conteúdo intelectual mas, sobretudo, ao aprendizado de vida que se fazia necessário, enfrentando o mundo que o aguardava.
Ela é a mãe que relega a segundo plano seus desejos, dedicando-se quase que exclusivamente aos cuidados da família, em particular ao filho. A mãe que, apesar de toda a dificuldade da situação vivida, consegue fazer graça ao dramatizar para o filho a aventura que foi o seu nascimento. Uma mãe que sofre, quando percebe que a filha cresceu e que muitas lacunas ficaram no relacionamento entre elas. Uma mulher que ama aos filhos e ao marido, compartilhando com ele as angústias e as vitórias de cada novo dia.
Na figura do pai, Nate, observamos o companheirismo ao lado de August, representando a importância da figura masculina para a criança e para a família. Fortalece no pequeno a coragem e a perseverança em nunca desistir, em enfrentar seus medos e a contar com o porto seguro do lar, sempre que necessário. No papel de provedor da família, não deixa de ser presente, sensível e amoroso com a esposa e os filhos.
Por fim, olhamos para o próprio August e vemos, na visão ampliada que a Doutrina Espírita nos permite, um Espírito reencarnado, com um desafio grandioso de superação de muitas dificuldades e que, apesar das restrições e situações que a vida lhe impõe, enfrenta cada uma delas, dia após dia, entre alegrias e tristezas, conquistas e decepções, sem nunca desistir. Apesar da sua condição física especial, demonstra, como todas as outras crianças, a ternura e também as imperfeições próprias e características da maioria dos Espíritos reencarnados na Terra, que precisa de empenho, dedicação, firmeza e amorosidade para um direcionamento mais adequado e salutar.
Sob esse prisma dos ensinamentos espíritas, observamos uma família cumprindo seu fundamental papel de esforços para o aprendizado na vivência do amor. Encontramos pais dedicando tempo, recursos materiais e afetivos àqueles que lhes foram confiados pelo Pai Maior, como filhos para serem educados, na mais ampla acepção do termo, nesse fértil período da infância onde lhes podem ser moldados os caracteres.
Reconhecemos o irmão consanguíneo vivenciando a irmandade nos princípios do Cristo. E encontramos o Espírito necessitado reencarnando em meio propício ao seu desenvolvimento intelecto-moral, permitindo-lhe superar as limitações, não somente físicas, mas especialmente aquelas necessárias ao aprimoramento do Espírito Imortal.
Extraordinário, um filme para se divertir, para se emocionar e para aprender.

(fonte:http://www.mundoespirita.com.br/?materia=uma-familia-extraordinaria)

Trailer Legendado

segunda-feira, 26 de março de 2018

Dê uma chance à vida - Grupo Arte Nascente


Vídeo - Qual o maior desafio da MÚSICA ESPÍRITA (feat. GAN) - 34º Congresso Espírita de Goiás


Espiritirinha - Linguagem dos sinais


Meninas Espíritas - Batuque do Bem - 34 Congresso Espírita de Goiás


Espiritirinha - Inclusão


NOVA GERAÇÃO - Grupo Acorde


domingo, 25 de março de 2018

Reflexão - Qual sua opinião? Desenvolva à luz da Doutrina Espírita


ANJOS - Grupo Acorde


Crie a história e desenvolva o tema com enfoque espírita


MORADAS - Grupo Acorde


Reflexão... Desenvolva o tema á luz da Doutrina Espírita

"Somos nossa própria dor,

somos nossa própria felicidade,

somos nosso próprio remédio."

(Huseyn Raza)

Grupo Acorde-Eterno Aprendiz