sábado, 22 de novembro de 2014

E, aí! Já leu?!

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 Título: Reencarnação: processo educativo

Autor: Adenáuer Novaes

Editora: Fundação Lar Harmonia

Ano: 1995

“ (…)

   Quando a reencarnação alcançar, de forma mais intensiva, o estudo e as pesquisas nas universidades, a sociedade ganhará com sua aplicação no cotidiano das pessoas. A compreensão da natureza humana será ampliada a partir da visão reencarnacionista. A psicologia será radicalmente contaminada pela perspectiva palingenética, permitindo ao profissional que dela tenha consciência, penetrar na essência do que é o ser humano.
    A compreensão da história da humanidade a partir do paradigma da reencarnação, terá novo alcance, visto que se estenderá para além do material, do físico e do que é percebido reencarnação: processo educativo pelos cinco sentidos. Os fatos históricos poderão ser percebidos como repetições exercidas pelos seus antigos protagonistas que retornaram e retornarão a cenários muito semelhantes aos anteriores. Paulatinamente assisti-se, a cada momento, malgrado o pensamento científico ortodoxo, a inserção da ideia da reencarnação no consciente e inconsciente coletivos da humanidade. Tudo parece estar conspirando a favor da percepção crescente do espiritual como sentido real do universo.

     (…)”

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Mundo Espiritual ou Realidade Virtual?

Mundo Espiritual ou Realidade Virtual?

por ClaudiaC

De acordo com a Wikipédia a realidade virtual, também conhecida como ambiente virtual é uma tecnologia de  interface, ou seja de um meio pelo qual o usuário interage com um programa. Esta tecnologia foi desenvolvida para recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa inteiração como uma de suas realidades temporais. Diz ainda: "Além da compreensão da RV como simulação da realidade através da tecnologia, a RV também se estende a uma apreensão de um universo não real, um universo de ícones e símbolos, mas permeando em um processo de significação o espectador desse falso universo o fornece créditos de um universo real. Em suma, uma realidade ficcional, contudo através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos."

Dentro da realidade virtual é possível criar um ambiente comum que será compartilhado por vários usuários em vários lugares diferentes se encontrando neste mesmo ambiente. O usuário tem a sensação real de estar dentro do mundo virtual e que é capaz de manipular os objetos ali presentes como se eles fossem reais, pois eles respondem à interação do usuário.

A grande vantagem da realidade virtual é o conhecimento intuitivo do usuário a respeito do mundo físico pode ser transferido para manipular o mundo virtual.

O usuário vê e sente esta realidade através de dispositivos eletrônicos, no caso um capacete que cobre os olhos com uma espécie de tela por onde ele vê o ambiente e uma ou duas luvas que transmitem ao indivíduo as sensações dos toques e movimentos.

No livro A Gênese Kardec escreveu: “O pensamento cria imagens fluídicas, e se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; o pensamento toma corpo e aí se fotografa de alguma forma. Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar outro; embora seu corpo material esteja impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento, do qual reproduz todas as variações; executa fluidicamente o gesto, o ato que tem o desígnio de cumprir; o pensamento cria a imagem da vítima, a cena inteira se pinta, como em um quadro, tal como está em seu espírito.

É assim que os movimentos mais secretos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler em outra alma como num livro, e ver o que não é perceptível pelos olhos do corpo. Todavia, vendo a intenção, pode pressentir a realização do ato que se lhe seguirá, porém não pode determinar o momento em que ele se realizará, nem precisar seus detalhes, nem mesmo afirmar se ele virá a realizar-se, pois as circunstâncias ulteriores podem modificar os planos e mudar as disposições. Ela não pode ver aquilo que ainda não está no pensamento; o que ela vê, é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus.”

Assim como na realidade virtual um espírito desencarnado, mas ainda muito apegado à Terra irá transferir para o seu mundo espiritual aquilo que desejaria no mundo material. Ele, através do pensamento, do desejo e do seu conhecimento vai criando um mundo ao seu redor.

O perispírito funcionaria como o capacete da realidade virtual, mas o faz de uma forma completa, abrangendo os 360ª ao mesmo tempo também que atua como a luva transmitindo ao espírito a sensação da imagem ou cena criada.

Quando um espírito relata um mundo espiritual como uma ‘cópia’ melhorada do mundo físico, não estaria ele criando ao seu redor um ambiente virtual tão poderoso que seja capaz de fazê-lo se prender a ele? Se nós somos capazes de nos ‘perder’ numa realidade virtual criada por um computador mesmo tendo o corpo físico, o que a nossa própria mente não faria se ela pudesse comandar também as nossas sensações?

Não que seja este mundo uma mentira propriamente dita, mas seria um ambiente virtual apenas criado e mantido pelo apego à matéria, mas em nenhum momento seria um mundo real, sendo "uma realidade ficcional, contudo através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos."

Bibliografia consultada:

http://www.aeradoespirito.net/ArtigosCC/MUND_ESP_OU_REAL_VIRT_CC.html

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Qual sua opinião?


Oscar Wilde:

"Atualmente as pessoas sabem o preço de tudo, e o valor de nada".

Pergunta feita: surgimento do primeiro homem e mulher…

Nome: J.
Assunto: SURGIMENTO
Mensagem: NÃO CONSIGO ENTENDER COMO SURGIU OU COMO FOI CRIADO O PRIMEIRO HOMEM E MULHER NO PLANETA TERRA. ELE NASCEU DE QUEM...SE NÃO EXISTIA NEM MACHOS NEM FÊMEAS?.

Resposta dada:

Olá, J.! Paz!

O primeiro homem e a primeira mulher, em outras palavras, a espécie H. sapiens foi consequência do acúmulo de derivações orgânicas a partir de um ancestral comum. Ora, isso é o que acontece com qualquer espécie!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Passe adiante (3) …

http://www.umavidamelhor.org/tvspots/104

Dividindo O Amor

http://www.umavidamelhor.org/tvspots/104

Passe adiante (2) …

https://www.facebook.com/video.php?v=10152597353750829&permPage=1

https://www.facebook.com/video.php?v=10152597353750829&set=vb.55552980828&type=3&permPage=1

01:02

LaVoz.com.ar

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Passe adiante…


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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mulher fez dois abortos para não dividir marido com filhos

Mulher fez dois abortos para não dividir marido com filhos

Rowena Shrimpton e o marido, Roger, nunca quiseram filhos por medo das mudanças na dinâmica do casal

A britânica Rowena Shrimpton, de 49 anos, é apaixonada pelo marido, Roger, com quem se casou aos 21 anos. Por falha na pílula anticoncepcional, ela engravidou duas vezes, aos 21 e aos 30 anos. No entanto, abortou nas duas ocasiões por não querer compartilhar o marido com ninguém, nem mesmo com um filho. “Enquanto os outros podem me acusar de insensibilidade e de ser egoísta, não me arrependo porque acredito que o resultado desses dois abortos tem sido uma relação extremamente feliz”, disse em entrevista ao jornal Daily Mail.

Depois do casamento, o casal conversou sobre filhos e chegou à conclusão de que não os queria. “Um bebê, nós concordamos, mudaria a dinâmica de êxtase de nosso relacionamento", explicou Rowena. No entanto, poucos meses depois, ela descobriu que estava grávida. “Tinha o cuidado de tomar a pílula, mas deve ter falhado. Eu me senti traída e furiosa. Esse sentimento de proteção e amor materno que as pessoas falam não aconteceu comigo. Eu vi a gravidez como um erro, algo que nenhum de nós queria", disse.

Além da preocupação em dividir a atenção do marido, a britânica pensava que a gestação poderia prejudicar sua aparência, o que diminuíria o desejo de Roger. Sem lágrimas, os dois foram a uma clínica de aborto. “Foi uma coisa horrível para passar, mas nenhum de nós vacilou na determinação. Depois, tive um sentimento de alívio de que poderíamos voltar à nossa vida feliz como um casal.”

Rowena pediu ao médico para fazer uma esterilização, mas ele não aceitou por ela ser muito nova e poder se arrepender no futuro. No entanto, o desejo da britânica de não ter filhos só foi reforçado ao ver seus amigos começarem suas famílias. “Vi como mudou a dinâmica do relacionamento deles: os olhares suaves compartilhados, segurar as mãos, o desejo. Tudo parecia evaporar no minuto em que a mulher teve um bebê. Normalmente, a mulher ficava em casa, sua atenção totalmente focada em seus descendentes, enquanto o marido – sentindo-se negligenciado - criava uma nova vida social para si e, inevitavelmente, acabava encontrando alguém".

Quando se submeteu ao segundo aborto, Rowena teve as trompas cortadas para impedir uma nova gravidez. Ao contrário do que aconteceu com os amigos que tiveram filhos, Rowena e Roger conquistaram tranquilidade financeira e, atualmente, vivem na Escócia e têm uma casa em Nice, no sul da França. Fizeram muitas viagens, incluindo Brasil e Maldivas. “Também posso saciar o meu amor por bolsas de grife: tenho dezenas", disse a britânica.

Rowena revelou que contou para poucas pessoas sobre os abortos. “Sabia que muitos amigos iriam ficar com raiva de mim, especialmente aqueles que não foram capazes de ter as próprias crianças.” Alguns disseram que ela teria sido uma grande mãe e outros que “cometeu um pecado”. Aos 49 anos, a britânica revela que nunca pensa nos bebês abortados ou como eles seriam hoje se não tivesse interrompido as gestações.

“Tenho que ser honesta e dizer que só uma vez pensei sobre como a vida teria sido se tivesse filhos. Há 20 anos, estava segurando a mão da filha do meu melhor amigo enquanto atravessávamos uma estrada. Sentindo os dedos dessa pequena criança entrelaçados nos meus, de repente estava com sentimentos maternos. Por uma fração de segundo, me perguntei se estava errada, que a maternidade seria maravilhosa. Então, pensei sobre as implicações, que significaria partilhar Roger com outra pessoa, então afastei o pensamento". Hoje, o único receio de Rowena é que Roger morra antes dela. “Como é que eu posso viver sem ele? É algo que simplesmente não posso suportar pensar".

Ponto a Ponto Ideias

Notícia publicada no Portal Terra, em 24 de julho de 2014.

Jorge Hessen* comenta

No artigo “Aborto após o nascimento: por que a criança deveria viver?”, Publicado em 23 de fevereiro de 2014, no Journal of Medical Ethics, os autores Alberto Giubilini e Francesca Minerva, acadêmicos em Melbourne, Austrália, argumentam que "o que chamamos de aborto após o nascimento (o assassinato de um recém-nascido) deveria ser permitido em todos os casos em que o aborto também o é, inclusive naqueles em que a criança não é deficiente.” Em vez do termo infanticídio, universalmente utilizado para descrever o procedimento, eles adotaram a expressão "aborto após o nascimento".(1)

Uma tendência observada por ativistas pró-vida junto aos estudantes universitários nos EUA “é a crescente aceitação do “aborto pós-nascimento”, ou seja, matar a criança depois que ele ou ela nasceram, afirmam líderes pró-vida ao “The Fix College”. Os campus onde ativistas locais e membros da equipe dos “Criados Iguais” encontraram estudantes com esta opinião incluem Purdue, da Universidade de Minnesota e a Universidade Central da Florida.”(2)

Ao comentar qualquer coisa sobre o hediondo crime de infanticídio ou aborto, sempre esbarraremos com histórias monstruosas, abomináveis e desonrosas. Gerald Warner, no Scotland on Sunday, assegura que "o lugar mais perigoso do mundo para uma criança na Escócia é o útero da mãe. Em 2010, a mortalidade infantil levou 218 crianças escocesas à morte. O aborto, 12.826".(3)

Recentemente, no Brasil, a grande mídia noticiou que as autoridades policiais desmontaram um grande esquema de clínicas clandestinas de aborto no Rio de Janeiro. Foram presas dezenas de pessoas que tiveram mandado de prisão expedidos pela justiça, na operação batizada de “Herodes”. As clínicas eram execrandos feirões do aborto. Seus proprietários estão milionários. Em média, tais matadouros faturavam cerca de R$ 300 mil por mês. Não é para menos, pois se cobrava R$ 1.000,00 para uma curetagem, R$ 2.000,00 para a sucção e R$ 2.500,00 para destroçarem o bebê através do vácuo.

Espera-se que com a operação “Herodes” seja definitivamente desmantelada a quadrilha de malfeitores e “médicos” cruéis. Tal quadrilha realizava diariamente dezenas de assassinatos de bebês no Rio de Janeiro. Dentre os verdugos aprisionados, estão alguns “médicos” idosos, reincidentes no crime e inexplicavelmente com o registro profissional regularizado, a exemplo do Dr. “A.G”, de 88 anos (isso mesmo, quase 100 anos de idade), a médica Dra. “A.M.G.B”, de 65 anos (já tinha sido indiciada em 2001 por 6352 abortos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense), o carniceiro Dr. “B.G.S”, de 80 anos, conhecido como “Doutor Aborto”, Dr. “C.E.S.P”, conhecido como ‘Paulista’, de 43 anos, Dr. “G.L.S”, de 72 anos, e Dr. “E.S.F”, de 64 anos.

Os arautos da legalização do aborto evocam as péssimas condições em que são realizados os procedimentos nas clínicas clandestinas. Porém, em que pese o argumento, não nos enganemos, imaginando que o aborto oficial irá resolver a questão do assassinato das crianças no útero; ao contrário, o aumentará bastante! E o pior, continuará a ser praticado em segredo e não controlado, pois a clandestinidade é cúmplice do anonimato e não exige explicações das mulheres que esconderão da sociedade o monstruoso delito do aborto praticado.

Com exceção da gestação que coloque em risco a vida da gestante, quaisquer outras justificativas são inadmissíveis para uma mulher decidir pelo aborto. Se compreendesse as implicações sinistras que estão reservadas para ela, certamente refletiria milhões de vezes antes de extinguir um ser indefeso do próprio ventre. Analisemos o inusitado e repugnante comportamento de Rowena Shrimpton, britânica de 49 anos, que afiança ser apaixonada pelo marido, Roger, com quem está casada há 28 anos. Até aí, nada de censurável. Todavia, ela revelou para o jornal Daily Mail que engravidou aos 21 e aos 30 anos e nas duas gravidezes  deliberou fazer o aborto para não compartilhar o marido com ninguém, nem mesmo com um filho.(4)

Sob essa insana inquietação, Shrimpton pressupunha que a gestação poderia deformar seu corpo e danificar sua aparência, o que poderia diminuir  o “amor” (desejo) de Roger. Presentemente, com 49 anos, Rowena revela que nunca pensa nos bebês eliminados no próprio ventre ou até mesmo como eles seriam atualmente  se não tivesse abortado. Seu único receio hoje, pasmem!, é que Roger, seu idolatrado esposo, desencarne  antes dela, pois acredita que não conseguirá viver sem sua “cara metade”. Só podemos concluir que Rowena Shrimpton é uma psicopata e carece de tratamento psiquiátrico.

Um aborto praticado sob as justificativas de Rowena, mesmo diante de regulamentos humanos (o aborto é permitido na Inglaterra), é um crime ante os estatutos de Deus. O grande mestre Chico Xavier ressalta: "Os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que praticam."(5) Se os tribunais do mundo condenam, em sua maioria, a prática do aborto, "as Leis Divinas, por seu turno, atuam inflexivelmente sobre os que alucinadamente o provocam. Fixam essas leis no tribunal das próprias consciências culpadas, tenebrosos processos de resgate que podem conduzir ao câncer e à loucura, agora ou mais tarde (...)".(6)

Os inveterados defensores do aborto defendem o direito da mulher sobre o seu próprio corpo, como argumento para a descriminalização do aborto. Contudo, para os preceitos espíritas, o corpo do embrião não é o da mulher, visto que ela abriga, durante a gravidez, um outro corpo, que não é, de forma alguma, a extensão do seu. O nascituro não é um objeto qualquer semelhante à máquina de carne, que pode ser desligada de acordo com interesses circunstanciais, porém um ser humano com direito à proteção, no lugar mais fantástico e sublime que Deus criou: o templo da vida, ou seja, o útero materno.

Não nos enganemos, a medicina que executa o aborto nos países que já legalizaram o assassínio do bebê no ventre materno é uma medicina criminosa. Não há lei humana que atenue essa situação ante a Lei de Deus. Parece que no Brasil a taxa de interrupção de gravidez supera a taxa de nascimento. Essa situação tem estimulado grupos dispostos a legalizar o aborto no Brasil, torná-lo fácil, acessível, higiênico, juridicamente “correto”. Contudo, ainda que isso possa vir a ocorrer, JAMAIS esqueçamos que o aborto ilegal ou legalizado SEMPRE será um CRIME perante às Leis Divinas!

Óbvio que não lançamos os anátemas da condenação desapiedada àquelas que estão submergidas no corredor escuro do aborto já perpetrado, até para que não caiam na vala profunda da desesperança. Expressamos ideias cujo escopo é iluminá-las com o fanal do esclarecimento para que enxerguem, mais adiante, a opção do Trabalho e do Amor, sobretudo nas adoções de filhos rejeitados, que atualmente se amontoam nos orfanatos. "É preciso também saber que a lei de causa e efeito não é uma estrada de mão única. É uma lei que admite reparações; que oferece oportunidades ilimitadas para que todos possam expiar seus enganos."(7) Errar é aprender; destarte, ao invés de se fixarem no remorso inócuo, precisam aproveitar a experiência como uma boa oportunidade para discernimento futuro.

Referências bibliográficas:

(1) Disponível em <http://www.zenit.org/pt/articles/o-aborto-e-o-infanticidio>, acessado em 31/10/2014;

(2) Disponível em <http://www.thecollegefix.com/post/19896>, acessado em 31/10/2014;

(3) Disponível em <http://www.zenit.org/pt/articles/o-aborto-e-o-infanticidio>, acessado em 31/10/2014;

(4) Disponível em <http://mulher.terra.com.br/vida-de-mae/mulher-fez-dois-abortos-para-nao-dividir-marido-com-filhos,554e5287ce867410VgnVCM4000009bcceb)aRCRD.html>, acessado em 25/10/2014;

(5) Xavier, Francisco Cândido. Leis de Amor, ditado pelo Espírito Emmanuel, SP: Ed. FEESP, 1963;

(6) Peralva, Martins. O Pensamento de Emmanuel. Cap. I. Rio de Janeiro: Editora FEB, 1978;

(7) De Lima, Cleunice Orlandi. A Quem Já Abortou - artigo - disponível em <http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/a-quem-ja-abortou.html>, acessado em 20/10/2014.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.

domingo, 16 de novembro de 2014

Suicídio, Suprema Rebeldia à Vontade De Deus

Suicídio, Suprema Rebeldia à Vontade De Deus

Jorge Hessen

O suicídio é um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas. Suas matrizes causais são numerosas e complexas. Pesquisas assinalam que o comportamento suicida tende a ser mais expressivo nas famílias em que os fatores biológicos e genéticos desempenham maior probabilidade de risco.

Os determinantes do suicídio patológico estão nas perturbações mentais, depressões graves, melancolias, desequilíbrios emocionais, delírios crônicos. Algumas pessoas nascem com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que aumenta o risco de suicídio. Há os processos depressivos, onde existem perdas de energia vital no organismo, desvitalizando-o, e, conseqüentemente, interferindo em todo o mecanismo imunológico do ser. Sob o ponto de vista sociológico, o suicídio é um ato que se produz no marco de situações anômicas, em que os indivíduos se vêem forçados a tirar a própria vida para evitar conflitos ou tensões inter-humanas, para eles insuportáveis. Émile Durkheim registra que a causa do suicídio quase sempre é de matriz social, ou seja, o ser individual é abatido pelo ser social. Absorvido pelos valores (sem valor), como o consumismo, a busca do prazer imediato, a competitividade, a necessidade de não ser um perdedor, de ser o melhor, de não falhar, o homem se afasta de si e de sua natureza. Sobrevive de "aparências" para representar um "papel social", como protagonista do meio. E, nesta vivência neurotizante, ele deixa de desenvolver suas potencialidades, não se abre, nem expõe suas emoções e se esmaga na sua intimidade solitária.
Sociologicamente corresponde a uma situação em que há divergência ou conflito entre normas sociais, tornando-se difícil para o indivíduo respeitá-las igualmente. Há estudos, indicando que de 30 a 40% da população mundial terão depressão uma vez ao longo da vida, pelo menos, mormente na juventude. Até porque, o jovem sofre muito por não conseguir entender, nem se sentir entendido. Muitas vezes a sociedade se revela para ele, como referência de amarguras e instabilidade. Deste modo, age e sente de forma volúvel, sem entender o porquê dessa volubilidade. Sente um vazio em si mesmo e se sente muito só. Destarte, passa facilmente do riso às lagrimas, da alegria à tristeza, e da tristeza, muitas vezes, à depressão, que se instala devoradora, silenciosa, perversa, emudecendo-o, asfixiando-o, sobrevindo uma irritabilidade constante, o cansaço, o desânimo, as idéias de inutilidade e, por fim, o suicídio. Geralmente, inconsciente de que "de todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia"(1). O autocídio é o ponto máximo da insatisfação interior e é, equivocadamente, a solução de extremo desespero, como sendo o único meio para fugir da depressão. O "self" do suicida, naquele momento, está tão fragilizado, que o instinto da morte o domina. Em termos percentuais, 70% das pessoas que cometem suicídio, certamente sofriam de um distúrbio bipolar (maníaco-depressivo); ou de um distúrbio do humor; ou de exaltação/euforia (mania), que desencadearam uma severa depressão súbita, nos últimos minutos que antecederam aos de suas mortes. O suicídio pode ocorrer, tanto na fase depressiva, quanto na fase da mania, sempre conseqüente do estado mental.
A Doutrina Espírita esclarece que "o pensamento delituoso é assim como um fruto apodrecido que colocamos na casa de nossa mente. A irritação, a crítica, o ciúme, a queixa exagerada, qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinqüência ou na agressão contra si mesma(2). "Quando um indivíduo perde a capacidade de se amar, quando a auto-estima está debilitada, passa a ter dificuldade de manter a saúde física, psíquica e somática. André Luiz cita, nas suas obras, que "os estados da mente são projetados sobre o corpo através dos bióforos que são unidades de força psicossomáticas, que se localizam nas mitocôndrias. A mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo, através dos bióforos. Ela funciona ora como um sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismo, e ora como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser, principalmente em atingindo as células nervosas"(3). A rigor, não existe pessoa "fraca", a ponto de não suportar um problema, por julgá-lo superior às suas forças. O que de fato ocorre é que essa criatura não encontra forças para mobilizar a sua vontade própria e enfrentar os desafios. Joanna de Angelis assevera que o "suicídio é o ato sumamente covarde de quem opta por fugir, despertando em realidade mais vigorosa, sem outra alternativa de escapar"(4). O mais grave é que o suicida acarreta danos ao seu perispírito. Quando reencarnar, além de enfrentar os velhos problemas ainda não solucionados, verá acrescida a necessidade de reajustar a sua lesão perispiritual. Portanto, adiar dívida significa reencontrá-la mais tarde, com juros cuidadosamente calculados e cobrados, sem moratória. A questão 920, do Livro Espíritos, registra que a vida na Terra foi dada como prova e expiação, e depende do próprio homem lutar, com todas as forças, para ser feliz o quanto puder, amenizando as suas dores(5).
Além de sofrer no mundo espiritual as dolorosas conseqüências de seu gesto, o suicida ainda renascerá com todas as seqüelas físicas daí resultantes, e terá que arrostar, novamente, a mesma situação-provacional que a sua pouca fé e distanciamento de Deus não lhe permitiram o êxito existencial. Se os que precipitam a morte do corpo físico soubessem que após o ato suicida "o que [ocorrerá] é o choro convulso e inconsolável dos condenados que nunca se harmonizam! O que [ocorrerá] é a raiva envenenada daquele que já não pode chorar, porque ficou exausto sob o excesso das lágrimas! O que [ocorrerá] é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado na morte!O que [ocorrerá] é a consciência conflagrada, a alma ofendida pela imprudência das ações cometidas, a mente revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si mesma! É o inferno, na mais hedionda e dramática exposição (...)"(6). Certamente não cometeriam o autocídio, pois as conseqüências desse ato, como vimos, são lastimáveis. Na Terra é preciso ter tranqüilidade para viver, até porque, não há tormentos e problemas que durem uma eternidade. Recordemos que Jesus nos assegurou que "O Pai não dá fardos mais pesados que nossos ombros" e "aquele que perseverar até o fim, será salvo"(7). Ante o impositivo da Lei da fraternidade, devemos orar pelos nossos irmãos que deram fim às suas vidas, compadecendo-nos de suas dores, sem condená-los.
Até porque, "Todos os suicidas, sem exceção, lamentam o erro praticado e são acordes na informação de que só a prece alivia os sofrimentos em que se encontram e que lhes pareciam eternos"(8). Tenhamos, pois, piedade dos que fugiram da vida pelas portas falsas do suicídio, pois eles carecem do amor, da graça e da misericórdia de Deus reveladas pela cruz, morte e ascensão de Jesus Cristo.

Referências:

1- Xavier, Francisco Cândido, O Consolador, Ditado pelo Espírito Emmanuel RJ: Ed. FEB - 13ª edição pergunta 154
2 - Mensagem extraída do livro "PACIÊNCIA", de Emmanuel; psicografado por Francisco Cândido Xavier
3 - Xavier, Francisco Cândido, Missionário da Luz, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003
4 - Franco, Divaldo, Momentos de Iluminação, Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis, RJ: ed. FEB
5 - Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed FEB, 2002, pergunta 920
6 - Pereira, Yvonne Amaral, Memórias de um Suicida, RJ: Ed FEB, 1975, Vale dos Suicidas
7 - MT 24:13
8 - INNOCÊNCIO, J. D. Suicídio. REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 112, n. 1.988, p. 332, nov. 1994

10 de novembro de 2014

* Reproduzido do original em: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2009/06/suicidio-suprema-rebeldia-vontade-de.html