sábado, 22 de agosto de 2015

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. XII – Itens 1 a 4
Tema:   Retribuir o mal com o bem
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A - Texto de Apoio:

Retribuir o mal com o bem

1. Aprendestes que foi dito: "Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos." Eu, porém, vos digo: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. - Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?" (S. MATEUS, cap. V, vv. 43 a 47.)

- "Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus."(S. MATEUS, cap. V, v. 20.)

2. "Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que os amam? - Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? - Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. - Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus." (S. LUCAS, cap. VI, vv. 32 a 36.)

3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.

A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos.

Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso. Aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte. pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para o outro.

Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for. tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.

O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Por que amar os inimigos é a mais sublime aplicação do princípio da caridade?

2 – O que podemos entender como amar os inimigos?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Novas descobertas sobre a verdade histórica de Jesus

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/08/novas-descobertas-sobre-verdade-historica-de-jesus.html

Novas descobertas sobre a verdade histórica de Jesus

Relíquias e manuscritos encontrados nos últimos anos têm ajudado arqueólogos e cientistas a compreender com mais detalhes as pessoas com quem o Messias dos cristãos viveu e revigoram a busca por evidências sobre seu passado

 (Foto: Revista Galileu)

Nutridas por boatos e muitos fãs, algumas figuras públicas continuam notórias com o passar dos anos. Mas existe um personagem que, mesmo após mais de dois milênios, continua encantando o público. Você já ouviu seu nome antes: de uma forma ou de outra, todos já foram apresentados a Jesus de Nazaré. Mas descrever seu passado em detalhes é um desafio que também resiste ao tempo.

Recém-lançado no Brasil, o livro Em busca de Jesus (Objetiva) reúne as mais recentes tentativas de reconstituir a vida do famoso filho de Deus e mostra que esse ainda é um tema bem popular. A partir de seis relíquias encontradas nos últimos anos, os autores David Gibson e Michael McKinley analisaram pesquisas e argumentos de profissionais envolvidos na busca pelo misterioso homem nascido em Nazaré e crucificado na província romana da Judeia, região da atual Cisjordânia.

A história de Jesus é formada por pouquíssimas informações…

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A007 – Examinando a obsessão - 3ª parte

Examinando a obsessão – parte 03

Quando, você escute nos recessos da mente uma ideia torturante que teima por se fixar, interrompendo o curso dos pensamentos; quando constate, imperiosa, atuante força psíquica interferindo nos processos mentais; quan­do verifique a vontade sendo dominada por outra vontade que parece dominar; quando experimente inquietação crescente, na intimidade mental, sem motivos reais; quando sinta o impacto do desalinho espiritual em franco desenvolvimento, acautele-se, porque você se encontra em processo imperioso e ultriz de obsessão pertinaz.

Transmissão mental de cérebro a cérebro, a obses­são é síndrome alarmante que denuncia enfermidade grave de erradicação difícil.

A princípio se manifesta como inspiração sutil, de­pois intempestivamente, para com o tempo fazer-se in­terferência da mente obsessora na mente encarnada, com vigor que alcança o clímax na possessão lamentável.

Ideia negativa que se fixa, campo mental que se en­fraquece, dando ensejo a ideias negativas que virão.

Da mesma forma que as enfermidades orgânicas se manifestam onde há carência, o campo obsessivo se des­loca da mente para o departamento somático onde as im­perfeições morais do pretérito deixaram marcas profun­das no períspirito.

Tabagismo — O fumo, pelos danos que ocasiona ao organismo, é, por isso mesmo, perigo para o corpo e para a mente.

Hábito vicioso, facilita a interferência de mentes de­sencarnadas também viciadas, que se ligam em intercâm­bio obsessivo simples a caminho de dolorosas desar­monias...

Alcoolofilia — Embora necessário para o organis­mo sujeito a climas frios, o álcool em dosagens míni­mas acelera a digestão, facilitando a diurese (5). No entanto, pelas consequências sócio-morais que acarreta, quando se perverte em viciação criminosa, simples em começo e depois aberrante, é veículo de obsessores cruéis, ensejando, a alcoólatras desencarnados, vampirismo im­piedoso, com consequentes lesões do aparelho fisiopsí­quico.

Sexualidade — Sendo porta de santificação para a vida, altar de preservação da espécie, é, também, veículo de alucinantes manifestações de mentes atormentadas, em estado de angústia pertinaz. Através dele, sintoni­zam consciências desencarnadas em indescritível aflição, mergulhando, em hospedagem violenta nas mentes en­carnadas, para se demorarem em absorções destruido­ras do plasma nervoso, gerando obsessões degradantes...

Estupefacientes — Á frente da ação deprimente de certas drogas que atuam nos centros nervosos, desbor­dam-se os registros da subconsciência, e impressões do pretérito ressurgem, misturadas às frustrações do pre­sente, já em depósito, realizando conúbio desequilibrante, através do qual desencarnados em desespero emocional se locupletam, ligando-se aos atormentados da Terra, conjugando à sua a loucura deles, em possessão sel­vagem...

Alienação mental — Sendo todo alienado, conforme o próprio verbete denuncia, um ausente, a alienação men­tal começa, muitas vezes, quando o espírito retoma o corpo pela reencarnação em forma de limitação puni­tiva ou de corrigenda, ligado a credores dantanho, em marcha inexorável para o aniquilamento da razão, quan­do não se afirma nas linhas do equilíbrio moral...

Glutoneria, maledicência, ira, ciúme, inveja, soberba, avareza, medo, egoísmo, são estradas de acesso para mentes desatreladas do carro somático em tormentosa e vigilante busca na Erraticidade, sedentas de comen­sais, com os quais, em conexão segura, continuam o en­ganoso banquete do prazer fugido...

Por essa razão, a Doutrina Espírita, em convocando o homem ao amor e ao estudo, prescreve como norma de conduta o Evangelho vivo e atuante — nobre Tra­tado de Higiene Mental — através de cujas lições haure o espírito vitalidade e renovação, firmeza e dignidade, ensinando a oração que enseja comunhão com Deus, prescrevendo jejum, ao crime e continência em rela­ção ao erro, num vade-mecum salvador para uma exis­tência sadia na Terra, com as vistas voltadas para uma vida espiritual perfeita.

(5) Alguns médicos falam sobre a desnecessidade do uso de alcoólicos mesmo nos climas frios. — Nota do Autor espi­ritual.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Que tipo de recomendações Manoel Philomeno traz para identificarmos uma possível obsessão e impedi-la em nós mesmos?

2 – Que tipo de recursos possuímos, caso identifiquemos a influência de um espírito nos inspirando ideias fixas e ruins?

3 – Qual a influência dos vícios no processo obsessivo? Por que isso acontece?

4 – Você tem dúvidas sobre o tema desta semana? Qual?

Bom estudo a todos!!

Karina e Manuel - Equipe Manoel Philomeno

E, aí! Já leu?!

Divulgacao_Lorenz_jun2015

domingo, 16 de agosto de 2015

Euripedes Kuhl: Romance espírita é literatura? Veja o que foi dito em minha resposta.

 

------- Mensagem encaminhada -------
De: Euripedes Kuhl
Assunto: Romance espírita é literatura? Veja o que foi dito em minha resposta.

Amigos/as:

A revista semanal espírita O CONSOLADOR, do dedicadíssimo grupo de Londrina/PR, com leitores em 144 países tem interessantíssimas seções sobre o Espiritismo. Mantém correspondência assídua e bastante visitada com leitores, respondendo a questões diversas, sempre sob a ótica espírita. Assim é que, como simples colaborador, vez por outra me solicitam que responda a alguma pergunta do leitor.

O número semanal dessa revista, de anteontem, publica a resposta de um leitor à questão: Romance espírita é literatura?

Recebi a honrosa incumbência de dar minha opinião, a qual foi a eleita pela revista para responder ao leitor.

Se vc tiver tempo, e quiser, acesse o site com minha resposta : http://www.oconsolador.com.br/ano9/426/oespiritismoresponde.html .

Sei, por experiência própria, ao longo da minha humilde atividade literária espírita (12 romances psicografados) que muitos são os espíritas que não apreciam leitura de romances espíritas — geralmente, os que mais estudam o Espíritismo... Direito deles.

Abraços fraternais/Euri