quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Livro em estudo: Grilhões Partidos - B004 – Prolusão – Grupo familial e Capítulo 1- A agressão

Livro em estudo: Grilhões Partidos – Editora LEAL - 1974
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

B004 – Prolusão – Grupo familial e Capítulo 1- A agressão

PROLUSÃO

4) O grupo familial

Vinculados os Espíritos no agrupamento familial pelas necessidades da evolução em reajustamentos recíprocos, no problema, da obsessão, os que acompanham o paciente estão fortemente ligados ao fator predisponente, caso não hajam sido os responsáveis pelo insucesso do passado, agora convocados à cooperação no ajustamento das contas.
Afirma-se que aqueles Espíritos que acompanham os psicopatas sofrem, muito mais do que eles mesmos. Não é verdade. Sofrem, sim, por necessidade evolutiva, já que têm responsabilidade no insucesso de que ora participam, devendo, por isso, envidar esforços para a liberação dos sofredores, libertandose, igualmente.
São comuns os abandonos a que se relegam os alienados, quando os deixam nas Casas de Saúde, através de endereços falsos fornecidos pelos familiares, que se precatam contra a futura recuperação do familiar, impedindo, desse modo, o seu retorno ao lar. Não poucos os que atiram, imediatamente, os seres, mesmo os amados, nos Sanatorios de qualquer aparência, desejando, assim, libertar-se da carga, que supõem pesada, incidindo, a seu turno, em responsabilidades mui graves, de que não poderão fugir agora ou depois.
Sem dúvida, quando alguns pacientes, especialmente nos casos de obsessão, se afastam do lar, melhoram, porque diminuem os fatores incidentes do grupo endívidado com o dos cobradores desencarnados, o que não impede retomem os desequilíbrios, ao voltarem ao seio da família, que por sua vez não se renovou, nem se elevou, a fim de liberar-se das viciações que favorecem a presença da perturbação obsessiva.
Por isso, torna-se imprescindível, nos processos de desobsessão, seja a família do paciente alertada para as responsabilidades que lhe dizem respeito, de modo a não transferir ao enfermo toda a culpa ou dele não se desejar libertar, como se a Sabedoria Celeste, ao convocar o calceta ao refazimento, estivesse laborando em erro, produzindo sofrimento naqueles que nada teriam a ver com a problemática do que padece.
Tudo é muito sábio nos Códigos Superiores da Vida. Ninguém os desrespeitará impunemente.

1 - A AGRESSÃO

As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um obstáculo à sua libertação.” L.M. — Capítulo 23º — Item 252.
Não obstante a noite coruscante de astros estelares, o ar pesava. Era o apogeu do verão carioca. No elegante apartamento “duplex”, em pleno coração da Avenida Atlântica, a longa expectativa cedia lugar ao relax da satisfação. A festa fora programada nos mínimos detalhes, há mais de um mês, com requinte e carinho. Os convites foram dirigidos a pessoas gradas, recatadas, que evitavam o tumulto do denominado café-society, no entanto, realmente raffinée, pertencentes aos tradicionais clãs da família brasileira e de outras nacionalidades.
O apartamento fora decorado especialmente para o evento e o seleto bullet seria servido por distinta Casa, cuja tradição se firmava na excelência da qualidade dos repastos opíparos e dos funcionários discretos. A bebida, em abundância, obedecia à exigência do cardápio cuidadosamente selecionado.
O mestre de cerimônias e recepcionistas de uniforme postavam-se desde a porta do elevador social, que se abria no hall privado, segui-dos dos anfitriões em traje de gala.
A pouco e pouco, o luxo e a elegância disputavam primazia entre as damas adereçadas por jóias de alto preço e toilettes custosas.
Os vários grupos, unidos por afinidades, espalhavam-se pelas diversas dependências da elegante residência, em cujos tapetes persas desapareciam os ruídos dos movimentos incessantes.
Canapés servidos habilmente e bebidas conduzidas por garçons distintamente enfarpelados eram distribuídos em abundância, entusiasmando os convidados risonhos, que se disputavam chamar a atenção, como acontecer em circunstâncias que tais.
O Coronel e senhora Constâncio Medeiros de Santamaria exultavam, não sopitando a felicidade de conseguirem tão seleto convívio, na oportunidade em que deveriam apresentar a filha à sociedade do Rio de Janeiro, na data em que completava quinze anos.
Comedido e austero, o sr. Coronel recusara o convite de renomado cronista social, que pretendia incluí-la na lista de debutantes, com a qual anualmente provocava sensação e comentários demorados, após o desfile nos elegantes salões de luxuoso Hotel de categoria internacional, quando não conseguia fazê-lo em memoráveis apresentações no Palácio do Itamarati ou noutros equivalentes.
Preferira, porém, receber alguns amigos, como dissera, na intimidade do lar, ocasião em que desejava maior convivência e mais demorada emoção, perfeitamente compreensíveis.
Encaminharam antes a filha a uma Casa de Modas e boas maneiras, onde a jovem candidata recebera instrução e orientação própria para momento de tal envergadura, naqueles dias em que determinadas profissões, como as de mannequin, modelos para poses de fotografias e modas, eram mal vistas pelas famílias tradicionais. Todavia, fazia-se mister preparar a jovem para os grandes cometimentos sociais, exatamente no momento em que se destacavam já as vantagens das citações nas colunas especializadas dos jornais de grande circulação, como primeiro passo para promoção entre as classes abastadas da capital do país.
A moçoila freqüentava o Curso Clássico de excelente Colégio, onde se preparava para a Faculdade de Filosofia, que ambicionava.
Às 21 horas e 30 minutos, notificado pela esposa ansiosa, o sr. Coronel avisou que a filha seria trazida à sala imensa, preparada para o desfile pessoal da jovem, enquanto um grupo de violinistas, colocados em palco improvisado, dava início formalmente à recepção.
Vestindo delicado longo de tulle e mousseline franceses, esvoaçantes, como se fora uma fada mitológica, saída de algum recanto paradisíaco, apareceu a debutante.
Delgada e jovial estampava sorriso de júbilo nos lábios bem delineados; as faces levemente coradas contrastavam com os olhos transparentes, azulados; e a cabeleira bem trabalhada, cingida por delicado diadema de brilhantes, caía artisticamente sobre os ombros no vestido branco, alvinitente.
Dir-se-ia uma visão de sonho.
A música enchia a sala de amplas janelas abertas na direção do mar imenso, à frente, e o ruidoso aplauso dos felizes convivas se misturavam, efusivos.
Todos eram unânimes em ressaltar a beleza diáfana da menina-mulher, enquanto os pais exultavam incontidamente com essa felicidade que todos perseguem, enquanto na Terra, mas que é transitória, passando sempre breve e deixando sulcos profundos, não poucas vezes de amargura inexplicável.
Logo após, removida a passarela, o genitor tomou a filha pelo braço e, sob ovação generalizada, dançou a primeira valsa.
Os violinos, artisticamente modulados, entonteciam de emoção os dois valsantes, que, atingidos pela dúlcida alegria do momento, voavam pela imaginação aos diversos sítios dos próprios interesses. Ele, evocando a juventude, os sonhos da mocidade, as ambições de militar honesto e dedicado, o primeiro amor, o matrimônio, a guerra de que participara — sim, a guerra adveio-lhe à memória, que procurou expulsar, — a realidade, a vida... Ela, na primavera dos dias, sentia a vida estuar e sonhava, sonhava naquele instante, que desejava se perpetuasse por todo o sempre, numa perene promessa de felicidade.
Outros pares se juntaram e a festa tomou corpo entre júbilos e rios de cognac, licores finos, bebidas e acepipes vários.
Ao momento próprio o mâitre anunciou que a ceia estaria servida dentro de poucos, rápidos momentos.
Nesse instante, o sr. Coronel convidou a filha a um solo ao piano, como homenagem aos convidados.
— Bravos! — gritaram todos.
Foram colocadas cadeiras em volta do Pleyel brilhante. Após as damas tomarem lugar, acolitadas pelos cavalheiros, a jovem Ester sentou-se e, tomada pela tranqüilidade da segurança pessoal, começou a dedilhar suave melodia de Brahms, delicada música de câmara, envolvente e enternecedora.
O teclado submisso fazia que o poema dos sons cantasse festivo, dominando as atenções.
O casal de anfitriões não cabia de felicidade, de indizível júbilo. O semblante aberto, em sorriso tranqüilo, parecia oferecer excesso de prazer.
Àquela hora, suave brisa vinha do mar, diminuindo o calor, até então desagradável.
De repente, tudo mudou.
Foi um impacto, qual um golpe inusitado, aplicado à face de todos. Ester se perturbou momentaneamente, o corpo delicado pareceu vergar sob inesperado choque elétrico. Ela se voltou, de inopino, e fixou os olhos muito abertos, quase além das órbitas, no genitor. Estava desfigurada: palidez marmórea cobria-lhe o semblante. Na testa maquilada e por todo o rosto, o suor começou a porejar abundante. Ergueu-se algo cambaleante, fez-se rígida.
O fácies era de tresloucada. As pessoas, tomadas pela surpresa, ficaram sufocadas, inermes.
A adolescente avançou na direção do pai aparvalhado, sem ânimo de a acudir, e, sem maior preâmbulo, acercou-se dele, estrugindo-lhe na face ruidosa bofetada. Este se ergueu, congestionado, ao tempo em que a filha novamente o agrediu por segunda vez.
Armou-se tremendo escândalo. Algumas damas mais sensíveis puseram se a gritar, e o senhor Coronel, atoleimado, revidou o golpe automaticamente, surpreendendo-se a si mesmo, ante gesto tão infeliz. A menina, alucinada, pôsse a gritar, sendo, à força, conduzida àalcova.
Um médico presente prontificou-se atendê-la. Foram tomadas as primeiras providências e se lhe aplicou um sedativo injetável de quase nenhum efeito imediato. Nova dose de calmante foi providenciada e, enquanto a festa se desmanchava de forma dolorosa, surpreendente, a família mergulhou em abissal mundo de aflições sem nome.
O desequilíbrio de pronto assumira proporções alarmantes.
Agitada, Ester blasfemava, esbordoando moralmente o genitor, mediante expressões lamentáveis. Os verbetes infamantes escorriam-lhe dos lábios, insultuosos, ferintes, desconexos. A presença do pai mais a exaltava, como se fora acometida de loucura total, na qual se evidenciava rancor acentuado, de longo curso, retido a custo por muito tempo e que espocava voluptuoso, assustador.
Somente pela madrugada, em estado de cansaço extenuante, caiu em torpor agitado, sacudida de quando em quando por convulsões muito dolorosas.
A estranha agressão sombreou de pesados crepes a família surpreendida, transformando em quase tragédia os festivos júbilos da noite requintada.
São as surpresas que convocam a acuradas meditações e inevitáveis buscas espirituais.
Os últimos convidados desde logo se afastaram discretos uns, tumultuados outros. Acompanhados apenas pelo médico da família, os anfitriões se recolheram ao leito, profundamente macerados no moral e físicamente abatidos, em desfalecimento, sem compreenderem o ocorrido.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Como último item da prolusão, há a análise do grupo familiar. Como ele se relaciona aos casos de obsessão, especialmente naqueles que acompanham quadros de transtornos psiquiátricos?

2 – De que modo o grupo familiar pode colaborar no tratamento do enfermo obsessivo?

3 – Qual evento tornou a festa de 15 de Ester tão singular?

Bom estudo a todos!!

Equipe Manoel Philomeno

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Superando Desafios - Programa 010

OUÇA AQUI - PARTE 1:



OUÇA AQUI - PARTE 2:

Libertação - Programa 018

OUÇA AQUI:

Memórias De Um Suicida - Programa 018

OUÇA AQUI:

Pedagogia Espírita na Educação - PEE - Programa 018 - Selma, Luciana E Aliézio

OUÇA AQUI:

Parábolas E Ensinos De Jesus - Programa 018

OUÇA AQUI:

O Problema Do Ser E Do Destino - Programa 018

OUÇA AQUI:

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Desenvolva o tema à luz da Doutrina Espírita

Oi, Galera
Ana enviou pelo face o texto abaixo, Vamos trocar ideia à luz da Doutrina sobre os assuntos dele?
Beijos e Abraços

"Olá, 
Meu nome é *Felicidade*. Sou casada com o *Tempo*. Ele é responsável pela solução de todos os problemas, ele constrói corações, ele cura machucados, ele vence a tristeza… 
Juntos, *eu* e o *Tempo* tivemos três filhos: a *Amizade*, a *Sabedoria*, e o *Amor*.
A *Amizade* é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. A *Amizade* brilha como o sol. A *Amizade* une pessoas, pretendendo nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a *Sabedoria*. Culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao pai, o *Tempo*. A *Sabedoria* e o *Tempo* andam sempre juntos!
O caçula é o *Amor*. 
Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar… 
Eu vivo dizendo: *Amor*, você foi feito para morar nos corações, não em apenas um só. O *Amor* é complexo, mas é lindo, muito lindo. Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o *Tempo*, e aí o *Tempo* vem fechando todas as feridas que o *Amor* abriu!
E tudo no final sempre dá certo, se ainda não deu, é porque não chegou o final.
Por isso, acredite sempre na família. Acredite no *Tempo*, na *Amizade*, na *Sabedoria* e no *Amor*. Aí, quem sabe, eu, *Felicidade*, não bato à sua porta.

Palavra de hoje:
*Tempo*

Tudo no *Tempo de Deus* e não no nosso!!!"

Espiritirinha... Desenvolva o tema


'Viciada em estudar', britânica de 90 anos está em busca do sexto diploma

Aos 90 anos, Joy Gibson é a prova de que nunca é tarde para se aprender algo novo.
A idosa de Stratford-upon-Avon, no interior da Inglaterra, tem cinco diplomas e, agora, está em busca do sexto.
Ela já cursou uma faculdade e um mestrado em Filosofia. Fez dois outros mestrados em Artes e mais um em Literatura.
Agora, está terminando um doutorado sobre Teatro no Instituto Shakespeare, na Universidade de Birmingham.
Isso é ainda mais impressionante porque ela nunca tinha estudado em uma universidade até os 59 anos.
Joy faz graça ao dizer que tornou-se "viciada em estudar".
"Eu tenho uma personalidade que tende para isso. Se você me der uma caixa de bombons, eu como ela inteira."

'Por que não?'

Joy não chegou a cursar uma faculdade antes de começar a trabalhar - e diz que isso sempre a incomodou um pouco.
Fez carreira como jornalista e professora de teatro. Não se casou ou teve filhos. Quando se aposentou, há 30 anos, percebeu que, "de repente, não tinha mais nada para fazer".
"Eu pensei: 'Por que não (estudar)?'", conta ela sentada na sala de casa.
Atualmente, Joy está tirando uma folga de um ano do doutorado enquanto se recupera de uma cirurgia no quadril.
Mas planeja a voltar a se dedicar à escrever sua tese nos próximos meses.
Com quase seis diplomas no currículo, ela cogitaria tentar um sétimo?
"Depende de quanto tempo eu viver, não é mesmo?", ela responde.
"Eu levaria mais seis anos, e já estaria com 100 anos. Não seria divertido se eu conseguisse mais um diploma no meu 100º aniversário?"
Notícia publicada na BBC Brasil, em 20 de agosto de 2017.

Jorge Hessen* comenta

O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o “impossível”. No ancião, por exemplo, a constância da curiosidade de espírito e da abertura ao mundo é um sinal de juventude duradoura. A conquista está na persistência daqueles que lutam por aquilo que vale a pena como ideal. Lutar é persistir e a perseverança é o caminho do êxito, por isso mesmo realiza o improvável.
O evangelista Mateus regista no cap. 24, versículo 13 - "quem perseverar até o fim este será salvo". Ora, com Jesus no coração, diante de uma realidade desafiadora a nossa coragem não pode somente significar ausência do medo, mas a firme pertinácia apesar do receio. Sim! A vitalidade, a energia, o vigor, o trabalho são confirmados não apenas pela tenacidade, mas pela capacidade da perseverança e recomeço.
A perseverança e a determinação são, por si sós, onipotentes. O aforismo “não desista jamais” socorreu e sempre salvará o homem da desesperança. E quando estamos sob inflexível indecisão, conseguiremos superá-la se, em tais circunstâncias, formos perseverantes, recatados e despidos de arrogâncias.
Desistência tem sido a escolha de muitos em face da incômoda realidade que os fracassos e perdas lhes infligem, fazendo-os interromper ou recuar. Contudo, em cada um de nós existe, pelo menos, um resquício de esperança, que é capaz de nos transportar para a dimensão das possibilidades, nos fazendo acreditar numa iminente virada e o alcance do triunfo.
Nossos sonhos precisam de persistência e coragem para serem realizados. Nós os regamos com nossos erros, fragilidades e dificuldades. Quando lutamos por eles, nem sempre as pessoas que nos rodeiam nos apoiam e nos compreendem. Às vezes somos obrigados a tomar atitudes solitárias, tendo como companheiros apenas nossos próprios sonhos.
Há um mistério para a perseverança? Por que nos abalamos nalgumas ocasiões da vida e noutras não? A persistência poderia ser caracterizada pelo susto da alma, todas as vezes que é obrigada a mergulhar dentro de si mesma. Qual será o rumo da melhor direção, diante dos empecilhos, dos calhaus, que encontramos em nosso caminho?Abdicarmos do objetivo, optar por outra situação mais fácil, ou perseverar em nossos planos, ainda mesmo que por longo tempo e árduas experiências que nos levem a prantear muitas vezes?
Quem persiste sempre alcançará resultados e satisfações. Os grandes homens da história suportaram problemas por anos a fio, até conseguirem a concretização dos seus desígnios que fizeram deles vitoriosos.
Persistência é a irmã gêmea da excelência. Uma é a mãe da qualidade, a outra é a mãe do tempo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. E ademais a nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.
Quando a Providência coloca pedregulhos em nossa caminhada, não o faz para esfolar-nos os pés, porém para aprovisionar material para a edificação da base de nossa conquista. O sucesso jamais poderá descansar na fragilidade das facilidades. As árvores são fortes porque enfrentam os desafios da natureza, e fincam suas raízes com vigor, na conquista dos elementos vitais. Com isso resistem a intensas ventanias.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados