sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mural reflexivo: Amealhando Tesouros



AMEALHANDO TESOUROS


Não são poucos aqueles que gastam boa parte de sua energia e de seu tempo a buscar tesouros, acumular riquezas.

Está no sonho de muitos ter uma vida abastada, uma condição financeira vantajosa, um estilo de vida cercado de conforto e, não raro, de luxo.

Para tanto, investe-se o tempo, os recursos, a energia, tudo o que for necessário, em nome da carreira, do sucesso, do retorno financeiro.

Planos detalhadamente são elaborados, metas são traçadas e parte-se para a busca e a conquista do mundo.

E, tão envolvidos nos achamos nessa conquista, que nos esquecemos de que, a qualquer momento, podemos ser chamados de retorno ao lar, à nossa verdadeira pátria, ao mundo espiritual.

Nada há de errado em ter como meta o sucesso profissional, em desejar uma posição social confortável, em buscar ganhos financeiros de grande monta.

O fruto do trabalho honesto e bem conduzido é digno do trabalhador, que a ele faz jus.

O que ocorre é que, muitas vezes, ao encetar tal viagem na conquista do mundo externo, esquecemos o quão passageiro e efêmero ele é, o quanto ele efetivamente representa para nossa vida.

Ora deixa-se a convivência familiar em busca de experiências profissionais melhor remuneradas. De outra feita, as reuniões fraternas não contam com nossa presença, posto que nossas ocupações não nos permitem.

Não raro, o brincar com o filho, ou o nosso passatempo predileto, ou ainda a diversão descompromissada, tudo perde espaço para novas responsabilidades assumidas.

Caminhamos como se tivéssemos que conquistar o mundo e nos esquecemos de que não há desafio maior do que o de se autoconquistar.

Preocupamo-nos em demasia com aquilo que nos rodeia e nos esquecemos da nossa intimidade.

Assim, faz-se necessário pararmos vez ou outra a fim de nos perguntarmos quais são os tesouros que estamos amealhando nesta vida.

Se nossa vida física se concluísse hoje, o que levaríamos conosco?

De tudo que conseguimos nesta vida, de todos os tesouros, quais ficariam nos cofres do mundo e quais conseguiríamos levar conosco, no cofre do coração?

Jesus nos alertou sobre os tesouros que deveríamos efetivamente buscar, ensinando-nos sobre a condição passageira da vida física e da grandiosidade da vida espiritual.

* * *
Verifiquemos quais os valores e quais caminhos vêm percorrendo nossos passos, nesta viagem chamada vida.

Se nos conscientizarmos de que somos uma alma sob experiências na vida física, e não um corpo no qual habita uma alma, necessário que nossos valores e nossas opções sejam coerentes com quem efetivamente somos.

Viver no mundo, buscar suas alegrias e prazeres saudáveis, seus desafios e conquistas, é lícito e salutar.

O que não vale a pena, efetivamente, é perdermo-nos nas coisas do mundo, iludindo-nos exclusivamente com pertences e valores materiais.

(Redação do Momento Espírita. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3117&stat=0)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ESTUDO DIRIGIDO: O Livro dos Espíritos XXXV

Ainda quanto aos itens de 803 à 824, continue analisando as assertivas abaixo, colocando verdadeiro ou falso e justificando sua escolha:


( ) Não se pode responsabilizar a sociedade quando uma pessoa cai em privações por sua própria culpa.


( ) O emprego do tempo de acordo com a vontade, atendendo à vocação natural é fundamental para o encontro de um bem-estar.


( ) A posição elevada no mundo e a autoridade sobre os outros são provas tão grandes quanto a miséria.


( ) Uma legislação só é justa se consagrar ao homeme à mulher os mesmos direitos.


( ) Deus apropriou a organização da mulher à determinadas funções, por isso não é possível uma igualdade de funções entre o homem e a mulher.


( ) A preocupação com féretros suntuosos e pompas fúnebres tem sua razão de ser no orgulho.


(F0nte: Apostila de estudos das obras codificadas por Allan Kardec. IDE-JF/MG)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mural Reflexivo:



TELHA DE VIDRO


Nem sempre a vida segue o curso que se deseja, que se espera.

Assim foi com Rachel.

Depois da morte de seus pais, ela, ainda bem moça, deixou a cidade em que nascera para morar na fazenda, com os tios que mal conhecia.

Moraria na casa que havia sido construída por seu bisavô, há muito tempo.

Era uma casa muito antiga e a maior parte de seus móveis eram peças pesadas e escuras que ali estavam há mais tempo do que as pessoas saberiam dizer.

Seus tios eram pessoas simples, acostumados com a vida que sempre viveram, desconfiados com tudo que pudesse alterar a rotina que lhes dava segurança.

A chegada de Rachel representou para eles um certo transtorno.

Onde ficaria instalada a menina?

Como não havia um cômodo mais apropriado, deram-lhe um quarto pequeno, que ficava no sótão.

Nem o tamanho reduzido, nem o cheiro de mofo incomodaram Rachel.

O que lhe entristecia naquele quartinho abafado era apenas o fato de não ter janelas.

Não se podia ver o sol, nem o céu, nem as árvores do quintal ou as flores do jardim.

A luz limitava-se a entrar timidamente pela porta.

A falta de claridade naquele quartinho parecia encher ainda mais de tristeza o coração dolorido da moça.

Até que um dia, depois de muito ter chorado em silêncio, Rachel, decidida a voltar a sorrir, pediu que lhe trouxessem da cidade uma telha de vidro.

Um pouco desconfiados, seus tios acabaram cedendo.

Daí, um milagre aconteceu.

Mesmo sem janelas o quarto de Rachel, antes tão sombrio, passou a ser a peça mais alegre da fazenda.

Tão claro que, ao meio-dia, aparecia uma renda de arabesco de sol nos ladrilhos vermelhos, que só a partir de então conheceram a luz do dia.

A lua branda e fria também se mostrava, às vezes, pelo clarão da telha milagrosa.

E algumas estrelas audaciosas arriscaram surgir no espelho onde a moça se penteava.

O quartinho que era feio e sem vida, fazendo os dias de Rachel cinzentos, frios, sem luar e sem clarão agora estava tão diferente.

Passou a ser cheio de claridade, luzes e brilho.

Rachel voltou a sorrir.

Toda essa mudança só porque um dia ela, insatisfeita com a própria tristeza, decidiu colocar uma telha de vidro no telhado daquela casa antiga, trazendo para dentro da sua vida a luz e a alegria que faltavam.

* * *
Muitas vezes, presos a hábitos antigos e em situações consolidadas, deixamos de lado verdades que nos fazem felizes.

Deixamos que a ausência de janelas em nossa vida escureça nossas perspectivas, enchendo de sombras o nosso sorriso e o nosso cotidiano.

Vamos nos acomodando, aceitando estruturas que sempre foram assim e que ninguém pensou em alterar, ou que não se atreveu a tanto.

Mudanças e reformas são necessárias e sadias.

Nem todas dão certo, ou surtem o efeito que desejaríamos, porém, cabe-nos avaliar a realidade em que nos encontramos e traçar metas para buscar as melhorias pretendidas.

Não podemos esquecer, porém, que em busca de nossos sonhos de felicidade não devemos simplesmente passar por cima do direito dos outros.

Nesse particular, cabe-nos lembrar a orientação sempre segura de Jesus, que devemos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem.

(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no poema Telha de vidro, de Rachel de Queiroz. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1025&let=T&stat=0)

domingo, 8 de janeiro de 2012

UMEN - Campanha do Quilo, Agasalho e Cobertor

Campanha do Quilo, Agasalho e Cobertor

"O Departamento de Assistência Social da UMEN atende a cerca de 100 famílias cadastradas e moradores de rua. Colabore com nossas atividades assistenciais, trazendo mantimentos (arroz, feijão, óleo, farinha, leite, macarrão, etc), agasalhos e cobertores. Precisamos da sua ajuda para atender a todos! "



http://www.umen.org.br/site/atividades/campanhas.php