sábado, 27 de junho de 2009

Informativos Legais: Drogas 2

Pergunta: Por que uma pessoa usa droga mesmo sabendo que elas fazem mal?
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Resposta:
O motivo ou os motivos que levam algumas pessoas a se utilizarem de drogas variam muito. Cada pessoa tem necessidades, impulsos ou objetivos diferentes que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas diferentes.

Se fôssemos fazer uma lista , de acordo com o que os/as especialistas dizem sobre esse assunto, veríamos que as razões são muitas e que nossa lista ainda ficaria incompleta: curiosidade; para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações; para fugir do tédio; para escapar da timidez e da insegurança; por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a potência sexual; insatisfação com a qualidade de vida; busca do prazer; desejo de correr riscos; necessidade de experimentar emoções novas e diferentes; ser do contra; procura pelo sobrenatural; porque não vê nenhuma perspectiva para o seu futuro etc.

Por esta lista dá para perceber que quem se utiliza de drogas, sempre está buscando por uma experiência diferente, por algo novo. Só que se a gente estiver bem, se gostando e se cuidando, seguramente estas mesmas emoções vão surgir sem precisar de nenhum aditivo, não é não?

Autor: ECOS - Comunicação em Sexualidade

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Palavra é sua: Trocando idéia 8 – “Função social do Jovem”

Tema para trocarmos idéia: “Função social do Jovem”
Continuando a idéia do a palavra é sua, para intercambiarmos conhecimento e entendimento, seguindo a linha do "Projeto Trocando Idéias", da FERGS, só que aqui na net, colocamos nosso quinto tema para trocarmos idéia, ok?! :)

Fica, então, aqui, o espaço para que a juventude comente o tema. E aguardamos vocês aumentarem essa lista, combinado?!

Vocês podem participar de duas formas:

1) Escrevendo pra nós através do email : blogjovem@cvdee.org.br, que receberemos e publicaremos a participação do seu conhecimento, idéia, artigo, etc sobre o assunto;

ou

2) clicando aí embaixo em comentários, e deixando sua participação.



O tema desta semana será:
“Função social do Jovem”


Esperamos vocês!
Bjks!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Informativos Legais: Drogas 1

Pergunta: Eu acho que as propagandas na TV contra as drogas, não funcionam muito. Ao mesmo tempo, gostaria de estar conversando com meus/minhas amigos/as para acharmos um jeito de estarmos nos preocupando com o consumo de drogas no nosso grupo. O que fazer?
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Resposta:
Pergunta difícil que não tem resposta pronta. O que sabemos é que só ficar falando, falando, não adianta.

É preciso ficar claro na cabeça de todo mundo que a droga dá prazer, não adianta fingir o contrário. É enganar a si mesmo/a.

Agora, se para obter prazer uma pessoa precisa de drogas, isto significa, no mínimo, que ela não está tendo experiências prazerosas em outras situações de vida. Daí, o importante seria que a família, os/as amigos/as, a escola, oferecessem opções gostosas de lazer, de esportes, de trabalho, além de uma conversa mais franca e menos repressiva.

Outra questão importante para ajudar uma pessoa que está se utilizando de drogas, é evitar ficar desvalorizando-a, julgando-a. É melhor mostrar que tem muita coisa interessante para se fazer na vida, que o prazer da droga passa rápido enquanto que o prazer que se tem numa amizade, num namoro, é muito mais duradouro e gostoso. Tomar drogas também não resolve problemas; pelo contrário, passada a ressaca, os problemas continuam.

Se você der essa força já é um primeiro passo. Mas, se a pessoa já for dependente da droga, isto é, usa a droga todos os dias e não consegue ficar sem ela, é importante procurar o auxílio de profissionais competentes nesta área para apoiar efetivamente o/a usuário para largar a droga.

Autor: ECOS - Comunicação em Sexualidade

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dica Legal: "Não Pise na Bola"


Título: Não Pise na Bola

Autor: Richard Simonetti

Editora: O Clarim



Sinopse: Através de perguntas elaboradas por jovens e, em diálogo aberto e franco , Richard aborda vários temas legais: Amor à primeira vista ; almas gêmeas; sexo antes do casamento; gravidez indesejada ; aborto ; desilusão amorosa; casamento; brigas em família ; homossexualismo ; vícios ; suicídio; vocação profissional; ensino universitário; mocidades espíritas; sensibilidade mediúnica e outros temas de relevância.


É uma leitura bem legal de se fazer e que, através dela, obtemos algumas respostas para nossas muitas dúvidas e... confessando que em outra acabamos fazendo uma outra listinha de perguntas, para buscar a troca de ideias. :)


Se você tiver uma dica legal, nos escreva também, para colocarmos aqui no nosso espaço, combinado? :)


beijos e abraços

terça-feira, 23 de junho de 2009

Qual sua opinião?! - 2 - : "Vc Repórter" > Grupo de jovens ajuda moradores de rua na Bahia.

Um grupo composto por jovens universitários, donas de casa e trabalhadores de Salvador (BA) se uniram para ajudar moradores de rua com o que está ao alcance de todos: um lanche, um agasalho, um aperto de mão ou uma breve conversa. Com o lema "sabemos que não mudaremos o mundo, mas já estamos fazendo a nossa parte", criaram o Faça a sua Parte, um movimento que auxilia pessoas com donativos.

Liderado pelos irmãos Monique e Alex Beck, o projeto teve início em janeiro deste ano e até agora realizou nove encontros, que é como eles denominam as reuniões para a distribuição dos artigos arrecadados.

O processo é simples. Cada uma das pessoas que sai às ruas para a entrega colabora com uma quantia que vai de R$ 1 a R$ 10. Esse dinheiro é usado para a compra de 200 pães e sucos. Eles também preparam as bebidas e os sanduíches com manteiga e frios. As roupas são recolhidas em doações. Segundo Monique , o grupo acredita que o valor seja suficiente, já que o gasto gira em torno de R$ 80 a R$ 100 por noite.

Algumas pessoas que não podem participar enviam sua contribuição em dinheiro ou em artigos. Mas há restrições, já que os moradores não têm como preparar alimentos e a intenção é distribuir a comida pronta.

Outra prioridade é manter o contato cara a cara e entregar os donativos em mãos. "Desta forma, sabemos que pelo menos naquela noite a pessoa vai dormir alimentada", diz Monique. O trabalho só acaba quando as doações terminam. "Sabemos que não conseguimos ajudar muito, tanto que o nome é esse", explica a jovem, formada em comunicação social.

No início, eram apenas sete pessoas. Hoje são cerca de dez integrantes que venceram o receio de circular à noite pela cidade e se aproximar dos moradores. "Acreditamos que estamos fazendo o bem, então não deve acontecer nada".

Com blog e comunidade no Orkut, o grupo pretende crescer ainda mais. O próximo passo, segundo ela, é transformar o projeto em uma ONG.

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O internauta Fbeck, de Ribeirão Preto (SP), participou do "Vc repórter", canal de jornalismo participativo do Terra: http://noticias.terra.com.br/cidadania/interna/0,,OI3777008-EI12097,00-vc+reporter+grupo+de+jovens+ajuda+moradores+de+rua+na+Bahia.html

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COMENTÁRIO
Mobilizar para fazer a diferença.
Mobilizar é colocar em movimento. É movimentar-se em favor de uma campanha.
Mobilizar é um verbo que por si só transpira ação.
Colocarmo-nos em ação já traz enorme benefício para nós. Diametralmente oposta, a estagnação é fonte de dificuldades, de problemas. Basta observarmos a natureza para identificarmos que tudo que estagna, gera morte, gera perdas.
A água parada é foco de infestações as mais variadas. A energia estagnada é perda de oportunidade.
Agora, colocarmo-nos em ação para que possamos promover o auxílio ao outro é duplamente meritório.
Observando estes jovens e a forma como se expressam quando se referem ao trabalho, vemos que o trabalho ao invés de gerar gasto energético, gera mais vida, mais vontade de fazer, mais amor.
Estes jovens estão potencializando cada vez mais o amor que trazem em si mesmos.
Vendo promoções como estas, podemos compreender o que Jesus queria dizer ao afirmar: “àquele que muito tem, mais lhe será dado”.
Participe você também de projetos assim e verá o quão gratificante pode ser!

(Paulo Henrique é membro da Equipe do CVDEE)
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QUAL SUA OPINIÃO?
Verificando o comentário do Paulo Henrique, nos deu vontade de saber qual sua opinião sobre esse tipo de trabalho assistencial e voluntário e, também, de saber se você e seu grupo jovem participam de algum tipo de trabalho voluntário.
Conta pra nós?! :)
Te aguardamos! :)
beijos e abraços

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Campanha Nacional de Doação de Sangue


"Doe vida. Doe sangue".
Este é o slogan usado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suas campanhas sobre doação de sangue. A primeira campanha começou durante o Seminário Nacional de Gestão da Política de Sangue e Hemoderivados, em Belo Horizonte (MG), em dezembro de 2000. Quando foram distribuídos um milhão de folhetos e 500 mil cartazes com o slogan da campanha aos hemocentros de todo o País.

As campanhas têm o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de doar sangue de forma fidelizada (pelo menos duas vezes ao ano) e responsável. As ações da área de Sangue, outros Tecidos e Órgãos da Anvisa não se limitam apenas às campanhas de sangue. Para a Agência é importante encontrar pessoas que se tornem doadores permanentes. A Anvisa deseja conseguir a fidelização do doador, ou seja o doador que volta para doar, que doa constantemente. Assim se atingirá a eficiência e qualidade do sangue doado. Por isso, as campanhas são apenas um dos passos da Anvisa. A doação voluntária de sangue é um objetivo de extrema importância para se alcançar "Sangue com Qualidade".



Para DOAR SANGUE é necessário:


Estar em boas condições de saúde;
Apresentar documento de identidade original ou fotocópia autenticada ou documento equivalente com foto e filiação;
Ter entre 18 e 65 anos;
Ter peso mínimo de 50 kg;
Ter descansado no mínimo 6 horas nas últimas 24 horas;
Não estar gripado ou com febre;
Não estar grávida ou amamentando;
Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 6 horas.


NÃO poderá doar:

Quem fez tatuagem, piercing ou tratamento com acupuntura nos últimos 12 meses;
Portadores de vírus da AIDS, HBV, HCV ou HTLV;
Pessoas que já viveram situações sexuais de risco acrescido;
Quem possui histórico de doença hematológica, cardíaca, renal, pulmonar, hepática, ato-imune, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramento anormal, convulsão após os dois anos de idade ou epilepsia, sífilis, doença de Chagas ou malária;
Usuários de drogas;
Medicamentos contra indicados para doação de sangue;
Anemia;
Mulheres grávidas não poderão doar sangue.



COMO É a doação?

Ao chegar, a pessoa é submetida ao teste de Hemoglobina ou micro-hematócrito (para verificar se doador está com anemia), verificação dos sinais vitais (pressão arterial, batimento cardíaco e temperatura);
A pessoa passa por uma entrevista;
Não havendo problemas, a pessoa estará habilitada à doação;
Depois disso, é oferecido um lanche que deve ser tomado no local e, em seguida, o doador é liberado.


Interessante você saber que:

A doação não traz risco à saúde;
Todo material utilizado é descartável;
Mulher em período menstrual pode doar, desde que não esteja sentindo cólicas, dor de cabeça ou com fluxo muito grande;
Quem doa sangue uma vez não é obrigado a doar sempre;
Intervalo mínimo entre as doações: Homens - 60 dias e no máximo 4 vezes ao ano;Mulheres - 90 dias e no máximo 3 vezes ao ano.

Campanha de doação de sangue estimula a solidariedade

Campanha de doação de sangue estimula a solidariedade

Escrito por Redação 22-Mai-2009
O Rotary Club, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital São José, trouxe a Taquari, nesta quinta-feira, dia 21, a unidade móvel do Hemocentro de Porto Alegre para mais uma campanha de doação de sangue. Os voluntários começaram a chegar cedo no local e, por volta das 9h30min já havia pessoas fazendo a coleta. Ao todo 120 pessoas participaram da campanha e doaram um pouco de seu tempo e o sangue. Foram coletadas 100 bolsas.
O industriário Gilson Francisco de Araújo, de 30 anos, doou sangue pela quarta vez. “A primeira foi em Lajeado e as outras duas em Porto Alegre”, explica. Ele acha importante doar sangue para ajudar a salvar vidas e lembra de uma ocasião em que precisou doar sangue para a própria mãe: “Nessas horas a gente vê que isso não tem preço”, ressalta.
O colono João Pedro Gonçalves Rodrigues, de 53 anos, diz que já perdeu a conta de quantas vezes doou sangue. “Na hora que um companheiro, um amigo precisa, eu doo sangue. Já ajudei até quem eu não conheço. O maior benefício disso é salvar vidas”, conta.
O coordenador da campanha e integrante do Rotary Club, Beto Feyh, frisa que o grande objetivo da campanha é ajudar o Hospital São José e a comunidade. Quando faltam bolsas no banco de sangue da casa de saúde, ela entra em contato com o Hemocentro de Porto Alegre, que cede o material. O hospital fica em débito com a entidade e precisa repor o sangue por meio de campanhas comunitárias ou levando pessoas até o Hemocentro. Trazer a unidade até Taquari foi a maneira mais viável, encontrada pelo Rotary.
Segundo Feyh, a equipe do Hemocentro gosta de realizar as campanhas no município pois aqui são encontradas com facilidade pessoas do grupo “O”, considerado um tipo raro. “Eles fazem questão de vir aqui em função disso”, diz o coordenador.
Empresas do município também colaboraram para a realização da campanha e os organizadores ainda pretendem fazer mais duas ao longo do ano.
(http://www.ofatonovo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1266&Itemid=2 )
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COMENTÁRIO:
Doar sangue é doar vida!
Um lema interessante... Mas, mais interessante do que o lema é poder ser agente desta ação de amor.
Você sabia que, quando faz uma doação de sangue, pode estar salvando várias vidas?
Você sabia que o sangue doado não faz falta para você, uma vez que seu organismo rapidamente providencia a reposição?
Você sabia que o material utilizado é descartável e você não corre risco de contrair doenças ao doar sangue?
Você sabia que para ser doador, basta ter idade entre 18 e 65 anos, pesar acima de 50 Kg e não ter tido hepatite após os 10 anos de idade?
Ahhh... você ainda não tem a idade ou peso adequados ou ainda teve hepatite e, consequentemente, não pode doar?
Não fique triste! Você pode divulgar a campanha de doação de sangue e conseguir doadores que atendam as condições.
Afinal de contas, podemos dizer: doar sangue é doar vida, é doar amor. Divulgar a campanha de doação e obter doadores é um grande ato de amor!
Um abraço para todos vocês!
Paulo Henrique
(Paulo Henrique é membro da Equipe do CVDEE)

domingo, 21 de junho de 2009

Estudo Dirigido 2: O Livro dos Espíritos XIII

Ainda lendo e estudando os itens 223 a 329, responda e justifique sua resposta quanto às seguintes indagações:
a) Pode o Espírito escolher um gênero de provas que esteja acima de suas forças?
b) Como podemos entender a vocação profissional?
c) Por que meio os Espíritos superiores exercem sua autoridade?
d) Que propósitos podem unir os Espíritos maus?
e) Em que condições a afeição que dois seres mantiveram na Terra irá seguir-se no mundo dos Espíritos?
f) Que posição Kardec assume ante a teoria das metades eternas?
g) De que forma ressurge no Espírito a lembrança de suas existências anteriores?
h) Os Espíritos dão importância aos objetos que possuíram e são guardados por seus parentes?
i) O que fazem os Espíritos vulgares para satisfazerem as suas paixões?
j) Como os Espíritos reagem às lembranças dos que ficaram? E às comemorações em sua memória?
(Adaptado de apostila de estudo da codificação espírita realizado por IDE/JF)

Fw: Os Ecomauricinhos

Mistura de hippie com yuppie, os scuppies aliam muito trabalho, alta renda e elevado padrão de consumo com consciência social e ecológica

Francisco Alves Filho

Imagine um profissional de sucesso. Aquele empresário ou executivo supercompetitivo, com excelente remuneração e alto padrão de consumo, que não abre mão de frequentar bons restaurantes, viajar para o Exterior e usar roupas de grife. Agora pense em alguém preocupado com a preservação do planeta. Uma pessoa empenhada em evitar a utilização de sacos plásticos, que só usa madeira certificada, come alimentos orgânicos e contribui com alguma ONG envolvida em causas ecológicas ou sociais. Nos últimos tempos, é cada vez mais fácil encontrar todas essas características concentradas em uma mesma pessoa. De tão numerosos, esses espécimes foram batizados nos Estados Unidos com um termo próprio: scuppies, palavra derivada da expressão socially conscius, upwardlymobile person (pessoa socialmente consciente em ascensão econômica). O criador da palavra é Chuck Failla, 40 anos, presidente de uma empresa de planejamento financeiro em Nova York.

"Um scuppie é parte hippie e parte yuppie", resume. Aqui, alguém com este perfil poderia ser chamado de ecomauricinho. Para Failla, que também apoia ações sociais em favor dos semteto, estes personagens são muito comuns no Brasil. "Foi o país de onde recebi o maior número de mensagens", disse ele à ISTOÉ.

O executivo americano criou um site há dois anos para explicar o que é um scuppie, mas só agora o termo começou a se popularizar. O empresário Marcus Buaiz, 30 anos, é um deles. Para viver bem, ele trabalha incansavelmente à frente de sofisticados restaurantes como o The Art, em Belo Horizonte, e o Shaya, em São Paulo (em sociedade com Fausto Silva), da casa noturna Club Royal e da agência de gerenciamento de talentos RIP.

Ao mesmo tempo, Buaiz apoia projetos sociais como o AfroReggae, do Rio de Janeiro, que atua nas favelas cariocas. "Já estive no Complexo do Alemão e em Vigário Geral", conta. Ele acredita que essas ações são importantes em sua vida, e na de todos. "Quero que a minha história mostre que sou uma pessoa generosa, que me preocupo com os outros", diz. As atitudes que toma para corroborar sua história também passam por procedimentos simples, como adotar a coleta de lixo seletivo e usar produtos ecologicamente corretos. "No projeto de nossa nova casa em Alphaville incluímos energia solar, captação de água da chuva e madeira certificada", afirma. Recentemente, ele esteve numa reunião da ONG SOS Mata Atlântica a convite de sua mulher, a cantora Wanessa Camargo. Mas esse tipo de militância não faz o seu estilo. "Não quero convencer ninguém, quero apenas fazer o que acho correto."

Buaiz diz que não é workaholic, mas admite que não fica longe de seu BlackBerry. O dinheiro que consegue no trabalho gasta em prazeres sofisticados, no melhor estilo yuppie. "Sou viciado em Nova York e adoro os restaurantes da cidade, como o Nobu (que pertence ao ator Robert De Niro) e o L'Atelier", conta. Há outro item obrigatório no seu rol de consumo. "Tenho fixação por relógios, tenho 42", conta ele. Os mais caros da coleção são um Audemars Piguet e um Roger Dubuis, ambos avaliados em US$ 35 mil.

Na opinião de Failla, muitas pessoas já viviam como scuppies. "Mas só agora passaram a ter um grupo demográfico com o qual se identificar." É onde se enquadra a carioca Isabela Piereck, 40 anos, mais conhecida como Zazá, dona do charmoso restaurante carioca que leva seu nome, o Zazá Bistrô. O estabelecimento é conceituado e consome muitas horas de trabalho diárias. A atividade rende o bastante para realizar vários desejos de consumo. Recentemente, ela cumpriu um longo roteiro de viagem que incluiu Marrocos, Peru, Espanha e Estados Unidos. "Adoro viajar. É um dos itens nos quais me permito gastar um pouco mais", diz Zazá, que também não abre mão de ter um carro confortável, como sua Pajero Air Track. Mas Zazá diz praticar o consumo consciente. "É preciso ter em mente que, ao consumir muito, estamos arrasando o planeta", alerta. Por isso, seu guardaroupa não tem peças em quantidade. Ela prioriza a qualidade e garante não ser vítima da moda. "Um dos meus estilistas favoritos é Ronaldo Fraga, mas também gosto de tecidos naturais", explica. A opção pelos alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, tanto em casa quanto no restaurante, é para preservar a saúde - a sua e a do planeta. Para exercitar seu lado social, ela escolheu o projeto Uerê, que tenta socializar meninos de rua. "Fico pensando que futuro deixaremos para nossos filhos, me preocupo com isso."



Uma das características do scuppie é justamente não ter um enquadramento só, um figurino único. "Alguns têm mais características hippies e menos traços yuppies, e vice-versa. É essa a razão pela qual este termo tem sido tão bem recebido", acredita Failla. A analista de conteúdo do canal de tevê Futura, Isadora Andrade, 36 anos, guarda mais semelhanças com os personagens da contracultura dos anos 60. Ela é quase uma militante. "Na festa de um ano da minha filha não servi refrigerantes, mas somente sucos naturais e água de coco", recorda. "E o bolo não tinha corantes." Para arrematar, deu como brinde aos bebês da festa pequenas ecobags. "Espero que assim as crianças criem consciência ecológica e evitem usar plástico no futuro", diz.

A conscientização, entretanto, não faz Isadora deixar de usar seu cartão de crédito para curtir seus maiores prazeres: viajar com assiduidade a Nova York e Washington, além de frequentar bons restaurantes. Sem culpa, ela também consome novidades tecnológicas. "Acabei de comprar um Macintosh sem fio", conta.

O criador do termo, claro, é um scuppie. Enquanto dirige sua empresa de planejamento financeiro, Failla aproveita tudo de bom que Nova York proporciona, em especial a quem tem boa conta bancária, e cultiva o hobby de navegação a vela, que pratica com a mulher, Carmen. A disposição para gastar e curtir a vida é igual à que ele mantém na hora de ajudar vários projetos destinados a pessoas carentes e de preservação ecológica. A ideia de criar uma nova palavra para designar essa dupla militância nasceu numa prosaica conversa com uma colega. "Quando expliquei que estava fazendo um trabalho para uma organização de pessoas sem-teto, ela lançou um olhar cético para meu terno Armani e meu relógio Rolex e respondeu, meio brincando, que não podia acreditar que um yuppie como eu poderia fazer qualquer coisa de graça", recorda. Ao responder, Failla disse ser totalmente possível desejar ascensão social e se dedicar a um projeto social - ao mesmo tempo. Surgia, assim, a filosofia scuppie.




http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2063/artigo139332-1.htm

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Comentário:


Se olharmos para os sete mandamentos da tribo iremos perceber que é um grupo de pessoas bem materialistas, que preservam acima de tudo os prazeres que a vida pode lhe oferecer. Mas também podemos ver que são espíritos, assim como nós, em evolução, começam a perceber que vivem num grupo muito maior, e que é também seu dever preservar o local onde todos habitam.


Querem e ajudam o próximo e o fazem com sinceridade, mesmo que a intenção ainda seja orgulhosa como demonstra o empresário: "Quero que a minha história mostre que sou uma pessoa generosa, que me preocupo com os outros", para este grupo as aparências ainda possuem importância .


A doutrina espírita nos ensina que a evolução espiritual é lenta e caminha de acordo com o livre arbítrio de cada um. E todos nós, que possuímos níveis evolutivos diferentes, habitamos temporariamente a Terra, para aprender com muitos e ensinar alguns. Muitos espíritos que agora reencarnam ainda são seduzidos pela matéria e pelas paixões, mas já começam a perceber o outro e que não vale tudo para satisfazer suas vontades.


(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)