sábado, 18 de julho de 2015

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE– Cap. XI – Itens 1 a 4
Tema:   O mandamento maior. Fazermos aos outros o
            que queiramos que os outros nos façam.
            Parábola dos credores e dos devedores
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A - Texto de Apoio:

O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores

1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: - "Mestre, qual o mandamento maior da lei?" - Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)

2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.)

Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap. VI, v. 31.)

3. O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. - Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. - Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida. -O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: "Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. - Esse servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo, dizia: "Paga o que me deves." - O companheiro, lançando-se aos pés, o conjurava, dizendo: "Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, para tê-lo preso até pagar o que lhe devia.

Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. - Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: "Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. - Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?" E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia.

É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 23 a 35.)

4. "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Porque o perdão é tão importante em nossas vidas?

2 – Qual o significado de amar ao próximo como a si mesmo?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB–1970 - A004 – Prolegômenos - 2ª parte - CONCLUSÃO

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A004 – Prolegômenos - 2ª parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – A partir da leitura do texto de Miranda, observa-se que os fenômenos mediúnicos sempre estiveram na humanidade e foram anotados por diversos pesquisadores antigos e modernos. Qual foi, porém, o diferencial apresentado pelo Espiritismo no estudo destas manifestações?

Apesar dos fenômenos mediúnicos, ou seja, aqueles de intercâmbio entre o mundo espiritual e o material, participarem da história de todos os povos, sempre foram observados envoltos no misticismo e na superstição dos homens. Somente os iniciados possuíram a oportunidade de estudá-los, o que colaborou para a aura de magia e de sobrenaturalidade que cercaram tais manifestações.

Porém, coube ao Espiritismo, sob a coordenação de Allan Kardec, apresentar duas linhas inéditas na observação e análise destes fenômenos:

A) estudá-los à luz da razão e da lógica, apoiado no método científico, o que fez com que os fenômenos mediúnicos saíssem do campo sobrenatural e fantástico e viessem para a esfera do natural, isto é, respeitando a leis tão naturais quanto todos os acontecimentos físicos,

B) trouxessem estes estudos para a publicidade. Não apenas iniciados, "pais de Igreja", filósofos, etc. teriam contato com a realidade espiritual, mas todos aqueles que honestamente se dispusessem a estudá-los.

2 – O Espiritismo oferece excelente resposta para o “problema do homem.” Em que consiste esta resposta? Isto é, qual é a proposta espírita, alicerçada nas suas três bases fundamentais, para solucionar o problema do homem?

O problema do homem, sempre debatido em todas as épocas da humanidade, é aquele que procura respostas para algumas perguntas: de onde viemos? por que estamos aqui? por que somos assim? para onde iremos? por que na vida há tanto sofrimento, ao lado de tanta felicidade? por que os homens são tão diferentes uns dos outros? há algum sentido para nossa vida ou apenas vivemos da sucessão de eventos materiais aleatórios? etc., etc..

No fundo, todas as filosofias, a Ciência, as religiões tentam responder a estas perguntas; e a Doutrina Espírita não é diferente! Embora reconheça ainda não responder a todos os questionamentos, pois é um pensamento progressista, e afirme que não substitui o trabalho do próprio homem na conquista de sua felicidade, é inegável que a proposta espírita para a solução do problema do homem é bastante abrangente quanto profunda! Somente ela, do ponto de vista científico, prova nossa natureza espiritual e destinação; filosoficamente, oferece consistente resposta para explicar a origem da dor e das desigualdades, assim como nosso futuro; e religiosamente, é o Cristianismo Redivivo, recuperando-o em espírito e verdade!

3 – Por que os modernos estudos da Parapsicologia e das ciências psíquicas ainda não conseguiram dar respostas ao problema do homem?

Ambas ciências não oferecem respostas reais para o problema do homem, pois estão encarceradas no paradigma materialista da Ciência Oficial. Conquanto estudem os fenômenos que corroboram a realidade espiritual do homem, se aprofundando no psiquismo humano, estão impedidas de caminhar ainda muito mais além, pois teimam em negar a natureza espiritual humana. Procuram saídas sofistas de negação e se demoram em questões terminológicas de superfície; atualmente, recorrem e insistem na pesquisa de medicamentos para mascarar as tensões e problemas psiquiátricos, e constroem psicologias materialistas, como se não fosse parte natural e indispensável do sujeito sua essência eterna. Querem, enfim, tratar o psiquismo humano como se fosse mera máquina em desajuste, produto do fisiologismo... mas, enquanto isso adiam o verdadeiro tratamento, aquele que restabelecerá a saúde integral do homem, porque equilibrada nas suas duas naturezas.

Cordialmente,

Sala Manoel Philomeno/CVDEE

Você sabia?!

O Fluído Universal, como veículo do pensamento, quando oramos com sentimento e fé, chega a Deus, a Jesus e aos Espíritos, que providenciam recursos para nos auxiliar ou para quem pedimos.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Envelhecer é a Poesia de Viver - Jorge Hessen

 

Envelhecer é a Poesia de Viver

Jorge Hessen

 

 

Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes.  “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação de colheita”, diz o Talmude.

Tornar-se velho é processo natural que pode ser atraente ou desfavorável. Sentimos constrangimento ao perceber a capacidade física diminuindo, no entanto a capacidade intelectual pode aumentar, assim como a experiência de vida.
Na velhice pode ocorrer relativa perda de memória, mas o aprendizado e raciocínio social melhoram, ou seja, na velhice há mais capacidade de navegar através das complexidades da vida na sociedade. Quando a libido, por exemplo, vai se esvanecendo o encanto de viver vai se alargando, não obstante a saúde física possa gerar queixas naqueles que não souberam ou não se prepararam para envelhecer.
Especialistas estão percebendo que a atitude mental tem um papel importante na decrepitude. Por isso, há pessoas que dizem se sentirem mais jovens do que realmente são. A perspectiva juvenil as torna mais ativas e mais longevas. Entretanto, por que existem pessoas desanimadas aos vinte anos, quando outros se sentem ativos aos oitenta? Em que tempo se deve colocar o limite entre a mocidade e a velhice? Feliz do velho que viveu a vida bem vivida e vive agora o esplendor da velhice com o espírito jovem, cheio de vida.
Se vivemos na disciplina do trabalho, com a ginástica na academia do pensamento digno, manteremos sempre saudáveis os músculos da juventude espiritual, a que se constrói, por fonte de inexaurível renovação, aperfeiçoando o presente e edificando o amanhã.
Não podemos execrar a velhice, quando vemos que o tempo nos traz a riqueza da experiência. Não há limite preciso entre juventude e velhice, quando conseguimos dominar o corpo físico e conservá-lo viril através dos anos. Assim sendo, não envelhecemos. Pelo contrário, o tempo o aprimora e aguça, dando-nos a juventude que se repete, cada vez mais bela e segura, em cada nova encarnação.
É completamente incoerente considerar a velhice como algo horrível, mortificante, degradante. Ora, por que avaliamos o transcurso do tempo declínio e não mudança? Lembremos que Jesus só se entregou à sua missão na idade madura, e Kardec só iniciou a codificação do espiritismo aos cinquenta anos de idade. Chico Xavier não se entregou a decrepitude e mesmo quando transportado nos ombros amigos serviu a todos os necessitados que por ele buscaram consolo até o final de seus dias aqui na Terra.

6 de julho de 2015

* Reproduzido do original em: http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/envelhecer-a-poesia-de-viver-jorge-hessen

4 Congresso Espírita do Estado do Rio de Janeiro–10/12 outubro

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Revista Espírita: OS CRETINOS


(Sociedade Espírita de Paris – Médium: Sra. Costel)

Nossa companheira, Sra. Costel, tendo feito uma excursão na região dos Alpes em que o cretinismo parece ter estabelecido um de seus principais focos, ali recebeu, de um de seus Espíritos habituais, a seguinte comunicação:

– Os cretinos são seres punidos na Terra pelo mau uso que fizeram de poderosas faculdades. Sua alma está aprisionada num corpo, cujos órgãos impotentes não podem exprimir seu pensamento. Esse mutismo moral e físico é uma das mais cruéis punições terrestres, muitas vezes escolhidas pelos Espíritos arrependidos que querem resgatar suas faltas. Tal prova não é estéril, porque o Espírito não fica estacionário na sua prisão de carne: os olhos hebetados vêem, o cérebro deprimido compreende, mas nada pode ser traduzido, nem pela palavra, nem pelo olhar e,salvo o movimento, estão moralmente no estado dos letárgicos e dos catalépticos, que vêem e ouvem o que se passa ao seu redor sem poderem exprimi-lo. Quando, em sonho, tendes esses terríveis pesadelos, nos quais quereis fugir de um perigo, quando gritais para pedir socorro, enquanto a língua fica presa à abóbada palatina e os pés ao solo, experimentais por alguns instantes o que o cretino experimenta sempre: paralisia do corpo ligada à vida do Espírito.

Quase todas as enfermidades têm, assim, sua razão de ser; nada se faz sem causa, e o que chamais injustiça da sorte é a aplicação da mais alta justiça. A loucura também é uma punição pelo abuso de altas faculdades; o louco tem duas personalidades: a delirante e a que retém a consciência de seus atos, sem os poder dirigir. Quanto aos cretinos, a vida contemplativa e isolada de suas almas, sem as distrações do corpo, também pode ser tão agitada quanto as existências mais complicadas pelos acontecimentos; alguns se revoltam contra seu suplício voluntário; lamentam tê-lo escolhido e sentem um desejo furioso de voltar a uma outra vida, desejo que lhes faz esquecer a resignação na vida presente e o remorso da vida passada, que albergam na consciência, porquanto os cretinos e os loucos sabem mais que vós, e na sua incapacidade física oculta-se uma força moral da qual não fazeis a menor idéia. Os atos de furor ou de imbecilidade a que seus corpos se entregam são julgados pelo ser interior, que sofre e se envergonha. Assim, ridicularizá-los, injuriá-los, mesmo maltratá-los, como às vezes se faz com eles, é aumentar-lhes os sofrimentos, porque os faz sentir mais duramente sua fraqueza e sua abjeção; se pudessem,acusariam de covardia os que assim agem, pois sabem que suas vítimas não podem se defender.

O cretinismo não é uma lei de Deus e a Ciência pode fazê-lo desaparecer, porquanto é o resultado material da ignorância, da miséria e da imundície. Os novos meios de higiene, que a Ciência, tornada mais prática, pôs ao alcance de todos, tendem a destruí-lo. Sendo o progresso condição expressa da Humanidade,as provas impostas se modificarão e seguirão a marcha dos séculos; tornar-se-ão todas morais; e quando a vossa Terra, ainda jovem,tiver realizado todas as fases de sua existência, tornar-se-á uma morada de felicidade, como outros planetas mais adiantados.

Pierre Jouty, pai do médium

Observação – Houve um tempo em que se havia posto em dúvida a alma dos cretinos e se perguntava se eles, realmente, pertenciam à espécie humana. A maneira por que o Espiritismo os encara não é de alta moralidade e de grande ensinamento? Não há matéria para sérias reflexões, ao pensar que esses corpos desgraçados encerram almas que talvez tenham brilhado no mundo, que são tão lúcidas e tão pensantes quanto as nossas, sob o espesso envoltório que lhes sufoca as manifestações e que, um dia, o mesmo pode acontecer conosco, se abusarmos das faculdades que nos concedeu a Providência?

De outro modo, como poderíamos explicar o cretinismo? Como fazê-lo concordar com a justiça e a bondade de Deus, sem admitir a pluralidade das existências, isto é, a reencarnação? Se a alma ainda não viveu, é que foi criada ao mesmo tempo que o corpo. Nesta hipótese, como justificar a criação de almas tão deserdadas quanto a dos cretinos, por parte de um Deus justo e bom? Porque aqui não se trata absolutamente de um desses acidentes – a loucura, por exemplo – que se pode prevenir ou curar. Esses seres nascem e morrem no mesmo estado. Não possuindo nenhuma noção do bem e do mal, qual a sua sorte na eternidade? Serão felizes como os homens inteligentes e trabalhadores? Mas por que este favor, pois que nada fizeram de bom? Estarão naquilo a que chamam limbo, isto é, num estado misto, que nem é felicidade nem infelicidade? Mas por que esta inferioridade eterna? É sua culpa se Deus os criou cretinos? Desafiamos todos os que repelem a doutrina da reencarnação a saírem desse impasse. Com a reencarnação, ao contrário, o que parece uma injustiça torna-se admirável justiça; o que é inexplicável explica-se da maneira mais racional. Aliás, não sabemos se os que repelem esta doutrina a tenham combatido com argumentos mais peremptórios que o de sua repugnância pessoal em voltar à Terra. Estariam, assim, muito seguros de possuir bastante virtude para ganhar o Céu com tanta facilidade? Desejamos-lhes boa sorte. Mas... e os cretinos? E as crianças que morrem em tenra idade? Que títulos possuirão para fazer valer?

terça-feira, 14 de julho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB –1970 - A003 – Prolegômenos - 1ª parte - CONCLUSÃO

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A003 – Prolegômenos - 1ª parte

Prolegômenos

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Os fenômenos “psi”, estudados pelas ciências psíquicas, ligam-se a recursos plásticos da mente; para a doutrina espírita, do espírito, e podem ser chamados fenômenos anímicos. Quais são estes recursos citados pelo autor? E que experiências os podem comprovar?

Os fenômenos "psi" são aqueles que a doutrina classifica como fenômenos anímicos. Estes são fenômenos cuja causa está nas propriedades do espírito, tais como sua capacidade de se projetar para fora do corpo físico, entrar em contato com o mundo espiritual, etc. São catalogados como fenômenos "psi", dentre outros, a telepatia, clarividência, presciência, assim como as magnetizações, os estados sonambúlicos, os transes; todos eles exaustivamente pesquisados e descritos por diversos autores internacionais.

2 – Todavia, conforme Manoel Philomeno afirma, apenas a hipótese dos fenômenos psi não é suficiente para explicar toda a variedade de manifestações conhecidas. Que manifestações são essas e a que evidências nos levam para podermos descartar os fenômenos psi?

A Ciência oficial, embora timidamente, reconheça a existência de fenômenos "psi", ainda assim, esbarra em muitos obstáculos para elucidá-los e explicar o mecanismo. A raiz de tais obstáculos intransponíveis está em não reconhecer a existência e a influência de inteligências externas à do paranormal, ou seja, o que o Espiritismo denomina Espíritos; que são os homens desencarnados, possuidores de inteligência e emoções independentes. Há em toda a fenomenologia "psi" situações em que fica patenteada a intervenção de uma inteligência externa, como nos casos de manifestações físicas, ou nas de sonambulismo, clarividência, etc., e, ainda mais profundamente, nas de psicografia, psicofonia, entre outras; porém, devido à postura negativista, estes fenômenos estacionam na obscuridade acadêmica, e, de fato, permaneceriam se não houvesse o Espiritismo para elucidá-los.

3 – Estudiosos afirmam que dentre as causas que conduzem às doenças psiquiátricas estão a tensão da sociedade moderna, a hereditariedade, infecções e traumatismos. Todavia, há outras causas ignoradas pela Ciência atual. Que causas são estas? E por que somente o Espiritismo as pode explicar?

A causa ignorada e que acompanha quase a totalidade das doenças psiquiátricas é o componente espiritual, mais especificamente, a relação doentia entre o mundo material e o espiritual, estudada no Espiritismo no capítulo especial das Obsessões. Em razão de até agora somente o Espiritismo reconhecer a influência do mundo espiritual sobre o nosso mundo, e a Ciência oficial, infelizmente, adotar o paradigma materialista e negativista de toda ideia extra material, com efeito, somente no Espiritismo está a chave para explicar uma multidão de fenômenos, desde aqueles chamados "psi" como boa parte das raízes que levam às doenças psiquiátricas.

Cordialmente,

Sala Manoel Philomeno/CVDEE

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB–1970 - A002 – Exórdio - 2ª parte–CONCLUSÃO

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A002 – Exórdio - 2ª parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

01 – Qual foi o objetivo com que o autor escreveu este livro? Em que período e lugar ocorreram os fatos narrados e qual a forma como trabalhou, até a conclusão da obra?

Os fatos narrados neste livro acontecerem em Salvador, Bahia, entre os anos de 1937 e 1938, período em que o autor desencarnado, Manoel Philomeno, ainda era reencarnado. Integrava naquela época um grupo mediúnico que se dedicava, sob a coordenação de José Petitinga, aos trabalhos de desobsessão, que, conforme o autor relata, se prolongavam para os momentos de desprendimento parcial pelo sono físico! Ou seja, os trabalhadores continuavam suas tarefas na espiritualidade, a partir do adormecimento do corpo. E Manoel Philomeno relata uma curiosidade: inicialmente, grande parte das recordações destes momentos se conservava quando o corpo acordava!

O objetivo principal da obra é estudar a obsessão e as relações dolorosas entre mundo espiritual e material. Embora afirme que aprofunda pouco a problemática, oferece uma nova perspectiva dessa.

02 - “Diversos companheiros encarnados e nós participávamos (...) das atividades da desobsessão e das incursões no Mundo Espiritual sob o comando de Abnegados Mentores que nos sustentavam e conduziam (...)” De que maneira os trabalhadores encarnados poderiam trabalhar nestas incursões no Mundo Espiritual? E por que conservavam as lembranças de certos acontecimentos e de outros não?

O tratamento de desobsessão se prolongava no Mundo Espiritual através do período de adormecimento físico: o corpo dormia e o espírito se desprendia, podendo continuar suas atividades! O grupo então se reunia no espaço trabalhar na desobsessão. Manoel Philomeno relata, particularmente, que era fácil seu desprendimento; e quando retornava, era também fácil recordar os momentos na vida espiritual!

Porém, com a evolução do tratamento, a Espiritualidade julgou apropriado reduzir estas recordações para preservar o equilíbrio do grupo de trabalho e dos integrantes. De fato, no Livro dos Espíritos, os benfeitores afirmam que podem intervir nesta capacidade de retenção de memórias com fins a beneficiar o encarnado.

03 – Quem foi o abnegado José Petitinga?

José Petitinga foi o fundador da União Espírita Baiana, em Salvador, no ano de 1915, mais tarde transformada em Federação Espírita Baiana. Apesar de pouca instrução escolar, foi autodidata, tornando-se jornalista e poeta. Era conhecido por ser ardoroso defensor da causa espírita, e grande trabalhador. Foi através de sua atuação que atraiu a atenção de outro futuro grande espírita Manoel Philomeno, o qual lhe sucedeu na presidência da União Espírita Baiana!

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB–1970 - A001 – Exórdio - 1ª parte–CONCLUSÃO

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A001 – Exórdio - 1ª parte
Agradecemos a grande participação de todos os companheiros, que enriqueceram bastante nossos estudos! Continuem sempre assim!
CONCLUSÃO
01 – O texto afirma que a obsessão é um mal epidêmico. Defina obsessão, e por que vivemos esta epidemia?
Conforme apresenta a Codificação em o Livro dos Médiuns, a obsessão é a ação persistente de um espírito sobre um encarnado, na qual, o desencarnado é sempre um espírito inferior motivado por múltiplas razões - vingança, inveja, compartilhamento de vícios, etc. Os espíritos superiores, de modo algum, impõem sua vontade; abandonam o sujeito quando não são ouvidos. Mais tarde, a literatura mediúnica descreveu outros casos também obsessivos, nos quais os polos não são necessariamente desencarnado/encarnado. Podemos encontrar: encarnado/encarnado, desencarnado/desencarnado e encarnado/desencarnado!
As razões porque a obsessão é uma epidemia em nosso planeta se somam: A) os espíritos, ao contrário do que imaginava a teologia tradicional, não estão isolados dos encarnados; estão espalhados por todos os lugares e, sobretudo, próximo às aglomerações humanas; B) pela Lei de Sintonia, os espíritos se agrupam segundo afinidades boas ou más, e sentimentos em comum. Portanto, conforme a inferioridade moral dos habitantes, espíritos igualmente inferiores são atraídos, participando das comezinhas questões humanas.
02 - “As grandes conquistas contemporâneas não conseguiram ainda erradicá-la.” Por que, apesar dos notáveis avanços da Ciência Psíquica, com novas terapias e novos medicamentos, ainda não se conseguiu avanços no tratamento da obsessão?
Conforme demonstra o Espiritismo prático, a causa para grande parte das doenças e distúrbios psiquiátricos está no fator obsessivo (espiritual), o qual repercute e potencializa os sintomas no corpo material. A ciência, conquanto tenha avançado nas terapias e medicamentos, devido à sua postura materialista, ataca somente os efeitos físicos: as descompensações hormonais, de neurotransmissores, comportamentais, etc. Certamente, há aí um amortecimento dos sintomas. Porém, a causa continua intocada.
Portanto, a maior responsável pelo atraso dos tratamentos psíquicos, e que leve à cura real e à independência do paciente, está na postura materialista da Ciência; na sua obstinada indiferença, como aponta Manoel Philomeno, em estudar o ser humano espiritual, negando, desta forma, que o homem seja alguém além da matéria e fisiologia.
03 – Diferentemente do que muitos pensam, a Imortalidade foi comprovado, dentre vários pesquisadores, por Barão von Guldenstubbé, Roberto Hare e Carlos Wickland. Escolha um destes três pesquisadores, e faça uma breve descrição dele.
A) Barão von Guldenstubbé: grande pesquisador do Espiritualismo Moderno, foi um dos primeiros a documentar os fenômenos de escrita direta. Depois de alguns anos reunindo a produção espiritual, sob o testemunho de centenas de pessoas, escreveu o livro "A Realidade dos Espíritos", cunhando a expressão Pneumatologia Positiva. Teve contato com as obras de Kardec, no entanto, mostrou-se avesso a elas, qualificando-as de inúteis, muito embora tenha chegado a conclusões semelhantes às do Codificador. O acervo de suas experiências, certamente, nos oferece grandes provas das manifestações espirituais. (cap. 2, Nas fronteiras do Além, Hermínio C. Miranda)
B) Roberto Hare: importante químico norte americano, responsável, dentre outras descobertas, pela invenção do maçarico de oxi-hidrogênio. Inicialmente, se propôs a desmascarar os fenômenos espíritas, buscando explicá-los à luz das hipóteses de Faraday. No entanto, assim como a todos os cientistas que se obstinaram neste objetivo, depois de 2 anos, se convenceu da veracidade das manifestações, produzindo um extenso livro sobre suas conclusões. Porém, foi perseguido por seus pares na Academia, que lhe acusaram de loucura. (http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20espiritas/Robert%20Hare/Robert%20Hare.htm)
C) Carlos Wickland: médico, inicialmente pouco dedicado às questões metafísicas. Porém, sua esposa, Anna Wickland, era médium. Certa feita, comunicou-se por ela um espírito de um cadáver em que ele havia trabalhado naquele dia. A partir daí, uma nova e imensa perspectiva de trabalho se lhe abriu, da qual foi fruto o livro "Trinta anos entre os mortos." Na obra, narra diversos diálogos que travou com os espíritos, percebendo, dentre outras coisas, que eles desconheciam sua situação real, e, por este motivo, eram causa de tormentos em suas famílias e afinidades. Embora nunca tenha conhecido o Espiritismo, chegou às mesmas conclusões de Kardec a respeito da Espiritualidade, exceto sobre a reencarnação. (http://carlossteigleder.blogspot.com.br/2010/03/o-dr-wickland-e-o-dialogo-com-os-mortos.html)
04 – Com o que a Doutrina Espírita pode contribuir para o estudo e tratamento da obsessão?
O Espiritismo, como já tem demonstrado, pode contribuir enormemente para o estudo e tratamento da obsessão.
Primeiro, porque reconhece e prova a individualidade e a sobrevivência do espírito após a morte do corpo físico, avançando sobre as perspectiva materialista;
Segundo, porque ensina que os espíritos estão a nossa volta, participando das nossas mais simples atitudes. E os espíritos mais não são que a alma dos homens, porém desencarnadas;
Terceiro, porque afirma que todos nós não atravessamos apenas uma experiência material. São, ao contrário, múltiplas, de modo que nosso passado se entrelaça ao de muitos outros, não necessariamente em boas situações
E quarto, porque ensina que somente através da Evangelização do encarnado quanto do desencarnado serão quebrados os laços de afinidade dolorosa que prendem um ao outro. Daí as consequências morais dos conhecimentos sobre a imortalidade.
Sala Manoel Philomeno/CVDEE




















segunda-feira, 13 de julho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

 

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A004 – Prolegômenos - 2ª parte

Prolegômenos - parte 02

Fazendo-se ligeiro levantamento através da História — e os acontecimentos têm sido registrados em todas as épocas do pensamento, mesmo nas mais recuadas —, surpreendemos, ao lado dos alienados de qualquer procedência, magos e sacerdotes manipulando exorcismos e orações com que pretendiam afastar os Espíritos atormentadores, que se comprazem em vampirizar ou exaltar suas vítimas em infeliz comércio entre os dois planos da vida: o corporal e o espiritual.

Os livros sagrados de todos os povos, desde a mais remota antigüidade oriental, em se referindo às leis morais, reportam-se à vida extraterrena. às consolações e às penalidades impostas aos Espíritos — tal como se a informação tivesse sido haurida na mesma fonte, tendo como única procedência a inspiração dos desencarnados — estudando, igualmente, as aflições e perturbações de origem espiritual, que remontam às vidas pregressas...

Considerados inicialmente como anjos maus ou demônios, ao tempo de Jesus, foram por Ele classificados de (espíritos Imundos», com os quais se defrontou, reiteradas vezes, durante a jornada vivida na Terra.

Todos os grandes pensadores, artistas, escritores, filósofos do passado, “psi” de religiões», “doutores da Igreja», são unânimes em atestar as realidades da vida além da carne, pelos testemunhos inconfundíveis da imortalidade.

Aos Espíritos dos ditos mortos se referem Anaxágora, Plutarco, Sócrates, Heródoto, Aristóteles, Cícera, Horácio, Plínio, Ovídio, Lucano, Flávio José, Virgílio, Dionisio de Halicarnasso, Valério Máximo... que, em seus relatos, apresentam farta documentação comprobatória do intercâmbio espiritual, citando outras não menos célebres personagens do seu tempo.

Ricos são os comentários sobre as aparições, as casas (assombradas», os (avisos) e as consultas nos santuários de todas as grandes Civilizações.

Mais tarde Lactâncio, Orígenes, Ambrósio, Basílio e Arnóbio dão farto e eloquente testemunho das comunicações com os desencarnados.

A Escola Neoplatônica de Alexandria, através dos seus mais expressivos vultos, pregando a multiplicidade das existências (reencarnação), afirma, por intermédio de Plotino, Porfírio, Jâmblico, Próclus, a continuidade da vida concedida ao princípio espiritual.

A Idade Média foi farta em provas sobre os desencarnados. “Anjos” e “espíritos imundos” sübitamente invadiram a Europa, e os “inspirados” e “endemoninhados”, os “adivinhos» e “feiticeiros” foram levados à pira crematória, sem que conseguissem extingui-los.

Das primeiras lutas entre o Empirismo e o Racionalismo intelectual à Era Atômica, filósofos e cientistas não ficaram indiferentes aos Espíritos... No século 19, porém, fadado pelas suas conquistas a servir de base ao futuro, no que diz respeito ao conhecimento, a sobrevivência mereceu por parte de psicólogos e psiquistas o mais acirrado debate, inaugurando-se a época das investigações controladas cientificamente.

Foi nesse período que Allan Kardec, convidado à liça da cultura e da informação, empunhando o bisturi da investigação, clareou, com uma Filosofia Científica — o Espiritismo, calcada em fatos devidamente comprovados, os escaninhos do obscurantismo, oferecendo uma terapêutica segura para as alienações torturantes, repetindo as experiências de Jesus-Cristo junto aos endemoninhados e enfermos de toda ordem.

Classificou como obsessão a grande maioria dos distúrbios psíquicos e elaborou processos de recuperação do obsidiado, estudando as causas anteriores das aflições à luz das reencarnações, através de linguagem condizente com a razão, e demonstrável experimentalmente.

A Codificação Kardequiana, como um monumento granítico para os séculos porvindouros, certamente não resolveu o “problema do homem”, pois que este ao próprio homem é pertinente, oferecendo, todavia, as bases e direções seguras para que tenha uma vida feliz, ética e socialmente harmoniosa na família e na comunidade onde foi chamado a viver.

Psiquistas de nomeada, advertidos pelos resultados observados na Europa e na América, em torno do fascinante assunto — comunicabilidade dos Espíritos —, empenharam-se, então, em laboriosas experiências, criando, alguns, por mais compatível com as suas investiduras acadêmicas, sucedâneos para a alma, que introduziram na genética da Biologia, negando àquela o direito à legitimidade. O Professor Gustavo Geley, por exemplo, criou a designação de “dínnamo-psiquismo”, Pauley, a de “consciência profunda”, Hans Driesch a de “enteléquias” e teorias metapsíquicas vieram a lume, em ferrenho antagonismo à imortalidade, esgrimindo as armas do sofisma e da negação, sem conseguirem, no entanto, resultado positivo.

O célebre Professor Charles Richet, estimulado pelas experiências eminentemente científicas de Sir» William Crookes, elaborou a Metapsíquica e, ao despedir-se da sua Cátedra de Fisiologia, na Universidade de Paris, deixou ao futuro a satisfação de confirmar, de negar ou desdobrar as suas conclusões.

Com o advento da moderna Parapsicologia, novos sucedâneos têm sido criados para o espírito imortal e, enquanto os pesquisadores se demoram no problema da designação nominativa que inspira debates e celeumas, a Doutrina Espírita, lecionando amor e fraternidade, estudo e conhecimento da vida sob a inspiração dos Imortais, distende braços e liberta das malhas vigorosas da obsessão aqueles que, por imprevidência ou provação, se deixaram arrastar aos escuros precipícios da anarquia mental, perturbados ou subjugados por forças ultrizes da Erraticidade, prescrevendo as mesmas diretrizes morais insertas no Evangelho de Jesus-Cristo, vivido em espírito e verdade.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – A partir da leitura do texto de Miranda, observa-se que os fenômenos mediúnicos sempre estiveram na humanidade e foram anotados por diversos pesquisadores antigos e modernos. Qual foi, porém, o diferencial apresentado pelo Espiritismo no estudo destas manifestações?

2 – O Espiritismo oferece excelente resposta para o “problema do homem.” Em que consiste esta resposta? Isto é, qual é a proposta espírita, alicerçada nas suas três bases fundamentais, para solucionar o problema do homem?

3 – Por que os modernos estudos da Parapsicologia e das ciências psíquicas ainda não conseguiram dar respostas ao problema do homem?

domingo, 12 de julho de 2015

Revista Espírita: ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO



Num discurso pronunciado ultimamente no Senado,por S. Em.a o Cardeal Donnet, nota-se a frase seguinte: “Mas hoje, como outrora, é certo dizer, com um eloqüente publicista que, no gênero humano, o Espiritualismo é representado pelo Cristianismo.”

Incorreríamos, sem dúvida, em estranho erro se pensássemos que o ilustre prelado, em tal circunstância, tivesse entendido o Espiritualismo no sentido da manifestação dos Espíritos. Esta palavra é aqui empregada em sua verdadeira acepção e o orador não podia exprimir-se de outra maneira; e, a menos que se servisse de uma perífrase, não existiria outro termo para exprimir o mesmo pensamento. Se não tivéssemos indicado a fonte de nossa citação, certamente poderiam pensar que tivesse saído textualmente da boca de um espiritualista americano, a propósito da Doutrina dos Espíritos, igualmente representada pelo Cristianismo, que é a sua mais sublime expressão. De acordo com isso, seria possível que um futuro erudito, interpretando à vontade as palavras de monsenhor Donnet, tentasse demonstrar, aos nossos sobrinhos-neto, que em 1860 um cardeal tinha professado publicamente, perante o Senado da França, a manifestação dos Espíritos? Não vemos no fato uma nova prova da necessidade de existir uma palavra para cada coisa, a fim de nos entendermos? Quantas disputas filosóficas intermináveis não tiveram por causa o sentido múltiplo das palavras! O inconveniente é mais grave ainda nas traduções, oferecendo-nos o texto bíblico mais de um exemplo. Se, na língua hebraica, a mesma palavra não tivesse significado dia e período, não nos teríamos enganado sobre o sentido do Gênesis, a propósito da duração da formação da Terra, e o anátema não teria sido lançado, por falta de entendimento, contra a Ciência, quando esta demonstrou que a referida formação não poderia ter sido realizada em seis vezes 24 horas.
R.E. , maio de 1860, p. 228

Espiritirinha… Desenvolva o tema… qual sua opinião?

mafaldaehonestidade