sábado, 20 de maio de 2017

Você sabia?!(2)


Você sabia?!


Crie a história - desenvolva o tema...


Mural reflexivo: Dar conta de si


Dar conta de si

 

     São muitos os que atravessamos a existência na Terra sem muitas preocupações com os próprios atos.

     Vivemos como se o nosso agir, a nossa postura perante a vida não fosse nossa exclusiva responsabilidade.

     Por esse motivo, despreocupados com qualquer tipo de consequência, vivemos com o único propósito de amealhar, tirar vantagens pessoais.

     Não falamos dos que se entregam, de forma explícita, a questões ilegais como o roubo, o furto ou tráfico.

     Dizemos de nós, os que na intimidade de grandes corporações, no luxo de escritórios bem montados, atuamos no desvio de dinheiro público, na montagem de balanços forjados, na estruturação de contratos fraudulentos.

     Tudo porque imaginamos a vida como um grande jogo onde aquele que consegue mais para si é o grande vencedor.

     Outros de nós atuamos no mundo preocupados em agir de forma legal. Trata-se, no entanto, de uma atuação no limite da legalidade, na preocupação de não sermos pegos pela justiça, de não respondermos perante tribunais e juízes.

     Não medimos esforços na busca de brechas na legislação, para encontrar meios de conseguir vantagens e o que haja de melhor para nós mesmos.

     Temos ciência de não estarmos contra a lei, entretanto, serão apenas códigos humanos a nos ditar os limites de nossas ações.

     Porém, não podemos nos esquecer de que a vida aqui na Terra não é patrimônio que nos pertença.

     Renascemos nas lides terrenas e retornamos à pátria espiritual sob o rigor da lei Divina.

     Dessa forma, todas as experiências terrenas estão sob a tutela dessa lei, cuja finalidade maior é o aprendizado e o crescimento intelectual e moral de cada um de nós.

     Ao concluirmos a experiência física, seremos convidados a prestar contas de como agimos, de todo o realizado ao longo dos anos que nos foram dados a viver.

     Natural que assim seja, considerando que tudo o que dispomos na Terra, incluindo nosso corpo físico, é a título de empréstimo. Nada nos pertence. Somos apenas arrendatários.

     Portanto, se andarmos no mundo burlando os limites da lei, haveremos de responder, perante as leis humanas e no além túmulo.

     Poderá ocorrer que, mesmo extrapolando os limites da moralidade, do correto, do respeito ao próximo, os tribunais da Terra não nos alcancem. E poderemos nos vangloriar de haver enganado a lei dos homens.

     Mas, inevitavelmente, responderemos perante nossa consciência quando essa se defrontar com nossos desacertos morais. Sempre haveremos de prestar conta de nossos atos.

     Diz o bom senso, então, que antes de agirmos, nos perguntemos se o que fazemos é legal, moral.

     Necessário analisar se nossos atos não prejudicam o próximo, não atribulam a outrem, se não causam dificuldades a alguém.

     Tudo que fizermos carrega o peso de nossa intencionalidade e haveremos de responder pelas consequências.

     Importante nos questionarmos a respeito de nossas próprias ações, quais os valores que escolhemos para nossas decisões.

     Afinal, serão eles que dirão da nossa felicidade ou desdita, no agora, logo mais ou em momentos mais distantes.

     Pensemos nisso.

 

      Redação do Momento Espírita.

Crie a história - desenvolva o tema


Você sabia?


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Semana de Amor à Vida – Reflexões Sobre o Suicídio.

De 8 a 10 de junho de 2017 acontecerá no auditório da Sede Histórica da União Espírita Mineira (UEM) a Semana de Amor à Vida – Reflexões Sobre o Suicídio.
 
Na programação, palestras de Fernando Rizzato, Juselma Maria Coelho e Waldemar Krepke. No último dia, seminário sobre recepção e atendimento fraterno especializado acerca do suicídio, realizado pela equipe do atendimento espiritual da UEM.
 
A Sede Histórica fica na Rua dos Guaranis, 315 – Centro, Belo Horizonte/MG. Mais informações em www. uemmg.org.br ou pelo telefone  (31) 3201-3038.
 
 

1 Congresso dos Militares Espíritas - 6 Encontro da Academia da Força Aerea - G.E.Irmão Gabriel


Tema gerador: VIVER EM PAZ: PRESSUPOSTO PARA A FELICIDADE

Como iniciativa pessoal de imigrante ajudou Dinamarca a reduzir desperdício de comida em 25% em 5 anos

A incrível redução de 25% em cinco anos no desperdício de comida na Dinamarca se deve, em parte, à iniciativa de uma ativista.
A designer gráfica russa Selina Juul, de 36 anos, se mudou para o país na década de 1990, aos 13 anos, e lembra-se de sua primeira reação ao chegar.
"Eu vim de um país onde havia escassez de alimento", conta Juul. "Quando o comunismo entrou em colapso, houve também o colapso da infraestrutura. Não tínhamos certeza de que teríamos comida na mesa".
"Então cheguei à Dinamarca e vi esta abundância de alimentos, vi os supermercados cheios de comida...", diz.
Anos depois, após trabalhar na padaria de um supermercado, Selina percebeu o quanto era desperdiçado diariamente.
"Fiquei chocada de ver tanta comida sendo jogada fora", afirma.

Campanha nas redes

Em 2008, então, Selina iniciou uma campanha para incentivar dinamarqueses a pararem de desperdiçar alimentos.
Ela inaugurou a página no Facebook Stop Spild Af Mad (Pare de desperdiçar comida), que se tornou tão popular que em menos de duas semanas o assunto ganhou o noticiário nacional.
"Ela era uma russa esquisita que apareceu com uma ideia maluca sobre parar de desperdiçar comida", comenta Maria Noel, relações públicas da Dagrofa, empresa de varejo que controla três marcas de supermercados no país.
"E ela foi muito longe desde então. Ela basicamente mudou toda a mentalidade da Dinamarca."
Após a campanha nas redes, ela foi contratada pela REMA 1000, a maior cadeia de supermercados com descontos massivos do país, para ajudar a encontar formas de impedir o desperdício de alimentos em suas 283 lojas.
Os supermercados pararam a oferecer descontos do tipo "leve 2 ou 3 e pague menos" para alimentos e começaram a focar em descontos para itens unitários.
"Nós desperdiçávamos cerca de 80 ou 100 bananas por dia. Depois que colocamos o desconto em bananas unitárias, com a placa 'Me leve, estou sozinho', conseguimos reduzir o desperdício em 90%", conta Max Skov Hansen, de uma das lojas REMA 1000.
Outros supermercados seguiram esse e outros exemplos - como a ideia de reduzir a produção própria de pães e produtos de confeitaria, que eram desperdiçados às milhares de toneladas no país a cada ano.
Mas para Juul, "os maiores desperdiçadores de comida na Dinamarca são os consumidores", que precisariam ser reeducados.
A ativista lançou um livro de culinária com sobras de comida, criou um programa de educação sobre o assunto em escolas e presta consultoria a três governos regionais.

Vanguarda

No mundo, 1,3 bilhão de toneladas de comida é desperdiçado a cada ano. A Dinamarca está na vanguarda da luta contra o problema, e vem reduzindo seus índices, embora ainda destine 700 mil toneladas de comida ao lixo por ano.
Além de ajudar na campanha de Juul, o governo federal tem investido em medidas que tiveram sucesso, como a criação de uma iniciativa voluntária juntando o setor público e o privado.
Redes de supermercados reduziram a oferta de descontos que animavam pessoas a comprar mais do que precisavam.
Restaurantes passaram a vender, em aplicativos, comida que sobrou. E empresas como a Unilever cedem embalagens para que as sobras de restaurantes e supermercados sejam "recicladas".
"O desperdício é algo desrespeitoso", comenta Juul. "É a falta de respeito com a natureza, com a sociedade, com as pessoas que produzem, com os animais".
"É ainda uma falta de respeito com seu tempo e dinheiro porque você está jogando fora a comida que você comprou", finaliza.
Em outras palavras, Juul está bastante ocupada. "Eu não tenho vida", ela ri. "Não tenho mais finais de semana".
Notícia publicada na BBC Brasil, em 2 de março de 2017.

Cristiano Carvalho Assis* comenta

O desperdício é um tema que deve ser muito debatido, divulgado e solucionado com ideias para melhorar essa situação tão alarmante. Há pesquisas que dizem termos quase 1/3 da alimentação mundial desperdiçada, ou seja, jogada fora.
Sem dúvida a resposta contida na questão 705 de O Livro dos Espíritos mostra o quanto está recente esta imprevidência da humanidade: 705. Por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário? “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se. Se o que ela produz não lhe basta a todas as necessidades, é que ela emprega no supérfluo o que poderia ser aplicado no necessário. Em verdade vos digo, imprevidente não é a Natureza, é o homem, que não sabe regrar o seu viver.”
Nossa imprevidência por vezes nos deixa descrente da humanidade e ficamos na dúvida: Esse desperdício ou imprudência ocorre de forma lúcida? Ou seja, as pessoas fazem porque sabem e não se importam? Provavelmente não, e pela reportagem percebemos que não é bem assim. As pessoas e a sociedade se dispuseram a colaborar na Campanha encabeçada por Selina.
Buscando saber porque isso ocorre, lembramos deste trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral.” Realmente estamos pensando muito, sem parar, não conseguindo um instante para meditações, preces ou leitura. Estamos com excesso de informação, mas baixa qualidade e profundidade em nossos pensamentos mais íntimos e a ansiedade aumentando cada vez mais. Tudo isso nos faz direcionar nossa mente e olhares diretamente para nós mesmos, gerando o egoísmo.
Não temos tempo para perceber se nosso irmão está com o olhar triste, se a comunidade ao nosso redor está necessitada ou se no caminho do meu trabalho aconteceu algo que poderia ajudar. Nosso exercício de inteligência só tem um foco, no eu. Essa conduta, na atualidade, gera uma incrível indiferença por tudo que não penetra o nosso universo. A gasolina aumentou!! não tenho carro, não me importo. As pessoas estão deitadas no chão em hospitais públicos! não me atinge, tenho plano de saúde. Cinquenta pessoas morreram em um tiroteio em um país distante, não nos comove. Mas quando compro um carro, tenho que usar o SUS ou recebo uma violência, toda a indiferença modifica, pois os acontecimentos penetraram nosso universo íntimo.
Uma banana tirada do cacho, uma luz deixada acessa, um pão que mofa no armário ou as sobras de uma refeição que fazemos são muito pequenos para atingir nosso mundo de indiferença íntima. Há necessidade de despertarmos, pois como nos lembra Joanna de Ângelis: “Muitos cristãos distraídos desperdiçam alimentos em banquetes, recepções, festas extravagantes com que disputam vaidades; desperdiçam medicamentos em prateleiras empoeiradas, aguardando, no lar, doenças que não chegarão, ou, em se apresentando encontram-nos ultrapassados; desperdiçam trajes e agasalhos em armários fechados, que não voltarão a usar.”
Foi preciso o despertar de uma única pessoa para influenciar uma comunidade e fazê-los acordar para esta situação temerária. Para isso, a vida fez Selina despertar quando a colocou em um local de escassez de alimentos, para mais tarde incluí-la em outro extremo de fartura e desperdício, podendo assim ter base para sua missão.
Não podemos ainda tirar o mérito da população da Dinamarca. Para que a ideia se desenvolvesse com tanta rapidez é porque o terreno nos corações dos dinamarqueses já estava preparado, apenas faltando alguém para despertá-los.
A maioria das vezes nos centralizamos em ver a influência do mal sobre as pessoas, mas esquecemos que a mesma regra de influência se dá para o bem. É isso que vemos neste trecho da resposta 917 de O Livro dos Espíritos: “Todos experimentarão a influência moralizadora do exemplo e do contato. Em face do atual extravasamento de egoísmo, grande virtude é verdadeiramente necessária, para que alguém renuncie à sua personalidade em proveito dos outros.” Este é o mérito de Selina que ninguém poderá tirar, o do exemplo e do polo de influência positiva que ela gerou na Dinarmarca.
A Terra está cada vez mais carente de pessoas que busquem influenciar para o bem, pois o egoísmo está cada vez mais arraigado em nós e sem que percebamos estamos estimulando o desequilíbrio ao nosso redor. Este é um trabalho para todos nós, mas bem poucos o executam, porque a verdadeira influência cristã para o bem está na renúncia da personalidade. Tarefa bem complicada para nós, pois para que isso ocorra é necessário realizarmos renúncias e sacrifícios para o bem comum. Não apenas nos conhecimentos intelectuais ou de educação, mas além disso, e principalmente, de ações.
E então ficam as perguntas para todos nós: E você? É Indiferente ou já influencia o meio onde vive? Sua influência é positiva ou negativa?
Independente de sua resposta, é sempre bom lembrarmos que o desperdício, tanto o físico (banana, luz, sacolas, etc.) quanto o moral (tempo, saúde, conhecimentos, etc.) precisam ser equilibrados e bem direcionados para influenciar positivamente a sociedade. Caso contrário, é sempre bom lembrar do aviso de Joanna de Ângelis: “O que desperdiçais hoje, faltar-te-á amanhã, não o duvides. Sê pródigo sem ser perdulário, generoso sem ser desperdiçador e o que conseguires será crédito ou débito na contabilidade da tua vida perene.”

* Cristiano Carvalho Assis é formado em Odontologia. Nasceu em Brasília/DF e reside atualmente em São Luís/MA. Na área espírita, é trabalhador do Centro Espírita Maranhense e colaborador do Serviço de Atendimento Fraterno do Espiritismo.net

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo


----------------------------------------------
EESE – Cap. XIX – Itens 8 a 10
Tema: Parábola da figueira que secou
----------------------------------------------

A - Texto de Apoio:
 

Parábola da figueira que secou

8. Quando saiam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos. Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. - No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até á raiz. - Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste. - Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. - Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece. (S. MARCOS, cap. Xl, vv. 12 a 14 e 20 a 23.)

9. A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. E de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram.

Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra. que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.

10. Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. Se porém, eles desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida, se a empregam em coisas fúteis ou prejudiciais, se a põem a serviço dos interesses mundanos, se em vez de frutos sazonados dão maus frutos se se recusam a utilizá-la em beneficio dos outros, se nenhum proveito tiram dela para si mesmos, melhorando-se, são quais a figueira estéril. Deus lhes retirará um dom que se tornou inútil neles: a semente que não sabem fazer que frutifique, e consentirá que se tornem presas dos Espíritos maus.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Identifique os símbolos existentes na parábola da figueira que secou.

2 – Qual é a missão dos médiuns?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

Conheça a física de 23 anos que é chamada de 'nova Einstein'

Aretha Yarak
Colaboração para o UOL

Aos 16 anos, Sabrina Pasterski se tornou a pessoa mais jovem a construir, certificar como aeronavegável e pilotar seu próprio avião. A então adolescente do subúrbio de Chicago, nos Estados Unidos, vinha de uma trajetória de sete anos em busca do seu sonho: começou a voar com 9 anos, com 10 comprou um carrinho de reconstrução, para treinar montar e desmontar um motor de avião, e aos 12 comprou um kit para construir seu próprio monomotor (ela chegou a fazer mais de 300 modificações no design original).
Foram dois anos dedicados ao avião, que ficou pronto em 2007, mas só pode ser pilotado por Sabrina em 2009.
Também em 2009, a adolescente se inscreveu para o MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das mais importantes instituições de ensino superior do mundo. Apesar do currículo invejável, ela foi recusada e entrou para a lista de espera. Um mês depois, foi a vez de Harvard rejeitar a norte-americana.
Mas a derrocada durou pouco. Com a ajuda de um Nobel do MIT, de um vencedor da medalha Guggenheim (importante condecoração da aeronáutica) e de um secretário aposentado da Força Aérea dos Estados Unidos, Sabrina foi convocada da lista de espera do MIT em maio de 2010.

Mulher em destaque

Em 2013, ela se tornou a primeira mulher em duas décadas a se formar entre os melhores da turma de física. E ela fez isso em três anos, e obteve a nota final máxima do MIT (5 de 5). Na sequência, Sabrina se qualificou com nota máxima para um PhD em Harvard. Impressionados com a sua mente e seu trabalho, seus professores a batizaram de a "nova Einstein".
O reconhecimento não para por aí. Sabrina já foi citada por Stephen Hawking em 2016, além de ter ganhado diversas premiações e bolsas de estudo, como a Hertz Foundation Fellow (2015) e o MIT Physics Rising Star (2016), e um convite para o encontro anual do Lindau Nobel Laureate (2016). Também foi escolhida como uma das 30 personalidades com menos de 30 anos pela revista americana Forbes na edição deste ano da premiação.

Ao lado de Hawkings e Einstein

Hoje, aos 23 anos, Sabrina segue um caminho bastante parecido com o que cientistas de peso, como os próprios Hawking e Einstein, fizeram no início de carreira. Ela estuda um dos assuntos mais complexos e desafiadores da física: buracos negros e a natureza da gravidade e do espaço-tempo.
Seu enfoque está na compreensão da gravidade quântica, área que procura explicar o fenômeno da gravidade dentro da mecânica quântica. Novas descobertas nessa área podem mudar muito nosso entendimento de como o universo funciona.
Aos pedidos de imprensa que batem à porta, Sabrina já tem uma resposta pronta (publicada em seu site pessoal Physicsgirl): "Sou apenas uma universitária. Tenho muito a aprender. Não mereço a atenção".
Ao declinar o pedido do UOL, a física reforçou: "Preciso realizar algo na física antes de dar mais entrevistas".
Notícias publicada no BOL Notícias, em 25 de março de 2017.

Claudia Sampaio* comenta

“A Humanidade progride por meio dos indivíduos que pouco a pouco se melhoram e instruem. Quando estes preponderam pelo número, tomam à dianteira e arrastam os outros. De tempos a tempos, surgem no seio dela homens de gênio que lhe dão impulso: vêm depois, como instrumentos de Deus, os que têm autoridade e, nalguns anos, fazem-na adiantar-se de muitos séculos.” (Comentário de Allan Kardec sobre a questão 789 de O Livro dos Espíritos.)
“Homens de gênio” encarnam pelo mundo. Quem nunca ouviu ou leu algo sobre (só para citar alguns) Sócrates, Aristóteles, Kant, Dante, Mozart, Pascal, Chopin, Bacon, Bach, Beethoven, Rodin, Michelangelo, Renoir, Descartes, Voltaire, Hawking, Einstein?
Ultimamente, episódios de crianças com visíveis provas de genialidade são divulgados no mundo todo. É o caso da Sabrina Pasterski, a americana de 16 anos, referida na notícia em questão, como também o foram Ricardo Tadeu Cabral de Soares, Álvaro de Almeida, Cynthia Laus, Dafne Almazán, Kim Yong-Ung, Kevin Michael Kearney, Mikaela Irene Fudolig, March Tian Boedihardjo, Gregory R. Smith, Ruth Elke Lawrence, William Hamilton, dentre muitos outros “Homens de gênio”.
Para o psicólogo Howard Gardner, além das reconhecidas habilidades linguística e matemática, há outras seis formas de inteligência: espacial (mais presente em navegantes e engenheiros); corporal-cenestésica (desenvolvida em atletas ou dançarinos); interpessoal (representada pela capacidade de compreensão dos sentimentos do outro); intrapessoal (expressa pelo autoconhecimento); naturalística (referente à relação da pessoa com a natureza) e musical; todas as pessoas possuem cada um destes oito tipos de inteligência, embora cada tipo seja mais desenvolvido em algumas pessoas do que em outras. Ressalta ainda Gardner que todos os oito tipos têm a mesma importância e não há uma mais valiosa que a outra.
Destarte, em todas as épocas e em todas as áreas, verificamos o aparecimento de pessoas dotadas de uma inteligência acima do comum. Referimo-nos àquelas pessoas que encontram soluções, em pouco tempo e sem maiores dificuldades, mesmo sem ter estudado ou pesquisado sobre determinado assunto. Mas o que diferencia estas criaturas? O que as fazem mais notórias do que a maioria dos seres humanos? O que faz com que elas já nasçam acima da média?
Valendo-nos dos ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos sobre este tema, observamos a questão 219: “Qual é a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, como as línguas, o cálculo etc.? — Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas do qual ela mesma não tem consciência. De onde queres que elas venham? Os corpos mudam, mas o Espírito não muda, embora troque a vestimenta.”
Também Léon Denis, em seu livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, nos aclara sobre a questão da reencarnação: “A alma não é feita de uma vez; a si mesma se faz, se constrói através dos tempos. Suas faculdades, suas qualidades, seus haveres intelectuais e morais, em vez de se perderem, capitalizam-se, aumentam, de século para século.”
Esclarece-nos, ainda, Jorge Hessen em seu artigo intituado “Superdotados, “miraculosa” predisposição biogenética ou reencarnação?” que “só a pluraridade das existências pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a desproporção das qualidades morais, enfim, todas as desigualdades que a nossa vista alcança. Fora dessa lei, indagar-se-ia, inutilmente, por que certos homens possuem talento, sentimento nobres, aspirações elevadas, enquanto muitos outros só manifestam paixões e instintos grosseiros.”
E por fim, recordarmos do ensinamento do Nosso Amado Mestre Jesus a Nicodemos: “É necessário nascer de novo”, enfatizando que o objetivo da reencarnação é promover o progresso do Espírito, tanto no aspecto material, como no espiritual.

Fontes de pesquisa:

* Claudia Sampaio é espírita e colaboradora do Espiritismo.net.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Seminário “Evangelização e Inclusão Social”.- São Luis/MA

Será realizado nos dias 27 e 28 de maio de 2017 na sede da Federação Espírita do Maranhão (FEMAR) o Seminário “Evangelização e Inclusão Social”.

A facilitadora será Ana Champloni, que irá esclarecer sobre a inclusão no centro espírita de crianças com síndrome de Down, autismo e déficit de atenção. 

O evento é promovido pelo Departamento de Infância e Juventude da Federação.

A sede da FEMAR fica na Rua da Santaninha, 112 – Centro, São Luís/MA. Mais informações podem ser obtidas em www.femar.org.br ou pelo telefone (98) 3232-9907.


VII ENARTECAP - Encontro de Arte Espírita - Tema: A arte a serviço do bem - Cachoeira Paulista/SP (USE)


14 Fórum Nacional de Arte Espírita - Goiania-GO


Se liga: Campanha Doe materiais para curativo


XXVI CONJEVITA - Qual seu papel na construção da nova sociedade? - Jesus e a Politica na atualidade


Palestra - casos de família - sonhos - André Luiz



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Crie a história - Desenvolva o tema


Espiritismo.net promove novo estudo no Paltalk

No estudo inicial, será feita a apresentação do livro, com Sergio Rodrigues, e a partir da quarta-feira seguinte se iniciará o estudo do conteúdo do livro propriamente dito.

O Céu e o Inferno traz um exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, as penas e as recompensas futuras, os anjos e os demônios, as penas eternas, etc., seguido de inúmeros exemplos sobre a situação real da alma durante e após a morte.

O estudo é interativo, no dia da semana já dedicado ao estudo das obras de Allan Kardec. O estudo realizado anteriormente foi de O Livro dos Espíritos.

Outras informações sobre os estudos interativos no Paltalk, promovidos pelo Espiritismo.net, podem ser obtidas no seguinte endereço: http://www.espiritismo.net/nossas_atividades/paltalk.

Conversando com Léon Denis - A Vida


Crie a história... Desenvolva o tema...


Vozes interiores reflexões...resolver rapidamente...


Crie a história... Desenvolva o tema...


Arara da felicidade - Veja tudi com...


terça-feira, 16 de maio de 2017

Desenvolva o tema à luz da Doutrina Espírita


Reflexão - Qual sua opinião?


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - A031 – Cap. 12 – Desobsessão e responsabilidade – Parte 2


Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A031 – Cap. 12 – Desobsessão e responsabilidade – Parte 2

 
ESTUDO

 

(...)

E reflexionando, com maior ênfase acrescentou:

Em todo problema de desobsessão há que con­siderar o espírito sofredor que provoca sofrimento e le­var em conta os recursos éticos do doutrinador, ao lado da sua conduta espírita, isto é, sua responsabilidade mo­ral. Conduta e responsabilidade, essas que são essenciais na tarefa de doutrinar, porqüanto a instrução que não se faz acompanhar do exemplo não possui a tô­nica da verdade. Sem dúvida, o mérito do próprio obsi­diado, as possibilidades que se lhe podem oferecer com o retorno da saúde, no sentido de libertar-se da obses­são, constituem também pontos favoráveis para desatar o enfermo das amarras com o delito passado, de cuja cobrança o desencarnado se faz infeliz intermediário. To­davia, nas atuais realizações dos Templos Espíritas que se transformam em Hospitais-Escolas na Terra para en­carnados e desencarnados, a densa população dos ali re­sidentes, do lado de cá, acompanha a lealdade do ensino quando incorporado ou não ao «modus vivendi» ou «mo­dus-operandi» dos médiuns, dos doutrinadores, dos dire­tores das Casas. Palavras belas e sonantes, conceitos elevados são de fácil aquisição em muitos lugares. A excelência, porém, de uma idéia, de uma convicção, da Religião se constata pelo número daqueles que foram modificados, que se transformaram e que se deram à sua realidade.

«Em todo processo de desobsessão não podemos des­considerar o concurso do tempo, que nos exige alta do­sagem de paciência e perseverança. Aqueles que se pro­põem a ajudar, compreendem a necessidade de criar condições para o desiderato. Assim, portanto, assumem consciente ou inconscientemente significativa responsa­bilidade espiritual com aqueles que se perturbam re­ciprocamente nos compromissos infelizes a que se ju­gulam. Logo surjam os primeiros resultados favoráveis da saúde, não podem nem devem os lidadores do socor­ro deixar à mercê da insegurança e da distonia psíquica em reequilíbrio os que antes estavam esmagados pelas forças dissolventes da perturbação. Despertando para a compreensão dos deveres novos e amplos, impõe-se-nos ajudá-los com carinho de pais ou mestres, ministrando-lhes demoradas lições de fé e instrução contínua, para a manutenção dos requisitos básicos da saúde interior, a fim de que lhes não ocorra uma reincidência mais danosa e mais grave, portanto, do que a anterior. Al­gumas das entidades afastadas dos seus comensais nem sempre se esclarecem de imediato, ou se conformam com a situação nova. Continuam acompanhando suas anti­gas vítimas e aguardando oportunidade... Por outro lado, diversos desencarnados responsáveis por obsessões soezes prosseguem requerendo carinhosa assistência, até que se lhes firmem os propósitos superiores e sintoni­zem com o auxílio dos seus Mentores. Qualquer tarefa de desobsessão, portanto, representa nobre e elevada responsabilidade para todos os que nela se envolvem, requerendo conhecimento doutrinário seguro e vivência cristalina evangélica. »

Compreendíamos, e confirmávamos que, sem dúvi­da, o Espiritismo é lição imortalista e que as nossas responsabilidades são, verdadeiramente, muito grandes. Longe, porém, nos encontrávamos de perceber as implicações transcendentais do ensino espírita no dia-a-dia da nossa jornada à frente dos irmãos desencarnados. Acompanhávamos, pois, as elucidações do Mentor, com vivo interesse e, porque não dizer, com algum assom­bro. Muito lógicos, os conceitos penetravam-nos fundo na alma.

Depois de breve intervalo, o irmão Glaucus con­tinuou:

Participando das reuniões caridosas de intercâm­bio com os sofredores desencarnados, o nosso amigo aprende a aquilatar o valor do amor, nas operações de toda ordem. Percebe a «não-violência» poderosa do amor, o resultado dos fluídos magnéticos manipulados pelos sentimentos dos que os orientam e, acima de tudo, a magia sublime da presença do Cristo Inconsumpto, pelos laços do intercâmbio através da oração. Tem cons­tatado nos serviços entre as duas Esferas da Vida o resultado da excelência da fraternidade e a eficiência dos métodos da caridade cristã. De apurado senso de observação e profunda acuidade mental, compreende que nos utilizamos das mesmas técnicas, algumas das quais lhe são familiares, usando as mesmas expressões de energia, aplicadas, porém, com finalidades amplas e diferentes das suas, abastecendo-nos nas Fontes Inexau­ríveis do Amor Divino. Diante dessas descobertas no­vas realizadas pelo seu espírito, ávido agora de paz ín­tima, modifica-se-lhe o panorama mental e altera-se-lhe a visão da realidade. Já experimenta a sede da liber­tação, embora reconheça a necessidade do tributo pe­sado do ressarcimento que os seus atos ora lhe impõem, com a urgência de que carece para sair do labirinto das paixões em que tem estado, em cujos sítios aspi­rava os miasmas do ódio, da alucinação, do desespero inominável.

«A consciência da verdade oferece ao ser consciên­cia lúcida, O erro já lhe não empana o raciocínio e o Espírito não mais se conforma com engodos nem aceita ilusões. Impõe-se a si mesmo o imposto do resgate como impositivo do próprio êxito. Sente que não merece felicidade desonesta e estatuída à base da astúciá, o que representaria impedimento à paz. »

Refletindo mais demoradamente, exteriorizando pela face do médium a nobreza de linhas da sua face e a harmonia do seu espírito em sublimação, o Sábio Ins­trutor concluiu:

Quando abrimos pequeno orifício num obstáculo que nos impede a visão, desdobra-se exuberante, além do impedimento, o campo largo dos acontecimentos. Pe­netrando-o com observação cuidadosa, descortinamos um quase horizonte sem fim, mais além... Assim são os nossos atos: produzem orifícios nas paredes das dificul­dades. Uma ação negativa, dirigida contra alguém, tal­vez não lhe produza danos imediatamente; aquele, no en­tanto, que foi nossa vítima, pode tomar o petardo e atirá-lo mais adiante, ferindo, desequilibrado, quantos se lhe encontrem ao alcance. Era já um enfermo, sim, esperando alguém que lhe desse o impulso para a prá­tica de desmandos inesperados. Ai, de nós, porém! É se­melhante à lição do escândalo: «Ai de quem o pratique»; conquanto necessário, não nos devemos tornar instrumento dele, conforme asseverou Jesus. Também assim atuam o gesto nobre, o pensamento elevado, a palavra edificante. Socorrendo este alguém que está à mercê da ignorância, ou sob a constrição do desespero, ou às por­tas da loucura, quanto produza ele de futuro em paz e alegria, cheio de esperança e ânimo, deve-o ao Senhor da Vida, certamente, e, também, àquele alguém que lhe ofertou o socorro recebido. Estará viajando o impulso da nossa doação através deste ou daquele. Uma agressão de qualquer natureza faz-se antecipar da vibração selvagem do ódio, da ira, da perversão que envolve o que lhe cai nas malhas, predispondo-o à reação compa­tível ao atentado que venha a experimentar. O plano do socorro e da caridade também exterioriza energia en­volvente que permeia o ser a quem objetiva, e quando o ato o alcança eis que ele já está investido da reserva favorável ao registro e aceitação da oferta de amor.

Mudando de acento, o Amigo Espiritual reportou-se à família Soares, elucidando que os processos de desob­sessão aos diversos membros do clã nos exigiriam ainda por algum tempo larga faixa de labor, de forma a doar­mos um auxílio mais eficiente.

—  Ante a aflição de alguém — fez-se explícito —, costumamos interrogar à cata de esclarecimentos. Pa­recem-nos injustos os sofrimentos de pessoas que se eno­brecem pelo trabalho e que alçam vôo às regiões do amor; apresentam-se-nos como indébitos ou severamente fortes os tributos de dor a que muitos são convocados, quando estão em renovação, na esfera de trabalhos edi­ficantes; Espíritos em santificação surgem-nos carrega­dos de contínuas provas e elas nos parecem demasia­das... Todos esses Espíritos, porém, rogaram a opor­tunidade do resgate no passado, quando se acreditavam capazes. Nem sempre, todavia, quando o solicitaram possuíam as necessárias resistências para produzi-los. Vindo as aflições somente agora, quando amam e ser­vem, produzem e ajudam, dispõem do largo patrimônio do amor e da resignação, do conhecimento e da espe­rança para diminuir-lhes o peso do fardo... A prova chega quando o aluno realizou o curso, ôbviamente, como consequência natural para a verificação da aprendizagem na seleção dos mais aptos e valorosos. Noutros casos, porém, a enfermidade e a dor são medidas preventivas impeditivas de danos maiores na economia do progresso. O próprio amor, após examinar os recursos e possibi­lidades de determinados pacientes da alma, aprofundan­do neles a observação demorada e comprovando-lhes o pouco aproveitamento das lições da reencarnação com os agravantes dos planos maléficos que acalentam, impos­sibilita-os de caírem em danos mais graves, comprome­timentos mais ásperos para eles mesmos, resolvendo que, por enquanto, para a melhora das suas aquisições, só a doença, o agravamento do seu estado, ensejando, desse modo, enquanto presos ao leito, tempo de meditar e transformar idéias, de buscar o pensamento divino e re­novar-se... Diante, pois, dos sofredores deste ou daquele jaez, não nos apressemos em revelações aventureiras quanto às suas causas, para não corrermos o perigo de errar. Em toda e qualquer situação valorizemos a bên­ção do resgate, a lição viva para aprendizagem valio­sa, e submetamo-nos, tranquilos, aos impositivos da Lei. Pacientes há, rebeldes de tal monta, que o melhor me­dicamento para a saúde deles é a continuação do sofrimento em que se encontram...

«Cientificados e esclarecidos, seguros de que tudo obedece a Planificação Superior, sejamos o irmão da ca­ridade, do amor, da compaixão, e envolvamos os sofredores que nos buscam nos tecidos da nossa prece e dos nossos sentimentos bons, ajudando e passando. A Lei a todos nos alcançará... Predisponhamo-nos pelo bem para o momento do nosso exame, na abençoada escola do progresso. »

Despedindo-se, o Amorável Benfeitor deixou-nos em esfera de paz e raciocínios preciosos, que nos capacita­riam a entender com segurança e em profundidade os acontecimentos futuros, bem como a logicar com valor em torno de ocorrências passadas, tranquilizando-nos com as revelações sobre a Divina Justiça e o Sublime Amor.

 

QUESTÕES PARA ESTUDO E DIÁLOGO VIRTUAL

 

1.    De acordo com o amigo espiritual Glaucus que condições são necessárias para uma desobsessão eficaz?
2.    Por que nem sempre é possível realizar uma desobsessão em um período curto de tempo?
3.    O que acontece quando o Espírito desperta para uma “consciência lúcida”?
4.    Por que não devemos nos apressar em “revelações aventureiras” sobre o sofrimento?

  

Bom estudo a todos!!
Equipe Manoel Philomeno

E, aí! Já leu?!


Richard Simonetti: Amor de Provação

01 –  O que significa o “Amor de Provação”, título de seu 60º livro, publicado pela Editora Ceac?A ideia foi resumir o romance no título, falando de um casal submetido à provação de sentir intenso amor, impossível de ser realizado, em virtude de seus compromissos cármicos.

02 – Qual a origem de um amor de provação?Geralmente nos desvios do passado. Digamos que em vida anterior, para ficarem juntos, amantes comprometeram-se em desatinos variados, tipo abandonar cônjuge e filhos, mentir, trair, cometer crimes… A experiência tem função educativa, com o princípio de que não podemos construir nossa felicidade em cima da infelicidade alheia.
 
03  – É comum uma situação dessa natureza? A provação de não poder consumar uma ligação amorosa?Acontece com frequência. Na história de muitas pessoas há, não raro, o drama de um amor não realizado. Amam-se muito, mas por circunstâncias alheias à sua vontade, não podem ficar juntas. Há sempre algo do passado na origem dessas situações.
 
04 – A Doutrina Espírita nos fala que o Espírito encarnado pode estar em provação ou expiação. Qual a diferença entre essas duas situações?No amor de provação, seria a impossibilidade de realizar uma união entre almas afins, em virtude da escolha de ambos, objetivando resgate do passado. Num amor de expiação seria essa mesma situação imposta pela justiça divina, contrariando a vontade do casal.
 
05 – Ao que parece, o amor de expiação seria mais complicado?Sim, porque é menos problemático cumprir o que planejamos do que cumprir o que planejam para nós. Geralmente é num amor de expiação, que vemos alguém deixar um casamento para ficar com o ser amado.
 
06 –  Dizem que quando alguém encontra sua alma gêmea, o Espírito ao qual está ligado há milênios, nos domínios do amor, a atração é irresistível. A pessoa abandona tudo para ficar com a alma gêmea…

Em primeiro lugar é preciso lembrar, que almas gêmeas, no sentido que se atribui ao vocábulo, Espíritos criados juntos que devam unir-se para sempre, não existem. Não somos criados aos pares, nem precisamos estar unidos a alguém para nos realizarmos como filhos de Deus. Quanto à atração irresistível, é apenas uma maneira de justificar o delito do adultério. Nenhum sentimento vicioso ou desajustado será irresistível para aquele que cumpre o orai e vigiai recomendado por Jesus.
 
07 – Qual a diferença entre o amor e a paixão?A paixão situa-se no domínio dos instintos, procura apenas a autoafirmação, o prazer a qualquer preço, sem perspectivas além da hora presente, sem intenções mais sérias. O amor, pelo contrário, situa-se nos domínios do sentimento, realiza-se com o bem que possa oferecer ao ser amado. Exemplo maior está no amor de mãe que tem no bem do filho, “espelho em que se mira admirada, luz que lhe põe nos olhos novo brilho”, como ressalta Coelho Neto.
 
08 – Pode o amor converter-se em paixão?Sim, com frequência, quando aquele que ama envolve-se com a fantasia, pensamento voltado para a sensualidade, o prazer sexual. O anseio de comunhão das almas pode ser substituído aqui pelo anseio de comunhão dos corpos. É o instinto falando alto. O adultério é eminentemente originário da paixão.
 
Richard Simonetti

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A031 – Cap. 12 – Desobsessão e responsabilidade – Parte 1

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A031 – Cap. 12 – Desobsessão e responsabilidade – Parte 1

 
CONCLUSÃO

 
1)       Que diferenças existem entre as lutas travadas pelos cristãos na época em que Jesus esteve encarnado e os cristãos dos dias atuais?
Os Cristãos já foram combatidos e para afirmarem a fé que adotavam, precisavam enfrentar lutas e até o martírio público.
Atualmente, o testemunho a Jesus não é exterior, mas deve acontecer no íntimo de cada criatura com a reforma íntima através da abnegação e renúncia.
2)     Como podemos entender esta expressão do texto: “O cego que se de­mora sem o contágio da visão por longos anos, ao des­pertar em manhã de formoso dia, sente a ardência da luz e experimenta o sofrimento que a claridade lhe pro­duz?”
O despertar do Espírito e sua mudança em busca de ações no bem com reparação de erros passados, não ocorre de modo repentino.
Quando o Espírito percebe a extensão dos erros cometidos e se arrepende, surge a necessidade de reparação e responsabilização pelo que foi feito.
3)     Existem vítimas de acordo com a doutrina espírita? Justifique.
Todos os Espíritos são amparados pelo Amor e Justiça Divina. Assim, o sofrimento sempre possui uma razão justa para o Espírita, sendo cada um responsável pelas suas próprias ações.
Cada um segundo as suas obras”, ou seja, por mais que não se conheça a causa de uma aflição, ela possui uma finalidade para o Espírito.
4)     De que forma Teofrastus pode ser uma “lição viva” para todos nós?
Assim como Teofrastus cometeu vários equívocos, nós também podemos cometê-los ou já termos falido em existências passadas. O exemplo deste Espírito pode servir de alerta para nosso aprendizado.
Equipe Manoel Philomeno