sábado, 3 de janeiro de 2015

Espiritualidade e visão de ser humano em clássicos da educação: Sócrates, Comenius, Rousseau e Pestalozzi

TV Nupes: Espiritualidade e visão de ser humano em clássicos da educação: Sócrates, Comenius, Rousseau e Pestalozzi.

Com Dora Incontri, jornalista, mestre, doutora e pós-doutora em Filosofia da Educação pela USP. Autora de mais de 30 livros sobre Educação, Espiritualidade, Filosofia, livros infanto-juvenis.

https://www.youtube.com/watch?v=FeStNH5Melk

Espiritualidade nos clássicos da educação

Espiritualidade e visão de ser humano em clássicos da educação: Sócrates, Comenius, Rousseau e Pestalozzi. Dora Incontri, jornalista, mestre, doutora e pós-d... youtube.com

Espiritualidade nos clássicos da educação

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Pessoas se casam menos porque há pornô de graça na internet, diz estudo

Pessoas se casam menos porque há pornô de graça na internet, diz estudo

Segundo a pesquisa, as opções de satisfação sexual fora do matrimônio aumentaram

‘THE INDEPENDENT’

LONDRES - O aumento da pornografia gratuita é responsável pela diminuição do número de casamentos, de acordo com pesquisadores do Instituto Alemão para o Estudo do Trabalho.
Os cientistas estudaram as tendências nos números de casamentos e na proliferação de filmes pornô e concluíram que o aumento da disponibilidade e o custo reduzido da pornografia na internet tiveram um efeito “casual”, fazendo com que as pessoas optassem por não subir ao altar.
“Tradicionalmente, uma das razões para se casar é satisfação sexual. Mas conforme as opções de satisfação sexual fora do casamento cresceram, a necessidade de se casar para atender a essa necessidade está diminuindo”, concluíram os pesquisadores, que perceberam uma rápida ascensão da pornografia na internet no mesmo período em que o casamento perdeu popularidade.
A internet não apenas barateou a pornografia, como o custo social de consumi-la, defende ainda o estudo. Isso porque as pessoas teriam menos chances de serem “estigmatizadas” por acessar um website, com privacidade, do que comprando revistas em uma loja.
A pesquisa também descobriu que consumidores de pornografia, em geral, frequentam menos a igreja e têm mais chances de trair o parceiro, ou de pagar por sexo. Um estudo anterior também havia identificado que o aumento na pornografia pode ser associado com o declínio nas ocorrências de estupro.

Notícia publicada no Jornal O Globo, em 22 de dezembro de 2014.

Jorge Hessen* comenta

Cientistas do Instituto Alemão para o Estudo do Trabalho compararam as tendências nos números de casamentos e na proliferação na Internet de imagens e filmes pornográficos e concluíram que o aumento da busca da pornografia na rede mundial de computadores levou as pessoas a optarem por manterem-se longe do matrimônio. Diante disso indagamos: será que a lógica do casamento é a busca da satisfação sexual? Obviamente para os lascivos, concupiscentes, libertinos, sim, pois os seus valores estão sob os cabrestos dos apelos sexuais e mantêm-se anestesiados nos narcóticos da erótica virtual e completamente aprisionados sob os aguilhões do apetite selvagem do instinto sexual.
Para os estudiosos do Instituto Alemão, “conforme cresceram as opções de “satisfação sexual” antes do casamento, a necessidade de se casar para atender a essa “satisfação sexual” diminuiu. Dessa maneira, no mesmo período que houve a invasão da pornografia na Internet, o casamento perdeu o status, concluíram os estudiosos. A Internet tornou a pornografia de fácil acesso e barata e os buscadores de pornografia teriam menos chances de serem “estigmatizados” por acessar (com privacidade) um website “adulto”, do que comprando (publicamente) revistas eróticas em uma loja. A pesquisa também descobriu que consumidores de pornografia, em geral, frequentam menos um culto religioso e têm mais chances de trair o parceiro”.(1)
Obviamente não há nada de espiritual na efígie pornográfica. O abuso de conteúdo erótico de fácil e rápido acesso na web e outros meios de comunicação permite que as pessoas sejam expostas regularmente à excitação da sexualidade e tem instituído na mente incauta uma visão distorcida da carga genésica. Quem duvida que a pornografia é a exaltação da prostituição? Infelizmente, há aqueles que sob o guante do delírio abonam a pornografia como sendo “boa” para a sociedade.
Atualmente a pornografia é uma indústria poderosa, que degrada e desumaniza homens e mulheres e movimenta quantias vultosas de dinheiro. Há estudiosos que afiançam e acreditam que o uso excessivo de pornografia online está criando uma geração de "homens e mulheres desajustados".
Tanto quanto devemos prestar atenção redobrada ao atravessar uma avenida de trânsito intenso, devemos ter a máxima cautela ao navegar na web, pois os perigos são reais. Devemos estar atentos para evitar cair em arapucas cibernéticas. Mas, apesar dos riscos e temeridades, não devemos demonizar a Internet tal qual fazia a Inquisição na Idade Média, queimando os livros e dilacerando a cultura.
Apoiados no bom senso doutrinário, é importante aprendermos a enfrentar os desafios cibernéticos, com a intenção de procurar a verdade e de esclarecer os interessados. É bastante salutar que saibamos separar o trigo do joio. A Internet, a despeito das informações incorretas, das agressões, das infâmias, da degradação e do crime, é, sem dúvida, um instrumento de grandiosas realizações que dignificam o homem e preparam a sociedade para um porvir mais promissor.
É evidente que a Internet é importante para todos nós. Com ela podemos ler a maioria dos jornais e podemos acessar um sem-número de enciclopédias e também sondar os filmes que estão em exibição nos cinemas. A rigor, utilizamos uma parte ínfima da vastidão de temas e materiais que se podem conseguir na Rede Mundial de Computadores. Por outro lado, nem sempre é tarefa fácil distinguir entre o conteúdo interessante e a mensagem perigosa e/ou ilegal. Dos riscos iminentes que estremecem a mente humana. Não faltam os sites de conteúdo racista, xenófobo, ou de puro incitamento à violência.
Mas recordemos que a Internet está presente nos hospitais, nos tribunais, nos ministérios, nas agências bancárias, nos supermercados, nas lojas, nas escolas, na segurança de nossas casas e empresas; enfim, permite fazer uma movimentação bancária, compras, observar nota na escola, realizar trabalhos escolares e profissionais, pesquisas. Eis aqui alguns dos exemplos de como estamos mais envolvidos com a informática do que se possa imaginar.
Vivemos num estágio social em que o mundo virtual é quase o real, mas ele nos surge como sonho. Alguns sonham com cuidado, outros se perdem nos cipoais dos delírios oníricos. Em todos esses estágios, há o perigo disso virar pesadelo. Esse é o preço que a sociedade contemporânea paga pelo avanço da Tecnologia da Informação, apesar de muitos cidadãos ainda não terem se dado conta de que seus atos pelas vias virtuais estão estabelecendo desastres morais de consequências imprevisíveis.
Diante do exposto, indagamos: como garantir a legitimidade desse monumental instrumento de trabalho para o Espiritismo? O que fazer para explorar mais o enorme potencial de divulgação da Doutrina Espírita através da Internet? Cremos que os Departamentos de Divulgação dos Centros Espíritas, bem como Federações Espíritas, deveriam investir na área virtual. São questões importantes e devemos refleti-las para que possamos entender como aplicar a Internet corretamente no ambiente espírita. Nesse caso, a vigília equilibrada é fundamental para atingir uma abordagem balanceada, que possa assumir plenamente a tecnologia que temos disponível e, simultaneamente, projetar os objetivos maiores do trabalho espírita que está sendo desenvolvido na Terra, por permissão do Cristo.
Referência:
(1) Disponível em <
http://ela.oglobo.com/vida/pessoas-se-casam-menos-porque-ha-porno-de-graca-na-internet-diz-estudo-14895772#ixzz3MgFSi2jv>.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Mural reflexivo: Ano novo

anonovo2015Ano novo

Hoje é o dia que dá início a um novo ano.

É o dia primeiro. Todos queremos iniciar mais um ano com esperanças renovadas. É um momento de alegria e confraternização.

As rogativas, em geral, são para que se tenha muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.

Mas será que se tivermos tudo isso teremos a garantia de um ano novo cheio de felicidade?

Se Deus nos dá saúde, o que normalmente ocorre é que tratamos de acabar com ela em nome das festas. Seja com os excessos na alimentação, bebidas alcoólicas, tabaco, ou outras drogas não menos prejudiciais à saúde.

Não nos damos conta de que a nossa saúde depende de nós.

Dessa forma, se quisermos um bom ano, teremos que fazer a nossa parte.

Se pararmos para analisar o que significa a passagem do ano, perceberemos que nada se modifica externamente.

Tudo continua sendo como na véspera. Os doentes continuam doentes, os que estão no cárcere permanecem encarcerados, os infelizes continuam os mesmos, os criminosos seguem arquitetando seus crimes, e assim por diante.

Nós, e somente nós podemos construir um ano melhor, já que um feliz ano novo não se deseja, se constrói.

Poderemos almejar por um ano bom se desde agora começarmos um investimento sólido, já que no ano que se encerra tivemos os resultados dos investimentos do ano imediatamente anterior e assim sucessivamente.

Poderemos construir um ano bom a partir da nossa reforma moral, repensando os nossos valores, corrigindo os nossos passos, dando uma nova direção à nossa estrada particular.

Se começarmos por modificar nossos comportamentos equivocados, certamente teremos um ano mais feliz.

Se pensarmos um pouco mais nas pessoas que convivem conosco, se abrirmos os olhos para ver quanta dor nos rodeia, se colocarmos nossas mãos no trabalho de construção de um mundo melhor, conquistaremos, um dia, a felicidade que tanto almejamos.

Só há um caminho para se chegar à felicidade. E esse caminho foi mostrado por quem realmente tem autoridade, por já tê-lo trilhado. Esse alguém nós conhecemos como Jesus de Nazaré, o Cristo.

No ensinamento Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo está a chave da felicidade verdadeira.

Jesus nos coloca como ponto de referência. Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos.

Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o Espírito com a ira, a inveja, o ciúme etc.

Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita Sua criação e Suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por Ele e que Ele a todos nos ama.

Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo.

Importa que saibamos que o novo período de tempo que se inicia, como tantos outros que já passaram, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las bem ou mal, depende exclusivamente de cada um de nós.

* * *

O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação.

Assim, o dia hoje logo passará e o chamaremos ontem, como o amanhã será em breve hoje, que se tornará ontem igualmente.

E, sem que nos demos conta, estaremos logo chamando este ano que se inicia de ano passado e assim sucessivamente.

Que todos possamos aproveitar muito bem o tesouro dos minutos na construção do amanhã feliz que desejamos, pois a eternidade é feita de segundos.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos extraídos dos verbetes Oportunidade e Tempo, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Richard Simonetti: A conquista da paz

A Conquista da Paz

Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.
Lucas, 2:14

A paz é o tempero da Vida.
Impossível viver bem sem ela.
Felicidade? Nem pensar!
Pesa o fardo, se a perdemos!...

***

Jesus nos orienta para a conquista da paz.
Em seus fundamentos, uma única condição:
Que tenhamos boa vontade, a vontade de ser bom...
Exercitá-la é oferecer:
Amparo ao familiar...
Consolo ao aflito...
Perdão ao ofensor...
Ajuda ao necessitado...
Socorro ao doente...
Orientação ao ignorante...
Ação decidida, fazendo o melhor onde estivermos.

***

Boa vontade é o compromisso que devemos assumir com o Cristo, a fim de que a paz não seja fugidia sensação colhida em assembleias religiosas, mas uma conquista definitiva, abençoada luz em nossos caminhos, ainda que transitemos pela escuridão das misérias humanas!

http://www.richardsimonetti.com.br/artigos/exibir/50

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A "lei seca" e o direito à liberdade

A "lei seca" e o direito à liberdade

Sergio Rodrigues

Recente lei decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República vem causando polêmica na sociedade. Trata-se da lei que altera o Código Nacional de Trânsito, proibindo o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor e estabelecendo sanções para o seu descumprimento. Não vamos emitir juízo de valor quanto ao acerto ou não da medida nem se a proibição deve ser absoluta ou relativa, pois isto fugiria aos objetivos desta publicação. O que gostaríamos de refletir é sobre a necessidade ainda presente de sermos tutelados pela legislação humana, no que concerne a algo que, à primeira vista, de tão óbvio, deveria ser regulado apenas pelo bom senso: a incompatibilidade entre o consumo de alcoólicos e a condução de veículo automotor.

Por que ainda precisamos que o poder público venha intervir numa questão que a nossa própria consciência deveria ser suficiente para ditar o que devemos ou não fazer? Os Espíritos ensinam que unicamente as Leis Naturais bastariam para reger a sociedade, desde que todos as compreendessem e quisessem praticá-las. Quando isto acontecer, as Leis Naturais serão suficientes para regularem as relações entre os homens. Por enquanto, como espíritos ainda imperfeitos, mais próximos do começo da caminhada do que da nossa destinação, que é a condição de espíritos puros, inteiramente depurados e com a evolução concluída, ainda estamos sujeitos a desvios de conduta, precisando de leis severas para colocarem um freio nos desmandos de alguns.

Para que possamos prescindir de dispositivos coercitivos tão rigorosos como este é indispensável que, através da educação, o homem se reforme. Quanto menos evoluídos forem os espíritos que formam uma sociedade, mais duras haverão de ser as leis que regem as relações entre eles. A Lei Natural é perfeita, imutável e existe desde sempre, como o Criador. Mas a legislação humana é temporal e progressiva. Modifica-se naturalmente, pela força do progresso, que cria novas necessidades e faz com que o homem tenha que adaptá-la à nova condição social que ocupa. O Espiritismo mostra que o progresso é lei da natureza e sua ação se faz sentir em todo o Universo. O homem pode criar-lhe embaraços e atrasá-lo, porém não frustrá-lo nem impedí-lo. A legislação humana não foge a esse determinismo divino e vai se adaptando ao progresso realizado.

Nesse estágio de evolução em que nos encontramos, o egoísmo ainda está fortemente presente, fazendo com que alguns não percebam que o homem não pode gozar de uma liberdade absoluta. Há direitos recíprocos que lhe cumpre respeitar. À legislação humana cabe zelar pelo respeito a esses direitos, estabelecendo o limite que deve ser observado por cada indivíduo no uso de sua liberdade. O homem goza de liberdade absoluta apenas quanto ao pensamento e à consciência, aos quais não se pode opor embaraços. Em tudo o mais, de uma ou de outra maneira, a liberdade é relativa, desde que juntos estejam dois ou mais homens.

À medida que o processo civilizatório for avançando, alguns males gerados pelo egoísmo, pela ambição e pelo orgulho deixarão de existir e o progresso moral prevalecerá. Quando os valores morais sobrepujarem os materiais, o homem poderá gozar do  direito à liberdade de modo mais amplo e com menos restrições. Combatendo o homem suas más tendências através da educação, a legislação humana acompanhará esse progresso, tornando-se mais branda e menos punitiva, pois haverá um maior discernimento quanto ao que podemos ou não fazer. A Terra é o educandário que a misericórdia divina nos oferece para que possamos operar essa transformação. Por enquanto, havemos de admitir que, apesar de seu caráter restritivo ao direito de liberdade, não podemos prescindir de leis semelhantes à acima citada, necessárias para frearem essas más tendências que ainda trazemos em nosso íntimo.

Sergio Rodrigues

Mensagem: Carta de Ano Novo

papelembrancoCarta de Ano Novo

Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir. O tempo como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão.

Lembra-te de que o ano em retorno, é novo dia a convocar-te para a execução de velhas promessas que ainda não tivestes a coragem de cumprir.

Se tens inimigos faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.

Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.

Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.

Se a tristeza te requisita esquece-a e procura a alegria serena da consciência tranquila no dever bem cumprido.

Ano Novo! Novo Dia!

Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.

Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino.

Não maldigas nem condenes.

Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.

Não te desanimes nem te desconsoles.

Cultiva o bom ânimo com os que te visitam dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.

Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: - Ama e auxilia sempre. Ajuda aos outros amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.

Pelo Espírito Emmanuel

XAVIER, Francisco Cândido. Vida e Caminho. Espíritos Diversos. GEEM.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Mural reflexivo: sobre anjos

vovodesencSobre anjos

A palavra anjo desperta geralmente a ideia da perfeição moral.

É, frequentemente, aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade. Diz-se o bom e o mau anjo, o anjo da luz e o anjo das trevas.

Na Bíblia encontra-se muito este termo. Às vezes, com o sentido de criaturas humanas exercendo a função de mensageiros, embaixadores, profetas.

O uso mais frequente se aplica a criaturas já existentes antes da criação do mundo, mas igualmente criadas por Deus.

Distinguem-se do homem pela superioridade da inteligência, sabedoria e poder.

Alguns críticos julgam ser influência dos povos vizinhos a Israel, sobretudo a Pérsia, a ideia de anjos substituindo os deuses.

É assim que eles aparecem, em descrições bíblicas, falando aos homens na forma e linguagem humana. E são mostrados com graus hierárquicos entre si.

Observa-se que, no Novo Testamento, as referências aos anjos são menos frequentes do que no Antigo Testamento.

A existência de seres humanos exercendo as funções de mensageiros da Divindade aos homens é admitida como realidade entre religiões não bíblicas, também.

É assim que vemos descrições de anjos no maometismo, nas mitologias gregas e orientais e em algumas formas do budismo.

O Corão é extraordinariamente rico em referências aos anjos.

A Doutrina Espírita ensina que os anjos são seres criados como todos os Espíritos.

Por já terem percorrido todos os graus e reunirem em si todas as perfeições, se tornaram Espíritos puros.

Como existem Espíritos dessa categoria, muito anteriores ao homem, este acreditou que eles haviam sido criados assim, perfeitos.

Entre os anjos, existem aqueles que se dedicam a proteger: são os anjos da guarda.

São sempre superiores ao homem. Estão ali para aconselhar, sustentar, ajudar a escalar a montanha escarpada do progresso.

São amigos mais firmes e mais devotados do que as mais íntimas ligações que se possam contrair na Terra.

Esses seres ali estão por ordem de Deus, que os colocou ao lado dos homens. Ali estão por Seu amor.

Cumprem junto aos homens uma bela mas, ao mesmo tempo, penosa missão.

Seja nos cárceres, nos hospitais, nos antros do vício, na solidão, eles se encontram ao lado dos seus protegidos.

É deles que a nossa alma recebe os mais doces impulsos e ouve os mais sábios conselhos.

Eles nos auxiliam nos momentos de crise.

Para os que pensam ser impossível os Espíritos verdadeiramente elevados se restringirem a uma tarefa tão laboriosa, e de todos os instantes, é bom lembrar que eles nos influenciam a milhões de léguas de distância.

Para eles, o espaço não existe. Podem estar vivendo em outros mundos e conservar a ligação com os seus protegidos.

Gozam de faculdades que não podemos compreender.

Cada anjo da guarda tem o seu protegido e vela por ele, como um pai vela pelo filho.

Sente-se feliz quando o vê no bom caminho, chora quando os seus conselhos são desprezados.

O anjo da guarda é ligado ao indivíduo desde o nascimento até a morte. Frequentemente o segue depois da morte e mesmo através de numerosas existências corpóreas.

Para o Espírito imortal, essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida.

* * *

Foi Gregório Magno o primeiro a introduzir a concepção da angelologia na teologia cristã no Ocidente.

Surgiram assim, além dos anjos e arcanjos, duas outras classes: a dos querubins e serafins, jamais mencionadas em toda a Bíblia como seres angelicais.

No Novo Testamento, os anjos são apresentados como sujeitos a Cristo, o Espírito perfeito.

Redação do Momento Espírita com base nos itens 128 a 130 e 489 a 495 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e no verbete Anjo, da Enciclopédia Mirador, v. 2, ed.Enclyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Você sabia?!

 

Você sabia...

Todos os Espíritos foram criados simples e ignorantes, isto é, sem saber.

Os Espíritos, conhecidos popularmente como anjos, são, em verdade, os que já muito progrediram por seu próprio esforço e trabalho no bem.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. VII – Itens 11 a 13
Tema:   O orgulho e a humildade
            Missão do homem inteligente na Terra
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A - Texto de Apoio:

O orgulho e a humildade

11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.

Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tomar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!

A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.

O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são deferidas; pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as ideias que os vossos cérebros orgulhosos engendram.

Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca. "Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos! Vã utopia de pseudofilósofos! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?" E exato que as vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás; a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Ah! lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem; que os teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te lamento, pois bem digno de compaixão serás.

Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras, que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que tem seus títulos de nobreza.

Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; tem fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.

E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! caia-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.

Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.

Oh! meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? ó homens! se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador, porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. E bem possível que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota.

Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as joias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário; segundo outros, alheado dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas ideias.

Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante da sua demência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja. Lacordaire. (Constantina, 1863.)

12. Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados.

Generaliza-se o mal-estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência; mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não lhe quiserdes perpetuar as funestas consequências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação.

Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e encanta os olhos, do que o que toca o coração? Por que fazeis do vício na opulência objeto das vossas adulações, ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito na obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se lhe abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?

Dar-se-ia o inverso, se a opinião geral fustigasse o vicio dourado, tanto quanto o vicio em andrajos; mas, o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia. Século de cupidez e de dinheiro, dizeis. Sem dúvida; mas por que deixastes que as necessidades materiais sobrepujassem o bom senso e a razão? Por que há de cada um querer elevar-se acima de seu irmão? Desse fato sofre hoje a sociedade as consequências.

Não esqueçais que tal estado de coisas é sempre sinal certo de decadência moral. Quando o orgulho chega ao extremo, tem-se um indício de queda próxima, porquanto Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes consente que eles subam, é para lhes dar tempo a reflexão e a que se emendem, sob os golpes que de quando em quando lhes desfere no orgulho para os advertir. Mas, em lugar de se humilharem, eles se revoltam. Então, cheia a medida, Deus os abate completamente e tanto mais horrível lhes é a queda, quanto mais alto hajam subido.

Pobre raça humana, cujo egoísmo corrompeu todas as sendas, toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria. Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que já não vivem na Terra e que te vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo; que aquele que mais amou os seus irmãos será também o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos; que, finalmente, a humildade e a caridade, irmãs que andam sempre de mãos dadas, são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno. - Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1862.)

Missão do homem inteligente na Terra

13. Não vos ensoberbais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a ideia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.

A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tomam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. -Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Quais são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno? Explique.

2 – Qual é a missão do homem inteligente na Terra?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Qual sua opinião?

Cremação X Células tronco

A Karina nos enviou a seguinte indagação:

“Oi pessoal!!

Estava assistindo uma palestra da AME (Associação de Médicos Espíritas) em que a médica era contra usar as células troncos de embriões congelados pela questão de poder haver um espírito ainda vinculado ao feto.

São permitidas apenas o uso de células troncos dos cordões umbilicais...

Fiquei então pensando. A cremação é possível, porque se considera que após 48 horas o espírito já se desvinculou do corpo. Alguns espíritas esperam até uma semana, tempo em que é possível deixar o cadáver no forno.

O raciocínio do embrião, não seria o mesmo?

Após um período de tempo com um feto congelado, sem vinculo materno, o Espírito não se retiraria?

O que vocês pensam?

beijos, Karina.”

Aguardamos sua participação!

Beijos e abraços,