sábado, 15 de fevereiro de 2014

Vamos conversar sobre...O menino que viveu pouco, mas tocou o mundo!

O poder do Amor, a reencarnação, o reequilíbrio perante a Lei Divina, , a superação, a confiança, a fé... e mais alguns vários assuntos...
Tudo isso está presente no artigo que a Thatá nos enviou, via face, artigo do blog Vittamina (http://vittamina.com/2014/02/11/o-menino-que-viveu-pouco-mas-tocou-o-mundo/), para que pudéssemos conversar.
Aguardamos vocês e suas opiniões,  galera!
Beijos e abraços


O menino que viveu pouco, mas tocou o mundo!



Meninas, todas nós aqui no Vittamina amamos uma história real, daquelas que tocam o coração lá no fundo, seja fazendo ele bater forte, seja fazendo ele quase parar de bater. A história de hoje é dessas, que da um nó na garganta e uma dor lá no fundo! O casal norte-americano Josh e Robbyn Blick descobriu que esperava mais um filho, e junto da notícia maravilhosa de uma nova vida, uma notícia triste: o bebê Zion sofria de uma anomalia genética fatal, e tinha poucos dias de vida após seu nascimento.
Os pais no decorrer da gravidez decidiram mudar o rumo dessa história, pedindo para que todos os que tivessem contato com Zion, sentissem a bênção que Deus mandou para a família com a sua chegada, e para que todos comemorassem cada dia de vida do pequeno. Zion nasceu no dia 11 de janeiro de 2.014, e partiu 10 dias depois. Durante seus 10 dias de vida os pais registraram todos os momentos em fotos, e vídeo. Histórias assim nos fazem parar, pensar, e dar ainda mais valor ao que realmente importa: os momentos com quem mais amamos!
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O VÍDEO VCS ASSISTEM AQUI:
http://vittamina.com/2014/02/11/o-menino-que-viveu-pouco-mas-tocou-o-mundo/


O vídeo é narrado pelos pais do menino, infelizmente não achamos vídeo legendado ou dublado, mas dá perfeitamente para entender seu significado. Ele  mostra cenas de muito amor da família: pais, irmãos, avós, familiares, corpo clínico, amigos, todos posando com o pequeno Zion para comemorar a sua breve vida.  É um lembrete para todos nós de como a vida pode ser breve e que não custa nada acordar todo dia distribuindo beijos, abraços, gentileza, alegria, Amor ao nosso redor.


Revista Espírita: "Considerações sobre a mediunidade curadora."

Voltemos ao nosso assunto: as considerações gerais sobre a mediunidade curadora.
Dissemos, e nunca seria demais repetir, que há uma diferença radical entre os médiuns curadores e os que obtêm prescrições médicas da parte dos Espíritos. Estes em nada diferem dos médiuns escreventes ordinários, a não ser pela especialidade das comunicações. Os primeiros curam só pela ação fluídica em mais ou menos tempo, às vezes instantaneamente, sem o emprego de qualquer remédio. O poder curativo está todo inteiro no fluido depurado a que servem de condutores. A teoria deste fenômeno foi suficientemente explicada para provar que entra na ordem das leis naturais e que nada há de miraculoso. É o produto de uma aptidão especial, tão independente da vontade quanto todas as outras faculdades mediúnicas; não é um talento que se possa adquirir. Não se faz um médium curador como se faz um médico. A aptidão para curar é inerente ao médium, mas o exercício da faculdade só tem lugar com o concurso dos Espíritos. De onde se segue que se os Espíritos não querem, ou não querem mais servir-se dele, é como um instrumento sem músico, e nada obtém. Pode, pois, perder instantaneamente a sua faculdade, o que exclui a possibilidade de transformá-la em profissão.
Um outro ponto a considerar é que sendo esta faculdade fundada em leis naturais, tem limites traçados pelas mesmas. Compreende-se que a ação fluídica possa dar a sensibilidade a um órgão existente, fazer dissolver e desaparecer um obstáculo ao movimento e à percepção, cicatrizar uma ferida, porque então o fluido se torna um verdadeiro agente terapêutico. Mas é evidente que não pode remediar a ausência ou a destruição de um órgão, o que seria um verdadeiro milagre. Assim, a vista poderá ser restaurada a um cego por amaurose, oftalmia, belida ou catarata, mas não a quem tivesse os olhos estalados. Há, pois, doenças fundamentalmente incuráveis, e seria ilusão crer que a mediunidade curadora vá livrar a humanidade de todas as suas enfermidades.
Além disso, há que levar em conta a variedade de nuanças apresentadas por esta faculdade, que está longe de ser uniforme em todos os que a possuem. Ela se apresenta sob aspectos muito diversos. Em razão do grau de desenvolvimento do poder, a ação é mais ou menos rápida, extensa ou circunscrita. Tal médium triunfa sobre certas moléstias em certas pessoas e, em dadas circunstâncias e falha completamente em casos aparentemente idênticos. Parece mesmo que em alguns a faculdade curadora se estende aos animais.
Opera-se neste fenômeno uma verdadeira reação química, análoga à produzida por certos medicamentos. Atuando o fluido como agente terapêutico, sua ação varia conforme as propriedades que recebe das qualidades do fluido pessoal do médium. Ora, devido ao temperamento e à constituição deste último, o fluido está impregnado de elementos diversos, que lhe dão propriedades especiais. Pode ser, para nos servirmos de comparações materiais, mais ou menos carregado de eletricidade animal, de princípios ácidos ou alcalinos, ferruginosos, sulfurosos, dissolventes, adstringentes, cáusticos, etc. Daí resulta uma ação diferente, conforme a natureza da desordem orgânica. Esta ação pode ser, pois, enérgica, muito poderosa em certos casos e nula em outros. É assim que os médiuns curadores podem ter especialidades: este curará as dores ou endireitará um membro, mas não dará a vista a um cego, e reciprocamente. Só a experiência pode dar a conhecer a especialidade e a extensão da aptidão. Mas, em princípio, pode dizer-se que não há médiuns curadores universais, por isso que não há homens perfeitos na Terra, e cujo poder seja ilimitado.
A ação é completamente diferente na obsessão e a faculdade de curar não implica a de libertar os obsedados. O fluido curador age, de certo modo, materialmente sobre os órgãos afetados, ao passo que na obsessão deve agir moralmente sobre o Espírito obsessor; é preciso ter autoridade sobre ele, para o fazer largar a presa. São, pois duas aptidões distintas, que nem sempre se encontram na mesma pessoa. O concurso do fluido curador torna-se necessário quando, o que é bastante freqüente, a obsessão se complica com afecções orgânicas. Pode, pois, haver médium curadores impotentes para a obsessão, e reciprocamente.
A mediunidade curadora não vem suplantar a medicina e os médicos. Vem simplesmente provar a estes últimos que há coisas que eles não sabem e os convidar a estudá-las. Que a natureza tem leis e recursos que eles ignoram; que o elemento espiritual, que eles desconhecem, não é uma quimera, e que, quando o levarem em conta, abrirão novos horizontes à Ciência e terão mais êxitos do que agora.
Se esta faculdade fosse privilégio de um indivíduo, passaria inapercebida. Considerá-la-iam como uma exceção, um efeito do acaso - esta suprema explicação que nada explica - e a má-vontade facilmente poderia abafar a verdade. Mas quando se vêem os fatos se multiplicando, é-se forçado a reconhecer que não se podem produzir senão em virtude de uma lei. Que se homens ignorantes triunfam onde os cientistas falham, é que estes não sabem tudo. Isto em nada prejudica a Ciência, que será sempre a alavanca e a resultante do progresso intelectual. O amor-próprio dos que a circunscrevem nos limites de seu saber e da materialidade apenas pode sofrer com isto.
De todas as faculdades mediúnicas, a curadora vulgarizada é a que está chamada a produzir mais sensação, porque há, por toda a parte, doentes em grande número, e não é a curiosidade que os atrai, mas a necessidade imperiosa de alívio. Mais que qualquer outra, ela triunfará sobre a incredulidade, tanto quanto sobre o fanatismo, que vê em toda a parte a intervenção do diabo. A multiplicidade dos fatos forçosamente conduzirá ao estudo da causa natural! e, daí, á destruição das idéias supersticiosas de feitiçaria, do poder oculto, dos amuletos, etc. Se considerar o efeito produzido nos arredores do campo de Châlons por um só indivíduo, a multidão de pessoas sofredoras vindas de dez léguas de em torno, pode julgar-se o que isto seria se dez, vinte, cem indivíduos aparecessem nas mesmas condições, quer na França, quer em países estrangeiros. Se disserdes a esses doentes que são joguetes de uma ilusão, eles vos responderão mostrando a perna restaurada; que são vítimas de charlatães? Dirão que nada negaram e que não lhes renderam nenhuma droga. Que abusaram de sua confiança? Dirão que nada lhes prometeram.
É também a faculdade que mais escapa à acusação de charlatanice e de fraude. Desafia a troça, pois nada há de visível num doente curado que a Ciência havia abandonado. O charlatanismo pode simular mais ou menos grosseiramente a maioria dos efeitos mediúnicos, e a incredulidade nele procura sempre os seus cordões. Mas onde encontrará os fios da mediunidade curadora? Podem ser dados golpes de habilidade para os efeitos mediúnicos e os efeitos mais reais, aos olhos de certa gente, podem passar por golpes hábeis, mas que daria quem tomasse indumento da qualidade de médium curador? De duas, uma: cura ou não cura. Não há simulacro que possa fornecer uma cura.
Além disso, a mediunidade escapa completamente à lei sobre o exercício legal da medicina desde que não prescreve qualquer tratamento. Com que penalidade poderiam ferir aquele que cura só por sua influência, secundada pela prece que, ademais, nada pede como preço de seus serviços? Ora, a prece não é urna substância farmacêutica. É, em vossa opinião, uma tolice. Seja. Mas se a cura está no fim desta tolice, que direis vós? Uma tolice que cura vale bem os remédios que não curam. Puderam proibir o Sr. Jacob de receber os doentes no campo e de ir- à casa deles e se ele se submeteu, dizendo que não retomaria o exercício de sua faculdade senão quando a interdição fosse levantada oficialmente, é porque, sendo militar, quis mostrar-se escrupuloso observador da disciplina, por mais dura que fosse. Nisto agiu sabiamente porque provou que o Espiritismo não conduz à insubordinação. Mas há aqui um caso excepcional. Desde que esta faculdade não é privilégio de um indivíduo, por que meio poderiam impedi-la de se propagar? Se propaga, bom grado, mau grado, terão que aceitá-la com todas as suas conseqüências.
Dependendo a mediunidade curadora de uma disposição orgânica, muitas pessoas a possuem, ao menos em germe, que fica em estado latente, por falta de exercício e de desenvolvimento. É uma faculdade que, com razão, muitos ambicionam e se todos os que desejam possui-la a pedissem com fervor e perseverança pela prece, e com um objetivo exclusivamente humanitário, é provável que desse concurso sairia mais de um verdadeiro médium curador.
Não é de admirar ver pessoas que, a princípio dela não parecem dignas e são favorecidas com esse dom precioso. É que a assistência dos bons Espíritos é conquistada a todo o mundo, para a todos abrir a via do bem. Mas cessa se não souber tornar-se digno dela, melhorando-se. Dá-se aqui como com os dons da fortuna, que nem sempre vêm ao mais merecedor. É, então, uma prova pelo uso que faz. Felizes os que dela saem vitoriosos.
Pela natureza de seus efeitos, a mediunidade curadora exige imperiosamente o concurso de Espíritos depurados, que não poderiam ser substituídos por Espíritos inferiores, ao passo que há efeitos mediúnicos para cuja produção a elevação dos Espíritos não é uma condição necessária e que, por esta razão, são obtidos mais ou menos em qualquer circunstância. Certos Espíritos até, menos escrupulosos que outros quanto a estas condições, preferem os médiuns em quem encontram simpatia. Mas pela obra se conhece o operário.
Há, pois, para o médium curador a necessidade absoluta de se conciliar o concurso dos Espíritos superiores, se quiser conservar e desenvolver sua faculdade, senão, em vez de crescer ela declina e desaparece pelo afastamento dos bons Espíritos. A primeira condição para isto é trabalhar em sua própria depuração, a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir. Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. O primeiro é o mais fácil; o segundo é o mais raro, porque o orgulho e o egoísmo são os sentimentos mais difíceis de extirpar e porque várias causas contribuem para os superexcitar nos médiuns. Desde que um deles se revela com faculdades transcendentes - falamos aqui dos médiuns em geral, escreventes, videntes e outros - é procurado, adulado e mais de um sucumbe a essa tentação da vaidade. Em breve, esquecendo que sem os Espíritos nada seria, considera-se como indispensável e único interprete da verdade; deprime os outros médiuns e se julga acima de conselhos. O médium que assim se acha está perdido, porque os Espíritos se encarregam de lhe provar que podem ser dispensados, fazendo surgir outros médiuns melhor assistidos. Comparando a série das comunicações de um mesmo médium, facilmente pode julgar-se se ele cresce ou se degenera. Ah! Quantos temos visto, de todos os gêneros, cair triste e deploravelmente no terreno escorregadio do orgulho e da vaidade! Pode, pois, esperar-se ver surgir uma multidão de médiuns curadores. No número, vários ficarão frutos secos e eclipsar-se-ão depois de ter lançado um brilho passageiro, ao passo que outros continuarão a elevar-se.
Eis um exemplo disto, há uns seis meses assinalado por um de nossos correspondentes. Num departamento do sul, um médium, que se havia revelado como curador, tinha operado várias curas notáveis e sobre ele repousavam grandes esperanças. Sua faculdade apresentava particularidades que deram, num grupo, a idéia de fazer um estudo a respeito. Eis a resposta que obtiveram dos Espíritos, e que nos foi transmitida na ocasião. Ela pode servir de instrução a todos.
"X... realmente possui a faculdade de médium curador notavelmente desenvolvida. Infelizmente, como muitos outros, ele exagera muito o seu alcance. É um excelente rapaz, cheio de boas intenções, mas que um orgulho desmesurado e uma visão extremamente curta dos homens e das coisas farão periclitar prontamente. Seu poder fluídico, que é considerável, bem utilizado e ajudado pela influência moral, poderá produzir excelentes resultados. Sabeis por que muitos de seus doentes só experimentam um bem-estar momentâneo, que desaparece quando ele lá não mais está? É que ele age por sua presença somente, mas nada deixa ao espírito para triunfar dos sofrimentos do corpo.
"Quando parte, nada resta dele, nem mesmo o pensamento que segue o doente, no qual não pensa mais, ao passo que a ação mental poderia, em sua ausência, continuar a ação direta. Ele acredita em seu poder fluídico, que é real, mas cuja ação não é persistente, porque não é corroborada pela influência moral. Quando consegue êxito, fica mais satisfeito por ser notado do que por ter curado. E, contudo, é sinceramente desinteressado, pois coraria se recebesse a menor remuneração. Posto não seja rico, jamais pensou em fazer disto um recurso. O que deseja é fazer falar de si. Falta-lhe também, a afabilidade de coração, que atrai. Os que vêm a ele são chocados por suas maneiras, que não fazem nascer simpatia, do que resulta uma falta de harmonia que prejudica a assimilação dos fluidos. Longe de acalmar e apaziguar as más paixões, ele as excita, julgando fazer o que é necessário para as destruir, e isto pela falta de raciocínio. É um instrumento desafinado; por vezes dá sons harmoniosos e bons, mas o conjunto só pode ser mau, ou pelo menos improdutivo. Não é tão útil à causa quanto o poderia ser. As mais das vezes a prejudica porque, por seu caráter, faz apreciar muito mal os resultados. É desses que pregam com violência uma doutrina de doçura e de paz.
P. - Então pensais que perderá seu poder curador?
R. - Estou persuadido disto, a menos que ele fizesse uma volta séria sobre si mesmo, o que, infelizmente, não o creio capaz. Os conselhos seriam supérfluos, porque ele se persuade saber mais que todo o mundo. Talvez tivesse o ar de os escutar, mas não os seguiria. Assim, perde duplamente o benefício de uma excelente faculdade."
O acontecimento justificou a previsão. Soubemos depois que esse médium, depois de uma série de choques que seu amor-próprio teve que sofrer, tinha renunciado a novas tentativas de curas.
O poder de curar independe da vontade do médium: é um fato adquirido pela experiência. O que depende dele são as qualidades que podem tornar esse poder frutuoso e durável. Essas qualidades são sobretudo o devotamento, a abnegação e a humildade; o egoísmo, o orgulho e a cupidez são pontos de parada, contra os quais se quebra a mais bela faculdade.
O verdadeiro médium curador, o que compreende a santidade de sua missão, é movido pelo único desejo do bem. Não vê no dom que possui senão um meio de tornar-se útil aos seus semelhantes, e não um degrau para elevar-se acima dos outros e pôr-se em evidência. É humilde de coração, isto é, nele a humildade e a modéstia são sinceras, reais, sem segunda intenção, e não em palavras que desmentem, muitas vezes, os próprios atos. A humildade por vezes é um manto, sob o qual se abriga o orgulho, mas que não iludiria a ninguém. Nem procura o brilho, nem o renome, nem o ruído de seu nome, nem a satisfação de sua vaidade. Não há, em suas maneiras, nem jactância, nem bazófia; não exibe as curas que realiza, ao passo que o orgulhoso as enumera com complacência, muitas vezes as amplia, e acaba por se persuadir que fez tudo o que diz.
Feliz pelo bem que faz, não o é menos pelo que outros podem fazer; não se julgando o primeiro nem o único capaz, não inveja nem deprime nenhum médium. Os que possuem a mesma faculdade são para ele irmãos que concorrem para o mesmo objetivo: ele diz que quanto mais os houver, maior será o bem.
Sua confiança em suas próprias forças não vai até a presunção de se julgar infalível e, ainda menos, universal. Sabe que outros podem tanto ou mais que ele. Sua fé é mais em Deus do que em si mesmo, pois sabe que tudo pode por Ele, e nada sem Ele. Eis porque nada promete senão sob a reserva da permissão de Deus.
A influência material junto à influência moral, auxiliar poderoso, que dobra a sua força. Por sua palavra benevolente, encoraja, levanta o moral, faz nascer a esperança e a confiança em Deus. Já é uma parte da cura, porque é uma consolação que dispõe a receber o eflúvio benéfico ou, melhor dito, o pensamento benevolente já é um eflúvio salutar. Sem a influência moral, o médium tem por si apenas a ação fluídica, materia1 e, de certo modo, brutal, insuficiente em muitos casos.
Enfim, para aquele que possui as qualidades de coração, o doente é atraído por uma simpatia que predispõe à assimilação dos fluidos, ao passo que o orgulho, a falta de benevolência chocam e fazem experimentar um sentimento de repulsa, que paralisa essa assimilação.
Tal é o médium curador amado pelos bons Espíritos. Tal é, também, a medida que pode servir para julgar o valor intrínseco dos que se revelarem e a extensão dos serviços que poderão prestar à causa do Espiritismo. Desnecessário que só é entrado nestas condições e que aquele que não reunisse todas as qualidades não possa momentaneamente prestar serviços parciais que seria erro repelir. O mal é para ele, porque quanto mais se afasta do tipo, menos pode esperar ver sua faculdade desenvolver-se e mais se aproxima do declínio. Os bons Espíritos só se ligam aos que se mostram dignos de sua proteção, e a queda do orgulhoso, mais cedo ou mais tarde, é a sua punição. O desinteresse é incompleto sem o desinteresse moral.

 Revista Espírita, novembro de 1866.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sala de estudos jovens no paltalk; ESPIRITSMO NET JOVEM

Estudos voltados para o jovem
Toda SEXTA-FEIRA
No horário de 21 horas
Sala: Espiritismo Net Jovem
Local: paltalk
Maiores informações:


Data
Tema
Facilitador/Suporte
07/02/2014
Autoanálise
Liza
14/02/2014
Anjos guardiães
André (Zech)
21/02/2014
Penas eternas
Lúcio Flávio
28/02/2014
Bíblia e o Espiritismo
Silvia
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Início da Campanha do quilo 2014 - Juiz de Fora - MG

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pergunta feita: sonhos repetidos

Quando me deito e começo a sonhar eu sei que estou dormindo e sonhando. As vezes consigo manipular meus sonhos, pois posso fazer o que quiser. Algumas vezes faço algo que tenho a sensação de já ter feito, ou acontecem coisas que tenho a impressão de já ter acontecido antes e quando dou por mim, me lembro que já tinha sonhado com aquilo. Porque isto acontece? O que significa?

- O sono e os sonhos são estudados com profundidade pelo Espiritismo. O Livro dos Espíritos - Allan Kardec -, 2a. parte, Capítulo VIII é a melhor discussão a respeito do significado dos sonhos. Há também o livro A Gênese - Allan Kardec - capítulo XIV, que aborda muito bem o assunto.
Primeiramente, devemos saber que o Espiritismo considera o ser humano como constituído de três partes: o corpo, revestimento material temporário e perecível que possui automatismos biológicos comandáveis pela mente; o Espírito, o foco de inteligência, indestrutível, indivisível, incorpóreo, que sobrevive à morte do corpo libertando-se e retornando à vida espiritual, para voltar à vida material numa nova reencarnação; e, finalmente, o períspirito, laço de união entre o Espírito e a matéria, corpo fluídico semi-material (energético) que "reveste" o Espírito e permite a ligação deste com o corpo.
Estudando as propriedades do períspirito, notaremos que ele está em íntimo contato com o corpo físico, molécula-a-molécula, de tal forma que o Espírito terá liberdade completa apenas após a morte do envoltório material. Porém, quando o corpo entra num estado neurofisiológico alterado ("estados alterados de consciência"), como o sono físico, o sonambulismo, o êxtase, o coma, etc., o perispírito tem possibilidade de expandir-se, e o Espírito liberta-se parcialmente do corpo em repouso, mas ainda ligado a este por um "laço" fluídico. Isso acontece todas noites (ou manhãs), quando dormimos. Nesse momento, o Espírito procura aquilo que é de seu real interesse, com aquilo que mantém maior afinidade (mesmo não expressando esses desejos na vigília), frequentando ambientes materiais ou espirituais correspondentes. Esse fenômeno chama-se emancipação da alma.
Em algumas vezes, variando para cada pessoa, nós conseguimos lembrar tudo o que aconteceu com maior ou menor nitidez, dependendo da nossa necessidade. Outros até conseguem determinar o que fazer quando sair do corpo, mantendo uma relativa consciência. De qualquer forma, guardaremos sempre a lembrança subconsciente dos lugares onde frequentamos e das pessoas com quem conversamos, o que explica porque às vezes certas cenas na vigília nos são familiares, como se já as tivéssemos vivenciado. Este fenômeno é conhecido como déjàvu.
Todos esses fenômenos psicológicos e espirituais, devem ser observados e analisados para servir como instrumento de auto-avaliação da nossa própria personalidade e identidade e ajustar tendências atávicas de outras reencarnações e mesmo, quando essas faculdades forem bem controladas, servir de instrumento até da caridade. Por isso, recomendamos fortemente que, se você tiver interesse em desenvolver e dominar essa habilidade, estude as referências fornecidas e participe de centros de estudos espíritas, onde encontrará apoio e grupos de estudos a esse respeito.


Espiritismo.Net

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Revista Espírita: Maçonaria

Maçonaria
Instruções dos Espíritos
PROGRESSÃO DO GLOBO TERRESTRE8

(Ditado espontâneo, integrando uma série de instruções sobre a teoria dos fluidos)

(Paris, 11 de novembro de 1863)

A progressão de todas as coisas leva necessariamente à transubstanciação, e a mediunidade espiritual é uma das forças da Natureza que lá fará chegar mais rapidamente o nosso planeta,porque, como todos os mundos, deve sofrer a lei da transformação e do progresso. Não só o seu pessoal humano, mas todas as suas produções minerais, vegetais e animais, seus gases e seus fluidos imponderáveis, também devem aperfeiçoar-se e se transformar em substâncias mais depuradas. A Ciência, que já trabalhou esta questão tão interessante da formação deste mundo, reconheceu que ele não foi criado de uma palavra, como diz o Gênesis, numa sublime alegoria, mas que sofreu, numa longa sucessão de séculos,transformações que produziram camadas minerais de diversas naturezas. Seguindo a gradação dessas camadas, aparecem sucessivamente e se multiplicam as produções vegetais; mais tarde encontram-se traços dos animais, o que indica que somente nessa época os corpos organizados haviam encontrado a possibilidade de viver.

Estudando a progressão dos seres animados, como se fez com os minerais e os vegetais, reconhece-se que esses seres, a princípio moluscos, elevaram-se gradualmente na escala animal e que sua progressão acompanhou a das produções e a da depuração do solo; nota-se, ao mesmo tempo, o desaparecimento de certas espécies, desde que as condições físicas necessárias à sua vida não mais existem. Foi assim, por exemplo, que os grandes sáurios,monstros anfíbios, e os mamíferos gigantes, dos quais hoje só se encontram os fósseis, desapareceram completamente da Terra,com as condições de existência que as inundações lhes haviam 8 Nota da Editora: Ver “Nota Explicativa”, p. 537. criado. Sendo os dilúvios um dos meios de transformação da Terra,foram quase gerais, isto é, durante um certo período, causaram forte comoção no globo e assim determinaram produções vegetais e fluidos atmosféricos diferentes. Assim como todos os seres orgânicos, o homem apareceu na Terra quando nela pôde encontrar as condições necessárias à sua existência.

Aí pára a criação material que depende apenas das forças da Natureza; aí começa o papel do Espírito encarnado no homem para o trabalho, pois deve concorrer para a obra comum; trabalhando para si mesmo, o homem trabalha para a melhora geral. Assim, desde as primeiras raças, vemo-lo a cultivar a terra, fazê-la produzir para suas necessidades corporais e, desse modo, provocar transformações em seu solo, em seus produtos, em seus gases e em seus fluidos. Quanto mais se povoa a Terra, tanto mais os homens a trabalham, a cultivam, a saneiam, tanto mais abundantes e variados são os seus produtos; a depuração de seus fluidos pouco a pouco leva ao desaparecimento das espécies vegetais e animais venenosas e nocivas ao homem, que já não podem subsistir num ar muito depurado e muito sutil para a sua organização, e não mais lhes fornece os elementos necessários à sua manutenção. O estado sanitário do globo melhorou sensivelmente desde a sua origem; mas como ainda deixa muito a desejar, é indício de que melhorará ainda pelo trabalho e pela indústria do homem. Não é sem propósito que este é impelido a estabelecer-se nas regiões mais ingratas e mais insalubres; já tornou habitáveis regiões infestadas por animais imundos e miasmas deletérios; pouco a pouco as transformações que faz sofrer o solo levarão à depuração completa.

Pelo trabalho o homem aprende a conhecer e dirigir as forças da Natureza. Pode-se acompanhar na História o fio das descobertas e das conquistas do espírito humano e a aplicação delas feitas para as suas necessidades e satisfações. Mas seguindo essa fieira, deve-se notar também que o homem se delineou,desmaterializou-se; e se se quiser fazer um paralelo do homem de hoje com os primeiros habitantes do globo, julgar-se-á do progresso já realizado; ver-se-á que quanto mais o homem progride, mais é estimulado a progredir, e que a progressão está na razão do progresso realizado. Hoje o progresso marcha em grande velocidade, arrastando forçosamente os retardatários.

Acabamos de falar do progresso físico, material,inteligente. Mas vejamos o progresso moral e a influência que deve ter sobre o primeiro.

O progresso moral despertou ao mesmo tempo que o desenvolvimento material, mas foi mais lento, porque, achando-se o homem em meio a uma criação exclusivamente material, tinha necessidades e aspirações em harmonia com o que o cercava. Avançando, sentiu o espiritual desenvolver-se e crescer em si, e,ajudado pelas influências celestes, começou a compreender a necessidade da direção inteligente do Espírito sobre a matéria; o progresso moral continuou o seu desenvolvimento e, em diferentes épocas, Espíritos adiantados vieram guiar a Humanidade e dar um maior impulso à sua marcha ascendente; tais são Moisés, os profetas, Confúcio, os sábios da antiguidade e o Cristo, o maior de todos, embora o mais humilde na Terra. O Cristo deu ao homem uma idéia maior de seu próprio valor, de sua independência e de sua personalidade espiritual. Mas sendo os seus sucessores muito inferiores a ele, não compreenderam a idéia grandiosa, que brilha em todos os seus ensinos; materializaram o que era espiritual; daí a espécie de statu quo moral, no qual a Humanidade se deteve. O progresso científico e inteligente continua a sua marcha; o progresso moral se arrasta lentamente. Não é certo que, desde o Cristo, se todos os que professaram sua doutrina a tivessem praticado, os homens se teriam poupado de muitos males e hoje estariam moralmente mais adiantados?

O Espiritismo vem acelerar o progresso, desvendando à Humanidade os seus destinos; e já vemos a sua força pelo número de adeptos e a facilidade com que é compreendido. Vai provocar uma transformação moral ativa e, pela multiplicidade das comunicações mediúnicas, o coração e o Espírito de todos os encarnados serão trabalhados pelos Espíritos amigos e instrutores. Dessa instrução vai surgir um novo impulso científico, porquanto novas vias serão abertas à Ciência, que dirigirá suas pesquisas para as novas forças da Natureza, que se revelam; as faculdades humanas que já se desenvolvem, desenvolver-se-ão ainda mais pelo trabalho mediúnico.

Acolhido inicialmente pelas almas ternas e inconsoláveis pela perda de parentes e amigos, o Espiritismo o foi em seguida pelos infelizes deste mundo, cujo número é grande, e que têm sido encorajados e sustentados em suas provações por sua doutrina, ao mesmo tempo tão suave e confortadora; propagou-se,assim, rapidamente, e muitos incrédulos admirados, que a princípio o estudaram como curiosos, foram convencidos quando, por si mesmos, nele encontraram esperanças e consolações.

Hoje os sábios começam a inquietar-se e alguns deles o estudam seriamente e o admitem como força natural até agora desconhecida; aplicando a ele sua inteligência e seus conhecimentos já adquiridos, farão a Humanidade dar um imenso passo científico.

Mas os Espíritos não se limitam à instrução científica; seu dever é duplo e eles devem, sobretudo, cultivar a vossa moral. Ao lado dos estudos da Ciência, eles vos farão, e já fazem desde agora, trabalhar o vosso próprio eu. Os encarnados inteligentes e desejosos de progredir compreenderão que sua desmaterialização é a melhor condição para o estudo progressivo, e que sua felicidade presente e futura a isto está ligada.

Observação – É assim que o mundo, depois de haver alcançado um certo grau de elevação no progresso intelectual, vai entrar no período do progresso moral, cuja rota o Espiritismo lhe abre. Esse progresso realizar-se-á pela força das coisas e levará naturalmente à transformação da Humanidade, pelo alargamento do círculo das idéias no seu sentido espiritual, e pela prática inteligente e raciocinada das leis morais, ensinadas pelo Cristo. A rapidez com que as idéias espíritas se propagam no próprio meio do materialismo, que domina a nossa época, é indício certo de uma pronta mudança na ordem das coisas. Basta para isto a extinção de uma geração, pois a que se ergue já se anuncia sob auspícios completamente diferentes.

A IMPRENSA

(Comunicação espontânea – Sociedade Espírita de Paris,19 de fevereiro de 1864 – Médium: Sr. Leymarie)

A imprensa foi inventada no século quinze. Como tantas outras invenções, conhecidas ou desconhecidas, foi preciso tomar a taça e beber o fel. Não venho a vós, espíritas, para contar meus dissabores e sofrimentos; porque naqueles tempos de ignorância e de tristeza, em que vossos pais tinham sobre o peito o pesadelo chamado feudalismo e uma teocracia cega e ciosa de seu poder, todo homem de progresso tinha cabeça demais. Quero apenas dizer-vos algumas palavras a respeito de minha invenção, de seus resultados e de sua afinidade espiritual convosco, com os elementos que fazem vossa força expansiva.

A revolução-mãe, que trazia em seus flancos o modo de expressão da Humanidade, despojando o pensamento humano do passado, de sua pele simbólica, é invenção da imprensa. Sob essa forma o pensamento mistura-se no ar, espiritualiza-se, será indestrutível. Senhora dos séculos futuros, alça seu vôo inteligente para ligar todos os pontos do espaço e, desde esse dia, domina a velha maneira de falar. Os povos primitivos necessitavam de monumentos representando um povo, montanhas de pedra dizendo aos que sabem ver: Eis minha religião, minha fé, minhas esperanças, minha poesia.

Com efeito, a imprensa substitui o hieróglifo; sua linguagem é acessível a todos, seus apetrechos são leves; é que um livro não pede senão um pouco de papel, um pouco de tinta,algumas mãos, ao passo que uma catedral exige várias vidas de um povo e toneladas de ouro.

Permiti, aqui, uma digressão. O alfabeto dos primeiros povos foi composto de pedaços de rocha, que o ferro não havia tocado. As pedras erguidas pelos Celtas também se encontram na Sibéria e na América. Eram lembranças humanas confusas, escritas em monumentos duráveis. O galgal 9 hebreu, os crombels 10, os dólmens, os túmulos, mais tarde exprimiram palavras.

Depois vieram a tradição e o símbolo. Não mais bastando esses primeiros monumentos, criaram o edifício e a arquitetura tornou-se monstruosa; fixou-se como um gigante,repetindo às gerações novas os símbolos do passado. Tais foram os pagodes, as pirâmides, o templo de Salomão.

É o edifício que encerrava o verbo, essa idéia-mãe das nações. Sua forma e sua situação representavam todo um pensamento, e é por isso que todos os símbolos têm suas grandes e magníficas páginas de pedra.

A maçonaria é a idéia escrita, inteligente, pertencente a todos os homens unidos por um símbolo, tomando Iram por patrono e constituindo essa franco-maçonaria tão conspurcada,que trouxe em si o germe da liberdade. Ela soube semear seus monumentos e os símbolos do passado no mundo inteiro,substituindo a teocracia das primeiras civilizações pela democracia, esta lei da liberdade.

Depois dos monumentos teocráticos da Índia e do Egito, vêm suas irmãs, as arquiteturas grega e romana; depois o 9 N. do T.: Grifo nosso. 10 N. do T.: Grifo nosso. estilo romano tão sombrio, representando o absoluto, a unidade, o sacerdote; as cruzadas nos trouxeram a ogiva e o senhor quer partilhar, esperando o povo que saberá tomar o seu lugar; o feudalismo vê nascer a comuna e a face da Europa muda, porque a ogiva destrona o românico; o pedreiro torna-se artista e poetisa a matéria; dá-se o privilégio da liberdade na arquitetura, porque então o pensamento só tinha esse modo de expressão. Quantas sedições escritas na fachada dos monumentos! É por isto que os poetas, os pensadores, os deserdados, tudo quanto era inteligente,cobriu a Europa de catedrais.

Como vedes, até o pobre Guttemberg, a arquitetura é a escrita universal. Por sua vez, a imprensa derruba o gótico; a teocracia é o horror do progresso, a conservação mumificada dos tipos primitivos; a ogiva é a transição da noite ao crepúsculo, em que cada um pode ler a pedra facilmente; mas a imprensa é o pleno dia, derrubando o manuscrito, exigindo um espaço mais vasto, que doravante nada poderá restringir.

Como o Sol, a imprensa fecundará o mundo com seus raios benfazejos; a arquitetura não representará mais a sociedade; será clássica e renascentista, e esse mundo de artistas, divorciados do passado, abre rudes brechas nas teogonias humanas, para seguir a rota traçada por Deus; deixa de ser simples artesão dos monumentos da renascença, para se tornar escultor, pintor, músico; a força da harmonia se consome em livros e, já no século dezesseis,é tão robusta, tão forte essa imprensa de Nuremberg, que é o advento de um século literário; é, ao mesmo tempo, Lutero, Jean Goujon, Rousseau, Voltaire; trava na velha Europa esse combate lento, mas seguro, que sabe reconstruir depois de haver destruído.

E agora que o pensamento está emancipado, qual o poder que poderia escrever o livro arquitetural de nossa época? Todos os bilhões de nosso planeta não bastariam e ninguém poderia reerguer o que está no passado e lhe pertence exclusivamente.

Sem desdenhar o grande livro da arquitetura, que é o passado e o seu ensino, agradeçamos a Deus que sabe, nas épocas propícias, pôr em nosso poder uma arma tão forte, que se torna o pão do Espírito, a emancipação do corpo, o livre-arbítrio do homem, a idéia comum a todos, a ciência, um á-bê-cê que fecunda a terra, tornando-nos melhores. Mas se a imprensa vos emancipou, a eletricidade vos fará verdadeiramente livres; é ela que destronará a imprensa de Guttemberg, para pôr em vossas mãos um poder muito mais temível, e isto em breve.

A ciência espírita, esta salvaguarda da Humanidade, vos ajudará a compreender a nova força de que vos falo. Guttemberg, a quem Deus deu uma missão providencial, sem dúvida fará parte da segunda, isto é, da que vos guiará no estudo dos fluidos.

Logo estareis prontos, caros amigos; não basta, porém,que sejais apenas espíritas fervorosos: também é preciso estudar, a fim de que tudo quanto vos foi ensinado sobre a eletricidade e os fluidos em geral seja para vós uma gramática sabida de cor. Nada é estranho à ciência dos Espíritos; quanto mais sólida a vossa bagagem intelectual, tanto menos vos surpreendereis com as novas descobertas. Devendo ser os iniciadores de novas formas de pensamento, deveis ser fortes e seguros de vossas faculdades espirituais.

Eu tinha, pois, razão de vos falar da minha missão, irmã da vossa. Sois os eleitos entre os homens. Os Espíritos bons vos dão um livro que dá a volta à Terra, mas, sem a imprensa, nada seríeis. Para vós, a obsessão que encobre a verdade aos homens desaparecerá; mas, repito, preparai-vos e estudai para serdes dignos do novo benefício e para saberdes mais inteligentemente que os outros, a fim de o espalhar e tornar aceito.

Guttemberg

Observação – Pela difusão das idéias, que tornou imperecíveis e que espalha aos quatro cantos do mundo, a imprensa produz uma revolução intelectual que ninguém pode ignorar. Porque esse resultado era entrevisto, ela foi, de início, qualificada por alguns de invenção diabólica; é uma relação a mais que ela tem com o Espiritismo, e da qual Guttemberg deixou de falar. De fato pareceria, a dar ouvidos a certa gente, que o diabo detém o monopólio das grandes idéias: todas as que tendem a fazer a Humanidade dar um passo lhe são atribuídas. Sabe-se que o próprio Jesus foi acusado de agir por intermédio do demônio que,na verdade, deve orgulhar-se de todas as boas e belas coisas que retiram de Deus para lhas atribuir. Não foi ele quem inspirou Galileu e todas as descobertas científicas que fizeram a Humanidade progredir? Conforme isto, seria preciso que ele fosse muito modesto para não se julgar o dono do Universo.

Mas o que pode parecer estranho é a sua falta de habilidade, pois não há um só progresso da Ciência que não tenha por efeito arruinar o seu império. É um ponto sobre o qual não pensaram bastante.

Se tal foi o poder desse meio de propagação inteiramente material, quão maior não será o do ensino dos Espíritos, comunicando-se em toda parte, penetrando onde o acesso aos livros está proibido, fazendo-se ouvir até pelos que não querem escutar! Que poder humano poderia resistir a tal força?

Esta notável dissertação provocou, no seio da Sociedade, as reflexões seguintes, da parte de um outro Espírito.

SOBRE A ARQUITETURA E A IMPRENSA, A PROPÓSITO DA COMUNICAÇÃO DE GUTTEMBERG

(Sociedade Espírita de Paris – Médium: Sr. A. Didier)

O Espírito Guttemberg definiu muito poeticamente os efeitos positivos e tão universalmente progressivos da imprensa e o futuro da eletricidade; entretanto, na qualidade de antigo construtor de castelos, torreões, aterros e catedrais, permito-me expor certas teorias sobre o caráter e o objetivo da arquitetura medieval.

Todos sabem, e agora ilustres professores de arqueologia hão ensinado, que a religião, a fé ingênua ergueram com o gênio do homem esses soberbos monumentos góticos,espalhados na superfície da Europa; e aqui, mais que nunca, a idéia expressa pelo Espírito Guttemberg, é cheia de elevação.

Contudo, julgamos por bem emitir a nossa opinião, não contra, mas a seu favor.

A idéia, essa luz da alma, centelha real que comunica a vontade e o movimento ao organismo humano, manifesta-se de diversas maneiras, quer pela arte, pela filosofia, etc. A arquitetura,essa arte elevada que, talvez, melhor exprima o natural e o gênio de um povo, foi consagrada, nas nações impressionáveis e crentes, ao culto de Deus e às cerimônias religiosas. A Idade Média, forte no feudalismo e na crença, teve a glória de fundar duas artes essencialmente diferentes em seu objetivo e sua consagração, mas que exprimem perfeitamente o estado de sua civilização: o castelo forte, habitado pelo senhor ou pelo rei; a abadia, o mosteiro e a igreja; numa palavra, a arte arquitetônica militar e a religiosa. Os romanos, essencialmente administradores, guerreiros, civilizadores, colonizadores universais, forçados que eram pela expansão de suas conquistas, jamais tiveram uma arquitetura inspirada por sua fé religiosa; só a avidez, o amor do ganho e do poder executivo, lhes fizeram construir esses formidáveis montes de pedra, símbolo de sua audácia e de sua capacidade intelectual. A poesia do Norte,contemplativa e nebulosa, aliada à suntuosidade da arte oriental, criou o gênero gótico, a princípio austero e pouco a pouco florido. Com efeito, vemos na arquitetura a realização das tendências religiosas e do despotismo feudal.

Essas ruínas famosas de tantas revoluções humanas,mais que o tempo, ainda se impõem por seu aspecto grandioso e formidável. Parece que o século que as viu erguer-se era duro,sombrio e inexorável, como elas; mas daí não se deve concluir que a descoberta da imprensa, à força de desenvolver o pensamento,tenha simplificado a arte da arquitetura. Não; a arte, que é uma parte da idéia, será sempre uma manifestação religiosa, política, militar, democrática ou principesca. A arte tem o seu papel, a imprensa o dela; sem ser exclusivamente especialista, não se deve confundir o objetivo de cada coisa; é preciso dizer apenas que não se devem misturar as diferentes faculdades e as diversas manifestações da idéia humana.

Robert de Luzarches

O ESPIRITISMO E A FRANCO-MAÇONARIA

(Sociedade Espírita de Paris, 25 de fevereiro de 1864)

Nota – Nesta sessão foram dirigidos agradecimentos ao Espírito Guttemberg, com o pedido de tomar parte em nossas conversas, quando julgasse conveniente.

Na mesma sessão, a presença de vários dignitários estrangeiros da Ordem Maçônica motivou a seguinte pergunta: Que concurso o Espiritismo pode encontrar na Franco-maçonaria?

Várias dissertações foram obtidas sobre o assunto.

I

Senhor Presidente, agradeço o vosso amável convite. É a primeira vez que uma de minhas comunicações é lida na Sociedade Espírita de Paris e, espero, não será a última.

Talvez tenhais achado em minhas reflexões, um tanto longas sobre a imprensa, alguns pensamentos que não aprovais completamente. Mas, refletindo na dificuldade que sentimos ao nos pormos em relação com os médiuns e utilizar as suas faculdades, havereis de passar de leve sobre certas expressões ou modo de dizer, que nem sempre dominamos. Mais tarde a eletricidade fará a sua revolução mediúnica, e como tudo será mudado na maneira de reproduzir o pensamento do Espírito, não mais encontrareis essas lacunas por vezes lamentáveis, sobretudo quando as comunicações são lidas diante de estranhos.

Falastes da franco-maçonaria, e tendes razão de nela esperar encontrar bons elementos. O que se pede a todo maçom iniciado? Crer na imortalidade da alma, no Divino Arquiteto e em seres benfeitores, devotados, sociáveis, dignos e humildes. Ali se pratica a igualdade na mais larga escala. Há, pois, nessas sociedades uma afinidade com o Espiritismo de tal modo evidente que salta aos olhos.

A questão do Espiritismo foi posta na ordem do dia em várias lojas e eis o resultado: leram volumosos relatórios muito complicados a este respeito, mas não o estudaram a fundo, o que fez que nisto, como em muitas outras coisas, discutissem um tema que não conheciam, julgando por ouvir dizer, mais do que pela realidade. Entretanto, muitos maçons são espíritas e trabalham bastante na propagação dessa crença. Todos escutam, e se o hábito diz: Não, a razão diz: Sim.

Esperai, então, porque o tempo é um aliciador sem igual; por ele as impressões se modificam e, necessariamente, no vasto campo dos estudos, abertos nas lojas, o estudo espírita entrará como complemento; isto já está no ar. Riram, falaram; não riem mais, meditam.

Assim, tereis um seminário espírita nessas sociedades essencialmente liberais. Por elas entrareis plenamente neste segundo período, que deve preparar os caminhos prometidos. Os homens inteligentes da maçonaria vos bendirão por sua vez, pois a moral dos Espíritos dará um corpo a esta seita tão comprometida,tão temida, mas que tem feito mais bem do que se pensa. Tudo tem um parto laborioso, uma afinidade misteriosa; e se isto existe para o que perturba as camadas sociais, é muito mais verdadeiro para o que conduz o progresso moral dos povos.

Guttemberg (Médium: Sr. Leymarie)

II

Meu caro irmão em doutrina (o Espírito se dirige a um dos franco-maçons espíritas presentes na sessão), venho com alegria responder ao benévolo apelo que fazeis aos Espíritos que amaram e fundaram as instituições franco-maçônicas. Para consolidar essa instituição generosa, duas vezes derramei o meu sangue; duas vezes as praças públicas desta cidade ficaram tintas do sangue do pobre Jacques Molé. Caros irmãos, seria preciso dá-lo uma terceira vez? Direi com satisfação: não. Já vos foi dito: Quanto mais sangue, mais despotismo, mais carrascos! Uma sociedade de irmãos, de amigos, de homens cheios de boa vontade, que só desejam uma coisa: conhecer a verdade para fazer o bem! Eu ainda não me havia comunicado nesta assembléia. Enquanto falastes de ciência espírita, de filosofia espírita, cedi o lugar aos Espíritos que são mais aptos a vos dar conselhos sobre esses vários pontos e esperava pacientemente, sabendo que chegaria a minha vez. Há tempo para tudo, como há um momento para cada um. Assim, creio que soou a hora e é o momento oportuno. Posso, pois, darvos a minha opinião no que respeita ao Espiritismo e à francomaçonaria.

As instituições maçônicas foram para a sociedade um encaminhamento à felicidade. Numa época em que toda idéia liberal era considerada um crime, os homens precisavam de uma força que, embora inteiramente submissa às leis, não fosse menos emancipada por suas crenças, por suas instituições e pela unidade de seu ensino. Nessa época a religião ainda era, não uma mãe consoladora, mas uma força despótica que, pela voz de seus ministros, ordenava, feria, fazia tudo se curvar à sua vontade; era um assunto de pavor para quem quisesse, como livre-pensador, agir e dar aos homens sofredores alguma coragem e, no infortúnio, algum consolo moral. Unidos pelo coração, pela fortuna e pela caridade, nossos templos foram os únicos altares onde não se havia desconhecido o verdadeiro Deus, onde o homem ainda podia dizer-se homem, onde a criança podia esperar encontrar, mais tarde, um protetor, e o abandonado, amigos.

Vários séculos se passaram e cada um juntou algumas flores à coroa maçônica. Foram mártires, homens letrados, legisladores, que aumentaram a sua glória, tornando-se seus defensores e conservadores. No século dezenove vem o Espiritismo, com seu facho luminoso, dar a mão aos comendadores, aos rosa-cruzes, e com voz trovejante lhes grita: Vamos, meus irmãos; eu sou verdadeiramente a voz que se faz ouvir no Oriente e à qual o Ocidente responde, dizendo: Glória, honra, vitória aos filhos dos homens! Mais alguns dias e o Espiritismo terá transposto o muro que separa a maior parte do recinto do templo dos segredos; e, nesse dia, a sociedade verá florescer no seu seio a mais bela flor espírita que, deixando suas pétalas caírem, dará uma semente regeneradora da verdadeira liberdade. O Espiritismo fez progressos, mas no dia em que tiver dado a mão à franco-maçonaria, todas as dificuldades serão vencidas, todo obstáculo retirado, a verdade transparecerá e maior progresso moral será realizado; terá transposto os primeiros degraus do trono, onde logo deverá reinar.

A vós, saudação fraternal e amizade.

Jacques de Molé (Médium: Srta. Béguet)

III

Fiquei satisfeitíssimo em me juntar às discussões deste centro tão profundamente espiritualista, e venho a ele atraído por Guttemberg, como outro dia o fora por Jacquard.

A maior parte da dissertação do grande tipógrafo tratou da questão do ponto de vista do tear, e ele não viu nessa bela invenção senão o lado prático, material, utilitário. Ampliemos o debate e coloquemos a questão mais no alto.

Seria erro acreditar que a imprensa veio substituir a arquitetura, pois esta permanecerá para continuar seu papel historiógrafo, por meio de monumentos característicos, assinalados pelo espírito de cada século, de cada geração, de cada revolução humanitária. Não, dizemos bem alto, a imprensa nada veio derrubar; veio para completar, por sua obra especial, grande e emancipadora. Chegou na hora certa, como todas as descobertas que eclodem providencialmente aqui. Contemporâneo do monge que inventou a pólvora e que, por isso, revolucionou a velha arte das batalhas, Guttemberg trouxe uma nova alavanca à expansão das idéias. Não o esqueçamos: a imprensa não podia ter sua legítima razão de ser senão pela emancipação das massas e o desenvolvimento intelectual dos indivíduos. Sem essa necessidade a satisfazer, sem esse alimento, esse maná espiritual a distribuir, por muito tempo a imprensa ainda se teria debatido no vazio e não teria sido considerada senão um sonho de louco, ou uma utopia sem alcance. Não é assim que foram tratados os primeiros inventores,melhor dizendo, os primeiros que descobriram e constataram as propriedades do vapor? Fazei Guttemberg nascer nas ilhas Andaman e a imprensa aborta fatalmente.

A idéia, portanto, é a alavanca primordial que deve ser considerada. Sem a idéia, sem o trabalho fecundo dos pensadores, dos filósofos, dos ideólogos e, mesmo, dos monges sonhadores da Idade Média a imprensa teria ficado letra morta. Guttemberg pode, pois, acender mais de uma vela em honra aos dialéticos da escola,que fizeram germinar a idéia e burilar as inteligências. A idéia febril, que reveste uma forma plástica no cérebro humano, é e será sempre o maior motor das descobertas e das invenções. Criar uma necessidade nova no meio das sociedades modernas é abrir um novo caminho à idéia perpetuamente inovadora; é impelir o homem inteligente à busca do que satisfaça essa nova necessidade da Humanidade. Eis por que, por toda parte onde a idéia for soberana, onde for acolhida com respeito, enfim, onde os pensadores forem honrados, o progresso para Deus está garantido.

A franco-maçonaria, contra a qual tanto gritaram,contra a qual a Igreja romana foi pródiga em anátemas, nem por isto, deixou de sobreviver, abrindo de par em par as portas de seus templos ao culto emancipador da idéia. Em seu seio todas as questões mais graves foram tratadas e, antes que o Espiritismo tivesse aparecido, os veneráveis e os grão-mestres sabiam e professavam que a alma é imortal e que os mundos visível e invisível se comunicam entre si. É aí, nesses santuários onde os profanos não eram admitidos, que os Swedenborg, os Pasqualis, os Saint-Martin obtiveram resultados fulminantes; é aí onde essa grande Sofia, essa etérea inspiradora, veio ensinar aos primogênitos da Humanidade os dogmas emancipadores, onde 1789 hauriu seus princípios fecundos e generosos; é ai onde, muito antes dos vossos médiuns contemporâneos, precursores da vossa mediunidade, grandes desconhecidos, tinham evocado e feito aparecerem os sábios da antigüidade e dos primeiros séculos desta era; é aí... Mas eu me detenho. O quadro restrito de vossas sessões, o tempo que se escoa, não me permitem alongar-me, como gostaria, sobre esse assunto interessante. A ele voltaremos mais tarde. Tudo quanto direi é que o Espiritismo encontrará no seio das lojas maçônicas uma falange numerosa e compacta de crentes, não de crentes efêmeros, mas sérios, resolutos e inabaláveis em sua fé.

O Espiritismo realiza todas as aspirações generosas e beneficentes da franco-maçonaria; sanciona as crenças que esta professa, dando provas irrecusáveis da imortalidade da alma; conduz a Humanidade ao objetivo que ela se propõe: a união, a paz,a fraternidade universal, pela fé em Deus e no futuro. Os espíritas sinceros de todas as nações, de todos os cultos e de todas as camadas sociais não se olham como irmãos? Entre eles não há uma verdadeira franco-maçonaria, com a só diferença de que, em vez de secreta, é praticada aos olhos de todos? Homens esclarecidos, como os que possui, que põem suas luzes acima dos preconceitos de camarilhas e de castas, não podem ver com indiferença o movimento que esta nova doutrina, essencialmente emancipadora,produz no mundo. Repelir um elemento tão poderoso de progresso moral seria abjurar seus princípios e pôr-se ao nível de homens retrógrados. Não; tenho certeza de que não se deixarão desviar, pois vejo que, sob a nossa influência, vão chamar a si esta grave questão.

O Espiritismo é uma corrente irresistível de idéias, que deve ganhar todo o mundo: é apenas questão de tempo. Ora, seria desconhecer o caráter da instituição maçônica crer que esta possa se aniquilar e representar um papel negativo em meio ao movimento que impele a Humanidade para frente; crer, sobretudo,que ela apague o facho, como se temesse a luz.

Que fique bem claro que aqui falo da alta francomaçonaria,e não dessas lojas feitas para a ilusão, onde mais se reúnem para comer e beber, ou para rir das perplexidades que inocentes experiências causam aos neófitos, do que para discutir questões de moral e de filosofia. Era mesmo necessário, para que a franco-maçonaria pudesse continuar sua vasta missão sem entraves, que houvesse, de espaço em espaço, de raio em raio, de meridiano em meridiano, templos fora do templo, lugares profanos fora dos lugares sagrados, falsos tabernáculos fora da arca. É nesses centros que, inutilmente, os adeptos do Espiritismo têm tentado se fazerem entendidos.

Em suma, a franco-maçonaria ensinou o dogma precursor do vosso e, em segredo, professou o que proclamais dos telhados. Como disse, voltarei a estas questões, caso o permitam os grandes Espíritos que presidem aos vossos trabalhos. Por ora, afirmo que a Doutrina Espírita pode perfeitamente unir-se à das grandes lojas do Oriente. Agora, glória ao Grande Arquiteto!

Vaucanson, um antigo franco-maçom.
(médium: Sr. d’Ambel)

AOS OPERÁRIOS
(Sociedade Espírita de Paris, 17 de janeiro de 1864 – Médium: Sra. Costel)

Venho a vós, meus amigos, a vós que sois os experimentados e os proletários do sofrimento. Venho saudar-vos, bravos e dignos operários, em nome da caridade e do amor. Sois os bem-amados de Jesus, do qual fui amigo. Repousai na crença espírita, como repousei no seio do enviado divino. Operários, sois os eleitos na via dolorosa da provação, onde marchais com os pés sangrentos e o coração desalentado. Irmãos, esperai! Todo sofrimento traz consigo o seu salário; toda jornada laboriosa tem sua noite de repouso. Crede no futuro, que será vossa recompensa e não busqueis o esquecimento, que é ímpio. O esquecimento, meus amigos, é a embriaguez egoísta e brutal; é a fome para vossos filhos e o pranto para vossas esposas. O esquecimento é uma covardia. Que pensaríeis de um operário que, a pretexto de leve fadiga, abandonasse a oficina e interrompesse covardemente a jornada iniciada? Meus amigos, a vida é a jornada da eternidade;
cumpri bravamente o seu labor; não sonheis com um repouso impossível; não adianteis a hora do relógio do tempo; tudo vem na hora certa: a recompensa da coragem e a bênção ao coração comovido, que se confia à eterna justiça.

Sede espíritas: tornar-vos-eis fortes e pacientes, porque aprendereis que as provas são uma segura garantia do progresso e que vos abrirão a entrada das mansões bem-aventuradas, onde bendireis os sofrimentos que vos terão aberto o seu acesso.

A vós todos, operários e amigos, minhas bênçãos. Assisto às vossas reuniões, porque sois os bem-amados daquele que foi, João, o Evangelista.

 Allan Kardec
R.E. , abril de 1864, p. 159

Fonte: Site da FEB

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mural reflexivo: CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA


CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA




      Uma cascata fluindo branca, como uma cortina rendada; um céu repleto de estrelas, o cheiro da terra molhada após a primeira chuva, gotas que brilham em pétalas.
        A natureza é um espetáculo para se contemplar em silêncio respeitoso, com o coração em prece.
        Deus se mostra, majestoso, nas Suas obras monumentais.
        A arte, o belo, o refinamento, a exatidão. Tudo é visível na natureza.
       Por isso, um dos maiores filósofos da Terra, grafou palavras que resumem de forma completa o que representa a natureza para o homem habituado a pensar em Deus.
        É de Immanuel Kant esta bela frase: "Duas coisas enchem minha alma de admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de  mim".
        E diante desse espetáculo de formas, cores e perfumes, o que fazemos nós, os seres humanos?
        Poluímos, matamos, utilizamos sem cuidado. Somente a poucos anos a Humanidade passou a observar que o nosso Mundo está maltratado.
        A palavra Ecologia então entrou na moda, ganhou o Mundo, tornou-se sinônimo de consciência ética. Mas muitos de nós ainda estão distantes do sentimento de reverência que a obra divina deveria merecer de todos.
        Florestas devastadas, rios transformados em canais pútridos, animais torturados e vendidos como mercadoria barata.
        Isso nos mostra o quanto ainda estamos distanciados do ideal de amor e respeito que a obra de Deus merece.
        A casa planetária - saqueada, poluída, agredida - geme sob o domínio humano.
           E os resultados começam a surgir, preocupantes: aquecimento global, doenças, morte de espécies.
        Eis que o produto de nosso descaso se volta contra nós. Furacões, tsunamis, tufões.
        Quando ocorrem as grandes tragédias, decorrentes de fenômenos naturais, o homem é a primeira vítima.
        E mesmo assim, resiste em continuar cego para os sinais de que algo está profundamente errado na forma como nos relacionamos com a natureza.
        Como reverter esse quadro? Como restaurar o equilíbrio?
        A resposta está na palavra educação.
        Essa arte de educar os caracteres é a chave para que as futuras gerações tenham uma visão mais larga sobre o papel do ser humano, como agente causador da destruição do planeta em que vivemos.
        Aos homens do futuro - que hoje são crianças e adolescentes - nos cabe oferecer uma consciência mais apurada e uma noção mais plena sobre preservação do meio ambiente.
        Mas... como fazer isso?
       Educando-os desde hoje. Uma educação que vai além da escola formal. A educação do Espírito, que consiste em implantar novos conceitos ético-morais no indivíduo.
        A educação do Espírito é completa. Não apenas o informa sobre as regras de gramática e as normas da geometria.
        Fala ao homem sobre seu papel no Mundo. Educa-o para a convivência fraternal com todos os seres - humanos, animais e vegetais.
        E prepara-o para cuidar do lugar que vive.
        No dia-a-dia, essa educação se mostra no combate aos desperdícios de toda espécie, na economia dos recursos naturais, no respeito integral a toda forma de vida.
        Um exemplo dessa consciência superior pode ser encontrado um Francisco de Assis, que amava a obra divina a tal ponto que chamava de irmãos ao sol, à lua, ao vento, à água e às estrelas.
        Quem de nós poderia traduzir melhor o amor do que abraçando a natureza com palavras de amor?
(Texto da Redação do Momento Espírita - www.momento.com

Revista Espírita: "O Exemplo é o mais poderoso agente de propagação."

(SOCIEDADE DE PARIS, SESSÃO DE 30 DE ABRIL DE 1869)

Venho esta noite, meus amigos, falar-vos por alguns instantes. Na ultima sessão não respondi; estava ocupado alhures. Nossos trabalhos como Espíritos são muito mais extensos do que podeis supor e os instrumentos de nossos pensamentos nem sempre estão disponíveis. Tenho ainda alguns conselhos a dar-vos sobre a marcha que deveis seguir perante o publico, com o fito de fazer progredir a obra a que devotei minha vida corporal, e cujo aperfeiçoamento acompanho na erraticidade.
O que vos aconselho antes de mais nada e sobretudo, e a tolerância, a afeição, a simpatia de uns para com os outros e também para com os incrédulos.
Quando vedes um cego na rua, vosso primeiro sentimento e a compaixão. Que assim seja também para os vossos irmãos cujos olhos estão fechados e velados pelas trevas da ignorância ou da incredulidade. Lamentai-os, em vez de os censurar. Por vossa doçura, mostrai vossa resignação para suportar os males desta vida, vossa humildade em meio as satisfações, vantagens e alegrias que Deus vos envia; mostrai que há em vos um principio superior, uma alma obediente a lei, a uma verdade também superior: o Espiritismo.
As brochuras, os jornais, os livros, as publicações de toda a espécie são meios poderosos de introduzir a luz por toda a parte, mas o mais seguro, o mais intimo e o mais accessível a todos e o exemplo da caridade, a doçura e o amor.
Agradeço a Sociedade por ajudar aos verdadeiros infortúnios que lhe são indicados. Eis o bom Espiritismo, eis a verdadeira fraternidade. Ser irmãos: e ter os mesmos interesses, os mesmos pensamentos, o mesmo coração!
Espíritas, sois todos irmãos na mais santa acepção do termo. Pedindo que vos ameis uns aos outros, limito-me a lembrar a divina palavra daquele que, há mil e oitocentos anos, pela primeira vez trouxe a Terra o germe da igualdade. Segui a sua lei: ela e a vossa. Nada mais fiz do que tornar mais palpáveis alguns de seus ensinamentos. Obscuro operário daquele mestre, daquele Espírito superior emanado da fonte de luz, refleti essa luz como o verme luzidio reflete a claridade de uma estrela. Mas a estrela brilha nos céus e o verme luzidio brilha na terra, nas trevas. Tal e a diferença.
Continuai as tradições que vos deixei ao partir.
Que o mais perfeito acordo, a maior simpatia, a mais sincera abnegação reinem no seio da Comissão. Espero que ela saiba cumprir com honra, fidelidade e consciência o mandato que lhe e confiado.
Ah ! quando todos os homens compreenderem tudo o que encerram as palavras amor e caridade, na Terra não haverá mais soldados nem inimigos; só haverá irmãos; não haverá mais olhares torvos e irritados; só haverá frontes inclinadas para Deus!
Ate logo, caros amigos, e ainda obrigado, em nome daquele que não esquece o copo d'água e o óbolo da viúva.

Allan Kardec 

(Transcrito da Revista Espirita de 1869, publicada pela EDICEL, tradução de Julio Abreu Filho)

Compositores do Além – Festival de Música Mediúnica

Pela primeira vez no mundo, um DVD traz músicas compostas no Além por compositores famosos e recebidas via psicografia, telepatia e efeitos físicos pelo médium Espírita Jorge Rizzini. É uma seleção de vários gêneros musicais. Veja e ouça músicas inéditas dos compositores brasileiros Noel Rosa, Ataulfo Alves, Assis Valente; dos italianos Giuseppe Verdi, Vincenzo Bellini; e do americano Duke Ellington, entre outros. Segundo jornalistas especializados, as músicas têm a marca e o estilo inconfundível dos seus autores: MPB, canções românticas, jazz, ópera e samba de raiz. As interpretações ficam por conta de 10 cantores profissionais, conjuntos regionais e corais. Emocione-se com Compositores do Além – Festival de Música Mediúnica, gravado no Teatro Imprensa (São Paulo) e dedicado à memória do médium Espírita Chico Xavier (1910-2002).
Extras: Momento Musical Especial, Entrevistas especiais com Jorge Rizzini (jornalista, escritor e médium espírita), maestro Sílvio Tancredi, Edson Lima (jornalista especializado em música), Therezinha Oliveira (educadora e escritora), Profa. Sílvia Puglia (presidente da FEESP).
 
Título: Compositores do Além – Festival de Música Mediúnica
Título Original: Compositores do Além – Festival de Música Mediúnica
Direção: Jorge Rizzini, Edson Audi
Elenco: CANTORES: Sebastião Teixeira, Izy Gordon, Amanda Acosta, Moacyr Camargo, Tobias da Vai-Vai, Elizete Rosa, Miguel Airan, Alna Ferreira, Maggie, Djalma Dias, Trio Sol Maior, Regional Coração Seresteiro, Brasil Samba Show, Coral Carlos Gomes, Coral Infantil do Centro Espírita Irmã Ângela
Ano de Produção: 2006
Duração: 95 minutos
Cor: Colorido
Tipo de Diálogo: Livre
Formato da Tela: Widescreen Letterbox 1.66:1
Gênero: Musical Show
Faixa Etária: Livre
País de Produção:
Legenda: Português
Idioma: Português
Áudio: Dolby Digital 2.0

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quem explica o inexplicável?

Quem explica o inexplicável?

Repórter Dulcinéia Novaes relata como foi a experiência durante a produção do programa desta sexta-feira (29).

Fenômenos paranormais, transes mediúnicos, cirurgias espirituais com e sem o toque das mãos.
Mergulhamos num mundo complemante diferente, um tanto ou quanto irreal. Entre crenças e descrenças. Gente que acredita piamente em vida após a morte. Gente que estuda e cria novas denominações tais como "dessoma" (morte do corpo físico), ou experiências extra físicas, quando há a projeção para fora do corpo. Gente sendo cortada sem anestesia e que não sente a mínima dor.
Que fenômenos seriam estes? Tentamos descobrir, garimpar algumas respostas para situações tidas como inexplicáveis.
Na Faculdade Espírita de Curitiba, os pesquisadores buscam explicações para determinados fenômenos.
Investigam vozes do além e situações assombrosas com o uso de equipamentos eletrônicos. E até um termômetro especial é um dos dispositivos para verificar a presença de supostas forças estranhas num determinado ambiente.
Uma câmara escura, com um espelho, é um dos recursos para ajudar uma pessoa a reduzir a tristeza do luto.
Na pequena cidade de Palmelo, interior de Goiás, a maior surpresa foi encontrar quase toda a população voltada para a doutrina espírita. Pessoas que vivem 24 horas os ensinamentos de Allan Kardec.
Entre elas uma professorinha aposentada, figura delicada, franzina, que fez viagens astrais (fora do corpo físico) enquanto dormia, a 20 moradas espirituais. Segundo Vania Damo, as colônias espirituais estariam espalhadas por todo o planeta.
A experiência dessas viagens ela relatou num livro.
A professora Vãnia contou que emagreceu sete quilos durante o período em que fez as viagens. Na véspera e no dia seguinte, ela não sentia fome: "Sentia-me saciada", nos confidenciou. E a colônia que mais a impressionou foi a das crianças: "muito linda, muito colorida, igual um parquinho de diversões. Tinha bercinhos também. Me encantei a tal ponto que quase não queria voltar". Segundo a professora, as viagens, pré-autorizadas pelos mestres do mundo espiritual, duravam em média 15 minutos. Não havia diálogo, mas era uma visita guiada por um espírito de luz chamado Joaninha Darc.
O atual presidente do Centro Espírita Luz da Verdade, Barsanulfo Zaruh, que vive em Palmelo desde a infãncia, hoje comanda as 28 equipes de médiuns. O lema maior é a caridade. Motivo pelo qual nos dias de sessões a cidade de Palmelo recebe um grande número de pessoas de todo o Brasil. E quem tem indicação para cirurgia espiritual não precisa se deslocar. É atendido nas pousadas e hotéis.
Em Abadiânia, outra cidade do interior goiano, quem atrai milhares de pessoas de todo o mundo é o médium João de Deus.
Impressionante a quantidade de visitantes de outros países. Gente que vai em busca de socorro espiritual, de cura para os os males do corpo e da alma.
Há muitos brasileiros que relatam terem sido milagrosamente curados de doenças graves, depois que estiveram em Abadiânia, na presença do médium João. Resultado da fé? Poderes mediúnicos? Qual a explicação?
Um homem simples, um tanto ou quanto reservado e que tem fiéis seguidores. Assim é João de Deus, o médium que encantou a apresentadora americana Oprah Winfrey. Um centro espírita frequentado por celebridades nacionais e internacionais.
No jardim da casa, sob o busto reverenciado do líder espiritual Dom Inácio de Loyola, lê-se a seguinte frase: "Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível".
E o que dizer de uma comunidade que vive para estudar os chamados fenômenos parapsíquicos? Em Foz do Iguaçu, Waldo Vieira, mineiro de Monte Carmelo, que trabalhou com Chico Xavier, integrante do movimento espírita durante 28 anos, lidera um grupo de estudiosos dos chamados fenômenos parapsíquicos e paranormais.
No Centro Internacional de Altos Estudos da Conscienciologia, do qual é fundador, Vieira mantém uma biblioteca gigantesca, com mais de 300 coleções, 80 mil obras selecionadas sobre o tema. Os estudiosos do CEAEC estão elaborando uma enciclopédia com milhares de verbetes relacionados à Conscienciologia e Projeciologia, duas ciencias das quais Waldo Vieira se auto intitula autor.
Ele também prega a teoria da descrença, a "Descrenciologia". E é categórico ao dizer: "Não acredite em nada. Nem mesmo o que lhe informarem no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia".
Além disso, desafia os seus seguidores a construirem pesquisas a partir das experiências pessoais.
Nessa jornada por cidades espíritas, transes mediúnicos, fenômenos sobrenaturais, a equipe vivenciou algumas pequenas situações curiosas, digamos, inusitadas: luzes se acendendo sozinhas, microfones que não funcionavam mesmo ligados e testados exaustivamente, baterias descarregando vertiginosamente...
Seriam as chamadas forças ocultas? Ou simplesmente fruto da nossa imaginação? Afinal, quem explica?!?
Acredite quem quiser...

Por Dulcinéia Novaes - repórter.
Notícia publicada na página do Globo Repórter, em 29 de novembro de 2013.

Claudio Conti* comenta
Os fenômenos fora daquilo que se convencionou denominar de "normal" sempre ocorreram e, ao que parece, sempre ocorrerão. Em decorrência disto, explicações de todos os tipos e formas foram elaboradas ao longo do tempo, surgindo os "deuses" dos mais diversos tipos, demônios e entidades das mais variadas. Tudo isto para satisfazer a humanidade dos seus anseios de respostas para os questionamentos que surgiam juntamente com as vivências destes acontecimentos.
Em determinado momento que não sabemos precisar, os espíritos responsáveis pela humanidade terrena concluíram que já seria a hora adequada para trazer as explicações necessárias e adequadas para esclarecer esta mesma humanidade sobre os fenômenos "fora do normal" e, com isso, trazer tudo para "dentro do normal".
Assim sendo, em decorrência do aumento da frequência e complexidade dos fenômenos, surgiu a Doutrina Espírita, trazida diretamente por aqueles que faziam parte do "fora do normal", isto é, os espíritos desencarnados. Allan Kardec foi o espírito "dentro do normal" escolhido para elaborar o procedimento de obtenção e apresentação da informação. Desta forma, a Codificação Espírita é elaborada segundo um padrão utilizado na literatura humana, propiciando condições para seu entendimento adequado.
Assim sendo, pode-se dizer que as explicações do "inexplicável" foram elaboradas por Kardec e faz parte do corpo doutrinário do Espiritismo, cujos livros básicos são conhecidos como Codificação Espírita ou Kardequiana.
Mas as explicações não pararam por aí. Em adição à Codificação, uma série de cientistas encarnados e espíritos desencarnados mais categorizados estudaram e trouxeram na forma de livros de estudo muita informação complementar. Dentre estes, podemos citar Ernesto Bozzano e William Crookes como cientistas que também se dedicaram aos estudo dos fenômenos espíritas e Joanna de Ângelis e André Luiz como desencarnados que se dedicaram a divulgação e ampliação dos conceitos espíritas.
Portanto, para a pergunta Quem explica o inexplicável?, podemos responder categoricamente: a Doutrina Espírita, que traz à luz as coisas obscuras, inviabilizando, para aqueles que tem "ouvido de ouvir", que sejam enganados pelos "falsos cristos e falsos profetas" que clamam possuírem a verdade.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

domingo, 9 de fevereiro de 2014

e, aí! Já assistiu?!






Título: As cartas psicografadas por Chico Xavier






Elenco: 
Yolanda Cezar, Nyssia Leão de Oliveira,
Sonia Muszkat, David Muszkat, Marlene Sarogoça,
Thereza de Toledo Santos, Edinah Lodi, Armando Lodi, Piedade da Silva Chapela.
Direção: Cristiana Grumbach
Gênero: Documentário
Duração: 90 min.
Distribuidora: Ciclorama Filmes/Crisis Produtivas
Estreia: 12 de Novembro de 2010
Sinopse: As cartas psicografadas por Chico Xavier é um filme de conversas e silêncio.
Mães e pais que perderam filhos, procuraram Chico, receberam cartas.
Sentimentos, lembranças, imagens da falta de alguém.
A procura por alento para a dor sem nome.
As palavras chegam em papel manuscrito. As cartas são lidas.
Sobreviver a isso, viver ainda assim.
As cartas são os elos entre mães e filhos,
entre Chico e essas mães e seus filhos,
entre o público e o filme.


Fonte: Blog Rede Amigo Espírita