sábado, 2 de setembro de 2017

Arara da felicidade - Abra-se à mudança...


Arara da felicidade... As suas capacidades...



Mural reflexivo: RAZÃO DE VIVER

RAZÃO DE VIVER




         Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.

         Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia-a-dia, em uma experiência insossa ou vazia.

         Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.

         Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem reencarnados.

         Deixam-se levar pelos “ventos do acaso”.

         Não veem significado em família, em amigos, nem em trabalho.

         Quando se estabelece este estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.

         Com certeza, não é o melhor modo de se viver.

         É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.

         É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.

         Seria muito belo se cada pessoa – principalmente as que não vêem sentido para a própria vida – resolvessem perguntar-se:

         “O que posso fazer em prol do mundo onde estou?

         Para que, afinal, é que eu vivo?

         Para quem é que eu vivo?”

         Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.

         Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.

         É importante dar sentido à vida.

         É importante viver por algo ou por alguém.

         Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.

         Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.

         Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.

         Apoie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.

         Assim seus passos na terra não serão a esmo, ao azar.

         Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.

         Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.

         A vida na terra não precisa ser um “campo de concentração” a impor-lhe tormentos a cada hora.

         Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.

         Dedique-se a isso.

         Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.

         Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.

         Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.

         Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus. 

    * * * 

         O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.

         Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.

         Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por consequência, a toda a sua vida.


(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Para uso diário, capítulo 25, de J. Raul Teixeira, ditado pelo Espírito Joanes. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1032&let=R&stat=0)



quinta-feira, 31 de agosto de 2017

E, aí! Vai assistir?!

Veja o trailer oficial do filme A menina índigo, de Wagner de Assis, diretor de Nosso Lar, adaptação do livro homônimo de Chico Xavier que obteve reconhecimento no cinema brasileiro.
A menina índigo narra a história de Sofia, criança de 7 anos que faz parte de uma nova geração chamada índigo, a qual apresenta novos comportamentos, questionamentos sobre normalidade e postura e olhar diferenciados para questões espirituais.
O filme será lançado no dia 12 de outubro nos cinemas brasileiros.
Mais informações em:
http://www.cineticafilmes.com.br/a-menina-indigo.php

6º Congresso Britânico de Medicina e Espiritualidade

A União das Sociedades Espíritas Britânicas (BUSS) promove o 6º Congresso Britânico de Medicina e Espiritualidade que ocorrerá nos dias 11 e 12 de novembro sobre o tema central “O amanhecer da nova era na medicina”. 

Receberá os oradores Jorge Daher, Jim Tucker, Marcelo Saad, Chris Roe, Andrew Powell, Alexander Moreira, Eunice Minford, Decio Iandoli, Peter Fenwick e Sarah Eagger para palestras e debates. 



Congresso Espírita do Tocantins

O 4º Congresso Espírita do Tocantins ocorrerá nos dias 24, 25 e 26 de novembro abordando o tema central “O Livro dos Espíritos: 160 anos iluminando consciências”. 

Contará com participações de Haroldo Dutra, Suely Caldas, Saulo César e do presidente da Federação Espírita Brasileira, Jorge Godinho.

Maiores informações
http://www.feetins.org.br/congresso/sobre.html


CINE-DEBATE NA FEB/DF: Filme A Cabana

A Federação Espírita Brasileira realizará o cine-debate do projeto Luz Além da Tela sobre o filme A Cabana. 
A sessão ocorrerá no dia 3 de setembro, às 19h, no Cenáculo do Prédio Frontal da FEB, com debates de Marta Antunes, Sheila Costa, Geraldo Campetti e mediação de Marina Alves, acerca dos temas fé, perdão e perda de entes queridos. 
Traga sua família e confira! A entrada é gratuita. Saiba mais: (61) 2101-6161.

Evento Espírita em Uberlândia/MG: Jesus - O Alvorecer de uma nova era de renovação moral e social


terça-feira, 29 de agosto de 2017

E, aí! Já assistiu?!


A Ane Amorim, pelo no face, fez a seguinte indicação:
"Filme espírita sobre moradores de rua!
Vamos divulgar!
Bacana levar e fazer sessão Pipoca e conversar sobre esse assunto com a mocidade!"




As razões que fazem a Nova Zelândia ter o maior índice de suicídio entre jovens em países desenvolvidos

Andreas Illmer

BBC News

Quando você pensa na Nova Zelândia, o que vem à mente provavelmente são as belezas naturais - fiordes, montanhas, paisagens remotas e paradisíacas - em um país distante.
Mas, há alguns anos, o país vem lutando contra outra forma de isolamento - depressão e suicídio.
Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) ​​revela um dado alarmante. A Nova Zelândia tem, disparado, a maior taxa de suicídio de jovens entre países desenvolvidos.
São 15,6 suicídios por 100 mil pessoas - duas vezes maior que a taxa dos Estados Unidos e quase cinco vezes a da Grã-Bretanha.
O índice é preocupante, mas não surpreende. Não é a primeira vez que o país lidera o ranking, que contabiliza a taxa de suicídios de jovens entre 15 e 19 anos em 41 nações, da União Europeia (UE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No Brasil, o índice de suicídios nessa faixa etária é de 5,6 casos para cada 100 mil habitantes, uma taxa relativamente baixa se comparada aos países que lideram o ranking. No entanto, esse índice apresentou um aumento de quase 10% nos últimos 12 anos, segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Por que a Nova Zelândia?

Há diversos motivos. E, segundo o Unicef, os dados não devem ser analisados isoladamente.
A elevada taxa de suicídios está ligada a outras estatísticas, como pobreza na infância, altas taxas de gravidez na adolescência ou famílias em que nenhum dos pais trabalha.
A Nova Zelândia também tem "um dos piores índices de bullying escolar do mundo", diz Shaun Robinson, da Fundação de Saúde Mental da Nova Zelândia.
Segundo ele, há uma "combinação tóxica" de taxas muito altas de violência familiar, abuso infantil e pobreza que precisam ser abordadas para se enfrentar o problema.
Estatísticas da própria Nova Zelândia revelam que as taxas de suicídio são mais elevadas entre os jovens homens maori - povo indígena da NZ - e das ilhas do Pacífico.
"Isso mostra que também há questões em torno da identidade cultural e do impacto da colonização", explica Prudence Stone, do Unicef da Nova Zelândia.
O levantamento mais recente, de 2014, mostra que a taxa de suicídio entre homens maori é cerca de 1,4 vezes a de não-maori em todas as faixas etárias.
"É alarmante. Talvez seja um indicador do nível de racismo institucional e cultural em nossa sociedade", avalia.
"Não há uma pesquisa que nos diga isso de forma conclusiva, mas é certamente o que sugerem", acrescenta.
Há ainda outras possíveis causas para o problema.
Os serviços de saúde e assistência social em todos os países ocidentais vêm lutando há anos contra o estigma que associa a depressão à fraqueza.
E isso pode ter um peso maior na Nova Zelândia do que em outros países.
"Existe uma tradição cultural de que homens devem ser durões na Nova Zelândia", afirma Stone.
"Isso pressiona os meninos a se tornarem aquele tipo de homem durão que bebe cerveja", completa.
Segundo ela, houve uma ligeira mudança nos últimos anos. Músicos e cineastas emergiram como modelos para um tipo diferente de homem na Nova Zelândia - não são os "típicos torcedores durões do All Black (seleção neozelandesa de rugby)", mas mostram que pode haver uma abordagem mais leve para a masculinidade.
"Eu acho realmente que há uma rigidez maior de princípios morais na psique da Nova Zelândia em torno do 'eu tenho que resolver isso sozinho', o que pode não acontecer tanto em outros países", concorda Briana Hill, porta-voz da Youthline, linha telefônica que oferece apoio a jovens.
Não é que não haja um sistema de suporte para abordar o problema. A questão é que está sobrecarregado.
De acordo com Robinson, a demanda por esses serviços aumentou 70% na última década, enquanto o número de casos com indícios de suicídio subiu 30% nos últimos quatro anos, segundo a polícia.
Esse é um problema que Briana Hill, da Youthline, conhece de perto. São tantas chamadas que ela simplesmente não dá conta de atender, por falta de braços.
O consenso entre os especialistas é de que há necessidade de mais fundos para ajudar a financiar esse tipo de serviço.
Mas igualmente importante é chamar a atenção para o problema, conscientizar as pessoas e priorizá-lo.
"O país não está fazendo um bom trabalho em ajudar os jovens a serem capazes de lidar com a pressão, o estresse e os desafios emocionais e mentais que enfrentam", diz Shaun Robinson.
A continuidade do problema ao longo dos anos já colocou, no entanto, a questão no topo da agenda política.
O tema se tornou, por exemplo, pauta de debates antes das eleições gerais do país, que acontecem em setembro deste ano.
Em abril, o governo divulgou o esboço de uma estratégia nacional para prevenção do suicídio, que atualmente está em consulta pública.
Há um grande debate em torno do projeto. E, mesmo aqueles que acreditam que não seja suficiente, concordam que é um passo importante para reduzir as taxas de suicídio no país.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 16 de junho de 2017.

Claudio Conti* comenta

O suicídio não é um processo natural, pois, o ser vivo, que inclui animais e vegetais também como expressões da inteligência, possui, inerente ao psiquismo, conteúdos relacionados tanto com a sua própria preservação quanto da espécie. Desta forma, qualquer ato contrário a estes conteúdos causam desarmonia, em algum grau, para o espírito.
Em contraposição com a morte natural, decorrente do desgaste ou deficiência no funcionamento dos órgãos físicos, que é uma questão relacionada com a matéria, suas propriedades e as leis que a regem, o suicídio é uma questão puramente psíquica. Assim, não pode existir uma abordagem direta e simplificada na avaliação dos fatores que conduzem o espírito a extinguir a própria existência física e, também em decorrência deste fato, cada caso é um caso específico, com atenuantes e agravantes que somente podem ser acessados pela Providência.
Casos de suicídio decorrentes de enfermidades mentais, dos mais diversos tipos, sejam graves ou não, conduzem a situações distintas para o espírito na sua condição de desencarnado. Similarmente, hábitos desde pouco saudáveis até completamente nocivos à saúde, que contribuem para algum tipo de aceleração do desgaste da matéria, também são específicos para cada indivíduo, dependendo do grau de conhecimento e entendimento.
Esta visão apresentada é percebida neste artigo em análise pelo fato de salientar que os dados não podem ser analisados isoladamente, devendo ser considerado os vários fatores que influenciam a vida do espírito encarnado em sua componente social, econômica, familiar, etc.
Uma abordagem simplista incorre em equívocos que podem ser muito graves, dificultando a educação, não do encarnado, mas do espírito. Assim, o fato de que o índice de suicídios no Brasil ser relativamente baixo, quando comparado com outros países, não deve nunca significar que a condição de vida e que a educação do espírito sejam adequadas. Tampouco deve-se creditar a "salvação” para esta questão puramente na religiosidade.
Vários são os fatores culturais e comportamentais que afetam a vida do encarnado em sua essência mais básica. O trabalho de prevenção ao suicídio não deve ter como foco apenas o indivíduo, mas a sociedade como um todo, demonstrando que as atitudes carregam consequências que poderão ser maléficas para os que estão no seu campo de ação.
Quando cada um se questionar sobre a influência pessoal em um possível suicídio, certamente os casos seriam drasticamente reduzidos. Contudo, infelizmente, ainda agimos muito egoisticamente, sem considerarmos a repercução das nossas ações.
A  “humanização” da humanidade deve ser o foco da “educação de espíritos" para um mundo de regeneração.

* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium psicógrafo e psicofônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Reflexão... Superação



Reflexão... Trabalho


Reflexão... Triunfo



Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. XXI – Itens 10 e 11
Tema:  Os falsos profetas da erraticidade
           Jeremias e os falsos profetas
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A - Texto de Apoio:

Os falsos profetas da erraticidade

10. Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há-os também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade, lançando-lhe de través seus sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns os aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes que só com muito respeito os homens pronunciam.
São eles que espalham o fermento dos antagonismos entre os grupos, que os impelem a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção. Isso por si só bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o mais formal desmentido às suas pretensões. Cegos, portanto, são os homens que se deixam cair em tão grosseiro embuste.
Mas, há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também eminentemente racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo da razão e do bom senso e vede o que restará. Convinde, pois, comigo, em que, todas as vezes que um Espírito indica, como remédio aos males da Humanidade ou como meio de conseguir-se a sua transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e ridículas; quando formula um sistema que as mais rudimentares noções da Ciência contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.
Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade, esta é apreciada sempre pelo bom senso das massas, constituindo isso mais um critério. Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor intrínseco de ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos e simpatias. Fora, com efeito, ilógico admitir-se que uma doutrina cujo número de adeptos diminua progressivamente seja mais verdadeira do que outra que veja o dos seus em continuo aumento. Querendo que a verdade chegue a todos, Deus não a confina num círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda a parte a luz esteja ao lado das trevas.
Repeli sem condescendência todos esses Espíritos que se apresentam como conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento. São quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se a homens fracos e crédulos, prodigalizando-lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados. São, geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares, quando vivos, ainda querem vitimas para tiranizar depois de terem morrido. Em geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre, nesses casos, motivo legítimo de suspeição.
Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão dos outros. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure colocar-se. Conseguintemente, todo médium e todo grupo que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro lado, se submetem a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se acham presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados, devem honrar e respeitar e não permitir seja declinado a todo propósito.
É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro, Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos mistificadores ou maus. - Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862,)
(Veja-se, na "Introdução", o parágrafo II: Verificação universal do ensino dos Espíritos. - O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII, Da obsessão.)

Jeremias e os falsos profetas

11. Eis o que diz o Senhor dos Exércitos: Não escuteis as palavras dos profetas que vos profetizam e que vos enganam. Eles publicam as visões de seus corações e não o que aprenderam da boca do Senhor. - Dizem aos que de mim blasfemam: O Senhor o disse, tereis paz; e a todos os que andam na corrupção de seus corações: Nenhum mal vos acontecerá. - Mas, qual dentre eles assistiu ao conselho de Deus? Qual o que o viu e escutou o que ele disse? - Eu não enviava esses profetas; eles corriam por si mesmos; eu absolutamente não lhes falava; eles profetizavam de suas cabeças. - Eu ouvi o que disseram esses profetas que profetizavam a mentira em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. - Até quando essa imaginação estará no coração dos que profetizam a mentira e cujas profecias não são senão as seduções do coração deles? Se, pois, este povo, ou um profeta, ou um sacerdote vos interrogar e disser: Qual o fardo do Senhor? dir-lhe-eis: vós mesmos sois o fardo e eu vos lançarei bem longe de mim, diz o Senhor. (JEREMIAS, cap. XXIII, vv. 16 a 18, 21, 25, 26 e 33.)
É dessa passagem do profeta Jeremias que quero tratar convosco, meus amigos. Falando pela sua boca, diz Deus: "É a visão do coração deles que os faz falar." Essas palavras claramente indicam que, já naquela época, os charlatães e os exaltados abusavam do dom de profecia e o exploravam. Abusavam, por conseguinte, da fé simples e quase cega do povo, predizendo, por dinheiro, coisas boas e agradáveis. Muito generalizada se achava essa espécie de fraude na nação judia, e fácil é de compreender-se que o pobre povo, em sua ignorância, nenhuma possibilidade tinha de distinguir os bons dos maus, sendo sempre mais ou menos ludibriado pelos pseudoprofetas, que não passavam de impostores ou fanáticos. Nada há de mais significativo do que estas palavras: "Eu não enviei esses profetas e eles correram por si mesmos; não lhes falei e eles profetizaram." Mais adiante, diz: "Eu ouvi esses profetas que profetizavam a mentira em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei." Indicava assim um dos meios que eles empregavam para explorar a confiança de que eram objeto. A multidão, sempre crédula, não pensava em lhes contestar a veracidade dos sonhos, ou das visões; achava isso muito natural e constantemente os convidava a falar.
Após as palavras do profeta, escutai os sábios conselhos do apóstolo S. João, quando diz: "Não acrediteis em todo Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus", porque, entre os invisíveis, também há os que se comprazem em iludir, se se lhes depara ocasião. Os iludidos são, está-se a ver, os médiuns que se não precatam bastante. Aí se encontra, é fora de toda dúvida, um dos maiores escolhos em que muitos funestamente esbarram, mormente se são novatos no Espiritismo. É-lhes isso uma prova de que só com muita prudência podem triunfar. Aprendei, pois, antes de tudo, a distinguir os bons e os maus Espíritos, para, por vossa vez, não vos tornardes falsos profetas. - Luiz,Espírito Protetor. (Carlsruhe, 1861.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Por que devemos repelir sem condescendência os Espíritos que se apresentam como conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento?

2 - Na máxima: "Não acrediteis em todo Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus", como podemos experimentar se os Espíritos são de Deus?


3 - Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

Reflexão... Sinceridade de propósitos


Reflexão... Segurança


Reflexão... Pensamento comum


Reflexão... Empenho









domingo, 27 de agosto de 2017

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - A040 – Cap. 16 – Compromissos redentores – Segunda Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A040 – Cap. 16 – Compromissos redentores – Segunda Parte

16
Compromissos redentores

Todos nos despedimos jubilosos, e meditativos, quanto às nossas responsabilidades espiríticas em relação a nós mesmos, ao próximo e ao porvir. Os nossos atos fazem escola e a nossa escola pode transformar-se, por incúria nossa, num mau Educandário.
Naquela noite, viemos a saber pelo Mentor Saturnino, durante o repouso físico, em desdobramento, que fomos reunidos na sede da União Espírita Baiana para um encontro provocado pelos Instrutores.
Ali nos encontramos Petitinga, nós, o médium Morais, os Soares: Dona Rosa, Sr. Mateus, Marta, e Mariana, Adalberto, Ana Maria, e os Benfeitores Espirituais.
Alguns dos encarnados se apresentavam mais lúcidos; outros, menos acostumados às incursões no Mundo Espiritual para tal finalidade, pareciam sonâmbulos em inquietação. Após a recepção de passes, todos se mostravam tranquilos.
A reunião foi presidida pelo Irmão Glaucus, o nobre Mentor que comandara os socorros e estudos desde o Anfiteatro, incorporado aos labores de desobsessão da família Soares por determinação superior. Depois de formosa oração e de alocução muito elevada, explicou as finalidades e objetivos do encontro.
Terminava o seu prazo de estada entre nós, para aquele mister. Os serviços transcorriam com o êxito esperado. Fazia-se necessário, porém, definir roteiros para o futuro. Ultimavam-se os preparativos socorristas para os diversos desencarnados envolvidos nos dramas das personagens ali presentes. Alguns já haviam recebido o conveniente tratamento e encontravam-se amparados em círculos fraternos do Mundo Espiritual, onde conseguiam o auxílio e o esclarecimento de que se ressentiam. Havia, no entanto, algo mais a fazer.
Terminada a explicação, foram trazidos de outro recinto da Casa o irmão Teofrastus e Guilherme, por enfermeiros gentis, que os acomodaram em assentos reservados para ambos.
Adalberto, ao lado de Mariana, automàticamente lhe deu a mão, como a evitar qualquer sofrimento desnecessário à noiva. Ana Maria, reconhecendo o antigo amor, fez-se lívida. O Sr. Mateus, ante a inesperada presença de Guilherme, contanto não estivesse no uso da plena lucidez, pareceu inquieto...
O Irmão Glaucus retomou a palavra, esclarecendo:
— Aqui estamos vários desafetos de há pouco, amores do passado, irmãos do futuro e de sempre, no caminho da evolução. Ódios e paixões, anseios e ternuras são etapas a vencer na rota do grande amor que um dia nos unirá a todos como irmãos verdadeiros. Não nos importem as sombras, considerando a luz soberana que brilha sobre nós, concitando-nos ao avanço. Esqueçamos as mágoas que são nuvens perturbadoras, abramos o coração e a mente à esperança que é semente de vida germinando no solo dos nossos espíritos a benefício nosso, O verdadeiro amor não se enclausura em determinadas expressões do sentimento, que desenvolvem o egoísmo e a posse anestesiante; antes se dilata em múltiplas manifestações encarregadas de ampliar os recursos entesourados da afeição, jornadeando nas manifestações do sangue, através da família, em posições diversas: filhos, pais, irmãos, parentes, ou, fora dela, na condição de amores que se abraçam em novas comunhões e efusões, experimentando, aprendendo, valorizando oportunidades. As circunstâncias e os locais são bancos e lições da Grande Escola da Evolução. Todos nascemos e renascemos para sublimar até à libertação. Não nos aflijamos, pois. Valorizemos o ensejo e aceitemos o impositivo evolutivo como diretriz abençoada para nós mesmos. Jesus é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-Lhe as pegadas...
Todos nos mantínhamos expectantes, comovidos. A vida ata e desata, escrevendo nas páginas do livro de cada um de nós os próprios atos que nos esperam depois, inapelavelmente.
Convidando Mariana e Adalberto, que se levantaram seguidos por Ambrósio, o Assistente amoroso, o Irmão Glaucus apresentou Guilherme ao moço, solicitando lhe a receptividade fraterna, pois que aquele deveria renascer no seu lar, por necessidade imperiosa da sua evolução. Vítima que fora da leviandade de si mesmo e de Mariana, algoz que se fizera da moça e de si próprio, renasceria nos seus braços na condição de filho sofredor, necessitado de imenso carinho e proteção afetuosa...
Visivelmente atormentado, Guilherme baixou os olhos e, trémulo, não conseguiu dominar as lágrimas abundantes.
Mariana avançou e o envolveu em abraço de pura ternura.
Sübitamente adornada de tênue luz que se lhe originava do plexo solar, com coloração opalina, emoldurou o antigo esposo suicida e falou, igualmente comovida:
— Aproveitemos a lição, meu amigo. Unamos nossas dores numa só dor e reorganizemos nosso passado num futuro promissor. Brilha-me hoje diferente luz no espírito; conduz-me nova ética de vida; animam-me outros propósitos no coração; aquece-me a esperança um sol diverso... Se o nosso hoje foi marcado por abundantes lágrimas, o nosso futuro nos espera com sorrisos... Incapaz de ser-te esposa vigilante, tentarei ser-te mãe cuidadosa. Ajuda-me com o teu perdão e favorece-me com esta oportunidade. O nosso Adalberto, conforme pressinto, não aparece em nosso destino como um estranho, um aventureiro que nos roube as melhores ensanchas da vida. É velho amigo que tem com o nosso o seu destino entrelaçado.
Desejavas nascer nas minhas carnes, recordo-me, como resultado da ilicitude para atormentar, vingar, e atormentar-te... Jesus nos permite a realização do teu desejo, não como gostarias, mas como de dever. Serás nosso filho num matrimônio honrado e voltarás aos braços de papai, como o neto que o amará e dele receberá muito amor. Também ele mudou. Tu também mudaste. Todos nós mudamos. Agora tudo é diferente, muito diferente...
Guilherme deixou-se conduzir por aquela voz de terna bondade e se rendeu ante a força do amor verdadeiro.
Ambrósio foi tomar Dona Rosa e o Sr. Mateus e os trouxe ao grupo em confabulação.
A veneranda senhora fitou o Irmão Glaucus, que lhe compreendeu o desejo íntimo, assentindo, com um leve sorriso.
A matrona tocou o futuro neto com mãos delicadas e disse:
— Serás, meu filho, a alegria da nossa velhice, como foste a preocupação dos nossos dias já passados. Eu terei em ti o sorriso do meu coração fatigado e Mateus encontrará na tua irrequietude juvenil os motivos de júbilos que por muitos anos o seu coração dorido não experimentou. Também ele tem sofrido muito e espera que as tuas mãos, quando pequeninas no corpo, lhe enxuguem os suores e as muitas lágrimas que verterá. Ver-te-á como alguém que irrompe de um passado longínquo, sedento de amor e amoroso também...
O Sr. Mateus, sem palavras, meio acanhado, canhestramente tocou o antigo adversário e permaneceu mudo.
O Irmão Glaucus interveio:
— Todos se reencontrarão mais tarde, como chegados de um sonho impreciso, de contornos confusos; no entanto, com lembranças queridas desta madrugada ainda imersa em trevas, em que confabulamos e delineamos nosso porvir redentor.
Guilherme será conduzido a necessário tratamento em Organização especializada, do lado de cá, e receberá preparação para o tentame próximo. Foram separados, retornando aos seus lugares.
O Irmão Glaucus tomou o antigo Mago de Ruão, que se apresentava desfeito, contraído, com indizível sofrimento estampado na face, e o aproximou de Ana Maria. Tocando a jovem, falou-lhe:
— Devolvo-te o amor não fruido. Tê-lo-ás no seio materno e nos braços da ternura. Amamentá-lo-ás e lhe fornecerás a forma orgânica. Ele, porém, terá incontáveis limitações de muita natureza, exigindo-te sacrifícios e vigílias. Talvez não consiga firmar-se na primeira tentativa de renascimento. Os seus fluídos possivelmente intoxicarão venenosamente a forma débil do feto... Mas voltará, sim, aos teus anelos, às tuas ansiedades. Antes dormirá demorado sono em nossa Esfera de ação, para esquecer e recomeçar sem o peso das lembranças causticantes... Teu amor ajudá-lo-á a carregar o fardo das próprias dores. Não seguirás a sós: teus Amigos Espirituais te ajudarão, todos oraremos por ti e por ele.
Ana Maria tocou a face do inditoso afeto. Misturou as suas nas lágrimas dele, que fluiam silenciosas e doloridas.
— Ajuda-me, amado Teo — disse lenta, lacônicamente. — Ajuda-me com o teu vigor, o teu entusiasmo e a tua sabedoria, tu que sempre foste mais eloquente do que eu. Socorre-me com a tua presença e não me deixes mais sozinha... pois eu não suportaria, agora que te reencontrei.
— Pede-o a Deus — respondeu, lamentoso e débil —, não a mim. Eu sou um infeliz, já que tu não caíste tanto, não te comprometeste tanto quanto eu... Sou agora muito fraco, vencido por mim mesmo. Roga-Lhe, tu, que serás mãe e a mãe é sempre abençoada. Roga, por nós dois.
Ana Maria recebia o influxo mental do Irmão Glaucus, que a inspirava poderosamente. Comovida, a ex-leprosa retrucou:
— Se somos fracos em forças, nosso amor é forte em esperança. Nossa fraqueza será nossa resistência, porque nos dependeremos e, assim, nos ajudaremos.
Seu rosto se descontraiu e ela quase sorriu. Afagou a fronte suada do seu amor e concluiu:
— Tudo quanto não tivemos, até agora, o amanhã nos ajudará a possuir. Estaremos mais entrelaçados do que em qualquer ocasião. Por ti, receberei também, nos braços, a Jean...
— Jean? — interrogou, surpreso, o Espírito.
— Sim, Jean Villemain, recordas? Comprometi-me a ajudá-lo, também, e assim nossa felicidade não terá manchas. Ajudando-o, ajudar-nos-emos. Ele foi mau porque deixou que o seu amor por mim o enlouquecesse. Guardadas as proporções não foi, também, de loucura, o nosso amor? Desse modo nos refaremos e marcharemos juntos.
Fortemente impressionada pela inspiração do Emissário da Luz, arrematou:
— Aprendi, quando estudava o Evangelho, em criança, em Ruão, este conceito que nunca esqueci: «Quando eu buscava Deus fora de mim, não O achava; quando o procurava dentro de mim, tinha-O perdido; resolvi amar e ajudar o meu próximo e deparei-me comigo, com Deus e com o meu irmão. Buscando Jean e o ajudando, achar-nos-emos os três na felicidade...
O irmão Teofrastus assentiu, cansado, com a cabeça caída sobre o ombro da noiva antes infortunada.
O Benfeitor Glaucus, carinhoso, elucidou:
— Jean não poderia participar desta reunião, pois que se encontra em tratamento... Os nossos compromissos redentores nos desenham, também, aflições e resgates. Não serão incursões românticas ao jardim das delícias ou aos oásis do repouso. Serão tarefas e responsabilidades que assumimos perante nós mesmos. Poderemos lograr êxito, poderemos falhar, dependendo exclusivamente de como refaçamos a senda. O amor nos ajudará, sem dúvida. Convém recordar, também, que não temos sabido valorizar devidamente as concessões do amor verdadeiro e, assim, o nosso sonho de amor será, também, ministério de sacrifício e renunciação, pesados tributos de dor redentora. Tenhamos em mente a necessidade da oração e do trabalho como meios de sustentação da fé, nos momentos ásperos que surgirão indubitàvelmente. Repontarão à nossa frente outros amores e outros desafetos. O nosso pretérito não está aqui todo representado, definido... Fortaleçamo-nos no bem, pois que só o bem nos fortalecerá devidamente para os embates porvindouros.
«Roguemos ao Pai que abençoe os nossos propósitos de luz e respeitemos no porvir a glória da nossa felicidade.
Concentrando-se, demoradamente, o Benfeitor começou a refletir luz prateada que lhe fluía do cérebro, vestindo-o totalmente. A sala humilde fez-se brilhante e tínhamos a impressão de que sutil aroma perfumava o ar. Transfigurado, o Mensageiro orou:
Senhor Jesus, Amigo Excelente:
Chegamos cansados dos caminhos percorridos,
Trazendo poeira transformada em lama nos pés da alma,
Sedentos e feridos, de mãos vazias e dilaceradas;
Tombada, a nossa fronte não se levamta para olhar o amanhã;
Os ombros arriados não suportam o fardo das próprias dissipações.
Socorre-nos, Celeste Benfeitor!
Não é a primeira vez que te esquecemos, envolvendo-nos no crime.
Não é a primeira tentativa que fazemos com insucesso.
Não é a primeira oportunidade que perdemos, acoimados pela loucura do «eu».
Apiada-te ainda mais de nós!
Fitamos o céu e nossos olhos não vêem as estrelas, olhamos o dia e o sol nos enceguece, seguimos a rota e tropeçamos sem a visão do solo...
Pensamos em ti e brilha em nosso espírito a Tua luz.
Ampara-nos, Construtor da Vida! Amanhece o dia do novo ensejo e logo mais mergulharemos no caudaloso rio da reencarnação.
Reencontraremos as dívidas chamando por nós e as dores reclamando nos;
Defrontaremos o ódio ultrajando nossas aquisições de amor e o sofrimento dificultando nosso avanço.
Dá-nos a Tua mão protetora!
Somos o que fomos, ajuda-nos a ser o que devemos!
A Ti entregamos nossas vidas:
Salva-nos, Jesus, através do trabalho redentor!
Quando o Mensageiro silenciou, nossos olhos estavam deslumbrados.
Recebêramos a visita dos Céus para termos força de prosseguir nos deveres da Terra.
Chegou o momento das despedidas.
De coração túmido abraçamos o nobre Irmão Glaucus.
Ele sorria gentil e confiante para todos nós.
O grupo foi sendo reconduzido aos seus lares.
Os irmãos que se reencarnariam foram atendidos por Assistentes Espirituais diversos que participaram das inúmeras tarefas e transferidos para o Mundo Maior.
Saturnino e Ambrósio conduziram-nos ao lar, assim como os demais membros do labor desobsessivo.
O manto da noite estava sendo erguido pelo ouro do sol e as nuvens brincavam de sombra e claridade na festa do Dia.
O perene amanhã com Jesus esperava por nós.

Fim

 QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Reunidos todos os protagonistas desta história, o que ficou programado para o ex-obsessor Guilherme? De certo modo, seu antigo plano se concretizava, porém sob nova perspectiva. De que modo?

2 – E quanto a Dr. Teofratus e Jean Villemain?

3 – Por que, segundo o benfeitor Glaucus, a primeira tentativa de Dr. Teofratus de reencarnação poderia não ter sucesso? E como possivelmente seria sua nova reencarnação?

Bom estudo a todos!!

Equipe Manoel Philomeno