sábado, 8 de junho de 2013

"Extraterrestres trabalham em parceria com o governo dos EUA", diz ex-ministro do Canadá

"Extraterrestres trabalham em parceria com o governo dos EUA", diz ex-ministro do Canadá

Em audiência pública em Washington, Paul Hellyer defendeu durante 25 minutos a existência de vida extraterrestre na Terra
Extraterrestres existem? Para Paul Hellyer, ex-ministro da Defesa do Canadá, de 89 anos, sim. E eles estão entre nós. No início de maio, durante uma audiência pública que discutiu a existência de vida extraterrestre, realizada em Washington, nos Estados Unidos, o político falou durante 25 minutos sobre o assunto. Veja o video abaixo.
Entre as afirmações surpreendentes feitas por Hellyer está a de que existem, pelo menos, quatro espécies de extraterrestres vivendo, atualmente, na Terra. Duas delas, segundo o ex-ministro, trabalham em parceria com o governo dos EUA.
Ele conta sobre uma conversa que teve com o ex-piloto da Força Aérea americana, Charles Hall. O militar teria trabalhado com uma espécie chamada Tall Whites, que ficava hospedada em uma propriedade do governo dos EUA, localizada no estado do Nebraska, e dividia com os humanos sua tecnologia. O relato dessa experiência, segundo o ex-ministro, deu origem ao livro "Millennium Hospitality", escrito por Hall.
"OVNIs são tão reais quanto os aviões que voam sobre as nossas cabeças", disse ele para um público de 40 pessoas formado por pesquisadores e testemunhas que já vivenciaram experiências extraterrestres. Hellyer defende que os conhecimentos sobre E.T.s deveriam ser divididos com a população. Quer dizer, pelo menos parte deles: "Eu diria que de 95% a 98% dos conhecimentos que se tem. Há uma ou duas coisas que talvez ainda não possam estar no conhecimento público".
O político diz que começou a acreditar em OVNIs durante uma noite, quando ele, sua mulher e um grupo de amigos avistaram uma espaçonave. Apesar de não ter levado muito a sério no momento, ele conta que passou a tratar o assunto com seriedade. Há cerca de 10 anos, o ex-ministro começou a se interessar pelo assunto e hoje é um conhecido defensor da existência de extraterrestres. Hellyer ocupou o principal posto do Ministério da Defesa do Canadá em 1957 e é hoje o membro mais antigo do Conselho Privado da Rainha para o Canadá, uma espécie de gabinete ministerial na monarquia constitucional do país.
"Assim como crianças sobrevivem ao saber que o Papai Noel e a Fada do Dente não existem, eu acho que os cidadãos que pagam impostos são plenamente capazes de aceitar essa nova realidade de que vivemos em um cosmo com vidas de vários tipos", disse durante a audiência. "Talvez seja humilhante perceber que outras civilizações são mais avançadas que nós, mas este, talvez, seja um passo necessário", completou.
 
Notícia publicada em Época Negócios, em 15 de maio de 2013.

Breno Henrique de Sousa* comenta
Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai
Em algum momento de sua vida você deve ter olhado para o céu à noite e se perguntado sobre esses pontos brilhantes no infinito. Quem não já quebrou a cabeça tentando entender o infinito? Um dos momentos mágicos da minha infância foi a observação do céu com meu pai, curioso da astronomia, que me explicava alguns dos conceitos básicos sobre o assunto.
Surpreendente foi descobrir que a maioria das pessoas ignora os mais elementares conceitos dessa ciência que está entre as mais antigas da humanidade.
Depois de ler a notícia acima, o leitor pode dizer: - tá bom, mais alguns loucos falando sobre discos voadores. Mas, convido o leitor para fazer uma reflexão desapaixonada sobre o assunto, baseando-nos para tanto em possibilidades reais e não em testemunhos que podem ser mais ou menos confiáveis ou em vídeos e fotografias postados na Internet, que podem ser algum tipo de fraude. Antes de qualquer coisa, reflitamos um pouco sobre a grandeza do Universo, refletindo sobre algumas medidas astronômicas já conhecidas.
Comecemos pela nossa Terra. Ela tem uma circunferência de 40.075 quilômetros pela linha do equador. Seria uma boa caminhada para dar a volta. Um automóvel leva de 2 a 3 anos para atingir essa quilometragem. Para chegar à Lua, devemos percorrer a distância de cerca de 380 mil quilômetros, ou seja, o equivalente a nove voltas e meia na Terra; e para chegar ao Sol temos a incrível distância de 149.600.00 km (cento e quarenta e nove milhões e seiscentos mil quilômetros), o que equivale a 3.733 voltas na Terra. Estamos falando apenas do nosso pequeno sistema solar. A partir daqui, as coisas ficam tão grandes, que é impossível usar o quilômetro como medida. Vamos então usar a velocidade da luz, que é uma das medidas mais utilizadas pelos astrônomos.
Para entender melhor a velocidade da luz, devemos refletir que geralmente não temos a percepção de que a luz leva algum tempo para percorrer o espaço, pois ela é tão rápida, que para nós é como se fosse instantânea. Se você acende a luz do quarto, parece algo imediato, mas a luz levou um tempo para percorrer o espaço e chegar aos seus olhos. A velocidade da luz é de cerca de 300 mil quilômetros por segundo (mais precisamente 299.792.458 km/s). Ou seja, se viajássemos na velocidade da luz, em meio segundo estaríamos na Lua e em 8 minutos chegaríamos ao sol. Isso é tão interessante, pois se hipoteticamente o sol explodisse ou se apagasse, nós só veríamos isso 8 minutos depois, porque é o tempo que a luz da explosão ou apagão levaria para chegar aqui. Na verdade, quando olhamos o sol, estamos recebendo a luz que foi produzida 8 minutos atrás. Um ano viajando na velocidade da luz corresponde a 9,5 trilhões de quilômetros. Algumas estrelas estão a anos luz de distância da Terra, ou seja, a luz dessas estrelas leva anos viajando no espaço até que sejam visíveis para nós aqui na Terra. Por isso, algumas das estrelas que admiramos a noite no céu, podem não existir mais nesse momento e o que estamos vendo é a luz delas viajando no espaço, assim como o eco de um som que reverbera no ar.
O nosso sistema solar está a cerca de 27 milhões de anos luz do centro da nossa galáxia, a via láctea, que possui 100 mil anos luz de diâmetro. É uma grande galáxia, mas não chega a ser gigante. Diz-se que o universo visível tem pelo menos 1 bilhão de galáxias e cada galáxia pode ter de 100 mil a 3 bilhões de estrelas. O ponto mais distante que o telescópio Hubble conseguiu fotografar está a 13,2 bilhões de anos luz e registra as galáxias jovens a apenas meio de bilhão de anos depois do Big Bang (a explosão que deu origem ao universo conhecido).
É de perder o fôlego. A mente humana não alcança essas grandezas absurdas do Universo e, por mais que nos esforcemos, não temos a noção exata do espaço sideral. Diante disso, não parece absurda a pergunta: Estamos sós no Universo? Como diria Carl Sagan, seria um grande desperdício de espaço. No mínimo, seria muita pretensão do ser humano acreditar-se a única possibilidade diante do universo infinito. Porém, muitas pessoas não querem fazer esses questionamentos, ou porque não foram acostumadas a fazer questionamentos de nenhuma natureza, ou porque algumas respostas podem gerar outras perguntas mais difíceis, como: Se encontrarmos vida inteligente fora da Terra, que implicações filosóficas e religiosas poderíamos sofrer? A maioria das religiões não trata desse assunto, é simplesmente omissa, mas não o Espiritismo, que tem na pluralidade dos mundos habitados um dos seus pilares fundamentais. Descobrir vida fora da Terra, antes de ser um problema para o Espiritismo, seria uma confirmação dos seus postulados.
Será provável a vida fora da Terra? E a vida inteligente? Uma das primeiras estimativas a respeito da existência de civilizações extraterrestres foi a equação de Drake, também conhecida como equação de Green Bank, que diz que o número de civilizações com as quais podemos contatar na via láctea é de 10. A equação de Drake sofreu muitas críticas, dentre elas a de que faz deduções baseadas em dados pouco confiáveis. De fato, mais recentemente, com os dados mais atuais, a estimativa caiu para 2 civilizações que podemos contatar, dentre as prováveis 200 que existem e estão fora da possibilidade de contato.(1) A equação foi uma criação de Frank Drake, astrofísico americano que fez parte do projeto SETI, que busca inteligência extrarrestre.
Nos últimos anos, foram descobertos mais de 300 planetas fora do sistema solar, com destaque para o planeta batizado Gisele 581, que estima-se ter 5 vezes a massa da Terra e um raio 50% maior que o do nosso planeta. Gisele possui temperaturas próximas a da Terra e tem a possibilidade de ter água em forma líquida, essencial para a existência de vida. Baseado nesses novos dados de descobertas recentes de planetas, o astrofísico Duncan Forgan estima em 361 o número de civilizações existentes apenas em nossa galáxia e cerca de 38 mil fora dela.(2)
E quanto aos OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados, ou UFOs)? Eles existem nos nossos céus? É até razoável acreditar que existe vida inteligente fora da Terra, mas será que eles estão entre nós? É aqui que surge a polêmica da matéria em destaque.
É razoável questionar como eles poderiam chegar aqui e atravessar distâncias tão imensas? Será que eles viajam a velocidades maiores que a da luz? Até bem pouco tempo, segundo a teoria da relatividade de Einstein, considerava-se impossível ultrapassar a velocidade da luz, mas experimentos científicos recentes apontam que a velocidade da luz foi superada,(3) de maneira que nunca devemos por limite ao possível. Parece inútil fazer esse tipo de especulação, porque se eles forem uma civilização mais avançada que a nossa, não teremos como especular suas tecnologias. Existem hipóteses das mais variadas para tentar explicar o assunto, mas são apenas hipóteses baseadas no nosso limitado conhecimento científico.
Considerando os OVNIs no seu significado literal, qualquer objeto não identificado é considerado um OVNI, não significando que se trate de uma nave espacial de uma civilização extraterrestre. Nesse sentido, as forças armadas de diversos países têm arquivos oficiais com décadas de relatos de avistamento de OVNIs. São ETs? Não sabemos. Alguns especulam que os militares liberam apenas informações superficiais sobre o assunto, escondendo o mais importante. Relatos oficiais de OVNIs feitos pelos militares não são coisa de teoria da conspiração, basta pesquisar um pouco na Internet para concluir que a coisa é séria.(4)
De fato, a partir daqui as coisas se tornam um pouco nebulosas, porque, se de um lado, curiosos e ufólogos dizem que os militares conspiram e escondem informações, esses dizem que os outros são lunáticos com teorias da conspiração malucas. A coisa fica ainda mais nebulosa quando nos deparamos com o universo místico da ufologia esotérica, que é uma espécie de mistura New Age de esoterismo com ufologia. Existem pessoas que acreditam seriamente estar em contato telepático com ETs e transmitir suas instruções para a humanidade. Tem gente até que acredita ser um ET, eu mesmo já conheci um suposto ET.
O ser humano comum, que não quer se tornar ufólogo e nem tem tempo para entrar nesse emaranhado de histórias e buscar a veracidade de cada uma, deve ter pelo menos os olhos e os ouvidos abertos, porque, independentemente das teorias absurdas e exageradas que possam existir sobre o assunto, trata-se de uma possibilidade real. E quem sabe se a realidade não é mais fantástica do que supúnhamos? Um pouco de desconfiança não faz mal a ninguém, isso serve para os dois lados. O Espiritismo nos ensina a analisar os fatos desapaixonadamente e reconhecer que o fato de existirem fraudes não aniquila a realidade por detrás dos mitos e supertições.
O Espiritismo afirma a pluralidade dos mundos habitados, mas silencia quando o tema é OVNIs e ETs. Apesar de alguns estudiosos e palestrantes espíritas tratarem do assunto, Allan Kardec não teve tempo de abordá-lo, ou talvez essa seja uma questão que nem sequer lhe foi levantada. Quando o assunto é tratado em O Livro dos Espíritos (questões 55 a 58), em O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. III) e em A Gênese (Cap. VI), fala-se das diferentes categorias de mundos habitados e sobre os diferentes estados morais em que vivem os espíritos nesses mundos. Fala-se pouco sobre as condições materiais e sobre as características da vida nesses planetas, mas diz-se que a vida guarda proporção com o estado de elevação dos espíritos, ou seja, quanto mais adiantados são os espíritos de um determinando mundo ou planeta, menos material é a natureza da vida.
A pluralidade dos mundos habitados está relacionada com o princípio da reencarnação e através dela explica-se também a origem dos espíritos que encarnam na Terra que está sempre em população crescente. Deus nunca deixa de criar, além disso, existe um intercâmbio fraterno entre os mundos povoados no Universo. Assim, alguns de nós podemos ter vindo de outros planetas, assim como poderemos reencarnar em outros planetas diferentes da Terra em encarnações futuras. Mas aqui estamos falando de um intercâmbio “espiritual” e não ainda de OVNIs ou ETs.
É interessante o fato de que muitos dos links que encontramos na Internet sobre esse assunto foram retirados do ar, mas basta procurar sobre “Paul Hellyer”, ex-ministro da defesa do Canadá, e se surpreender com as afirmações feitas por ele. Aqui não se trata de religiosos ou ufólogos, mas de um político que estava no comando militar de uma das maiores potências do mundo.
Será que ele teria motivos para inventar essas histórias? Estará bem das ideias? Acredita no que diz, mas está enganado? Terá razão? As afirmações do Sr. Paul Hellyer vão além da questão dos OVINs e fala a respeito de uma espécie de governo secreto e conspiração mundial, além de nos dar a espantosa informação de que os EUA têm ETs vivos trabalhando no governo.
Parece-me um roteiro de ficção científica, mas já vi muita coisa sair das ficções científicas e se tornar realidade. Prefiro ser um buscador que mantém sempre os olhos e os ouvidos abertos ao mistério. Prefiro parafrasear o velho Raul Seixas:
Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

Referências:
(1) TEKNOSPACE – TECNOLOGIA E ESPAÇO. A Equação de Drake. Disponível em <http://teknospace.no.sapo.pt/drake.htm>, acessado em 17/04/2012;
(2) TERRA. Existe Vida Inteligente em 38 mil Planetas. Disponível em <http://inconscientecoletivo.net/existe-vida-inteligente-em-38-mil-planetas-estima-cientista/>, acessado em 17/04/2012;
(3) DN CIÊNCIA. Neutrinos voltam a ultrapassar a velocidade da luz. Publicado em 18/11/2011. Disponível em <http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2134487>;
* Breno Henrique de Sousa é paraibano de João Pessoa, graduado em Ciências Agrárias e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba. Ambientalista e militante do movimento espírita paraibano há mais de 10 anos, sendo articulista e expositor.

 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Você sabia?!


Todos nós temos o livre arbítrio, ou seja, somos livres para escolher o caminho a seguir, e, por consequência, somos responsáveis pelas nossas ações boas ou más.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Artigo: Suicidar-se, nunca!

 

Orson Peter Carrara

Meu caro leitor, se você é daquelas pessoas que está enfrentando difícil fase de sua existência, com escassez de recursos financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de convidá-lo a uma grave reflexão.
Todos temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam ao suicídio, das mais variadas formas. A idéia infeliz surge, é alimentada pelo agravamento dos problemas do cotidiano e concretiza-se no ato infeliz do auto-extermínio.
Diante de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar para aprender. Ações precipitadas, suicídios e atos insanos são praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.
Mas é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos isolados. Eles integram a vida humana. Milhões de pessoas, em todo mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça tentando resolver exercícios de física ou matemática. Mas até uma criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.
Sim, a comparação é notável. Destruir o próprio corpo, a própria vida, como aparente solução é uma decisão absurda. Vejamos os problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como castigos ou questões insuperáveis. Tudo tem uma solução, ainda que difícil ou demorada.
O fato, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do cotidiano com muita coragem e determinação. Viver é algo extraordinário. Tudo, mas tudo mesmo, passa. Para que entregar-se ao desespero? Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!
O suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o maior. A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na ilusão da morte. Sim, ilusão, porque ninguém consegue auto-exterminar-se. E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria vida. Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.
Como? Sim, apenas conseqüências do ato extremo, nunca castigo. Isto tudo por uma razão muito simples: não somos o corpo, estamos no corpo. Somos espíritos reencarnados, imortais. E a vida nunca cessa, ela continua objetivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os filhos de Deus. Suicidar-se é ilusão. Os desafios existenciais surgem exatamente para promover o progresso, convidando à conquista de virtudes e o desenvolvimento da inteligência. A oportunidade de viver e aprender é muito rica para ser desprezada. E quando alguém a descarta, surgem conseqüências naturais: o sofrimento físico, pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda de oportunidades. Muitos talvez, poderão perguntar-se: Mas de onde vem essas informações?
A Revelação Espírita trouxe essas informações. São os próprios espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram depois da morte. Entre eles, também os suicidas descrevem os sofrimentos físicos e morais que experimentam. Sim porque sendo patrimônio concedido por Deus, a vida interrompida por vontade própria é transgressão à sua Lei de Amor. Como uma criança pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada elétrica.
Para os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com conseqüências dolorosas e que vão requerer longo tempo de recuperação. Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades. Aí surge a reencarnação como caminho reparador, em existências difíceis que apresentam os sintomas e aparências do ato extremo do suicídio. Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido. Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá. Há que se ponderar no desprezo endereçado à vida. Há, mais ainda, que se buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa para vencer quaisquer idéias que sugiram o auto-extermínio.
Meu amigo, minha amiga, pense no tesouro que é tua vida, de tua família! Jamais te deixes enganar pela ilusão do suicídio. Viva! Viva intensamente! Com alegria! Que não te perturbe nem a dificuldade, nem a enfermidade, nem a carência material. Confie, meu caro, e prossiga!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Mural reflexivo: Dia dos namorados

Dia dos namorados
 
E eis que chega, outra vez. Hoje haverá muitas flores, perfumes, presentes.
Jantares à luz de velas, abraços, expectativas.
O que será que ele me reserva, neste dia? Será que ela me surpreenderá de alguma forma especial?
Sim, embora esse apressar das coisas que vivemos no mundo, de muitos ficares, de conquistas apressadas e descomprometimentos, o amor continua na moda.
E basta se anunciar o Dia dos namorados para que o coração bata diferente.
O que será, desta vez? Ano passado, a gente nem estava junto e ele lembrou de me dar um presente. E este ano, como será?
O que eu poderia fazer, desta vez, para ser diferente? Já dei flores, já enviei cartão, já comprei perfume. Preciso pensar...
A origem do Dia dos namorados remonta ao século III da nossa era.
Conta-se que, durante o governo do Imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército.
Cláudio acreditava que se os jovens não tivessem família, se alistariam com maior facilidade.
Apesar disso, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do Imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo.
A prática foi descoberta, Valentim foi preso e condenado à morte.
Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que eles ainda acreditavam no amor.
Entre as pessoas que deram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria, filha do carcereiro.
Com a permissão do pai ela visitou Valentim na prisão. Os dois acabaram se apaixonando.
O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: De seu Valentim, expressão que passou a significar De seu amor, De seu apaixonado.
Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C.
A partir de então, o dia de São Valentim, 14 de fevereiro, passou a ser tido como o Dia dos namorados.
Outra versão afirma que o costume de enviar mensagens amorosas, neste dia, não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se acreditava que o dia 14 de fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.
De toda forma, o mais importante é a manifestação do amor. É ter um dia, para aqueles de nós que andamos esquecidos de como é importante demonstrar que se ama.
Um dia para aqueles que adoram demonstrar que amam. Um dia para todos os casais namorados, noivos, casados.
Um dia especial para lembrar de como é bom amar. Como é bom ter alguém ao seu lado para dar e receber carinho.
E nesse dia, é bom recordar os tempos felizes de um início de namoro, de casamento.
E, se houver rusgas, que sejam desfeitas, com um abraço, um beijo, flores e ternura.
Porque, afinal é maravilhoso ter alguém para amar.
* * *
No Brasil, a data do Dia dos namorados é comemorada a 12 de junho, por ser a véspera do dia 13, dia de Santo Antônio.
É que Santo Antônio tem tradição de casamenteiro. Provavelmente, por suas pregações a respeito da importância da união familiar que, na época, era combatida pelos cátaros.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 9, ed. Fep

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Menino de 5 anos mata a irmã com arma que ganhou de aniversário

Criança atirou acidentalmente no peito da irmã mais nova enquanto brincava
O Globo
Com agências internacionais

NASHVILLE - Uma menina de dois anos foi morta acidentalmente pelo irmão, de 5, com um rifle que ele ganhou de presente de aniversário, disseram autoridades de Kentucky, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira.
De acordo com informações da polícia estadual, o incidente aconteceu na terça-feira à tarde em Burkesville, Kentucky, quando o menino estava brincado com seu rifle calibre 22 e acidentalmente atirou no peito da irmã. Ela foi identificada pela polícia como Caroline Starks.
Segundo o médico legista Gary White, o garoto ganhou um “modelo para crianças” de uma espingarda da marca Crickett no seu aniversário em novembro. O médico afirmou que ninguém havia percebido que a arma, que era mantida em um canto da casa, estava carregada até que houve o tiro fatal. A mãe das crianças estava limpando a casa quando ocorreu o disparo.
- Ela tinha acabado de sair da cozinha e foi até a rua para descartar gordura de uma frigideira - disse White. - É um pequeno rifle para crianças. O menino estava acostumado a dispará-lo.
O policial Billy Gregory disse que o caso está sendo investigado e que é “um pouco cedo” para falar sobre possíveis responsabilizações.
Notícia publicada no Jornal O Globo, em 1º de maio de 2013.

Raphael Vivacqua Carneiro* comenta
– Vou atirar com o meu rifle novo – diz o amiguinho sorridente, mostrando o seu objeto de desejo. À sua frente, o menino suspira, sonhando em ter um igual. Ambos aparentam ter entre 8 e 10 anos. Na cena seguinte, quanta alegria! O menino recebe um presente do seu pai: o seu primeiro rifle. Logo após, a família inteira reunida, alegre e amorosa, praticando tiro, inclusive mãe e filha – esta portando um rifle cor-de-rosa, especial para meninas. Assim é o vídeo de propaganda da loja Personal Security Zone, uma das que comercializa rifles da marca Crickett, especialmente desenhados para o público infantil. Não estamos falando de armas de brinquedo que lançam dardos de plástico que grudam na testa; mas de armas de fogo que disparam projéteis letais, calibre 22. Iguais ao que Kristian Sparks, de 5 anos, disparou contra o peito da irmãzinha Caroline, de 2 anos. Por brincadeira. O menino não havia roubado uma arma dos pais, guardada a sete chaves; ele possuía uma para uso próprio, ganha como mimo de aniversário.
– Foi a vontade de Deus; era a sua hora de ir, eu acho – declarou a avó da pequena vítima, tentando conformar-se com a tragédia. Apesar da dor, a Sra. Linda tem razão. O acidente da menina Caroline pode ser considerado uma fatalidade. Ensina o Espiritismo que, chegado o momento da morte, a ele não podemos nos furtar; assim como, se a hora da morte ainda não chegou, a Providência divina encontra meios de nos salvar. Uma vez que ainda lhe faltava a noção de perigo, o anjo guardião da menina podia tê-la inspirado a refugiar-se, afastando-se da brincadeira fatal. Podia, ainda, ter confundido os sentidos daquele que portava a arma, de modo que não tivesse a pontaria certeira naquele momento. Como nada disso ocorreu, somos levados a crer que a existência terrena de Caroline foi planejada para ser breve. Segundo a Doutrina Espírita, a curta duração da vida de uma criança pode representar, para o seu Espírito, o complemento de uma existência precedente. Algumas não duram nem mesmo uma gestação inteira. Além disso, a sua morte precoce constitui uma provação ou expiação para a família.
A perda de um ente querido, qualquer que seja a sua causa mortis, representa por si só uma dura provação. No caso da família Sparks, isto veio com um amargo ingrediente adicional: a responsabilidade. Ensinava Jesus: “é necessário que venham escândalos, mas ai do homem por quem o escândalo venha”. A morte violenta e prematura de Caroline pode ter sido planejada como conjuntura reencarnatória. Contudo, ai daquele que tenha parcela de responsabilidade por essa morte. Teria o menino Kristian culpa pelo ato? Decerto que ainda não tinha a idade da razão. Mesmo assim, foi agente de um drama que pode traumatizar a família por toda uma existência. Fosse um Espírito altamente evoluído, é provável que tivesse uma aversão inata por qualquer instrumento letal, pois a mansidão e o pacifismo seriam dons entranhados em sua alma. Sendo, contudo, um Espírito mediano em nosso planeta, fica mais suscetível, na idade infantil, às influências do meio em que vive, sobretudo à educação e ao exemplo dado pelos pais. O que dizer, então, da responsabilidade dos pais nessa história? “Os pais têm por missão desenvolver os seus filhos pela educação; tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho”, prega o Espiritismo. Que ensinamento pretendiam dar a seu filho com uma arma de fogo? A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Pode-se escapar da justiça dos homens, mas não do tribunal da própria consciência.
Falando-se em responsabilidades, não há como excluir aqueles que lucram com a fabricação e o comércio de armas. O mais elementar raciocínio é capaz de concluir que o manuseio de armas de fogo favorece os casos de mortes violentas. Quantos acidentes com armas ocorrem dentro de casa! Quantas discussões banais resultam em morte, porque um dos exaltados dispunha de uma arma a seu alcance! No Brasil, quase 40 mil desencarnam todo ano, vítimas de disparo. Nos EUA, este número beira os 30 mil; estima-se que até 2015 deve superar o número de mortes causadas por acidentes de trânsito. Assim como a indústria tabagista, que degrada a saúde de milhões de pessoas, e a indústria de drogas psicotrópicas, lícitas ou não, que provoca a dependência química de tantos, também a bilionária indústria de armamentos sucumbe à tentação do lucro fácil à custa do infortúnio alheio. A Keystone, fabricante da marca Crickett, vende anualmente 60 mil rifles para crianças. Questionado sobre a responsabilidade dessa indústria na tragédia ocorrida com a família Sparks, um membro da Associação Nacional de Rifles (NRA), poderoso grupo lobista pró-armas, respondeu friamente: – Eu não vejo problema nisso; a responsabilidade é toda dos pais; é preciso ser um proprietário responsável. O fabricante publica em seu website um conjunto de regras básicas de segurança: descarregar a arma antes de entrar em casa; apontar o cano da arma para um local seguro; manter a arma travada. E decreta: – Você é o responsável por assegurar que as armas em sua casa estejam fora do alcance de crianças! – como se isso bastasse para o fabricante lavar as suas mãos, tão sujas de sangue quanto o peito de Caroline Sparks.
Podemos extrapolar esse raciocínio para a coletividade inteira. Em outras palavras, a cultura de um povo também é responsável pelas mazelas que produz. Principalmente a cultura de violência. Não faz muito tempo, em muitos países o governo produzia espetáculos de decapitação ou enforcamento em praça pública, os quais eram apreciados pela população como entretenimento para toda a família. Nos tempos da colonização do oeste norte-americano, era hábito comum andar pelas cidades portando revólveres presos à cintura e rifles nas selas dos cavalos. Qualquer desavença era resolvida à bala. Muitos mataram e morreram ainda jovens, deixando um rastro de sangue e lágrimas. Já se passaram várias gerações, mas a cultura belicosa ainda não foi totalmente erradicada daqueles corações. Alguns ainda compram armas de fogo para seus filhos de 5 anos. Todavia, a dor reiterada acaba por abrandar os corações mais implacáveis. À medida que as sociedades progridem moralmente, abrandam as suas leis e costumes. Atualmente 90% da população estadunidense são favoráveis a uma nova legislação mais rigorosa quanto ao controle de armas. Resta vencer as forças e interesses contrários a este avanço social. Aprende-se tanto pelo amor, quanto pela dor. Graças ao Pai Celestial, a lei do progresso é irrefreável.

* Raphael Vivacqua Carneiro é engenheiro e mestre em informática. É palestrante espírita e dirigente de grupo mediúnico em Vitória, Espírito Santo. É um dos fundadores do Espiritismo.net.

domingo, 2 de junho de 2013

Sala ESPIRITISMO NET JOVEM

Progamação para  junho/13 na sala de estudos jovens no paltalk.
Te esperamos por lá! :)
Abraços e beijos


Data
JUNHO
FACILITADOR
07/06/13
Morte/desencarnação – causa e consequências
Liza
14/06/13
Mundo espiritual – muitas moradas
André
21/06/13
Reencarnação e esquecimento: o que há de bom?
Lúcio Flávio
28/06/13
Livre-arbítrio e responsabilidade
a verificar