sábado, 7 de setembro de 2013

Trocando ideia: Questão de escolha

Oi, Galera!
Conversávamos outro dia sobre a questão de escolhas, na maneira de como não há como fugir das escolhas que fazemos, das decisões que tomamos.
A todo instante/momento, uma posição nos é cobrada. 
E tomar decisões, fazer escolhas, dependendo da situação pode ser angustiante, às vezes frustrante...
E os jovens espíritas, com o conhecimento que a Doutrina Espírita nos deixa, parece ter uma responsabilidade muito maior acerca dessas escolhas e decisões.... É assim mesmo? Queremos saber o que você pensa a respeito disso, para trocarmos ideias sobre o assunto e, até mesmo, sobre nossas decisões baseadas no que aprendemos e apreendemos e compreendemos da doutrina.
Aguardamos você! ;-)
Beijos e abraços

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Mural reflexivo: Laços de Família

Laços de família
 
        A convivência familiar nem sempre é harmônica.
Frequentemente, tem-se mais espontaneidade e prazer no relacionamento com amigos do que com irmãos.
Causam perplexidade as dificuldades de relações entre pessoas que foram criadas juntas e tiveram experiências similares em seus primeiros anos.
Elas aprenderam com os pais valores e lições semelhantes, mas apresentam grandes diferenças em seus gostos e tendências.
Alguns irmãos, tão logo atingem a idade adulta, deliberadamente se afastam dos demais.
Outros, mesmo permanecendo em contato, estão em constantes atritos.
A razão dessa dificuldade de relacionamento é explicada pelo Espiritismo.
Ele esclarece que existem duas espécies de família, a material e a espiritual.
A família material é estabelecida pelos laços sanguíneos.
A família espiritual decorre exclusivamente de afinidade e de comunhão de ideias e valores.
O parentesco corporal é estabelecido a partir da necessidade de aprendizado e de refazimento de erros do passado.
A parentela corporal pode ou não ser composta de Espíritos afins, ditos parentes espirituais.
A parentela espiritual é facilmente identificável.
São as pessoas que se buscam e têm prazer na companhia umas das outras.
Elas têm valores em comum e seu relacionamento é tranquilo e prazeroso.
Se dois irmãos carnais têm genuína afinidade, eles sempre são grandes amigos.
As dificuldades surgem quando a vida reúne antigos desafetos no mesmo lar.
A convivência entre seres radicalmente diferentes e com uma certa dose de antipatia costuma ser explosiva.
Entretanto, a Sabedoria Divina jamais se equivoca.
Se ela providenciou essa reunião, é porque se trata de providência imprescindível à conquista da harmonia.
A Lei Divina estabelece o amor e a fraternidade entre os seres.
Quando alguns Espíritos não aprendem suas lições com facilidade, a vida providencia os meios necessários para que o aprendizado ocorra.
Por exemplo, dois cônjuges que se traem e infelicitam.
Eles podem aprender a lição de que a lealdade é um tesouro.
Também podem, a partir da ciência de sua própria fragilidade moral, ter compaixão do erro do outro.
Mas muitos que traem e vilipendiam se permitem odiar quem com eles faz o mesmo.
Esses por vezes renascem como irmãos, para que aprendam a se amar fraternalmente.
Embora esse convívio não seja fácil, ele corresponde a uma real necessidade espiritual.
Em inúmeros outros contextos, a Providência Divina reúne no mesmo lar Espíritos que se permitiram equívocos uns contra os outros.
A família é um poderoso instrumento para eliminar rancores seculares e viabilizar a transformação moral das criaturas.
Ciente dessa realidade, valorizemos a nossa família!
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 8, ed. Fep.

Webradio Espiritismo.Net

Webrádio do Espiritismo.net

Em fase experimental, no período da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, de 29 de agosto a 8 de setembro de 2013, promovendo, em parceria com o Centro Espírita Léon Denis e a Rádio Rio de Janeiro, estudos, entrevistas e debates sobre temas da atualidade à luz do Espiritismo.
Acompanhe aqui a nossa programação.
Para entrar em contato conosco, ligue (21) 8450-8001.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ESPIRITISMO NET JOVEM - PALTALK

Data
Tema
Facilitador/Suporte
06/09/2013
Eutanásia: não é uma escolha?
Liza
13/09/2013
Suicídio: e se o problema for meu?
André (Zech)
20/09/2013
Violência? Não pratico. - É mesmo?
Lúcio Flávio
27/09/2013
Pena de morte – solução ou problema?
A definir
- - -
- - -
- - -

Entrevista virtual: Genética e espiritismo - Eurípedes Kühl


Entrevistado: Eurípedes Kuhl
Tema: Genética e Espiritismo
Número de questões: 66
Nota: O conteúdo das respostas é de inteira responsabilidade do autor, cabendo ao CVDEE o papel de divulgação e incentivo ao estudo da Doutrina Espírita.
Obs: A entrevista pode ser divulgada livremente em outros meios de comunicação, sendo obrigatória a citação da fonte.

Aviso: Excepcionalmente estamos publicando a entrevista de Eurípedes Kuhl no formato PDF, para não perdermos a formatação do documento que nos foi oferecido pelo autor. A entrevista completa em formato PDF pode ser encontrada clicando aqui.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Treinamento em compaixão funciona de fato

Treinamento em compaixão funciona de fato

Redação do Diário da Saúde

Mentes saudáveis
Até agora, pouco se sabe cientificamente sobre o potencial humano para cultivar a compaixão.
Assim, a compaixão, o estado emocional de cuidar e querer bem a outras pessoas, sensibilizando-se com seu sofrimento, tem sido assunto quase exclusivo das religiões.
Mas um novo estudo mostrou que adultos podem ser treinados para se tornarem mais compassivos, efetivamente se importando e cuidando melhor dos outros.
"A nossa questão fundamental foi: 'Adultos podem aprender e ser treinados em compaixão? Podemos nos tornar mais compassivos se praticarmos essa forma de pensar? Nossas evidências apontam que sim," resume Helen Weng, do Centro de Investigação de Mentes Saudáveis da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

Aprendendo a ter compaixão
No estudo, os pesquisadores treinaram voluntários em meditação da compaixão, uma técnica budista para reforçar os sentimentos de cuidado em relação a pessoas que estão sofrendo.
Na meditação, os participantes imaginavam um momento em que alguém sofria, e então desejavam que seu sofrimento foi aliviado, com frases como: "Que você possa estar livre do sofrimento. Que você possa ter alegria e bem-estar."
Os participantes praticaram a compaixão para diferentes categorias de pessoas, por um ente querido, um amigo ou membro da família, consigo mesmos, por um estranho e, finalmente, por alguém com quem tivessem um conflito, uma assim chamada "pessoa difícil", como um colega de trabalho problemático ou companheiro de quarto.
O treinamento da compaixão foi comparada a um grupo controle que aprendeu a reavaliação cognitiva, uma técnica onde as pessoas aprendem a reformular seus pensamentos para sentir-se menos negativos.
O verdadeiro teste para ver se o treinamento da compaixão realmente funcionava foi feito em duas etapas: em uma disputa onde os participantes deviam dar dinheiro para outras pessoas em dificuldades, e por exames de ressonância magnética, para ver como o cérebro dos diferentes participantes reagia a cenas de sofrimento de outros.
"Nós descobrimos que as pessoas treinadas em compaixão eram mais propensas a gastar seu próprio dinheiro de forma altruísta para ajudar alguém que foi tratado injustamente do que aqueles que foram treinados em reavaliação cognitiva", disse Weng.

Mente e cérebro
A medição da atividade do cérebro - feita desde o início até o final do treinamento - revelou que as pessoas mais altruístas apresentaram o maior número de mudanças no cérebro ao ver o sofrimento humano.
Constatou-se, nas pessoas que se tornaram mais compassivas pelo treinamento, um aumento nas atividades do córtex parietal inferior, uma região envolvida na empatia e na compreensão dos outros.
O treinamento em compaixão também aumentou a atividade no córtex pré-frontal dorsolateral e na intensidade de sua comunicação com o núcleo accumbens - regiões do cérebro envolvidas na regulação da empatia e das emoções positivas.
Notícia publicada no Diário da Saúde, em 28 de junho de 2013.

Sonia Maria Ferreira da Rocha* comenta
A notícia nos mostra o resultado da compaixão na parte física do nosso cérebro, as transformações que ocorrem quando exercitamos esse sentimento que, fundamentalmente, pertence ao espírito.
A compaixão, irmãos, faz parte dos exemplos que o Cristo deixou para serem seguidos todos os dias da nossa vida. Assim como a tolerância, a misericórdia, a caridade e o perdão são valores inseridos no amor incondicional que o Mestre exemplificou quando esteve entre nós. É transpondo as barreiras dos vícios, como o orgulho, o egoísmo, a vaidade, entre outros, que alcançaremos o objetivo da reencarnação.
Certamente, se todos nós seguíssemos os exemplos de Jesus, teríamos menos guerra nos nossos noticiários, menos competições entre os homens, menos misérias entre nós e, consequentemente, não teríamos tantas diferenças sociais e tantos sofrimentos nesse nosso planeta.
Vejamos a instrução do Espírito Fénelon, em O Evangelho Segundo o Espiritismo:
“Amai-vos e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar.”
Por isso, não podemos deixar de trabalhar por essa casa-mãe Terra que nos abraça amorosamente a cada reencarnação, nos proporcionando a oportunidade de exercitar valores importantes para o nosso crescimento espiritual.
Não podemos deixar de seguir o ensinamento de Jesus no Sermão do Monte:
“Bem-aventurados os misericordiosos porque encontrarão misericórdia, diante das Leis de Deus.”
É seguindo o ensinamento acima, que faz parte do Evangelho do Mestre, que teremos a nossa PAZ e a PAZ de todo planeta.
* Sonia Maria Ferreira da Rocha reside em Angra dos Reis, RJ, estuda o Espiritismo há mais de 30 anos e é colaboradora regular do Espiritismo.net

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Espero que você seja...


Espero Que Você Seja... Benigno
Joamar Zanolini Nazareth 

As pessoas se emocionam ao ver uma reportagem na TV ou no jornal, ao ler e-mails ou ouvir histórias de homens e mulheres que deram exemplo de solidariedade, amor ao próximo, dedicação e renúncia em prol de uma causa nobre e da assistência ao semelhante.

Circulam diariamente pela Internet milhões de apresentações com mensagens de otimismo, convites à superação das dificuldades pessoais, palavras de encorajamento e ensejos a que descubramos dentro de nós mesmos o manancial para nos tornarmos criaturas melhores.

As lágrimas costumam nos visitar na leitura desse luminoso material, contudo, minutos após, já absorvidos pelas preocupações rotineiras da vida, são boas lembranças, mas relegadas ao porão de nossa mente, sem cogitarmos e refletirmos com mais intensidade do quanto seria melhor o mundo se tais exemplificações fossem mais constantes e numerosas, e atingisse não a tão poucos heróis, mas representassem a regra de conduta do ser humano.

A felicidade se apoia sobre alguns poucos e verdadeiros alicerces, entre eles o da bondade e da benignidade.

Quem é benigno não se atormenta tanto com os próprios problemas porque sabe que outros sofrem tanto ou mais que ele mesmo, e a solução virá com trabalho e esforço; quem é benigno aprende a cultivar os momentos de convivência com as demais pessoas como um tesouro valioso, e mesmo que dele seja exigida a paciência e compreensão, valoriza tais contatos como experiência inestimável de crescimento pessoal.

Sejamos benignos; fazer o bem é a melhor cirurgia plástica que podemos fazer em nossa alma.

(Autor: Joamar Zanolini Nazareth)

domingo, 1 de setembro de 2013

Um fofoqueiro no centro...

Um fofoqueiro no centro...

Wellington Balbo
Realizava palestra em determinada cidade do interior de um estado brasileiro qualquer, quando após a apresentação um senhor me procura e narra sua experiência.

“Moço, corria o ano de 1977 e eu labutava num centro espírita aqui da cidade. Nesta casa tínhamos um companheiro complicado, sujeito do vinagre, azedo, sua boca era um veneno só. Falava mal de todos, disseminava a fofoca, enfim, homem terrível de conviver. Mas eis que a vida não manda avisar quando a senhora da foice virá buscar e num certo dia recebemos a notícia do desencarne daquele indivíduo. Ataque cardíaco, fulminante! Enfim, estávamos livres dele!

Bom... o tempo passou e eu me esqueci completamente daquela pessoa desagradável, até que no ano de 1997, numa reunião mediúnica, eu tenho vidência e vi um homem sorridente vindo em minha direção. Ele estava bem, como se fosse uma entidade bem resolvida com seus traumas. Por Deus! Identifiquei a presença daquele fofoqueiro. Era ele. Mas como? Como alguém tão malvado poderia apresentar-se bem no mundo dos Espíritos? Até que o mentor da reunião disse-me: Amigo, admira-se de nosso irmão? Pois bem, e eu me admiro de você... Não percebeu que já se passaram 20 anos? Pelo visto, ele caminhou e você ficou estagnado, a julgar os outros, esquecendo-se de que com o tempo, seja aqui ou no além todos crescemos!”

Jesus! Como ficamos presos ao que passou. Não sem motivo Deus estabeleceu como condição reencarnatória o esquecimento temporário. Claro, é preciso desvencilhar-se do passado e de todos os passados, tanto o nosso quanto o dos outros.

Passado apenas para agregar experiência, jamais servir como elemento de condenação. Cada um de nós arca com as conseqüências de seus atos passados que repercutem, não raro, de forma dolorosa no presente. Portanto, o que não precisamos é de julgamentos, sentenças, vibrações contrárias, haja vista que responderemos pelos nossos atos.

Todavia, o mais interessante é nossa visão limitada, de rótulos, que estigmatiza este ou aquele pelos seus equívocos do passado.

Sem perceber, sem refletir, condenamos o outro às trevas quando fechamos o caminho para a luz.

Explico-me: O sujeito errou demais e tenta recomeçar, vai na igreja, no centro ou sei lá, e vamos nós: “Você viu o fulano? Fez um monte de besteira na vida e hoje vai ao centro”. Isso é cruel de nossa parte. As pessoas têm o direito de recomeçar suas vidas, de levantar a poeira e dar a volta por cima.

O que devemos fazer? Simples, orar por elas, orar para que prossigam firmes em seus propósitos. Não podemos ser nós os fiscais da vida alheia, aqueles que tentam impedir o outro de recomeçar. Que bom, que bom poder reconhecer os erros e procurar uma religião, enfim, mudar de vida.

Deus possibilita-nos todas as chances do mundo. Ninguém está deserdado ao erro, ao equívoco, ao vício.

Irmã Rosália, em O Evangelho segundo o Espiritismo deixa a mensagem de que não incomodar com as faltas alheias é caridade moral.

É bem por ai. Caridade moral. Com a mesma ênfase que atendemos o pobre, o necessitado do pão material precisamos atender aquele que necessita do pão do espírito, ou seja, da compreensão, do carinho, da porta aberta para recolocar as coisas no lugar e seguir adiante. Nada de colocar o outro num balaio, estigmatizar. Quem nesta vida não erra?

Se ainda não conseguimos esquecer nossos erros desta existência, que ao menos não lembremos os dos outros para que eles possam recomeçar; recomeçar a busca pela felicidade... afinal, todos temos o direito de prosseguir, e se não queremos nós prosseguir, que ao menos não impeçamos os outros de “ajeitar” novos caminhos rumo ao progresso.

Pensemos nisto!