sábado, 23 de junho de 2012

Qual sua opinião?

Joanna de Ângelis, no livro Adolescência e Vida, diz que:

"A ignorância responde por males incontáveis que afligem a criatura humana e confundem a sociedade. Igualmente perversa é a informação equivocada, destituída de fundamentos éticos e carente de estrutura de lógica."

E, aí? O que vc acha sobre essa questão?! :)
Estamos te aguardando, tá?! :)

Beijos e abraços


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Espero que você seja...

ESPERO QUE VOCÊ SEJA... SERENO

Joamar Zanolini Nazareth

Em um mundo onde a pressa e a ansiedade têm conduzido as criaturas a uma correria desenfreada, onde se corre tanto sem saber aonde chegaremos, onde o relógio, em vez de amigo para nos auxiliar na organização de nossos compromissos e realização de planos de vida, se tornou objeto torturante, a nos lembrar ininterruptamente de que o tempo não está sendo suficiente para todos os projetos. Estamos tentando colocar toda a água do Oceano Atlântico dentro de um copo. Essa briga contra o tempo, que não temos a mínima chance de vencer, acaba por desgostar e induzir-nos à tristeza, ao desânimo e à depressão. A inconformação e a não aceitação são perigosos agentes a causarem o desalento e a irritação no coração humano. Angustiar-se e cultivar ansiedade desmedida não solucionarão problema algum. É como o cão que começa a correr atrás da própria cauda; se cansa, se desgasta, quase nunca a alcança, e mesmo nas raras vezes em que consegue mordê-la, se decepciona, porque nada de bom sente com isso, a não ser desencanto e decepção. Somente uma postura é remédio contra a avalanche de sentimentos contraditórios e impressões que vivenciamos no turbilhão da vida moderna: manter a serenidade. Sermos seremos, além de profilaxia adeqüadíssima aos nossos dias, constitui também terapêutica para os problemas já instalados em nosso mundo íntimo, e também representa o mapa para nos guiar por caminhos mais seguros nas trilhas da vida. Sejamos seremos. A vida pode não ser fácil, mas bem vivida é um tesouro imensurável, que vale a pena aprender a conquistar. .


(Autor: Joamar Zanolini Nazareth)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Escala espírita - Segunda ordem: Bons Espíritos

Caracteres gerais. - Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e o seu poder para fazerem o bem estão em razão do grau que alcançaram: uns têm a ciência, os outros a sabedoria e a bondade; os mais avançados unem o saber às qualidades morais. Não estando, ainda, completamente desmaterializados, conservam, mais ou menos, segundo sua classe, os traços da existência corporal, seja na forma da linguagem, seja em seus hábitos, onde se encontram mesmo algumas das sua manias; de outro modo, seriam Espíritos perfeitos.

Compreendem Deus e o Infinito, e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une é, para eles, a fonte de uma felicidade inefável que não é alterada nem pela inveja, nem pelos desgostos, nem pelos remorsos, nem por nenhuma das más paixões que fazem o tormento dos Espíritos imperfeitos; mas todos têm, ainda, provas a suportar até que tenham atingido a perfeição absoluta.

Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal, protegem, na vida, aqueles que disso se tornam dignos, e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos naqueles que não se comprazem em suportá-la.

Aqueles em quem estão encarnados, são bons e benevolentes para com os seus semelhantes; não são movidos nem pelo orgulho, nem pelo egoísmo, nem pela ambição; não sentem nem ódio, nem rancor, nem inveja, nem ciúme, e fazem o bem pelo bem.

A essa ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, sob os nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstição e de ignorância, deles fizeram divindades benfazejas.

Podem, igualmente, ser divididos em quatro grupos principais.

Quinta classe. ESPÍRITOS BENEVOLENTES. - Sua .qualidade dominante é a bondade; comprazem-se em servir aos homens e protegê-los, mas seu saber é limitado: seu progresso se cumpriu mais no sentido moral do que no sentido intelectual.

Quarta classe. ESPÍRITOS SÁBIOS.- O que os distingue, especialmente, é a extensão dos seus conhecimentos. Preocupam-se menos com questões morais do que com questões científicas, para as quais têm mais aptidão; mas, não encaram a ciência senão sob o ponto de vista da utilidade, e nisso não misturam nenhuma das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.

Terceira classe. ESPÍRITOS SENSATOS. - Suas qualidades morais, da mais elevada ordem, formam seu caráter distintivo. Sem terem os conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes proporciona um julgamento sadio sobre os homens e sobre as coisas.

Segunda classe. ESPÍRITOS superiores.- Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem não respira senão a benevolência; é constantemente digna, elevada, freqüentemente sublime. Sua superioridade torna-os, mais do que aos outros, aptos a nos darem as mais justas noções sobre as coisas do mundo in-corpóreo, nos limites do que é permitido ao homem conhecer. Comunicam-se, voluntariamente, com aqueles que procuram a verdade de boa-fé, e cuja alma esteja bastante liberta dos laços terrestres para compreendê-la, mas se afastam daqueles que se animam unicamente pela curiosidade, ou que a influência da matéria afasta da prática do bem.

Quando, por exceção, se encarnam na Terra, é para nela cumprirem uma missão de progresso, e nos oferecem, então, o modelo da perfeição, à qual a Humanidade pode aspirar neste mundo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Estudo Dirigido: O Livro dos Médiuns III

No cap. III (1a. Parte), Allan Kardec tece considerações sobre o ensino do Espiritismo. Após estudo atento, responda, justificando sua resposta:

a) Quem desejar conhecer o Espiritismo, o que deve fazer como primeira condição?

b) De acordo com Kardec, de que forma se convence a maioria das pessoas?

c) Nossa maior preocupação deve ser com que tipo de incrédulo?

(Apostila de estudo das obras codificadas por Allan Kardec. IDE-JF/MG)

domingo, 17 de junho de 2012

Mural Reflexivo: Os Bens da Terra

OS BENS DA TERRA

 
Acontece vez ou outra.

Passamos em frente a uma loja e lá está o aviso: “fechado para balanço.”

É. A empresa parou um dia para fazer a verificação do estoque, entre outras tantas providências.

É um dia em que pára o fluxo de clientes, das compras e vendas para tomar pé, verdadeiramente, do que existe no interior da loja, no almoxarifado, etc.

Essa é uma providência que, cada um de nós, pessoa física, deveria tomar de vez em quando. Fazer um levantamento de tudo o que guarda em casa. Com certeza, iríamos descobrir coisas que nem lembramos mais que um dia guardamos.

O jogo de toalhas bordado pela vovó e presenteado há muito tempo. Que nunca usamos. Para não estragar. Para não gastar.

Mas, afinal para que ele nos foi dado? Algo tão bonito, primoroso, bordado com tanto carinho. Fica lá, no armário, guardado.

Ninguém vê. Ninguém usa. Ninguém aproveita. A não ser as traças que, ao menor descuido, vão fazer belas e substanciosas refeições.

E aquele conjunto de saia e blusa tão bonito? Está guardado há tanto tempo, que já passou da moda.

Agora, não dá mais para usar mesmo.

Mas nós o havíamos guardado para usar em uma ocasião especial. Que de tão especial ainda não chegou.

E aqueles sabonetes em formato de concha adquiridos na feira de artesanato? Quanto tempo ficarão guardados? Para que?

Logo mais eles perderão o perfume, perderão o colorido. Para que haverão de servir?

Livros, roupas, guardados. Eles vão se acumulando. Esse fica guardado porque foi fulano que nos deu.

Aqueloutro, porque nos recorda determinada ocasião.

Convenhamos. As coisas são para serem usadas, aproveitadas. Guarda-se tanto que depois de algum tempo, acaba-se tendo que jogar fora.

Ninguém aproveitou, nem aproveitará.

Desapegar-se dos bens quer dizer também ter as coisas e servir-se delas. Tê-las para serem usadas, para atender as necessidades.

Quem muito amontoa, não usufrui. Aprendamos a nos servir do que nos é dado ou do que adquirimos com o próprio esforço.

Há quem compra um carro, mas não viaja com ele, para não gastá-lo. Não vai a determinados lugares porque pode ser estragado.

A poeira, a estrada, a vizinhança. Sempre há uma desculpa para não o utilizar. Os meses passam. O carro continua novo. Mas não serve ao seu objetivo: ser meio de transporte.

Há quem adquire calçados, guarda-os novos no armário, mas usa sempre o mesmo par, até acabar.
As coisas são para servir ao homem, não para o escravizarem.

Façamos um inventário do que temos em casa, desalojemos dos armários o que está guardado há muito tempo sem servir a ninguém.

E coloquemos tudo a benefício nosso ou de quem precise.

A propósito, para um exercício inicial, podemos começar com as coisas mais simples.

Comecemos com o sabonete que somente ornamenta a pia ou está ainda guardado na caixa bonita, cheia de laços.

Lembremos: a forma aprisiona. Demos a ele a chance de ser uma outra coisa. Uma espuma perfumada em nossas mãos.
* * *

É natural o desejo do bem-estar. É um direito de todos os homens o uso dos bens da terra. Servir-se deles com sabedoria é o que o homem deve buscar.
Isso lhe constituiu ao mesmo tempo, uma prova, pelas tentações que propicia, quanto uma missão, para dar aos bens terrenos a melhor utilidade.
(Equipe de Redação do Momento Espírita. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1242&let=B&stat=0)