sábado, 22 de fevereiro de 2014

Espero que você seja...

 

Construtor

Joamar Zanolini Nazareth
Amigos, destruir é muito mais fácil que construir.

Seja com ferramentas, seja com a língua, seja com nosso pessimismo, seja com nossa má vontade, se não nos vigiarmos adeqüadamente, todos os dias (ou quase) estaremos gastando energias destruindo as obras e criações nossas e de nossos semelhantes.

Para isso, infelizmente costumamos dar abrigo em nosso coração a sentimentos sombrios, que existem apenas para destruir, impedindo as construções nobres do caráter, do discernimento e da bondade.

Rompamos com o paradigma do desânimo, que nos faz considerar difícil toda tentativa de edificar as obras materiais, e mais difícil ainda edificar as obras morais e espirituais. A cada instante de nossas vidas somos convidados a construir: no lar, na escola, no emprego, na família, na vizinhança, no clube, etc.

Somos os artífices de nosso destino. Não basta aguardar os dias passarem, torcendo para que as coisas se ajeitem sozinhas, se não colocarmos nossos esforços e ideais no projeto de tornar nosso planeta e nossa Humanidade melhores.

Sejamos nós a construir um padrão de conduta calcado no equilíbrio e no respeito às pessoas e às coisas, semeando exemplos e marcas que possibilitem a outros seguir-nos ou ao menos avaliarem os benefícios de uma postura construtiva.

As grandes realizações nascem de um ideal, que por sua vez nasce de um sonho, que por sua vez nasce do desejo de construir algo importante.

Seja com as mãos, seja com a língua, seja com o pensamento, tornemo-nos construtores de uma nova sociedade.

(Joamar Z. Nazareth)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Música: Aquarela - Toquinho



Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
E se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
Depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

 
Meu Reino não é deste Mundo (Estudo 7 de 135)

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EESE007b - Cap. II - Itens 1 a 4
Tema: Meu Reino não e' deste Mundo
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A - Questão para estudo e dialogo virtual:
 
1 - O que quis Jesus expressar quando respondeu a Pilatos que seu reúno não era deste mundo?


 

B - Texto de Apoio:

 

* Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus 'a sua

presença, perguntou-lhe: Es o rei dos judeus? - Respondeu-lhe Jesus: Meu

reino não e' deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente

houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu

reino ainda não e' aqui. Disse-lhe então Pilatos: Es, pois, rei? - Jesus lhe

respondeu: Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para

dar testemunho da verdade. Aquele que pertence a verdade escuta a minha voz.

(S. JOAO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)

 

* Por essas palavras, Jesus claramente se refere 'a vida futura, que ele

apresenta, em todas as circunstancias, como a meta a que a Humanidade ira'

ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na

Terra. (...) Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a

maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não creem na

vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os

compreendem, ou os consideram pueris.

 

* Apenas ideias muito imprecisas tinham os judeus acerca da vida futura.

Acreditavam nos anjos, considerando-os seres privilegiados da Criação. (...)

Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens

terrenos, com a supremacia da nação a que pertenciam, com vitorias sobre os

seus inimigos. As calamidades publicas e as derrotas eram o castigo da

desobediência 'aquelas leis. Moises não pudera dizer mais do que isso a um

povo pastor e ignorante, que precisava ser tocado, antes de tudo, pelas

coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus lhe revelou que ha' outro mundo, onde

a justiça de Deus segue o seu curso.

 

* Jesus, porem, conformando seu ensino com o estado dos homens de sua época,

não julgou conveniente dar-lhes luz completa, percebendo que eles ficariam

deslumbrados, visto que não a compreenderiam. Limitou-se a, de certo modo,

apresentar a vida futura apenas como um principio, como uma lei da Natureza

a cuja ação ninguém pode fugir.

 

* O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino

do Cristo, fazendo-o quando os homens já' se mostram maduros bastante para

apreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples

artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material.

 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Revista Espírita: "Bem Aventurados os que têm os olhos fechados."

(Sociedade Espírita de Paris, 19 de junho de 1863, Médium: Sr. Vézy)

Nota: Esta comunicação foi dada a propósito de uma senhora cega, presente à sessão.

Meus amigos, não venho muito ao vosso meio; mas hoje eis-me aqui. Por isso dou graças a Deus e aos bons Espíritos que vos vem ajudar a marchar pelo novo caminho. Porque me chamastes? Para impor as mãos sobre a pobre sofredora que aqui está e a curar? E que sofrimento, meu Deus! Ela perdeu a visão e as trevas se fizeram para ela!... Pobre filha! Que ore e espere! Não sei fazer milagres sem a vontade do bom Deus. Todas as curas que pude obter, e que vos foram relatadas, só as atribuais aquele que é pai de todos. Nas vossas aflições olhai sempre para o céu e dizei do fundo do coração: “Meu pai, curai-me, mas fazei que minha alma seja curada antes das enfermidades do corpo. Que minha carne seja castigada, se preciso, para que minha alma se eleve para vós com a alvura que tinha quando a criastes!” Depois desta prece, meus boníssimos amigos, que o bom Deus ouvirá sempre, a força e a coragem vos serão dadas e, talvez, também esta cura, que pedistes timidamente, em recompensa de vossa abnegação carnal.
Mas, já que aqui estou, numa assembléia onde se trata, antes de tudo, de estudar, dir-vos-ei que os privados da visão deveriam considerar-se como bem aventurados da expiação. Lembrai-vos que o Cristo disse ser preciso arrancar o vosso olho, se fosse mau e que mais valia lança-lo ao fogo do que ser causa de vossa danação. Então! Quantos há em vossa terra que, um dia, nas trevas, maldirão terem visto a luz! Oh! Sim: como são felizes os que são feridos na expiação pela visão! Seu olho não lhes será motivo de escândalo e de queda; podem viver inteiramente a vida da alma; podem ver mais que vós que vedes claro... Quando Deus me permite ir abrir as pálpebras de alguns desses pobres sofredores e lhes dar a vossa luz, eu me digo: “Querida mãe, por que não conheces todas as delícias do Espírito que vive de contemplação e de amor? Ela não pediria para ver imagens menos puras e menos suaves que as que lhe é dado ver em seu cegueira.”
Oh! Sim, bem-aventurado o cego que quer viver com Deus! Mais feliz que vós que aqui estais, ele sente a felicidade e a toca; ele vê as almas e com elas pode lançar-se nas esferas espíritas, que nem os predestinados de vossa terra podem ver.
O olho aberto está sempre pronto a fazer a alma falir; o olho fechado, ao contrário, está sempre pronto a faze-la subir para Deus. Crede-me, meus bons e caros amigos, a cegueira dos olhos é, muitas vezes, a verdadeira luz do coração, ao passo que a visão é, por vezes, o anjo tenebroso, que conduz à morte.
E agora, algumas palavras a ti, minha pobre sofredora. Espera e coragem! Se eu te dissesse: “Minha filha, teus olhos se vão abrir”, como ficarias contente! E quem sabe se esta alegria não te perderia? Tem confiança no bom Deus, que fez a felicidade e permite a tristeza. Farei tudo quanto me for permitido por ti; mas, por tua vez, ora e, sobretudo, pensa em tudo quanto acabo de dizer.
Antes de me afastar, vós que aqui estais, recebei minha benção, meus bons amigos: eu a dou a todos, aos loucos, aos sábios, aos crentes e aos infiéis desta assembléia; e que ela sirva a cada um de vós.
VIANNEY, Cura d’Ars
Observação: Perguntamos se esta é a linguagem do demônio e se se ofende ao cura d’Ars atribuindo-lhe tais pensamentos. Uma camponesa sem instrução, sonâmbula natural, que vê os Espíritos muito bem, tinha vindo à sessão e estava em sonambulismo. Não conhecia o cura d’Ars, nem mesmo de nome e, entretanto, o viu ao lado do médium e lhe fez o retrato perfeitamente exato.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

MINC - Em defesa do meio ambiente por mais qualidade de vida

http://minc.com.br/REVIS_CAMPANHA2006/revi18_ma1.htm


Meio Ambiente
Em defesa do meio ambiente,
por mais qualidade de vida
Amianto
Com campanhas em defesa das unidades de conservação, como o Parque Estadual dos Três Picos, na Região Serrana e o Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói, criados por nossa iniciativa, e pela recuperação dos rios Paraíba do Sul e Guandu e das baías de Guanabara e de Sepetiba, o deputado estadual Carlos Minc sinaliza que todos devemos fazer nossa parte para enfrentar o drama ambiental e social. A ecologia humana é prioritária! Diversas leis nossas possibilitaram a despoluição das empresas e a saúde do trabalhador. Para garantir recursos à preservação, aprovamos o Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental), com 20% dos royalties do petróleo e do gás natural, para defender a Mata Atlântica, lagoas e o saneamento. Deste valor, 75% foram garfados pelo governo Rosinha, mas apresentamos emenda constitucional para recuperar o Fecam. Distribuímos em escolas cartilhas que orientam professores a implantar programas de educação ambiental, como determina nossa Lei 3325/99. Com a conscientização das crianças, ajudamos a plantar um futuro sustentável para o planeta!


Chico Mendes e Betinho abraçam Minc no lançamento da Trégua Ecológica para Amazônia. Minc trabalhou com Chico Mendes na luta pelas reservas extrativistas, fortalecida com o apoio da ministra Marina Silva. Amigo e eleitor de Minc, Betinho propôs leis como a do controle da qualidade do sangue e idealizou a campanha do Cumpra-se!
Estaleiro
ECOLOGIA HUMANA
Conquistamos vitórias históricas pela saúde do trabalhador, como a Lei 1979/92, que proibiu o jatea-mento de areia na construção dos navios, que provocou silicose (“pulmão de pedra”) em 540 trabalhadores. Em blitz no estaleiro Mauá, 2.000 metalúrgicos pararam para discutir com Minc tecnologias limpas (foto ao lado). No caso do pó de amianto, que causa endure-cimento dos pulmões e câncer, aprovamos a Lei 3579/01, que determina a substituição do amianto por outras fibras na fabricação de telhas, lonas de freio e caixas d´á-gua. Várias empresas já o substituí-ram, como Petrobras, Metrô e Brasilit. Outras, não, como a Eternit e a Asberit, onde vários traba-lhadores morreram de asbestose. Acionamos as empresas na Justiça. Lei nossa substituiu o mercúrio na produção de cloro e soda, que con-taminava trabalhadores e mexilhões na Baía de Guanabara.

PELO VERDE
Com a campanha Abraços Ecológicos nas Unidades de Conservação, o deputado Carlos Minc divulga a precária situação de parques e áreas de proteção – como o Parque Estadual da Pedra Branca – e exige providências dos órgãos ambientais. Em março, com entidades ambien-talistas como a Sapê e o Codig, abra-çamos, com mais de 500 pessoas, a Praia de Lopes Mendes, na Ilha Grande, contra sua privatização e a construção de empreendimento imobiliário. Contra a degradação da bacia dos rios Paraíba do Sul e Guandu, fonte de abastecimento de 9 milhões de pessoas no Grande Rio, promovemos, com a UFRJ, vários exames dos peixes e dos sedimentos, demonstrando a poluição por esgoto in natura e metais pesados. Estas ações obrigaram a siderúrgica CSN, em Volta Redonda, a investir R$ 180 milhões e a eliminar grande parte da poluição. Uma vitória memorável!

SAÚDE SONORA
Com apoio da Abadi (Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis), o deputado Carlos Minc lançou ofensiva pelo cumpri-mento da Lei da Saúde Auditiva: o desliga-mento progressivo dos alarmes sonoros das sinaleiras de garagens, que provocam distúr-bios auditivos, principalmente em porteiros e moradores. Em várias blitze e atos de rua, medimos ruídos de sinaleiras e distribuímos cartilha com medidas contra a poluição sonora. Milhares de prédios começaram a se adaptar. Pioneira no país, nossa Lei 4324/01 estabelece medidas e políticas de prevenção à poluição sonora nos municípios. Ainda há muito por fazer, mas a partir de ações do mandato, a coleta noturna de lixo na capital foi restringida e dezenas de bares e casas de espetáculos implantaram tratamento acústico em defesa dos tímpanos da população.

Foto Ilha Grande
CONTRA LIXÕES
Com nossa Lei dos Resíduos Sólidos ,os 92 municípios do Rio são obrigados a acabar com os lixões – que contaminam solos, águas, animais e pessoas – e cons-truir aterros sanitários. A lei determina a separação do lixo domiciliar, industrial e hospitalar, e o apoio a cooperativas de catadores, coleta seletiva e reciclagem. Com o Ibama, já vistoriamos 26 lixões, como o de São Gonçalo, que foram multa-dos. Vários começaram a cumprir a lei.

RECICLAGEM
Nossa Lei 3369/00 obriga a recompra pelos fabricantes de plásticos e de embalagens PET e determina que apóiem com equipamentos as cooperativas de catadores. Em ope-ração de limpeza da Praia do Catalão, na Ilha do Fundão, com 100 catadores da cooperativa RioCoop, recolhemos 10.000 embalagens e divulgamos a importância da reciclagem.
Cumpra-se!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Qual sua opinião? - Fidelidade

Oi, Pessoal! Tudo bem?
Conversávamos sobre fidelidade e  como ela se daria atualmente.
Queríamos  saber qual a opinião de vocês:
1 – O que vocês entendem como fidelidade? Algo apenas material ou também relacionado ao pensamento?
2 – Nos dias de hoje, onde as pessoas têm “curiosidade”, como encaramos a fidelidade?
3 – Como fica o lance da fidelidade perante as redes sociais?
Aguardamos vocês!
Beijos e abraços

Para refletir e comentar...