sábado, 13 de julho de 2013

Pergunta feita: regressão

Sempre tive muita vontade de fazer regressão, e a cada dia que passa penso mais na ideia. Algo me diz que encontrarei respostas que busco desde a infância. O que pensar desse pensamento que me acompanha a tanto tempo?
É preciso, inicialmente, saber-se o por quê da vontade de se submeter a esse tipo de tratamento. Se for por mera curiosidade, todos os terapeutas que se especializaram no assunto desaconselham.

O processo de regressão de memória, conhecido como terapia de vidas passadas ou, como preferem muitos, terapia de vivências passadas, pois a vida é uma só, é um procedimento que vem sendo adotado há algum tempo mas que somente nos últimos tempos vem ganhando notoriedade.

Muitos casos de fobias, de ansiedade, podem ter são tratados com esse tipo de terapia. Um fato ocorrido em um experiência corporal do passado pode afetar o bem-estar físico, espiritual, mental ou emocional do espírito numa posterior encarnação.

Como o próprio nome diz, trata-se de uma terapia, ou seja, um tratamento para curar algum tipo de distúrbio psicológico. E, como todo tratamento terapêutico, deve ser recomendado e ministrado por profissional devidamente habilitado. A sua utilização para satisfazer curiosidade ou através de quem não esteja capacitado a fazê-lo, pode trazer consequências danosas à saúde psíquica do paciente.

Portanto, entendemos que não há nenhum mal em fazê-lo, desde que seja recomendado por um psicoterapeuta especializado no assunto, a quem se deve procurar para uma avaliação sobre a sua conveniência. Nem todos os problemas psíquicos por que passamos têm a sua origem em existências passadas e somente o profissional habilitado é capaz de pode dizer da necessidade ou não do tratamento.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ESPIRITISMO NET JOVEM

Data
Tema
Facilitador/Suporte
05/07/2013
Lei de causa e efeito
Liza
12/07/2013
Influência dos Espíritos
“eu sou mais eu”
André (Zech)
19/07/2013
Sintonia – o que é e como ocorre?
Lúcio Flávio
26/07/2013
Livre-arbítrio e responsabilidade
A definir
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terça-feira, 9 de julho de 2013

Casal junta R$ 65 mil para tratamento da filha, mas doa para outra criança após médicos dizerem que é incurável

Casal junta R$ 65 mil para tratamento da filha, mas doa para outra criança após médicos dizerem que é incurável

Família que recebeu o dinheiro pagará cirurgia que fará garoto de três anos voltar a andar
 
 
Um casal repassou para outra família os cerca de R$ 65 mil (£22,5 mil) que havia juntado por meio de doações para pagar o tratamento da filha, segundo o site inglês Daily Mail. Kevin e Christine Williams acreditavam que o dinheiro iria pagar um tratamento com células tronco para Abigail, sua filha de 7 anos, que possui uma doença genética fatal. Os médicos, no entanto, desencorajaram o casal após dizer que a condição de Abigail é incurável, e que nenhum procedimento a ajudaria.
O dinheiro foi doado para a família de Kyle Weaver, de três anos, e pagará a cirurgia que permitirá ao garoto voltar a andar. “Não é justo termos £22,5 mil parados no banco esperando uma cura que nunca chegará, enquanto outra criança está doente e precisa do dinheiro. Esperamos que a família de Kyle faça bom uso do dinheiro”, afirmou Kevin.
Os pais de Kyle, os britânicos Simon e Samantha Weaver, afirmaram estar surpresos com a doação generosa. Eles estão tentando levantar R$ 171 mil (£58 mil) para a operação do garoto. “Estamos com sentimentos duplos. Eles nos ajudaram e gostaríamos de ajudá-los, mas não há nada que possamos fazer”, afirmou Simon.
A cirurgia de Kyle está marcada para 21 de maio no hospital infantal St Louis, no Missouri (EUA). A cirurgia custará £28 mil, a fisioterapia custará £3 mil e a família ainda precisará de dinheiro para custear as passagens e a hospedagem nos Estados Unidos durante cerca de seis semanas.
Matéria publicada na Revista Crescer, em abril de 2013.

Humberto Souza de Arruda* comenta
Na maioria dos casos, quando uma pessoa está com uma enfermidade, é importante refletir em como esta situação foi atraída a ela. Mesmo nesta existência, colhemos frutos de acordo com o plantio. Mas em um caso como o da Abigail, que tem uma patologia tão grave, a resposta encontraremos analisando os conceitos da reencarnação.
Com o entendimento das múltiplas existências, aceitamos melhor a necessidade das provas e expiações que ainda precisamos passar. Assim, podemos aprender, reparar, perdoar, ajudar e tantas outras coisas que compõem o nosso crescimento moral.
E Abigail trouxe para a família e amigos esta oportunidade de crescimento. Poderiam ficar lamentando e até duvidando da existência e da bondade divina, mas optaram por juntos criarem uma rede de amor através das doações de amigos e parentes para custear o tratamento da menina.
Através da comunicabilidade dos Espíritos, seja entre desencarnados ou encarnados, o pensamento vai a muito longe, ainda mais como no caso de uma campanha pelo bem da filha como fez a família. Cada um dos envolvidos nesta ação envolve vários outros com o pensamento no bem.
E foi com esta sintonia de querer o melhor ao próximo que esta família encontrou a família do menino Kyle. Com esta nobreza de aproveitar a ajuda que teve para também ajudar a outros. Os pais da Abigail poderiam continuar investindo no tratamento da filha mesmo contrariando as previsões médicas. Ou mesmo melhorar as condições do tempo de vida que ainda tem a filha, como presentes, viagens e outros confortos e diversões.
Percebamos o quanto temos de responsabilidade com o nosso livre-arbítrio. São muitas as oportunidades que Deus coloca à nossa frente, como nos orienta a questão 258-a, de O Livro dos Espíritos:
- Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Ide agora perguntar por que decretou Ele esta lei e não aquela. Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito. Demais, cumpre se distinga o que é obra da vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”
Assim, a forma como iremos aproveitar uma provação será de acordo com o nosso adiantamento. E a forma que os pais de Abigail escolheram foi a de enxergar estas oportunidades de ajuda. Eles Viram no Kyle uma oportunidade ímpar de mostrar o amor incondicional.
O valor do dinheiro é muito relativo ao que ele representa. Em um instante, o montante resultante das doações era uma grande conquista; depois das últimas avaliações médicas do estado em que estava Abigail, já não valia nada, e, em um tempo depois, volta a ter a grande importância por poder contribuir em trazer o caminhar ao Kyle.
E mesmo a família do Kyle dizer que não ha nada que eles possam fazer para retribuir a ajuda, na verdade, eles deram a oportunidade da prática da caridade e os pais da Abigail usaram o seu livre-arbítrio da forma certa.
Mas lembremos de que, independente de ter um recurso financeiro grande, como o mostrado na reportagem, nós podemos ajudar muitos irmãos necessitados usando menos dinheiro ou sem o uso deste. No mundo, temos muitos irmãos que não encherão a barriga com um abraço e uma palavra de conforto, mas se sentirão mais fortalecidos na fé que são filhos de Deus quando recebem uma solidariedade fraterna de um irmão que não é de sangue.
 
* Humberto Souza de Arruda é evangelizador, voluntário em Serviço de Promoção Social Espírita (SAPSE) e colaborador do Espiritismo.net.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Acontecerá: Sexualidade é tema em destaque em evento destinado aos jovens


O Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, em comemoração aos 100 anos de Espiritismo em Uberlândia, MG, convida os jovens para o Seminário "Sexualidade e Espiritismo", com a psicóloga, professora, pesquisadora e expositora espírita Anete Guimarães. O evento será realizado no dia 13 de julho de 2013, das 8h às 13h.
Na programação, a abordagem dos seguintes assuntos: "Neurofisiologia da Sexualidade", "O Mundo Espiritual e a Sexualidade", "Sexualidade e Reencarnação" e "Disfunções Sexuais".
O Seminário acontecerá no Grupo Espírita Paulo de Tarso, Av. Mário Nunes, 174, Roosevelt, Uberlândia, MG, e será transmitido pela webrádio fraternidade, com a possibilidade dos ouvintes poderem fazer perguntas ao vivo.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (34) 9966-0044.

domingo, 7 de julho de 2013

Mural reflexivo: Felicidade simples

 
O que verdadeiramente nos faz felizes? Se alguém nos fizer esta pergunta, ou se nós mesmos fizermos esta pergunta ao nosso coração, qual será a resposta?
Pensemos se o carro que temos nos faz felizes por completo. E nossa casa, ela tem a capacidade de nos fazer plenamente felizes?
Pensemos nos nossos bens materiais, na roupa cara, na conta do banco, nos adornos... Isso nos faz efetivamente felizes?
Vários pesquisadores, ao estudarem as causas da felicidade, chegam sempre a conclusões muito semelhantes.
Nossa felicidade não se constrói com o aumento do salário, com o ganhar na loteria, com algum bem caro que possamos adquirir.
Mesmo que mudemos nosso patamar de vida, que passemos a ganhar o dobro ou o triplo do salário, isso não é sinônimo de uma verdadeira felicidade.
Rapidamente nos adaptamos a um novo estilo de vida, a um novo padrão de consumo, e o que, no início, parecia ser felicidade, torna-se trivial e cotidiano.
Porém, muitos nos iludimos achando que a felicidade mora no ter, no possuir, no aparentar, no exibir.
Imaginamos que a felicidade estará naquilo que é difícil de se obter, no objeto raro, no produto caro, que sonhamos um dia possuir.
Porém, a felicidade verdadeira e perene é simples e modesta.
Se não a temos, é porque complicamos a vida, e assim não conseguimos entender e aprender como buscar a felicidade.
As moedas que compram a felicidade são apenas aquelas que conseguimos guardar no cofre do coração.
Não raro, nos lares humildes, nos ambientes de carência socioeconômica, encontramos olhares felizes, corações plenos.
Não menos frequente, vemos na opulência e na fartura de bens terrenos grassarem os desequilíbrios e dores de grande monta.
Assim, se anelamos a felicidade, devemos investir no tesouro correto.
Analisemos qual a qualidade das moedas que guardamos em nosso coração.
Percebamos quais valores estamos juntando em nossos cofres íntimos.
Serão sempre eles que nos traçarão o destino da felicidade ou da desdita.
Não falamos aqui da felicidade que imaginamos haver no riso fácil, no brilho social, no sucesso das capas de revista.
Por não se sustentarem, não preencherem a alma em plenitude, são momentos efêmeros e passageiros.
Porém, se guardamos a consciência tranquila, o olhar sereno, a espinha ereta da boa conduta, usufruiremos, certamente, da felicidade.
Mesmo sob o guante da doença, ainda que sob vendavais intensos da vida, ou mesmo quando na ausência dos amores que partem, perceberemos que os valores que guardamos no coração são nossos tesouros.
Nenhuma moeda de ouro, nenhuma grande conquista financeira, muito menos uma grande conta bancária.
Independente daquilo que temos, ser feliz é o simples resultado de como agimos e do que conquistamos para nosso coração.
Em suma, a felicidade nasce da simples equação de bem nos conduzirmos na vida, perante nós mesmos, perante nosso próximo e perante Deus.
Redação do Momento Espírita.