sábado, 6 de fevereiro de 2016

E, aí! Vai ler?!

IDE lança livro sobre mediunidade e promove semana especial com o tema

 
Dando continuidade à série “uma forma mais simples”, o IDE-JF vai publicar, neste mês de fevereiro, a obra A mediunidade de uma forma mais simples. Nas reuniões públicas dos dias 11 e 13 de fevereiro, serão abordados temas alusivos à mediunidade, a fim de lançar a obra e convidar os interessados para o Curso de Orientação e Educação da Mediunidade (Coem), que terá início na semana seguinte, 15 (segunda, 20h).
Na quinta-feira, 11, às 20h, haverá uma mesa-redonda com os diretores Fábio Fortes, Léia da Hora e Ricardo Baesso – integrantes do grupo de organizadores do livro – que abordarão temas relacionados a Mediunidade e estudo. No sábado, 13, a médium e oradora Alcione Andries Lopes, do Centro Espírita Amor ao Próximo, vai proferir o tema “Conversando sobre mediunidade”.
A mediunidade de uma forma mais simples é fruto do trabalho de seis diretores do Instituto, ao longo de cerca de um ano e meio de estudos. Baseado em O Livro dos Médiuns (de Allan Kardec), o objetivo dele é “possibilitar que, efetivamente, mais pessoas conheçam e se apropriem dos postulados da Doutrina Espírita, usufruindo de um patrimônio de saberes de inquestionável valor para a transformação das criaturas”. Essa também foi a finalidade do lançamento das obras anteriores (O Espiritismo de uma forma mais simples e O Evangelho de uma forma mais simples, fundamentadas, respectivamente, em O Livro dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo), sendo que a primeira já está em sua terceira edição. A mais recente obra da série se diferencia, porém, porque inclui textos especiais com o intuito de contemplar as alterações sofridas pela prática mediúnica ao longo do século XX, sobretudo pelas contribuições oferecidas por benfeitores espirituais como Emmanuel e André Luiz.
Dessa forma, o IDE decide adotar como principal referência didática para o Coem o livro A mediunidade de uma forma mais simples. Isso não prescinde, logicamente, das outras inúmeras referências disponíveis na literatura espírita, que servirão de base para as aulas do Curso, incluindo o próprio O Livro dos Médiuns. Contudo, o Instituto deixará de publicar a sua apostila, visto que o seu conteúdo se materializa e se atualiza com o novo formato de livro.
Assinam como organizadores desse novo lançamento: Fábio Fortes, Geraldo Luciano Marques, Léia da Hora, Myrian Jorio, Ricardo Baesso e Sandrelena Monteiro. Trata-se da nona publicação editorial do Instituto que, agora, conta com um sistema de livraria totalmente informatizado. Frequentadores e colaboradores do IDE estão, assim, convidados a conferir as palestras especiais, o novo livro e o novo espaço da livraria.

E, aí! Já leu?!

 
 
 
 
 
 
Qual o destino dos animais depois da morte? Eles têm alma? Como é a vida animal na espiritualidade? Os animais reencarnam? Por que alguns sofrem tanto enquanto outros levam uma existência repleta de regalias? Como é a vida animal em outros planetas? Eurípedes Kühl – médium, palestrante e escritor espírita renomado – apresenta a edição comemorativa de vinte anos, revista e ampliada, onde responde a essas e muitas outras perguntas sobre a natureza, a origem e a existência espiritual dos animais.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Nunca se viu tanto pornô. E isso é só o começo

Nunca se viu tanto pornô. E isso é só o começo


Por Redação Super
Editado por Bruno Garattoni

Passamos a maior parte do nosso tempo na internet - em média 9h por dia, segundo pesquisa recente. E a maior parte da internet, ou pelo menos uma grande parte, é conteúdo erótico. Junte uma coisa com outra, e o resultado é óbvio: a humanidade nunca consumiu tanto pornô. E isso gera uma reação em cadeia. O marido vê vídeos escondido da mulher; e a mulher usa um app para descolar um amante. A mãe xereta o computador da filha; a filha parte para o WhatsApp, onde o pior acontece. Um filme muito bom, escrito e dirigido por Jason Reitman (do ótimo Juno), mas que pouca gente viu no cinema - por vergonha, talvez. Agora dá pra ver em casa. Como aquela outra coisa.

Veja o trailer:


Matéria publicada na Revista Superinteressante, em maio de 2015.


Jorge Hessen* comenta

O termo pornográfico deriva do grego pornographos, que significa escritos sobre prostitutas, originalmente, referência à vida, costumes e hábitos das prostitutas e clientes.  Aurélio Buarque registra como uma das definições a figura, a fotografia, o filme, o espetáculo, a obra literária ou de arte, relativos à, ou que tratam de coisas ou assuntos obscenos ou licenciosos, capazes de motivar ou explorar o lado sexual do indivíduo.

No mundo cibernético diversas pessoas trafegam na internet (em média 9h diárias) atraídas pelas lascívias virtuais. Sabemos que grande parte do conteúdo virtual é um poderoso convite ao apelo erótico. Somando uma coisa com outra o resultado é inequívoco: a humanidade nunca consumiu tanta pornografia como nos dias atuais. E isso gera uma reação em cadeia. Por causa disso, pesquisadores do IFOP - Instituto Francês de Opinião Pública - inquiriram a milhares de pessoas sobre seus hábitos pornográficos. Descobriram o óbvio: a maioria esmagadora (90%) dos homens e boa parte das mulheres (60%) veem filmes obscenos regularmente. E 53% dos casais afirmaram assistir a esses tipos de filmes juntos.

A pornografia é um assunto espaçoso, sensível e controverso. Muito já foi escrito sobre o tema, como se pode constatar rapidamente na busca pela internet. Basta recorrer a qualquer buscador o item “pornografia” ou “estudos sobre pornografia” e descobriremos uma avalancha de material disponível. No “Google”, por exemplo, citar o termo “pornography” estão hoje listados 73.100.000 resultados. Em “studies on pornography”, localizamos 12.400.000 resultados de links.

Um estudo realizado pela Universidade de Denver (EUA), pesquisadores confirmaram que das 1300 pessoas comprometidas afetivamente, pelo menos 45% delas assistiam a filmes pornográficos com o parceiro, sendo que 77% dos homens e 32% das mulheres contaram que também viam pornografia sozinhos.

Outros estudiosos da Universidade da Califórnia e do Tennessee (EUA) recrutaram 308 universitárias heterossexuais, entre 18 e 29 anos, para completarem um questionário online. Elas responderam questões sobre a qualidade do namoro, satisfação sexual e autoestima. O resultado mostrou uma relação entre felicidade, autoestima e filme pornográfico. Quanto mais pornografia os namorados ou maridos viam, maior era a chance de ter um relacionamento infeliz. Quem reclamou sobre o vício exagerado do namorado em assistir a vídeos licenciosos mostrou autoestima mais baixa e insatisfação com o namoro e com a vida sexual.

A pornografia é o erotismo vazio de afeto. Ultimamente com o uso de webcams, blogs, fotologs (criação de páginas de fotos), vídeo amadores, sex tapes (sexo em público) ou homemades (caseiros), qualquer pessoa pode vir a se tornar o próprio produtor e divulgador de pornografia na rede mundial de computadores. A internet tem estabelecido grande influência entre os usuários, tornando possível que os consumidores de pornografia troquem informações entre si e possam identificar gêneros, estilos e gostos, fazendo com que compartilhem suas preferências e permitindo o encontro de fantasias. Numa linguagem espírita diria que o UBRAL nunca esteve tão presente e próximo da Terra.

Com o Evangelho  aprendemos que quando um casal se ama, os parceiros se apetecem e se reverenciam. A vida e experiência sexual entre ambos é respeitosa e prazerosa. O amor entre os dois não está condicionado apenas à sexualidade, todavia vai muito mais além, incluindo amizade, companheirismo e cuidado pela satisfação de suas necessidades. Quando, porém, isso não ocorre e há a necessidade compulsiva de fantasias, autoerotismos e pornografias, esse casal é invigilante, encontra-se psicologicamente pervertido e não é venturoso.

Há um impressionante número de mulheres casadas que se queixam de solidão (no sentido de solidão sexual), em virtude de seus esposos serem contaminados e viciados na pornografia virtual. E o inaceitável da situação é saber que muitos desses maridos consumidores de pornografias são “cristãos”, “bons espíritas”, pais de família exemplares e profissionais de proeminência.

Alguns desses “cristãos” justificam a utilização dessa pornografia virtual como uma espécie de "preliminar" e estimulante para aumentar o desejo na comunhão sexual com o cônjuge. A rigor o que ocorre é que com o transcursar do tempo, muitos desses “cristãos” viciam-se nos sites e filmes pornográficos e começam a descuidar da esposa, preferindo satisfazer suas pulsões mediante a prática da masturbação.

Fica evidente  que tais “cristãos” estão, perigosa e imaturamente, "compensando" suas frustrações, por duas razões possíveis: ou por não se sentirem mais atraídos sexualmente pelas suas esposas, ou por não as amarem mais e não terem a coragem de assumir isso.

Em face disso, estamos assistindo a uma verdadeira estupidificação generalizada dos que se descrevem “cristãos” de várias denominações e, segundo entendemos, uma das saídas para a necessitada cautela contra essas emboscadas pornográficas é o inabalável estado de oração alentado pela vigilância através de um processo pessoal de profunda transformação comportamental.

* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Revista Espírita: O que deve ser a história do Espiritismo - Outubro de 1862


O que deve ser a história do Espiritismo

 

Revista Espírita, outubro de 1862

 

A propósito dessa história da qual vos dissemos algumas palavras, várias pessoas perguntaram o que ela compreendia, e nos dirigiram, para esse efeito, diversos relatos e manifestações. Àqueles que acreditaram por aí trazer uma pedra ao edifício, sabemos a vontade da intenção, mas lhes diremos que se trata de uma coisa mais séria do que um catálogo de fenômenos espíritas que se encontrará em muitas obras. Devendo o Espiritismo marcar nos fastos da Humanidade, será interessante, para as gerações futuras, saber por que meios ele se estabeleceu. Esta será, pois, a história das peripécias que terão assinalado os seus primeiros passos; as lutas que terá tido que sofrer; os entraves que se lhe terão suscitado; de sua marcha progressiva no mundo inteiro. O verdadeiro mérito é modesto e não procura se fazer valer; é preciso que a posteridade conheça o nome dos primeiros pioneiros da obra, daqueles cujos devotamento e abnegação merecerão estarem inscritos nos seus anais; cidades que terão caminhado na primeira linha; daqueles que terão sofrido pela causa, a fim de que bendigam, e daqueles que terão feito sofrer, a fim de que orem para que sejam perdoados; em uma palavra, de seus amigos verdadeiros e de seus inimigos confessos ou ocultos. Não é preciso que a intriga e a ambição usurpem o lugar que não lhes pertença, nem um reconhecimento e honras que não lhes serão devidas. Se são Judas, é preciso que sejam desmascarados, uma parte, que não será a menos interessante, será a das revelações que, sucessivamente, anunciaram todas as fases dessa era nova e dos acontecimentos de toda natureza que a acompanharam.

Aqueles que achassem essa tarefa presunçosa, diremos que nela não teremos nenhum outro mérito que o de possuir, pela nossa posição excepcional, documentos que não estão na posse de ninguém, e que estão ao abrigo de todas as eventualidades; que o Espiritismo sendo incontestavelmente chamado a desempenhar um grande papel na história, importa que esse papel não seja desnaturado, e de opor uma história autêntica às histórias apócrifas que o interesse pessoal poderá fazer.

Quando aparecerá ela? Isso não será de início, e talvez de nossa vida, porque ela não está destinada a satisfazer a curiosidade do momento. Se dela falamos por antecipação, é a fim de que não se menospreze sobre o objetivo, e de marcar data da nossa intenção. Aliás, o Espiritismo está em seu início, e muitas outras coisas se passarão daqui até lá; e depois, é preciso esperar que cada um nele tenha tomado o seu lugar, bom ou mau.

 

Enviado por: JoellSilva