sábado, 10 de outubro de 2015

Mural Reflexivo: A Crítica

image002A CRÍTICA

    Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, a conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo.
    Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
    Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas.
    Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça.
    Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
    Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos pequenina lagartixa, num frasco de vidro.
    Só então se dirigiu ao público perguntando:
    O que é que os senhores estão vendo?
    E a assembleia respondeu, em vozes discordantes:

    Um bicho!
    Um lagarto horrível!
    Uma larva!
    Um pequeno monstro!

    Esgotados breves momentos de expectação, a expositora considerou:
    Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos!
    Os senhores não enxergaram o forro de seda alva, que recobre a mesa.
    Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume.
    Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades.
    Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início.
    Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...
    E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:
    Nada mais tenho a dizer...
* * *
    Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida.
    Acostumados a ver somente os fatos que denigrem a sociedade humana, volvemos o olhar para os detritos morais das criaturas.
    Assim, criticamos a mídia por enfatizar as misérias humanas, os desvalores, as fofocas e as intrigas, mas, em verdade, isso tudo só vem a lume porque ainda nos comprazem. Em última análise, é o que vende!
    Não há espaço para uma mensagem edificante, e os que teimam em veicular coisas e situações nobres, o fazem sob o peso de enormes dificuldades.
    É imperioso atentarmos para os nossos valores ou desvalores, antes de levantarmos a voz para criticar a sociedade e os meios de comunicação em geral.
    É importante observarmos os nossos interesses pessoais antes de gritarmos contra os governantes, sem esquecer que eles só ocupam os cargos depois de eleitos por nós.
    Enfim, é relevante atentarmos para os que buscam divulgar o bem e o belo e candidatarmo-nos a engrossar essas fileiras.
    Assim, com a exaltação do bem, em detrimento do mal, com a evidência da paz, em vez da guerra, com a elevação do perfume sobre os odores fétidos, a sociedade logrará sobrepujar as misérias, evidenciando as belezas e os atos de essência superior, e encontrada será a felicidade perene.

(Redação do Momento Espírita, com base no cap.  7 do livro Bem-aventurados os simples, pelo Espírito Valerium, psicografia de Waldo Vieira, ed.  Feb. - www.momento.com.br)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB–1970 – A009 – Examinando a obsessão - 5ª parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A009 – Examinando a obsessão - 5ª parte

b) Perante obsessores

Para que você atinja a plenitude da harmonia ín­tima, cultive a oração com carinho e o devotamento com que a mãe atende ao sagrado dever de amamentar o filho.

A prece é uma lâmpada acesa no coração, da­reando os escaninhos da alma.

Encarcerado na indumentária carnal, o espírito tem necessidade de comunhão com Deus através da prece, tanto quanto o corpo necessita de ar puro para pros­seguir na jornada.

Muitos cristãos modernos, todavia, descurando do serviço da prece, justificam a negligência com aparente cansaço, como se a oração não se constituísse igualmente em repouso e refazimento, oferecendo clima de paz e ensejo de renovação interior.

Mente em vibração frequente com outras mentes em vibração produz, nos centros pensantes de quem não está afeito ao cultivo das experiências psíquicas de or­dem superior, lamentáveis processos de obsessão que, lentamente, se transformam em soezes enfermidades que minam o organismo até ao aniquilamento.

A princípio, como mensagem invasora, a influência sobre as telas mentais do incauto é a idéia negativa não percebida. Só mais tarde, quando as impressões vigo­rosas se fixam como panoramas íntimos de difícil eli­minação, é que o invigilante procura o benefício dos me­dicamentos de resultados inócuos.

Atribulado com as necessidades imperiosas do «dia-a-dia», o homem desatento deixa-se empolgar pela ins­tabilidade emocional, franqueando as resistências fisio­psíquicas às vergastadas da perturbação espiritual.

Vivemos cercados, na Terra, daqueles que nos pre­cederam na grande jornada da desencarnação.

Em razão disso, somos o que pensamos, permu­tando vibrações que se harmonizam com outras vibra­ções afins.

Como é natural, graças às injunções do renasci­mento, o homem é impelido à depressão ou ao exalta­mento, vinculando-se aos pensamentos vulgares compa­tíveis às circunstâncias do meio, situação e progresso.

Assim, faz-se imprescindível o exercício da prece mental e habitual para fortalecer as fulgurações psíqui­cas que visitam o cérebro, constituindo a vida normal propícia à propagação do pensamento excelso.

Enquanto o homem se descuida da preservação do patrimônio divino em si mesmo, verdugos da paz acer­cam-se da residência carnal, ameaçando-lhe a felicidade.

Endividado para com eles, faz-se mister ajudá-los com os recursos valiosos da virtude, palmilhando as sen­das honradas, mesmo que urzes e cardos espalhados lhe sangrem os pés.

Todos renascemos para libertar-nos do pretérito culposo em cujos empreendimentos fracassamos.

E como a dívida se nutre do devedor, enquanto não nos liberamos do compromisso, ficamos detidos na re­taguarda...

É por esse motivo que o Apóstolo dos gentios nos adverte quanto à «nuvem) que nos acompanha, revelan­do-nos a continuada companhia dos desafetos desencar­nados.

*

Exercite-se, assim, no ministério da oração, medi­tando quanto às inadiáveis necessidades de libertação e progresso.

Cultive a bondade, desdobrando os braços da indul­gência de modo a alcançar os que seguem desatentos e infelizes, espalhando desconforto e disseminando a lou­cura.

Renove as disposições íntimas e, quando aquinhoado com os ensejos de falar com esses seres de mente em desalinho, perturbados no Mundo Espiritual, una-se de amor e compreenda-os, ajudando quanto lhe seja pos­sível com a humildade e a renúncia.

E recorde que o Mestre, antes de visitado pelos ver­dugos espirituais das Zonas Trevosas, recolhia-se à ora­ção, recebendo-os com caridade fraternal, como Rei de todos os Espíritos e Senhor do Mundo.

Você não ficará indene à agressão deles...

Resguarde-se, portanto, e, firmado no ideal sublime com que o Espiritismo honra os seus dias, alce-se ao amor, trabalhando infatigàvelmente pelo bem de todos, com o coração no socorro e a mente em Jesus-Cristo, co­mungando com as Esferas Mais Altas, onde você sor­verá forças para vencer todas as agressões de que for vítima, e sentirá que, orando e ajudando, a paz con­tinuará com você.

c) Perante obsidiados

Sempre que há obsessão convém analisar em pro­fundidade a questão da perfeita sintonia que mantém o obsidiado com a entidade obsidente.

Todo problema obsessivo procede sempre da neces­sidade de ambos os espíritos em luta aflitiva, vítima e algoz, criarem condições de superação das próprias infe­rioridades para mudar de clima psíquico, transferindo-se emocionalmente para outras faixas do pensamento.

O obsessor não é somente o instrumento da justiça superior que dele se utiliza, mas também espírito pro­fundamente enfermo e infeliz, carecente da terapêutica do amor e do esclarecimento para sublimação de si mesmo.

O obsidiado, por sua vez, vinculado vigorosamente à retaguarda — assaltado, quase sempre, pelos fantas­mas do remorso inconsciente ou do medo cristalizado, a se manifestarem como complexos de inferioridade e culpa - conduz o fardo das dívidas para necessário reajusta­mento, através do abençoado roteiro carnal.

Quando jungido à expiação inadiável, por acentuada rebeldia em muitos avatares, renasce sob o estigma da emoção torturada, apresentando desde o berço os tra­ços profundos das ligações com os comensais que se lhe imantam em intercâmbio fluídico de consequências im­previsíveis.

Atendido, porém, desde o ventre materno com me­dicação salutar, traz no perispírito as condições próprias à «hospedagem», na ocasião oportuna, que se encarrega de disciplinar o verdugo não esquecido pela vida.

Outras vezes, se durante longa jornada física não reparou o carma por meio de ações edificantes, não raro é surpreendido na ancianidade pela presença incômoda daqueles a quem prejudicou, experimentando enfermida­des complicadas, difíceis de serem identificadas, ou distúrbios psíquicos que se alongarão mesmo após o decesso or­gânico.

Em qualquer hipótese, no entanto, acenda a luz do conhecimento espiritual na mente que esteja em turva­ção, nesse íntimo conturbado.

Nem piedade inoperante.

Nem palavrório sem a tônica do amor.

A terapia espírita, em casos que tais, é a do con­vite ao enfermo para a responsabilidade, conclamando-o a uma auto-análise honesta, de modo a que ele possa romper em definitivo com as imperfeições, reformulando propósitos de saúde moral e mergulhando nos rios cla­ros da meditação para prosseguir revigorado, senda a fora... Diante de um programa de melhoria íntima de­satam-se os liames da vinculação entre os dois espíritos — o encarnado e o desencarnado, e o perturbador, per­cebendo tão sincero esforço, se toca, deixando-se per­mear pelas vibrações emanadas da sua vítima, agora pensando em nova esfera mental.

Só excepcionalmente não se sensibilizam os sicários da mente melhorada. Nesse caso, a palavra esclarece­dora do evangelizador nos serviços especializados da de­sobsessão, os círculos de prece, os agrupamentos da ca­ridade fraternal, sob carinhosa e sábia administração de Instrutores Abnegados, se encarregam de consolidar ou libertar em definitivo os que antes se batiam nas liças do duelo psíquico, ou físico quando a constrição obsi­dente é dirigida à organização somática.

Quando se observam os sinais externos dessa ano­malia, já se encontra instalada a afecção dolorosa.

Assim considerando, use sempre a Doutrina Espí­rita como medida profilática, mesmo porque, se até hoje não foi afetada a sua organização fisiopsíquica, isto não isenta de, no futuro — tendo em vista que, apren­dendo e refazendo lições como é do programa da reencarnação para nós todos —, o seu «ontem» poder re­pontar rigoroso, «hoje» ou «amanhã», chamando-o ao ajuste de contas com a consciência cósmica que nos di­rige.

Perante obsidiados aplique a paciência e a compre­ensão, a caridade da boa palavra e do passe, o gesto de simpatia e cordialidade; todavia, a pretexto de bondade não concorde com o erro a que ele se afervora, nem com a preguiça mental em que se compraz ou mesmo com a rebeldia constante em que se encarcera. Ajude-o quanto possa; no entanto, insista para que ele se ajude, con­tribuindo para com a ascensão do seu próprio espírito auxiliar aquele outro ser que, ligado a ele por imposi­ção da justiça divina, tem imperiosa necessidade de evo­luir também.

QUESTÕES PARA ESTUDO

Por que Manoel Philomeno mostra o exercício da prece como algo “imprescindível” para o Homem que não deve ser ignorado, apesar das dificuldades do dia a dia?

Existem “condições” necessárias para realizar uma prece?

O que seriam possuir uma “nuvem de testemunhas” de acordo com o entendimento deste texto?

Que tipo de “predisposição” uma pessoa pode trazer a obsessão? Por que isso acontece?

Que tipo de prevenção a Doutrina Espírita pode oferecer contra a obsessão?

Bom estudo a todos!!

Equipe Manoel Philomeno

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE055 – Cap. XIII – Itens 1 e 3
Tema:   Fazer o bem sem ostentação
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A - Texto de Apoio:
Fazer o bem sem ostentação
1. Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. -Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. - Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; - a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. - (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)
2. Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. - Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. - Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. - Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)
3. Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.
Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: "Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa." Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.
Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. E tudo o que terão.
E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho. As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.
A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: "Não saiba a mão esquerda o que dá a direita."
B - Questões para estudo e diálogo virtual:
1 – Como podemos compreender a máxima: “Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita”?
2 – Que mérito há em fazer o bem sem ostentação?
3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.












quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Facebook cria ferramenta para prevenir suicídios


Facebook cria ferramenta para prevenir suicídios


Rede social fechou parceria com organizações dos EUA que vão oferecer suporte em casos de risco denunciados por outras pessoas

Por Redação Link

SÃO PAULO – O Facebook anunciou nos Estados Unidos uma nova ferramenta para ajudar a prevenir suicídios. A ideia é permitir que usuários reportem para a rede social quando encontrarem postagens em algum perfil que considerem preocupante e como indício de risco de suicídio.

Para tentar ajudar o usuário denunciado, a rede social vai oferecer suporte por meio de organizações de saúde mental.

A ferramenta funciona da seguinte forma: ao ver conteúdo que considere suicida, outro usuário poderá clicar em uma opção no alto do post e reportar sua preocupação com aquele conteúdo.

Quando o criador do post acessar o Facebook novamente, será direcionado para uma tela na qual será informado que um amigo está preocupado com ele. Em seguida, poderá escolher entre falar com a pessoa preocupada com ele ou falar com uma instituição de apoio. A função será lançada para os usuários nos Estados Unidos ao longo dos próximos meses.

No Brasil, o Facebook já oferece a opção de reportar postagens suicidas. Uma equipe da rede social revisa as denúncias e, se considera que a pessoa precisa de ajuda, sugere o contato com fontes de prevenção de suicídio da região onde o usuário está.

Notícia publicada no Link, em 26 de fevereiro de 2015.


Claudia Cardamone*comenta

Este mês é conhecido como Setembro Amarelo, pois é o mês de combate ao suicídio. É preciso que todos se unam para combater de forma eficaz o suicídio e esta ferramenta do Facebook vem prestar valioso auxílio a esta campanha pela amplitude do alcance desta rede social.

Precisamos lembrar que o suicida é, na maioria das vezes, um ignorante no sentido de desconhecer a realidade do mundo espiritual. Ele precisa compreender que o suicídio é sempre uma transgressão da Lei de Deus. Quando as pessoas compreenderem que o suicídio, ou seja a morte, não é o fim, mas apenas uma mudança de estado e que o problema, a falta ou o desespero permanecem e até aumentam... Neste momento o indivíduo percebe que perdeu a oportunidade de resolver o problema e descobre que terá que retornar para resolvê-lo.

Devemos sempre lembrar o que disseram os Espíritos na resposta da questão 954: "Não há culpabilidade quando não há a intenção."

* Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, pelas FMU, e em Pedagogia, pela UNISUL. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como professora. É espírita e trabalhadora do Grupo União e Amor de Formação Espiritual, em Paulo Lopes/SC.

Desenvolva o tema…

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Idosa teria furtado ferramenta para ser presa e fugir da fome e frio


Idosa teria furtado ferramenta para ser presa e fugir da fome e frio

A Defensoria Pública apresentou pedido de liberdade em favor da idosa...

Curitiba | Maycon Corazza | Paraná Portal

Uma idosa que furtou uma ferramenta de uma loja em Curitiba teria cometido o crime para fugir da fome e do frio. Ela foi abrigada na última sexta-feira pela Fundação de Ação Social. A Defensoria Pública divulgou nesta terça-feira (23) que recebeu no dia 17 de junho a comunicação da prisão em flagrante de uma mulher, que teria tentado furtar de uma loja uma ferramenta elétrica avaliada em cerca de duzentos reais.
A ação foi monitorada por câmeras de segurança do local e a mulher, identificada por M. A. L., foi abordada quando estava saindo do estabelecimento sem pagar. Ela é idosa, com mais de 60 anos, e pesava aproximadamente 45 kg, e declarou que estava em situação de rua. Segundo a mesma, ela praticou o delito justamente para ser presa, pois estava passando muita fome e frio.
A autoridade judiciária competente homologou a prisão e a fiança arbitrada em sede policial, no valor de um salário mínimo, bem como condicionou a expedição de alvará de soltura à apresentação de comprovante de residência.
Na manhã do dia 18 de junho, o defensor público Caio Watkins e a assistente social Tania Moreira estiveram na carceragem do 12º Distrito Policial, onde M. A. L. estava custodiada, para prestar atendimento a todas as presas.
A carceragem da referida delegacia tem uma das piores condições estruturais do Estado, com paredes úmidas, repletas de infiltrações e mofo, falta de iluminação natural e ventilação adequada, dentre diversos outros problemas, estando há muitos anos interditada. Embora tal estabelecimento tivesse sido esvaziado e fechado no ano passado, quando abrigava presos do sexo masculino, acabou sendo reativado há poucos meses, sem qualquer obra ou melhoramento, para a custódia de mulheres presas em flagrante.
Realizado o atendimento social e jurídico, foi constatado que a idosa, que continuava passando frio, tremia e sofria com fortes tosses, não tinha o telefone de seus familiares e tampouco sabia onde encontrá-los. Além disso, não tinha como recolher fiança ou fornecer comprovante de residência para atender às condições impostas pelo juiz para a sua colocação em liberdade. Foi declarado, ainda, o desejo de sair da prisão e ser atendida pela rede de proteção e assistência social do Município de Curitiba.
Feitos contatos com a Rede de Proteção e Assistência Social municipais, articulou-se a visita da equipe “Consultório na Rua” ao 12º Distrito Policial, sendo examinadas M. A. L. e as demais presas, entre as quais duas gestantes. Além disso, com a participação do Grupo de Trabalho de Direitos Humanos da DPPR – representado, nesse caso, pelas defensoras públicas Camille Vieira da Costa e Mariana Martins Nunes e pelo defensor público Antonio Vitor Barbosa de Almeida – e a cooperação da Prefeitura de Curitiba e da Fundação de Ação Social (FAS), foi garantida vaga para acolhimento de M. A. L., bem como a sua busca e condução para o abrigo, após a sua soltura.
Nesse cenário, a Defensoria Pública apresentou pedido de liberdade em favor da idosa, discutindo aspectos referentes à legalidade da prisão e à irrazoabilidade das condições estipuladas para a soltura, o qual foi acolhido em 19 de junho. O alvará de soltura foi cumprido por volta das 20h30 da última sexta-feira, e uma equipe da FAS já estava aguardando M. A. L. para encaminhá-la da delegacia até local de acolhida.

As informações são do Paraná Portal.
Notícia publicada no Portal CGN, em 23 de junho de 2015.

Breno Henrique de Sousa* comenta
Estrutura Social
“Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo ninguém deve morrer de fome.” (Questão 930 de O Livro dos Espíritos.)
Todos os dias, no Brasil e pelo mundo afora, nos chegam notícias de casos de injustiças sociais e sobre a cegueira das leis humanas e do sistema repressor policial que, apesar de cumprir com o seu importante papel, frequentemente pune a quem não deve e permite a impunidade quando caberia a aplicação da lei.
De fato, estamos longe de um sistema justo e capaz de ser aplicado de maneira precisa, sem distorções e imprecisões. A única justiça capaz de abranger toda a complexidade da existência humana, estejamos no plano físico ou espiritual, é a justiça divina, por ser Deus onisciente, soberanamente justo e bom.
Certamente devemos trabalhar para aperfeiçoar as nossas leis e os mecanismos sociais capazes de identificar situações como essas, evitando injustiças e sofrimentos desnecessários a cidadãos que deveriam ser amparados e não punidos. Neste caso específico, algumas instituições conseguiram identificar essa distorção e corrigi-la, porém, quantos padecem injustamente sem socorro? A existência dessas instituições já demarca algum progresso em nossa sociedade. A defesa dos direitos humanos, apesar das críticas apressadas e preconceituosas dos que dizem que eles defendem apenas os criminosos, é indispensável em uma sociedade democrática e que procure a verdadeira justiça.
É certo que nos mecanismos das leis divinas não existem vítimas inocentes atingidas pela má sorte ou pelo acaso. O fato de nos encontrarmos em um mundo de provas e expiações nos nivela na condição própria desse estágio evolutivo imperfeito. Porém, o trabalho de regeneração e estabelecimento de um mundo melhor é responsabilidade nossa. Se ainda somos devedores da justiça divina, é o trabalho no bem que nos permitirá desfrutar de uma condição mais feliz.
Somos os artífices de um novo tempo, somos o sal da terra, os trabalhadores da última hora chamados à vinha do Senhor para a construção de uma sociedade regida pelas leis do cristo. Avancemos laboriosos e confiantes!

* Breno Henrique de Sousa é paraibano, professor da Universidade Federal da Paraíba nas áreas de Ciências Agrárias e Meio Ambiente. Está no movimento Espírita desde 1994, sendo articulista e expositor. Atualmente faz parte da Federação Espírita Paraibana e atua em diversas instituições na sua região.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mês de Kardec em São Paulo


Mês de Kardec em São Paulo

Outubro é o mês dedicado a Allan Kardec em Franca/SP. De 3 a 24 haverá uma vasta programação em sua 41ª edição.
Entre os eventos confirmados, apresentação musical de Anatasha Meckenna, mesa redonda com Sônia Rodrigues, Cassiano Pimentel e Donaldo de Assis, além de palestras de Emanuel Cristiano, Lívia Borges, Izaías Claro, Antônio Betarello, Eliseu Florentino, Nara Carloni e Cosme Massi.
Mais informações podem ser obtidas em www.usefranca.org.br ou através do telefone (16) 3724-3178.

Semana Espírita na Bahia

Semana Espírita na Bahia

De 5 a 11 de outubro acontecerá na Mansão Maria de Nazaré a 12ª Semana Espírita de Teofilândia.
O tema central é “A Construção do Ser Espírita Cristão”. Na programação, palestras de Walter Alves, Oswaldo Coutinho, Lusiane Bahia e Cleides Pimentel, entre outros.
A Mansão Maria de Nazaré fica na Rua Manoel Joaquim de Moura, 167 – Centro, Teofilândia/BA. Mais informações em www.feeb.org.br ou pelo telefone (71) 3359-3323.

domingo, 4 de outubro de 2015

Hábitos, porque mudá-los é tão difícil?

Hábitos, porque mudá-los é tão difícil?
Dr. Milton Moura
Temos um cérebro que nos conecta com o mundo externo. Ele é ávido por informações. O cérebro é um excelente “gravador” do ambiente em que vivemos. Uma vez que a informação chega ao cérebro ele a grava. Ele está estruturado para permitir três funções básicas: Pensar-Fazer-Ser. O cérebro tem estruturas que permitem essas funções como: o neocortex-cérebro límbico-cerebelo. São literalmente três cérebros em um. Vou explicar de uma forma simples como esses três cérebros comunicam-se entre si e como eles fazem conexões com o corpo inteiro. Essas informações são importantes para aqueles que buscam uma transformação pessoal. É o processo de pensar-fazer-ser que forma os hábitos, isto é, a programação automática e inconsciente pela qual coordena nossos comportamentos. Pessoas que já identificaram algum aspecto em si que sentem a necessidade de mudar e não conseguem. Aqui estão informações importantes para a transformação.
Mudar hábito realmente não é uma tarefa fácil, mas extremamente possível. Quer entender o processo? Vamos lá, então. Segure-se, pois depois dessa leitura você não será mais o mesmo. Será uma pessoa diferente e bem melhor.
Todo pensamento (aqui compreendido com uma onda de possibilidade quântica) utiliza uma sequência de neurônios, um determinado padrão de disparo, uma determinada combinação produzindo uma certa INFORMAÇÃO. Pense em informação dentro de um campo quântico unificado e interconectado. Enquanto onda, o pensamento é plástico e maleável. Você pode pensar o que quiser, na hora que quiser, quantas vezes você quiser. São cerca de 60.000 a 70.000 pensamentos em um único dia. Uau!!! Nem pensei que pudéssemos pensar tanto assim em apenas um dia! Cada um desses pensamentos “escolhidos” (selecionados)  transmitem um conteúdo (informação). Agora estamos falando de sinapses, circuitos neurais, rede de neurônios cerebrais. Estamos falando da linguagem do cérebro. Estamos falando de memória. Percebemos o mundo e, então, o memorizamos. O cérebro como gravador que é, grava o passado. Hummm. Grava o passado? Aqui está uma chave importante na compreensão no processo de mudança. As vezes, as pessoas ficam presas nessas memórias do passado. Elas estão reinformando e reforçando pensamentos, comportamentos e sentimentos. Dessa forma, repetidas vezes um mesmo pensamento, uma mesma experiência, uma mesma emoção, durante um longo período,  torna-se um hábito. Não percebem conscientemente o que está acontecendo. Ensinaram tão bem o corpo que ele tornou-se a mente mestra que comanda.
Qualquer pensamento, de qualquer teor – alegria, tristeza, amor, ódio, ressentimento, perdão – qualquer pensamento produz uma química específica (neurotransmissores). É o pensamento-onda transformando-se em pensamento-partícula. O pensamento torna-se uma informação real no espaço-tempo. São milhares de neurotransmissores a cada pensamento. A simples leitura de uma frase em um livro requer quatrilhões de neurotransmissores. Hummmm. Olha que interessante! Se eu penso cerca de 60.000 vezes ao dia e que cada pensamento produz cerca de quatrilhões de neurotransmissores, não quero nem imaginar o número de neurotransmissores que eu produzo em um único dia.  Vocês já pararam para pensar (mais um pouquinho) nesse campo quântico de infinitas possibilidades? A potencialidade de um pensamento está lá. São infinitas as possibilidades. Desses 60.000 que pensamos em um único dia, 90% são iguais ao dia anterior ou recorrentes. Facilitamos as vias, as sequências de disparos dos neurônios. E tem mais… Não estamos acostumados a pensar sobre o que estamos pensando. Ou estou enganado?
Tudo tem uma informação. Isso é maravilhoso!! Toda essa sequência é feita pelo córtex cerebral (Cérebro pensante) – Neocortex. Essa informação chega a estruturas internas cerebrais chamado de cérebro límbico. Uma nova sequência de neurônios são requisitados para “transformar” essa informação em neuropeptídeos. A química do sentimento/emoção. Esses neuropeptídeos por sua vez, estimulam centros hormonais específicos e, ao mesmo tempo, transmitem a mesma informação rapidamente pelo tronco cerebral em direção ao corpo inteiro. É a via rápida de informação. Os centros hormonais vão produzir substâncias informacionais – “ligantes” – chamadados de hormônios que entram na corrente sanguínea e também percorrem todo o corpo levando a informação às células (Qual informação? Aquela que você pensou ali em cima). Possuímos, então, duas vias de condução da informação que chegam ao corpo. Uma pela via rápida através do tronco cerebral-coluna-corpo e outra não tão rápida, através da circulação sanguínea-corpo. Nesse momento, você está tendo uma experiência. E o produto final dessa experiência é a emoção/sentimento. Produzimos também memórias desses comportamentos mediadas pela emoção. Essa memória é de longo prazo. Duradoura. Uma carga emocional grande constrói uma memória de longa duração. Aqui temos outra chave para compreendermos o processo de transformação. Repetimos memórias emocionais. Repetimos o passado. Repetimos a mesma coisa dia após dia.
Uma onda de possibilidade (pensamento) e uma emoção (sentimento) chegam com seu “teor” informacional (alegria, ódio, tristeza, gratidão, ressentimento, etc,etc)  às células (ao corpo todo). Circulamos informações. As células estão prontas para receberem essas informações. Elas produzem receptores específicos para “receberem” esses “ligantes” (hormônios). Ligantes e receptores formam o que chamamos de moléculas da emoção (Agradecimento a pesquisadora Candace Pert). Elas tocam um acorde específico e sinalizam – adivinham quem? – os genes.   Através de processos intracelulares específicos os genes são sinalizados para produzirem aquilo que sabem fazer de melhor: proteínas. Nosso corpo é uma máquina de produzir proteínas. A pele produz elastina. O estômago produz enzimas. O pâncreas produz insulina. E assim por diante. Vejam que fantástico isso. Os genes precisam ser informados para funcionarem. Eles necessitam  ser “ligados” ou “desligados”. Agora imaginem outra coisa interessante. Pensem quanticamente. Pensem em energia. Associem energia com teor de informação. Como estamos sinalizando nossos genes? Qual informação? Qual energia? Alegria? Culpa? Ressentimento? Gratidão? Amargura? Perdão? Amor? Qual o teor ou energia dessa informação?
O cérebro (por intermédio de um único pensamento) consegue comunicar-se com as células? Conseguem “ligar” e “desligar” genes. Vocês não acham isso incrível? Abre um campo enorme de atuação terapêutica para diversas doenças. Ou seja, caso eu consiga mudar meus pensamentos, meus comportamentos e meus sentimentos eu consigo sinalizar meus genes de uma maneira diferente também e produzir proteínas saudáveis. Hummmm. Como consigo isso? Modificando o hábito de ser você mesmo. Vamos adiante um pouco mais e entender a dificuldade desse processo de mudar o hábito de ser você mesmo. Depois que essa informação sinaliza o corpo inteiro, o cérebro continua monitorando o mesmo. O pensamento (Neocórtex) sinalizou a formação de um sentimento/emoção (Cérebro límbico) que por sua vez irrigou pela corrente sanguínea e tronco cerebral o corpo por inteiro as mesmas informações, “ensinando” o corpo emocionalmente. Agora, o corpo está aprendendo; está tendo uma experiência. Está tendo uma ação. Está fazendo aquilo que lhe foi informado. Caso a mesma informação seja repetidas vezes realizada, o corpo produz sempre as mesmas informações com as mesmas experiências. Essa informação será incorporada pelo cerebelo como uma atividade automática. Esta formado um hábito.
Desta forma, temos um cérebro preparado para pensar-fazer-ser. Temos o Neocórtex que pensa, temos o Cérebro Límbico que faz uma experiência com emoção e  o Cerebelo que incorpora um hábito e passamos a ser. Pensar-fazer-ser. Inicialmente eu sinto o que estou pensando e posteriomente eu penso o que estou sentindo. Rependido-se esse ciclo várias e várias vezes tornar-se-á um estado de ser. O estado de ser de uma pessoa é aquilo que ela pensa e aquilo que ela sente. Esse ciclo entre pensar e sentir repetidas vezes durante anos e anos tornar-se um hábito. Os  hábitos não exigem pensamento consciente sobre os comportamentos. Virou habitual. Virou familiar. Tornou-se inconsciente. Tornou-se 95% daquilo que você é, isto é, sou 95% inconsciente. Para mudar, para realmente mudar, temos que nos tornar conscientes dos processos inconscientes. Temos que nos familiarizar com… nos tornar familiar com aspectos habituais e inconsciente. Quem é capaz de fazer isso? Quem ou o que é capaz de proporcionar essa familiaridade com o inconsciente? A capacidade que todos nós temos chamada metacognição. O que é isso? Capacidade de pensar sobre o que estamos pensando. Essa é uma capacidade do Lobo Frontal cerebral. Essa é uma capacidade desenvolvida pela meditação. Podemos nos transformar pelo pensamento.  Ele é poderoso.
Agora, você é uma pessoa diferente daquela do início da leitura. Você disparou novos neurônios, produziu novos neuropeptídeos, circulou novas moléculas da emoção e sinalizou novos genes. Você está começando a compreender o processo de mudança.
Abraços fraternos

Dr Milton Moura é cardiologista, ativista quântico e neurocientista.
http://drmiltonmoura.com/about/ – Fonte: Blog Medicina e Espiritualidade